Ontem assisti ao CQC. O programa tem sido muito divertido, e acho que só falta pegar um pouco mais no pé das administrações do PT. Acho que material para fazer rir não faltaria.
Ontem, no quadro "proteste já" o assunto era uma escola pública de São Paulo, onde os pais reclamavam o atraso no envio de materiais. Assistindo ao programa, fiquei sabendo que agora não basta mais o estado fornecer a escola, o livro didático e a merenda. Tem que fornecer também o material escolar, o uniforme de verão, o uniforme de inverno e o tênis...
Meus primeiros anos de estudo, nos anos 70, foram em escola pública. Naquela época o governo fornecia apenas a escola. O resto era por nossa conta. E tínhamos boa formação.
Na matéria de ontem os pais irados exigiam o envio dos materiais listados acima. O CQC, claro, estraçalhou a secretaria de educação.
Eu, como contribuinte, pensava - "poxa, os sujeitos colocam os filhos no mundo sem ter dinheiro para comprar um caderno, e não ficam nem com vergonha de ir para a televisão exigir que o poder público dê o que não podem comprar".
Para os contribuintes, é como se esse pais nos colocassem contra a parede, com o revóver na nuca - "passa a grana ou morre". E com o CQC do lado apoiando: "atira, atira"...
"Mas a educação deve ser um valor universal", dirão. De fato, oportunidades a todos. Mas é responsabilidade do estado fornecer o tênis?
"As crianças não têm culpa da situação financeira dos seus pais", dirão.
Concordo. Então, que o estado forneça tudo, uniforme, tênis, tudo o que for necessário.
Mas que seja exigido dos pais algum tipo de contrapartida, senão fica fácil colocar filho no mundo para os outros sustentarem.
Que tipo de contrapartida?
Bom, poderia ser um controle de natalidade, mas acho que isto é utopia.
Então, que seja algum tipo de trabalho comunitário. Por exemplo, os pais que estiverem desempregados, cujos filhos ganharam todo o material, deveriam dedicar algumas horas por semana para fazer manutenção e limpeza da escola.
Seria um começo.
terça-feira, 5 de maio de 2009
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