Este caso de Honduras está sendo muito útil. Através dele estamos descobrindo o grau de comprometimento (assustador) de autoridades e instituições mundiais com o Foro de São Paulo. Parece que o mundo inteiro está submetido ao Foro. E vemos também o grau de comprometimento da imprensa mundial com o Foro, que também é assutador.
A mentira está sendo usada de forma avassaladora pela imprensa planetária, para fazer valer seu ponto de vista pró-foro. Mentira deslavada, sem constrangimento. É a imprensa, cuja função inicial era informar, transformada em braço do Foro, encarregada de mentira, manipulação e lavagem cerebral.
Mas analisando a imprensa de forma mais ampla, percebemos que parece haver uma incompatibilidade entre a imprensa e a verdade até nas coisas mais banais. Vou citar 4 exemplos idiotas, mas que evidenciam a incapacidade de a imprensa conviver com a verdade:
Caso 1 - Porto alegre, final da década de 1980, e um jovem talento promissor aparecia no Grêmio (acabou ficando só na promessa...). O jovem teve que fazer o serviço militar. Isto foi objeto de uma reportagem de televisão, que falava sobre a vida dele no quartel, e "informava" que ele já fazia parte do time de basquete do batalhão, onde era o cestinha, e a reportagem fechava com uma cesta do novo Michael Jordan. Uma notícia bem light. Não muito tempo depois, chegou a minha vez de participar do processo seletivo para o serviço militar. Foram tantas etapas de seleção, que já tínhamos alguma amizade com pessoas do quartel. Então eles contaram que o rapaz nunca havia jogado basquete na vida, que o pessoal da reportagem resolveu inventar aquilo, e que ficaram filmando meia-hora na quadra até que o sujeito conseguisse acertar um arremesso, para colocar na matéria.
Caso 2 - São Paulo, meados da década de 1990, eu prestava serviços para uma empresa em São Paulo, e chegou a equipe da Globo para fazer uma entrevista com o diretor da empresa, para aparecer no jornal nacional. A empresa não estava contratando funcionários. Mas o repórter informou que gostaria que o diretor dissésse que estavam em forte processo de contratação. O diretor, louco de feliz por aparecer no jornal nacional, não teve dúvida: "nossa empresa está investindo, e estamos em forte processo de contratação de funcionários".
Caso 3 - Rio de Janeiro, década de 1960, e um diário carioca assina contrato com a cantora Maysa para ter uma "coluna da Maysa". A tal coluna foi publicada durante bastante tempo, mas nunca Maysa escreveu qualquer texto para o jornal, nem leu, nem revisou, nem nada. Se Maysa estava cantando no Japão, lá escrevia o jornalista contratado para "ser" Maysa no jornal: "Aqui em Tokio...", e tome mentiras para os leitores.
Caso 4 - Porto Alegre, início da década de 1970, o jovem jornalista Rogério Mendelski, que viria a ser um dos mais brilhantes jornalistas políticos do Rio Grande do Sul, mas que nunca estudou nem se interessou por astrologia, era o encarregado de escrever o horóscopo para o jornal em que trabalhava. E tome criatividade para inventar previsões todos os dias...
Mas, a maioria da população ainda recorre à imprensa tradicional para informação. Alguns até pagam pelo jornal...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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