Já me decepcionei com alguns políticos. E se me decepcionei é porque em algum momento, ingenuamente, acreditei neles.
Já me decpcionei com Pedro Simon (inclusive votei nele na última eleição para o senado). Pedro Simon surfa no discurso da ética, mas se pudéssemos fazer um raio X dele veríamos que sob o terno veste uma camiseta com as inscrições: "Lula is my man". E sabemos que a ética não é o forte do governo Lula.
Já me decpcionei com Osmar Dias, que em outubro de 2006 desfilava pelas ruas de Curitiba ao lado de José Serra, e em janeiro de 2007 já estava na base aliada de Lula. Pedro Simon nunca respondeu e mail meu, mas Osmar Dias sim, e era melhor não ter respondido..."foi uma decisão do partido". Deixe o partido então, se o senhor discorda da decisão. "Posso perder meu mandato". Perca, a preservação da vergonha na cara às vezes exige sacrifícios.
Por fim, me decpcionei profundamente com Cristovam Buarque. O senador me chamou a atenção quando saiu do PT durante o escãndalo do mensalão. Foi o único político a deixar o partido. Passei a prestar atenção na sua defesa da educação, e fui seduzido pelo discurso. Em 2006 trocamos agradáveis e mails. Votei nele no primeiro turno da eleição de 2006. Se arrependimento matasse. Infelizmente, o senador não perde a oportunidade de falar bobagem. Quase sempre o senador pode ser encontrado do lado errado de qualquer tese. Produz bobagem em quantidade, e está se transformando numa figura folclórica do congresso, como eram os finados deputados Eneas e Clodovil. E as figuras folclóricas estão lá apenas para fazer número. Agora há pouco cheguei no hotel e liguei a televisão (já desliguei). Estava na TV Senado, e nela o senador Cristovam fazia contorcionismo verbal para defender Chavez e a entrada da Venezuela no Mercosul. Eu queria ver o senador defender Chavez se estivésse nas ruas de Caracas levando bordoada das milícias chavistas.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário