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quarta-feira, 29 de julho de 2009

A relativização de valores do general Powell

Os valores que mantêm de pé isto que conhecemos como civilização foram desenvolvidos ao longo de milênios da evolução humana. Mas são frágeis, muito frágeis, e devem ser permanentemente enfatizados no processo de educação das novas gerações.

No entanto, quando se vive um período de relativização de valores, como agora, aquilo que demorou milênios para ser construído se dissolve como gelo sob o sol.

O Brasil e o mundo vivem a plenitude do processo de relativização de valores fundamentais. Os ignorantes que acompanham este processo apenas não conseguem perceber qual será a sua consequência final. No futuro irão chorar: "eu não sabia", mas aí será tarde demais.

Nos EUA o general Colin Powell desenvolveu uma brilhante carreira militar, chegando por fim ao cargo de secretário de estado do primeiro governo de Bush filho. Ano passado, a poucos dias da eleição presidencial americana, Powell anunciou sua mudança de lado e apoio a Obama.

Embora seja rara na história política americana a troca de lado, isto em si não é um crime. O que não foi correto no caso de Powell foi a forma como anunciou sua mudança de lado, apenas poucos dias antes da eleição, deixando o seu partido (Republicano) sem tempo para reagir. Powell armou uma chicana midiática para os seus correligionários.

Esta atitude demonstra que Powell já passou por um processo interno de relativização de valores.

Powell ajudou a eleger um presidente que agora é parceiro de Hugo Chavez, sendo que Chavez arma as FARC com foguetes e mísseis, armamento este que será utilizado para matar soldados americanos na Colombia, soldados que já foram comandados por Powell. E está tudo bem. Este é o mundo novo. O mundo de Obama, Chavez, Lula e companhia.

Foi em função deste mundo novo que Powell rompeu com seus valores Republicanos?

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