"Na tentativa de se beneficiar desse medo incipiente em relação à guerra, e da suspeita das elites européias em relação a questões norte-americanas, Stalin desencadeou um movimento internacional pela paz. De 1949 até a morte do líder soviético, "paz" foi o ponto central da estratégia cultural soviética."
"A postura dos comunistas diante dos movimentos de massa era rigorosamente utilitária - o Movimento pel Paz não passava de um veículo para a política soviética, motivo pelo qual abraçou, subitamente, em 1951, o tema da "coexistência pacífica", devido a uma alteração na estratégia internacional de Stalin. No íntimo, não passava de desprezo o que os comunistas - especialmente no bloco oriental - tinham quanto às ilusões de seus simpatizantes. Durante visitas organizadas às democracias populares, partidários do Movimento pela Paz (sobretudo os egressos da França, Itália e Índia) eram festejados pelo apoio oferecido; pelas costas eram desprezados como "bobos", uma nova geração de "idiotas úteis" dos quais falara Lenin."
Trechos das páginas 232 e 233 do livro Pós-Guerra.
O discurso da "paz" é utilizado para enfraquecer o ocidente até os dias de hoje, e nada indica que isto irá mudar. Se os EUA entram em guerra no Vietnã, forma-se um movimento mundial exigindo a paz. Se a então URSS invade o Afeganistão, não se forma nunhum movimento mundial pela paz. Se os EUA invadem o Iraque, são chamados de assassinos, e o mundo exige a paz. Se a Rússia arrasa a Chechênia, ou invade a Ossétia do Sul, não se houve ninguém clamando por paz. Se palestinos banham as ruas de Jerusalem com sangue judeu, não se percebe movimento pela paz, mas no extao momento em que Israel dá o troco, o mundo todo passa a exigir paz.
Com um bobo como Obama na presidência dos EUA é possível imaginar onde o "discurso pela paz" vai nos levar.
Infelizmente, os cidadãos ocidentais que engrossam as fileiras dos movimentos pela paz não passam de massa de manobra na mão de um inimigo oculto que nos ronda permanentemente, pronto para dar o bote. São os "idiotas úteis" dos quais falara Lenin...
domingo, 19 de julho de 2009
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