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terça-feira, 14 de julho de 2009

Serra cava a própria cova

Há algum tempo, apelidei Serra de “Stalin do Palácio dos Bandeirantes” aqui no blog. Um dos leitores do blog, por quem tenho grande consideração, não gostou e achou que pego pesado demais com Serra.

Bom, se bato em Serra é porque estou do lado dele, e acho que está fazendo um monte de bobagens. Gostaria de uma mudança na forma como ele conduz o governo de São Paulo. E o radicalismo do apelido é uma forma de tentar chamar a atenção, de alertar. Inútil.

O apelido acima, dei em função de que Serra é um político quase hermeticamente fechado para o mundo, que acredita apenas em si mesmo, não houve quase ninguém, e pensa que o mundo gira ao redor do seu umbigo. E vai ser difícil vencer o PT em 2010 pensando assim. Talvez um “Mussolini do Palácio dos Bandeirantes” fosse até mais adequado.

Serra pretende ser eleito presidente em 2010. Sonha com isto desde criancinha. Eu também quero que ele vença, para derrotar o PT.

Mas o caos tributário, burocrático e legislativo que Serra criou em São Paulo me assusta, ao imaginar o que ele pode fazer em nível nacional. E o pior é que o eleitorado do bolsa-família ainda terá que ser conquistado por Serra, mas suas atitudes à frente do governo de São Paulo vai lhe tirando votos num eleitorado mais informado, que teoricamente já era um eleitorado garantido para ele.

Notícia publicada hoje na imprensa trazia como manchete:

Redução de IPI da linha branca é anulada por substituição tributária em SP

O pior é que a notícia é verdadeira.

Que prato cheio para os tentáculos do PT na sociedade usarem contra Serra: “Dna. Maria, o presidente Lula, assim como a ministra Dilma, se preocupa com os pobres, e baixou um imposto para que os mais humildes pudessem comprar fogões e geladeiras. Há quanto tempo a senhora sonha com um fogão novo Dna. Maria? Pois então o governador Serra, que representa a elite burguesa, e não pensa nos pobres, aumentou o imposto do estado, para que o fogão e a geladeira do seu sonho continuem lá – no seu sonho, e bem longe da sua cozinha. Quando a ministra Dilma for presidente, com a sua ajuda, ela vai tentar mudar esta situação, para que a senhora possa, finalmente, realizar o seu sonho.”

Há esperança?

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