Como partido "revolucionário", o PT não respeita leis nem instituições. Atropela tudo o que pretender ser interpor entre ele e seu projeto de poder absoluto. Vejam o que Lula faz com a lei eleitoral.
Reinaldo Azevedo tem demonstrado brilhantemente como o PT mantém os líderes sindicais a seu serviço, líderes que lideram manifestações pífias contra opositores. Manifestações que não teriam a menor relevância se não fossem apresentadas pelos jornais como "o povo nas ruas contra fulano".
Desta forma, neste aspecto de utilização dos sindicatos a estratégia do PT só dá certo porque tem também os jornais a seu serviço.
Os jornais fazem parte deste câncer que assaltou o Brasil. Só que câncer precisa de sangue para viver. O sangue, neste caso, é o dinheiro daqueles que ainda compram jornal, para mantê-los vivos e atuando pelo PT e contra a democracia.
Comprar jornal no Brasil é uma atitude bolivariana.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Que recado
Marcelo Dourado venceu o Big Brother 10, sendo que a votação da final superou 150 milhões de votos, a maior votação da história do Big Brother mundial.
Marcelo Dourado (meu conterrâneo e comepanheiro torcedor do Internacional) foi o participante mais politicamente incorreto da edição. Possivelmente foi o participante mais politicamente incorreto da história do programa.
Vivemos numa época onde sofremos uma massacre diário da ditadura do pensamento politicamente correto - seja na cultura, na política, nas escolas, para qualquer lado que olhamos, em tudo o que ouvimos.
Eu, como soldado na luta contra o politicamente correto, não poderia deixar de observar que a vitória do Marcelo Dourado, com suas dezenas de milhões de votos, representou um recado de boa parte da sociedade brasileira - não suportamos mais o politicamente correto. São pessoas que não têm como se manifestar, pois os meios de comunicação só permitem a manifestação de quem é politicamente correto. A única forma que encontraram para mandar a mensagem foi através da votação do programa.
Nada mudará, pois em breve Marcelo Dourado será esquecido, e os que pensam diferente do politicamente correto continuarão excluídos dos meios de comunicação, das escolas, dos sindicatos, etc.
Ah, mas se tivésse um político capaz de aglutinar esses votos e tentar interromper o processo de auto-destruição que o Brasil se impôs....mas aí eu acordei. Político no Brasil que pense fora da ditadura politicamente correta? Só em sonho...
Marcelo Dourado (meu conterrâneo e comepanheiro torcedor do Internacional) foi o participante mais politicamente incorreto da edição. Possivelmente foi o participante mais politicamente incorreto da história do programa.
Vivemos numa época onde sofremos uma massacre diário da ditadura do pensamento politicamente correto - seja na cultura, na política, nas escolas, para qualquer lado que olhamos, em tudo o que ouvimos.
Eu, como soldado na luta contra o politicamente correto, não poderia deixar de observar que a vitória do Marcelo Dourado, com suas dezenas de milhões de votos, representou um recado de boa parte da sociedade brasileira - não suportamos mais o politicamente correto. São pessoas que não têm como se manifestar, pois os meios de comunicação só permitem a manifestação de quem é politicamente correto. A única forma que encontraram para mandar a mensagem foi através da votação do programa.
Nada mudará, pois em breve Marcelo Dourado será esquecido, e os que pensam diferente do politicamente correto continuarão excluídos dos meios de comunicação, das escolas, dos sindicatos, etc.
Ah, mas se tivésse um político capaz de aglutinar esses votos e tentar interromper o processo de auto-destruição que o Brasil se impôs....mas aí eu acordei. Político no Brasil que pense fora da ditadura politicamente correta? Só em sonho...
terça-feira, 30 de março de 2010
Já vão tarde
Governador e prefeito por aqui se desincompatibilizaram dos cargos para concorrer às eleições.
Bendita lei eleitoral que determina esta desincompatibilização. Já vão tarde.
Infelizmente, em janeiro de 2011 assumirão novos postos na vida pública, novamente eleitos pelo povo. Ah, o povo - está aí para garantir que o poder continue sendo território dos piores.
Mas vou aproveitar o momento, até janeiro de 2011 o ar por aqui vai estar mais respirável.
Bendita lei eleitoral que determina esta desincompatibilização. Já vão tarde.
Infelizmente, em janeiro de 2011 assumirão novos postos na vida pública, novamente eleitos pelo povo. Ah, o povo - está aí para garantir que o poder continue sendo território dos piores.
Mas vou aproveitar o momento, até janeiro de 2011 o ar por aqui vai estar mais respirável.
Globo
Se um estrangeiro desavisado passar alguns dias no Brasil e assistir às programações da Globo e da TV Brasil do Franklin Martins, poderá voltar ao seu país com a impressão de que a emissora estatal é a Globo, não a TV Brasil.
Ser chapa-branca está no DNA da Globo, desde o regime militar. Se há governo, é a favor. Exceção feita ao período do 2o mandato de FHC. A Globo também possui capacidade de compreender quando uma canoa está afundando, para pular fora.
Se a emissora existe para ser chapa-branca, por que seus lucros ficam com a família Marinho, ao invés de serem "nacionalizados"?
Ontem Lula e Dil-má armaram o circo do PAC 2 para conseguir a cobertura companheira na imprensa amiga. Para azar do governo, Armando Nogueira faleceu no mesmo dia, o que acabou ocupando grande parte do noticiário. Mesmo assim a Globo não decepcionou os chefes.
Apenas para comparação - o jornal local do SBT aqui no meu estado noticiou o PAC 2 da seguinte forma: "Será que o povo é tão idiota para continuar acreditando neste monte de mentiras?".
Então, vamos defender que a Globo, sempre tão governista, passe a ser estatal de vez. E que seus atuais proprietários vão achar outra coisa para fazer na vida.
Ser chapa-branca está no DNA da Globo, desde o regime militar. Se há governo, é a favor. Exceção feita ao período do 2o mandato de FHC. A Globo também possui capacidade de compreender quando uma canoa está afundando, para pular fora.
Se a emissora existe para ser chapa-branca, por que seus lucros ficam com a família Marinho, ao invés de serem "nacionalizados"?
Ontem Lula e Dil-má armaram o circo do PAC 2 para conseguir a cobertura companheira na imprensa amiga. Para azar do governo, Armando Nogueira faleceu no mesmo dia, o que acabou ocupando grande parte do noticiário. Mesmo assim a Globo não decepcionou os chefes.
Apenas para comparação - o jornal local do SBT aqui no meu estado noticiou o PAC 2 da seguinte forma: "Será que o povo é tão idiota para continuar acreditando neste monte de mentiras?".
Então, vamos defender que a Globo, sempre tão governista, passe a ser estatal de vez. E que seus atuais proprietários vão achar outra coisa para fazer na vida.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Para entender o Brasil
Sarney, o protegido de Lula, vai se operar. Está em São Paulo para ser operado num dos melhores hospitais da cidade, afinal, como decretou Lula - "sarney não é um homem comum".
Aos comuns resta a saúde pública do Maranhão, estado que a família Sarney controla desde 1966.
Lá crianças morrem em série por falta de atendimento médico. Celso Arnaldo conclui com a seguinte afirmação seu texto sobre o assunto (publicado pelo Augusto Nunes):
"As Isabellas do Maranhão são atiradas para a morte por pais-da-pátria que nem tentam enxergá-las das janelas dos palácios. Morrem sem barulho. E acabam esquecidas na vala comum reservada aos que jamais conseguirão aparecer na primeira página do jornal."
O Maranhão é um caso exemplar para entendermos porque o Brasil é o Brasil.
Como reage a população que é explorada há tantos anos por uma família? Como reagem os familiares das crianças vítimas do estado serial killer?
Com indignação, com protestos, com atitudes de mudança?
Não senhores.
Reagem gritando "Sarney, Sarney!" pelas ruas, e elevando os níveis de aprovação do neo-padrinho Lula nas pesquisas do Ibope e do Datafolha. E pior, reagem com o voto, sacramentando tudo o que lhes desgraça a vida há décadas.
Aos comuns resta a saúde pública do Maranhão, estado que a família Sarney controla desde 1966.
Lá crianças morrem em série por falta de atendimento médico. Celso Arnaldo conclui com a seguinte afirmação seu texto sobre o assunto (publicado pelo Augusto Nunes):
"As Isabellas do Maranhão são atiradas para a morte por pais-da-pátria que nem tentam enxergá-las das janelas dos palácios. Morrem sem barulho. E acabam esquecidas na vala comum reservada aos que jamais conseguirão aparecer na primeira página do jornal."
O Maranhão é um caso exemplar para entendermos porque o Brasil é o Brasil.
Como reage a população que é explorada há tantos anos por uma família? Como reagem os familiares das crianças vítimas do estado serial killer?
Com indignação, com protestos, com atitudes de mudança?
Não senhores.
Reagem gritando "Sarney, Sarney!" pelas ruas, e elevando os níveis de aprovação do neo-padrinho Lula nas pesquisas do Ibope e do Datafolha. E pior, reagem com o voto, sacramentando tudo o que lhes desgraça a vida há décadas.
Troféu cretinice
O troféu cretinice vai para a Veja On Line, que apresenta a manchete do fictício PAC 2 ao lado de uma foto de Dil-má usando um capacete de obra.
Jornais
Já sabemos para que servem os jornais em Cuba – para cumprir uma função essencial em substituição ao papel higiênico que não é encontrado no mercado. Os jornais da Venezuela seguirão pelo mesmo caminho, já que também começa a faltar papel higiênico naquele jovem paraíso socialista.
Tenho uma má notícia para os jornais brasileiros – nem para isto servirão no futuro. São ruins demais.
A “notícia” de hoje dos jornais é o tal PAC 2 de Lula.
Imagino que no dia em que venceu as eleições em 2002 Lula ficou preocupado. “O que vou fazer agora, pensou?”. Mas com o passar do tempo Lula foi percebendo que para ser presidente do Brasil não precisa fazer nada além de ser um animador de platéia de circo. E foi se soltando.
Comprovando que Lula e o Brasil são um casamento perfeito, quanto mais louco ele fica, mais sobre sua popularidade. E mais vermelhos ficam os jornais.
Lula lançou em 2007 um tal de PAC. Até o puxadinho que fiz na minha casa virou obra do PAC. Mesmo assim, o monstrengo praticamente não saiu do papel. O que faz Lula então? Admite a incompetência e o fracasso? Nem pensar, declara o sucesso do PAC e lança o PAC 2 para ocupar as manchetes dos jornais servis por uns 30 dias, pelo menos. O PAC 2 é tão maluco que incluiu até trem bala entre Curitiba e São Paulo. Acho que Lula foi modesto – já que é para avacalhar de vez deveria ter incluído a construção de uma base na lua e a primeira viagem tripulada a marte.
Os jornais servis, ruins demais para serem usados como papel higiênico, cantam as glórias imaginárias de Lula. A massa ignorante garante a popularidade do animador chefe. Os mais ou menos letrados pagam pelos jornais, para manter a máquina de destruição em movimento.
Tenho uma má notícia para os jornais brasileiros – nem para isto servirão no futuro. São ruins demais.
A “notícia” de hoje dos jornais é o tal PAC 2 de Lula.
Imagino que no dia em que venceu as eleições em 2002 Lula ficou preocupado. “O que vou fazer agora, pensou?”. Mas com o passar do tempo Lula foi percebendo que para ser presidente do Brasil não precisa fazer nada além de ser um animador de platéia de circo. E foi se soltando.
Comprovando que Lula e o Brasil são um casamento perfeito, quanto mais louco ele fica, mais sobre sua popularidade. E mais vermelhos ficam os jornais.
Lula lançou em 2007 um tal de PAC. Até o puxadinho que fiz na minha casa virou obra do PAC. Mesmo assim, o monstrengo praticamente não saiu do papel. O que faz Lula então? Admite a incompetência e o fracasso? Nem pensar, declara o sucesso do PAC e lança o PAC 2 para ocupar as manchetes dos jornais servis por uns 30 dias, pelo menos. O PAC 2 é tão maluco que incluiu até trem bala entre Curitiba e São Paulo. Acho que Lula foi modesto – já que é para avacalhar de vez deveria ter incluído a construção de uma base na lua e a primeira viagem tripulada a marte.
Os jornais servis, ruins demais para serem usados como papel higiênico, cantam as glórias imaginárias de Lula. A massa ignorante garante a popularidade do animador chefe. Os mais ou menos letrados pagam pelos jornais, para manter a máquina de destruição em movimento.
domingo, 28 de março de 2010
Ilusão
Confesso que me emocionei com a conclusão do julgamento dos Nardoni. Ao ver a entrevista do promotor, após a sentença, tive a sensação de estar vivendo na civilização, onde o ministério público cumpre seu papel, com dignidade.
A ilusão durou apenas alguns minutos, pois logo lembrei que vivo no Brasil, onde o ministério público passa a maior parte do seu tempo a serviço de Lula e do PT.
A ilusão durou apenas alguns minutos, pois logo lembrei que vivo no Brasil, onde o ministério público passa a maior parte do seu tempo a serviço de Lula e do PT.
sábado, 27 de março de 2010
Nossa história?
"Como parte da campanha de nacionalização, o regime organizou desfiles com tambores e gongos - e intermináveis assembléias, algumas delas para os capitalistas. MInha mãe viu que todos eles se manifestavam dispostos a vender suas firmas, e até mesmo agradecidos. Muitos diziam que o que lhes acontecia era muito melhor do que tinham temido. Na União Soviética, segundo tinham sabido, as empresas haviam sido confiscadas e pronto. Ali, os donos eram indenizados, e o que era melhor, o estado não lhes ordenava, simplesmente, que entregassem suas empresas. Tinham de estar dispostos. Evidentemente, todos estavam."
O leitor desavisado pode achar que avancei 100 anos no tempo e estou contando a história do Brasil, mais precisamente da euforia dos empresários brasileiros no momento em que a então presidente Dil-má resolveu estatizar a economia.
Poderia de fato ser assim. Mas, por enquanto, é apenas um trecho da página 256 do livro Cisnes Selvagens, de Jung Chang, onde é narrada a tomada do poder na China pelos comunistas.
O leitor desavisado pode achar que avancei 100 anos no tempo e estou contando a história do Brasil, mais precisamente da euforia dos empresários brasileiros no momento em que a então presidente Dil-má resolveu estatizar a economia.
Poderia de fato ser assim. Mas, por enquanto, é apenas um trecho da página 256 do livro Cisnes Selvagens, de Jung Chang, onde é narrada a tomada do poder na China pelos comunistas.
sexta-feira, 26 de março de 2010
História
"Era uma época de trevas.
Em nosso país, mesmo com mais de 500 anos de idade, as pessoas não tinham onde morar. Enquanto no resto do mundo as pessoas moravam em casas e apartamentos, aqui nos espalhávamos por árvores e cavernas.
No lugar de cidades, tínhamos florestas. E não dá para dizer que isto era bom para a ecologia...afinal eram florestas degradadas.
Também não tínhamos o que comer. A base da nossa alimentação eram as cascas das árvores onde morávamos. Só tínhamos fartura na época da safra de cascas.
Os ricos tinham televisão, com antena externa presa na copa das árvores, enquanto os pobres somente assistiam programas nas árvores dos vizinhos.
A moeda de troca era a lasca de osso, sendo considerado rico quem tinha mais de 1 milhão de lascas.
Os ricos eram transportados em carroças puxadas por burros, enquanto aos pobres restava somente o cipó coletivo.
O último presidente dessa era foi um homem muito mau, que só perseguia o povo trabalhador.
Mas aí o povo conseguiu se unir, a esperança venceu o medo, e elegemos para presidente o maior líder da história desse planeta. E então o país que vocês conhecem começou a nascer. Quando andam pelas cidades vocês vêm construções bem antigas. São de 2003. Os carros mais velhos que vocês vêm são de 2004, ano em que a indústria automobilística chegou por aqui.
Em 2003, 2004 e 2005 descobrimos o feijão, o arroz e o bife. Casca de árvore nunca mais.
Então, todos os dias vocês devem olhar ao redor e agradecer o grande líder por tudo o que vocês vêm em volta de si."
Aula de história do Brasil em uma escola qualquer nos dias de hoje...
Em nosso país, mesmo com mais de 500 anos de idade, as pessoas não tinham onde morar. Enquanto no resto do mundo as pessoas moravam em casas e apartamentos, aqui nos espalhávamos por árvores e cavernas.
No lugar de cidades, tínhamos florestas. E não dá para dizer que isto era bom para a ecologia...afinal eram florestas degradadas.
Também não tínhamos o que comer. A base da nossa alimentação eram as cascas das árvores onde morávamos. Só tínhamos fartura na época da safra de cascas.
Os ricos tinham televisão, com antena externa presa na copa das árvores, enquanto os pobres somente assistiam programas nas árvores dos vizinhos.
A moeda de troca era a lasca de osso, sendo considerado rico quem tinha mais de 1 milhão de lascas.
Os ricos eram transportados em carroças puxadas por burros, enquanto aos pobres restava somente o cipó coletivo.
O último presidente dessa era foi um homem muito mau, que só perseguia o povo trabalhador.
Mas aí o povo conseguiu se unir, a esperança venceu o medo, e elegemos para presidente o maior líder da história desse planeta. E então o país que vocês conhecem começou a nascer. Quando andam pelas cidades vocês vêm construções bem antigas. São de 2003. Os carros mais velhos que vocês vêm são de 2004, ano em que a indústria automobilística chegou por aqui.
Em 2003, 2004 e 2005 descobrimos o feijão, o arroz e o bife. Casca de árvore nunca mais.
Então, todos os dias vocês devem olhar ao redor e agradecer o grande líder por tudo o que vocês vêm em volta de si."
Aula de história do Brasil em uma escola qualquer nos dias de hoje...
Dormindo com corvos
Lula agride os jornais e não tolera a liberdade de imprensa. Os jornais, covardes, tentam rebater as agressões de Lula em seus editoriais, enquanto suas páginas de noticiário seguem firmes na campanha de Dil-má. Quem trabalhou por 30 anos para transformar Lula na reencarnação de Jesus Cristo? Os jornais. Agora, colham o que plantaram.
Lula debocha do judiciário que, ainda que covardemente, tenta fazer a lei eleitoral valer para ele também. Quem permitiu que Lula rasgasse a lei ao longo de anos sem nenhuma consequência? O judiciário. Agora, colha o que plantou.
Mudando de assunto,
Em evento no Rio Grande do Sul, perante a presença do generalato do PT local, João Pedro Stédile afirmou que o projeto continua sendo a revolução comunista, que o objetivo não será atingido apenas através do voto (logo, será preciso violência), que o governo (do PT, claro) deverá ocupar o espaço dos meios de comunicação tradicionais, e que os bobos da corte William Bonner a Fátima Bernardes são o “casal Simpson”.
Lula debocha do judiciário que, ainda que covardemente, tenta fazer a lei eleitoral valer para ele também. Quem permitiu que Lula rasgasse a lei ao longo de anos sem nenhuma consequência? O judiciário. Agora, colha o que plantou.
Mudando de assunto,
Em evento no Rio Grande do Sul, perante a presença do generalato do PT local, João Pedro Stédile afirmou que o projeto continua sendo a revolução comunista, que o objetivo não será atingido apenas através do voto (logo, será preciso violência), que o governo (do PT, claro) deverá ocupar o espaço dos meios de comunicação tradicionais, e que os bobos da corte William Bonner a Fátima Bernardes são o “casal Simpson”.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Democracia refém?
Nunca antes na história deste país tantos empresários foram petistas.
Alguns por pura ignorância.
Outros, pela chance de fazer negócios bilionários com governos do PT.
Muitos por saberem que o dinheiro mal havido corrompe, de forma que os líderes do PT ficariam menos radicais à medida em que fossem conhecendo os prazeres que o dinheiro grosso pode comprar.
Em minha opinião são todos uns tolos que não fazem a menor idéia daqueles com quem estão lidando. A essência do inimigo está muito além de suas limitadas capacidades de compreensão da realidade.
Mas se os integrantes do último grupo citado acima estiverem certos – significa que na cabeça deles faz sentido que a continuidade da democracia no Brasil esteja refém da continuidade do suborno ao partido?
A democracia brasileira precisa ser refém?
Alguns por pura ignorância.
Outros, pela chance de fazer negócios bilionários com governos do PT.
Muitos por saberem que o dinheiro mal havido corrompe, de forma que os líderes do PT ficariam menos radicais à medida em que fossem conhecendo os prazeres que o dinheiro grosso pode comprar.
Em minha opinião são todos uns tolos que não fazem a menor idéia daqueles com quem estão lidando. A essência do inimigo está muito além de suas limitadas capacidades de compreensão da realidade.
Mas se os integrantes do último grupo citado acima estiverem certos – significa que na cabeça deles faz sentido que a continuidade da democracia no Brasil esteja refém da continuidade do suborno ao partido?
A democracia brasileira precisa ser refém?
Avisa lá, avisa lá!
Justiça dos Estados Unidos mandou colocar Paulo Maluf na lista dos procurados pela Interpol.
Governo Suíço bloqueou conta do filho de Sarney com US$13 milhões de saldo.
Ei! Avisem os gringos que Maluf e Sarney são aliados de Lula e, portanto, inimputáveis.
Governo Suíço bloqueou conta do filho de Sarney com US$13 milhões de saldo.
Ei! Avisem os gringos que Maluf e Sarney são aliados de Lula e, portanto, inimputáveis.
El Cristiano
O que é importante?
Todo o conjunto de valores que seria dado como resposta a esta questão há 40 anos atrás é visto como “bobagens” por quem vier a responder a esta mesma pergunta nos dias que vivemos.
Um jovem cidadão de hoje deverá responder (ou pensar) +/- assim:
- Conseguir o máximo de dinheiro com o mínimo de esforço possível;
- Ficar com o máximo de parceiros possível;
- Tomar todas;
- Adquirir artigos de grife, de preferência piratas;
- Levar vantagem sempre que possível.
Dever, honra, pátria, são valores que se quer passam pela cabeça dos nossos contemporâneos. Somos uma sociedade vazia e, portanto, vulnerável a todo tipo de ameaças.
Agora o governo Lula informou que vai devolver ao Paraguai o canhão El Cristiano.
Se fizerem uma pesquisa nas ruas, constatarão que a maioria da população não vê nada de errado em devolver o canhão, afinal - de que serve um “monte de ferro velho”?
No livro da história da minha família os homens que viveram à época da Guerra do Paraguai aparecem fardados nas fotos. Combateram, e alguns deixaram suas vidas por lá.
A captura deste canhão custou a vida de milhares de soldados brasileiros. Com isto, ele se transformou em um símbolo para nossos combatentes. E passou a fazer parte da nossa história.
Mas isto é algo que Lula e nossos contemporâneos sequer conseguem compreender, afinal na visão deles não passa de um idiota quem coloca sua cabeça para servir de alvo numa frente de batalha. Aliás, se uma potência invadisse o Brasil nos dias atuais nossos representantes e nossas elites correriam em direção ao invasor. Não para dar combate mas, sim, para disputar quem faz o acordo primeiro.
Para Lula a decisão de devolver o canhão depende apenas da resposta (sim ou não) aos seguintes quesitos:
1 – O Paraguai quer o canhão de volta?
2 – O presidente do Paraguai é companheiro do Foro de São Paulo (grupo de esquerda para implantação do comunismo na América Latina)?
Se a resposta for sim para as duas questões, como é, podem pôr o canhão no caminhão e mandar levar.
Nossas forças covardes, digo, armadas, a tudo assistem impassíveis. Afinal, a partir do momento em que um uniforme de general serve para vestir qualquer Jobim, deixa de representar um símbolo e se iguala a um pano de chão. As forças armadas, nesse caso, são o chão.
Todo o conjunto de valores que seria dado como resposta a esta questão há 40 anos atrás é visto como “bobagens” por quem vier a responder a esta mesma pergunta nos dias que vivemos.
Um jovem cidadão de hoje deverá responder (ou pensar) +/- assim:
- Conseguir o máximo de dinheiro com o mínimo de esforço possível;
- Ficar com o máximo de parceiros possível;
- Tomar todas;
- Adquirir artigos de grife, de preferência piratas;
- Levar vantagem sempre que possível.
Dever, honra, pátria, são valores que se quer passam pela cabeça dos nossos contemporâneos. Somos uma sociedade vazia e, portanto, vulnerável a todo tipo de ameaças.
Agora o governo Lula informou que vai devolver ao Paraguai o canhão El Cristiano.
Se fizerem uma pesquisa nas ruas, constatarão que a maioria da população não vê nada de errado em devolver o canhão, afinal - de que serve um “monte de ferro velho”?
No livro da história da minha família os homens que viveram à época da Guerra do Paraguai aparecem fardados nas fotos. Combateram, e alguns deixaram suas vidas por lá.
A captura deste canhão custou a vida de milhares de soldados brasileiros. Com isto, ele se transformou em um símbolo para nossos combatentes. E passou a fazer parte da nossa história.
Mas isto é algo que Lula e nossos contemporâneos sequer conseguem compreender, afinal na visão deles não passa de um idiota quem coloca sua cabeça para servir de alvo numa frente de batalha. Aliás, se uma potência invadisse o Brasil nos dias atuais nossos representantes e nossas elites correriam em direção ao invasor. Não para dar combate mas, sim, para disputar quem faz o acordo primeiro.
Para Lula a decisão de devolver o canhão depende apenas da resposta (sim ou não) aos seguintes quesitos:
1 – O Paraguai quer o canhão de volta?
2 – O presidente do Paraguai é companheiro do Foro de São Paulo (grupo de esquerda para implantação do comunismo na América Latina)?
Se a resposta for sim para as duas questões, como é, podem pôr o canhão no caminhão e mandar levar.
Nossas forças covardes, digo, armadas, a tudo assistem impassíveis. Afinal, a partir do momento em que um uniforme de general serve para vestir qualquer Jobim, deixa de representar um símbolo e se iguala a um pano de chão. As forças armadas, nesse caso, são o chão.
O preço do caráter
Houve uma época, há não muito atrás, onde a convivência em sociedade exigia o caráter. Ou pelo menos a aparência do caráter.
Um conhecido, na faixa dos 80 anos de idade, comentou que na sua juventude o comércio funcionava basicamente na base da confiança, onde débitos e créditos eram anotados em uma caderneta. Se algum cidadão deixava de pagar o saldo da sua caderneta no prazo devido, a notícia corria pela cidade e aquele cidadão sequer saía de casa, com vergonha.
Mas o tempo passou, os valores mudaram, o PT surgiu, Lula chegou ao poder, de forma que atualmente vivemos uma situação praticamente oposta àquela. As relações comerciais se baseiam em contratos, garantias, ameaças retóricas, etc. Mesmo assim, nada é efetivamente garantido, afinal o judiciário está aí, à disposição, para declarar que contratos não valem. Quem cumpre seus compromissos é visto como um idiota pela sociedade.
Na sociedade moderna há um preço a se pagar pelo caráter: o lento afastamento dos familiares, um reduzido grupo de amigos, poucos convites, e trombadas nas relações profissionais.
Nos dias de hoje um indivíduo de caráter se sente como um homem pré-histórico que acordou de 20 mil anos de hibernação, dentro de um laboratório da Nasa. Olha para os lados e não entende nada.
Um conhecido, na faixa dos 80 anos de idade, comentou que na sua juventude o comércio funcionava basicamente na base da confiança, onde débitos e créditos eram anotados em uma caderneta. Se algum cidadão deixava de pagar o saldo da sua caderneta no prazo devido, a notícia corria pela cidade e aquele cidadão sequer saía de casa, com vergonha.
Mas o tempo passou, os valores mudaram, o PT surgiu, Lula chegou ao poder, de forma que atualmente vivemos uma situação praticamente oposta àquela. As relações comerciais se baseiam em contratos, garantias, ameaças retóricas, etc. Mesmo assim, nada é efetivamente garantido, afinal o judiciário está aí, à disposição, para declarar que contratos não valem. Quem cumpre seus compromissos é visto como um idiota pela sociedade.
Na sociedade moderna há um preço a se pagar pelo caráter: o lento afastamento dos familiares, um reduzido grupo de amigos, poucos convites, e trombadas nas relações profissionais.
Nos dias de hoje um indivíduo de caráter se sente como um homem pré-histórico que acordou de 20 mil anos de hibernação, dentro de um laboratório da Nasa. Olha para os lados e não entende nada.
quarta-feira, 24 de março de 2010
PMDB e a política nacional
Desde que passei a entender um pouco e acompanhar política, e lá se vão uns 28 anos, praticamente só vejo o país descer ladeira abaixo, à exceção, em nível federal, do período FHC.
É possível fazer uma analogia entre esta verdadeira desconstrução nacional e o PMDB.
Hoje sei que seu eu tivesse sido adulto nos anos 70, seria simpatizante da ARENA. Mas socialmente a ARENA representava o que deveria ser varrido do país, enquanto o PMDB (MDB) representava a esperança. Mesmo que em retrospectiva minha simpatia vá para a ARENA, não tenho como não reconhecer que havia excelentes quadros no MDB. Ulysses, Brossard, Tancredo, Richa e uma legião de outros bons nomes. Havia então, de fato, razões para representar a esperança.
Quando comecei a entender um pouco e acompanhar política, tornei-me um militante do PMDB. Nas eleições de 1982, aos 12 anos, eu já poderia ser encontrado nas ruas, distribuindo propaganda política do PMDB. Em 1986, aos 16, converti minha casa em comitê eleitoral do partido, distribuí propaganda, colei cartaz em poste (naquela época era comum) e participei de todas as manifestações de rua do partido. O dinheiro da cola (para colar cartaz em poste) saía da minha mesada.
Mas, com o passar do tempo, percebi que os bons estavam morrendo, se afastando, ou sendo condenados à irrelevância, ao passo em que o partido ia sendo dominado por uma quadrilha. Os ideais iam sendo deixados no passado, substituídos pelos novo$ ideai$ do partido, até que se incorporou de corpo e alma no mais absoluto pragmatismo fisiologista, deixando de ser um partido político para se transformar apenas em uma sigla, desprovida de significado, onde são praticados negócios. Os idealistas se foram, restaram apenas os financistas.
É uma síntese do PMDB nas últimas 3 décadas, mas poderia muito bem ser uma síntese da política brasileira neste período. Tanto que os arquiinimigos dos anos 70, ARENA e MDB, agora rebatizados como PP e PMDB, estão unidos, na base aliada de Lula, em nome apenas de $eu$ novo$ ideai$.
É possível fazer uma analogia entre esta verdadeira desconstrução nacional e o PMDB.
Hoje sei que seu eu tivesse sido adulto nos anos 70, seria simpatizante da ARENA. Mas socialmente a ARENA representava o que deveria ser varrido do país, enquanto o PMDB (MDB) representava a esperança. Mesmo que em retrospectiva minha simpatia vá para a ARENA, não tenho como não reconhecer que havia excelentes quadros no MDB. Ulysses, Brossard, Tancredo, Richa e uma legião de outros bons nomes. Havia então, de fato, razões para representar a esperança.
Quando comecei a entender um pouco e acompanhar política, tornei-me um militante do PMDB. Nas eleições de 1982, aos 12 anos, eu já poderia ser encontrado nas ruas, distribuindo propaganda política do PMDB. Em 1986, aos 16, converti minha casa em comitê eleitoral do partido, distribuí propaganda, colei cartaz em poste (naquela época era comum) e participei de todas as manifestações de rua do partido. O dinheiro da cola (para colar cartaz em poste) saía da minha mesada.
Mas, com o passar do tempo, percebi que os bons estavam morrendo, se afastando, ou sendo condenados à irrelevância, ao passo em que o partido ia sendo dominado por uma quadrilha. Os ideais iam sendo deixados no passado, substituídos pelos novo$ ideai$ do partido, até que se incorporou de corpo e alma no mais absoluto pragmatismo fisiologista, deixando de ser um partido político para se transformar apenas em uma sigla, desprovida de significado, onde são praticados negócios. Os idealistas se foram, restaram apenas os financistas.
É uma síntese do PMDB nas últimas 3 décadas, mas poderia muito bem ser uma síntese da política brasileira neste período. Tanto que os arquiinimigos dos anos 70, ARENA e MDB, agora rebatizados como PP e PMDB, estão unidos, na base aliada de Lula, em nome apenas de $eu$ novo$ ideai$.
Criminalistas
Fiz faculdade de direito, mas não gostei do curso. Não cheguei nem a fazer prova da OAB. Apenas guardei meu diploma numa gaveta.
Entrei para a faculdade cheio de expectativas de que faria um curso de alto nível. Afinal, a faculdade que escolhi é muitíssimo bem conceituada em nível nacional.
No entanto, em 5 anos de curso, aprendi apenas que: o comunismo é bom e o capitalismo é mau, Lula e seus aliados são bons, enquanto o resto dos políticos são maus, Chavez é um democrata, enquanto Uribe é um ditador.
Sinceramente, achei pouco “conhecimento” para a fortuna que gastei com o curso.
Mas, independentemente de ter feito o curso, sei que o devido processo legal e o direito de defesa fazem parte da espinha dorsal de um estado de direito. Não questiono isto. Contudo, nunca entendi como funciona a cabeça dos advogados que aceitam defender monstros das mais variadas periculosidades, fazendo de tudo para provar que seus clientes são, na verdade, anjos que desceram do céu e vieram viver entre nós.
Entrei para a faculdade cheio de expectativas de que faria um curso de alto nível. Afinal, a faculdade que escolhi é muitíssimo bem conceituada em nível nacional.
No entanto, em 5 anos de curso, aprendi apenas que: o comunismo é bom e o capitalismo é mau, Lula e seus aliados são bons, enquanto o resto dos políticos são maus, Chavez é um democrata, enquanto Uribe é um ditador.
Sinceramente, achei pouco “conhecimento” para a fortuna que gastei com o curso.
Mas, independentemente de ter feito o curso, sei que o devido processo legal e o direito de defesa fazem parte da espinha dorsal de um estado de direito. Não questiono isto. Contudo, nunca entendi como funciona a cabeça dos advogados que aceitam defender monstros das mais variadas periculosidades, fazendo de tudo para provar que seus clientes são, na verdade, anjos que desceram do céu e vieram viver entre nós.
terça-feira, 23 de março de 2010
Comemorem!
Muitos amigos e conhecidos meus, de classe média, média alta, e até alguns bem endinheirados, votaram em Lula em 2002.
Na época eu travava com eles o seguinte diálogo:
- Por que vai votar em Lula?
- Porque não dá mais, o país precisa mudar.
- OK, mas precisa mudar exatamento no que? De repente até eu sou um potencial eleitor de Lula e ainda não sei...
- Ah, tem que mudar tudo, não dá mais.
- Sei, você tem casa própria, carros, filhos em boas escolas particulares, uma razoável renda, mas não aguenta mais o país...
- É, tem que mudar.
Obviamente, sem saber, eram apenas produtos da lavagem cerebral midiática produzida ao longo dos 8 anos do governo FHC. E votaram em Lula.
Comemorem amigos, leiam o post abaixo e vejam como Lula mudou o Brasil.
E vem muito mais mudanças por aí, agora a meta é implantar o PNDH3. Como sabemos, para Lula "direitos humanos" é o que se pratica em Cuba.
Na época eu travava com eles o seguinte diálogo:
- Por que vai votar em Lula?
- Porque não dá mais, o país precisa mudar.
- OK, mas precisa mudar exatamento no que? De repente até eu sou um potencial eleitor de Lula e ainda não sei...
- Ah, tem que mudar tudo, não dá mais.
- Sei, você tem casa própria, carros, filhos em boas escolas particulares, uma razoável renda, mas não aguenta mais o país...
- É, tem que mudar.
Obviamente, sem saber, eram apenas produtos da lavagem cerebral midiática produzida ao longo dos 8 anos do governo FHC. E votaram em Lula.
Comemorem amigos, leiam o post abaixo e vejam como Lula mudou o Brasil.
E vem muito mais mudanças por aí, agora a meta é implantar o PNDH3. Como sabemos, para Lula "direitos humanos" é o que se pratica em Cuba.
Lula mudou o Brasil
Há algum tempo concluí que o programa CQC não possui em relação a Lula a mesma “assertividade” que apresenta em relação aos demais políticos. E me desinteressei pelo programa.
Mas assisti à edição de ontem em função da expectativa criada por uma matéria gravada no município de Barueri, em São Paulo. Resumidamente, para quem não assistiu à matéria:
- Em dezembro, disfarçados, integrantes do CQC doaram para a secretaria de educação do município de Barueri uma televisão de última geração, para ser instalada em alguma escola pública municipal;
- A referida televisão tinha um aparelho de rastreamento por GPS embutido, o que permitiu que o pessoal do CQC a acompanhasse por 2 meses – onde estava, que horas era ligada, que horas era desligada;
- A televisão nunca foi instalada em escola, foi levada para a casa de uma funcionária da escola, e lá ficou;
- No final de fevereiro, Danilo Gentilli entrevistou o secretário de educação do município e, lá pelas tantas, revelou que eles eram os doadores da TV e que queriam saber onde estava. Depois de alguns momentos perdidos, o secretário e uma assessora informaram que a TV estava em determinada escola, ao que Danilo respondeu: “Posso ir lá vê-la?”. Claro, respondeu o secretário;
- Nisto um outro veículo do programa estava estacionado na frente da casa onde a TV estava de fato e flagrou sua remoção às pressas para a escola.
O prefeito do município, que não teve nenhum envolvimento direto com os acontecimentos, tentou barrar a apresentação da matéria na justiça, mas teve sucesso por apenas uma semana.
Na terça-feira passada, Danilo Gentilli retornou a Barueri para entrevistar o prefeito. O que seria natural ouvir do prefeito numa situação como esta? Algo como: “vamos abrir uma sindicância, apurar os fatos, e os envolvidos serão punidos”. Mesmo que não acontecesse nada de prático.
Mas não, o prefeito partiu para cima da equipe do programa, chamando-os de babacas, palhaços, sem talento, imbecis, e repetindo várias vezes esses impropérios. A certa altura dizia coisas como: “vocês acham que vão reduzir a minha moral com a população apresentado coisas como essas?”. E por aí foi, com muita ofensa e muita agressão.
Mas o ponto deste post é o seguinte – seria possível um prefeito reagir assim antes do fenômeno “Lula presidente”? Jamais. Antes de Lula os políticos acreditavam que havia povo no Brasil, temiam reações, e tentavam ao menos aparentar alguma compostura. Depois de Lula, e da sucessão de escândalos impunes, todos os políticos descobriram que não há povo no Brasil e que, portanto, não precisam manter as aparências. Se risco há, por mínimo que seja, é apenas para políticos que não integram partidos da base aliada de Lula, como Arruda. Nestes casos, mesmo perante a inexistência de povo, as instituições do país podem funcionar. A serviço de Lula, claro.
Mas assisti à edição de ontem em função da expectativa criada por uma matéria gravada no município de Barueri, em São Paulo. Resumidamente, para quem não assistiu à matéria:
- Em dezembro, disfarçados, integrantes do CQC doaram para a secretaria de educação do município de Barueri uma televisão de última geração, para ser instalada em alguma escola pública municipal;
- A referida televisão tinha um aparelho de rastreamento por GPS embutido, o que permitiu que o pessoal do CQC a acompanhasse por 2 meses – onde estava, que horas era ligada, que horas era desligada;
- A televisão nunca foi instalada em escola, foi levada para a casa de uma funcionária da escola, e lá ficou;
- No final de fevereiro, Danilo Gentilli entrevistou o secretário de educação do município e, lá pelas tantas, revelou que eles eram os doadores da TV e que queriam saber onde estava. Depois de alguns momentos perdidos, o secretário e uma assessora informaram que a TV estava em determinada escola, ao que Danilo respondeu: “Posso ir lá vê-la?”. Claro, respondeu o secretário;
- Nisto um outro veículo do programa estava estacionado na frente da casa onde a TV estava de fato e flagrou sua remoção às pressas para a escola.
O prefeito do município, que não teve nenhum envolvimento direto com os acontecimentos, tentou barrar a apresentação da matéria na justiça, mas teve sucesso por apenas uma semana.
Na terça-feira passada, Danilo Gentilli retornou a Barueri para entrevistar o prefeito. O que seria natural ouvir do prefeito numa situação como esta? Algo como: “vamos abrir uma sindicância, apurar os fatos, e os envolvidos serão punidos”. Mesmo que não acontecesse nada de prático.
Mas não, o prefeito partiu para cima da equipe do programa, chamando-os de babacas, palhaços, sem talento, imbecis, e repetindo várias vezes esses impropérios. A certa altura dizia coisas como: “vocês acham que vão reduzir a minha moral com a população apresentado coisas como essas?”. E por aí foi, com muita ofensa e muita agressão.
Mas o ponto deste post é o seguinte – seria possível um prefeito reagir assim antes do fenômeno “Lula presidente”? Jamais. Antes de Lula os políticos acreditavam que havia povo no Brasil, temiam reações, e tentavam ao menos aparentar alguma compostura. Depois de Lula, e da sucessão de escândalos impunes, todos os políticos descobriram que não há povo no Brasil e que, portanto, não precisam manter as aparências. Se risco há, por mínimo que seja, é apenas para políticos que não integram partidos da base aliada de Lula, como Arruda. Nestes casos, mesmo perante a inexistência de povo, as instituições do país podem funcionar. A serviço de Lula, claro.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Ah, esse mundo louco
Dizem que quando alguém passa a achar que tudo e todos estão loucos é porque quem está louco de fato é este "alguém". Bom, eu estou achando tudo e todos muito loucos, mas enquanto não me amarram na camisa de força sigo por aqui escrevendo.
Escrevo sobre a questão do homossexualismo e sua luta recente contra o preconceito.
Se estudarmos a história da humanidade veremos que já houve momentos (Roma e Grécia, por exemplo) onde ser homossexual era tão natural quanto ser heterossexual. Como todos os movimentos de "afrouxa" e "aperta" são cíclicos na história do mundo, a coisa foi da total liberação à total condenação social. Na segunda metade do século XX os homossexuais iniciaram a pressão para "afrouxar". Quem tem em torno de 40 anos, como eu, acompanhou momentos importantes dessa luta. Atualmente já há uma grande aceitação social do homossexualismo, na linha do cada um sabe o que é melhor para a sua vida.
Só que na minha opinião a coisa está passando um pouco do ponto. Se a luta é contra o preconceito, contem sempre com o meu apoio. Agora, deixo de concordar quando percebo que evolui da questão da "aceitação" para a "imposição". E há atualmente na sociedade uma tentativa de imposição do homossexualismo às pessoas, seja através das manifestações culturais, seja através da própria educação para crianças e adolescentes em muitas escolas, seja através de legislação. Imposição é uma maneira de preconceito. De que vale a sociedade lutar contra o preconceito e aceitar se submeter a uma espécie de heterofobia?
Mas faço toda esta introdução para falar sobre o .... Big Brother...
A Globo tem há anos tentado estar junto com o movimento homossexual, seja através de personagens gays em novelas, seja através do próprio Big Brother. Nesta edição havia 3 homossexuais assumidos.
Neste contexto a Globo é vista pela sociedade como "moderninha e antenada com seu tempo", e quem escreve um texto como este meu pode ser visto como alguém "quadrado e desconectado das novas realidades sociais". Ok.
No entanto, bastou um dos heterossexuais da casa (Michel) desenvolver uma amizade aparentemente sincera com um dos gays (Serginho) para a "moderninha" Globo demonstrar todo o seu grau de preconceito, com diversas manifestações em relação a Michel na linha do "será que ele é?". Manifestações como esta, aliás, se espalharam pela internet.
Isto significa que para os "moderninhos" e "antenados" da Globo e da internet alguém só pode manter amizade com um gay se também for gay?
Pois saibam que para este "quadrado" que ora escreve as amizades não são definidas em função da opção sexual de cada um mas, sim, em função de laços de ... amizade.
Escrevo sobre a questão do homossexualismo e sua luta recente contra o preconceito.
Se estudarmos a história da humanidade veremos que já houve momentos (Roma e Grécia, por exemplo) onde ser homossexual era tão natural quanto ser heterossexual. Como todos os movimentos de "afrouxa" e "aperta" são cíclicos na história do mundo, a coisa foi da total liberação à total condenação social. Na segunda metade do século XX os homossexuais iniciaram a pressão para "afrouxar". Quem tem em torno de 40 anos, como eu, acompanhou momentos importantes dessa luta. Atualmente já há uma grande aceitação social do homossexualismo, na linha do cada um sabe o que é melhor para a sua vida.
Só que na minha opinião a coisa está passando um pouco do ponto. Se a luta é contra o preconceito, contem sempre com o meu apoio. Agora, deixo de concordar quando percebo que evolui da questão da "aceitação" para a "imposição". E há atualmente na sociedade uma tentativa de imposição do homossexualismo às pessoas, seja através das manifestações culturais, seja através da própria educação para crianças e adolescentes em muitas escolas, seja através de legislação. Imposição é uma maneira de preconceito. De que vale a sociedade lutar contra o preconceito e aceitar se submeter a uma espécie de heterofobia?
Mas faço toda esta introdução para falar sobre o .... Big Brother...
A Globo tem há anos tentado estar junto com o movimento homossexual, seja através de personagens gays em novelas, seja através do próprio Big Brother. Nesta edição havia 3 homossexuais assumidos.
Neste contexto a Globo é vista pela sociedade como "moderninha e antenada com seu tempo", e quem escreve um texto como este meu pode ser visto como alguém "quadrado e desconectado das novas realidades sociais". Ok.
No entanto, bastou um dos heterossexuais da casa (Michel) desenvolver uma amizade aparentemente sincera com um dos gays (Serginho) para a "moderninha" Globo demonstrar todo o seu grau de preconceito, com diversas manifestações em relação a Michel na linha do "será que ele é?". Manifestações como esta, aliás, se espalharam pela internet.
Isto significa que para os "moderninhos" e "antenados" da Globo e da internet alguém só pode manter amizade com um gay se também for gay?
Pois saibam que para este "quadrado" que ora escreve as amizades não são definidas em função da opção sexual de cada um mas, sim, em função de laços de ... amizade.
Oscar Arias
"A América Latina já tinha universidades quanto surgiram as primeiras dos Estados Unidos. Mas nossas universidades parecem estacionadas nos anos 60, 70. Parecemos ter esquecido que o Muro de Berlim caiu em 9 de novembro de 1989 e que o mundo mudou. Continuamos a discutir sobre todos os “ismos”. Ainda discutimos se o melhor é capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, socialismo-cristâo. Os asiáticos encontraram no fim do século passado um “ismo” muito mais realista para o século XXI: pragmatismo. Desde 1979, os chineses crescem a 11%, 12% ou 13%, e livraram da pobreza 300 milhões de pessoas. Enquanto isso, continuamos a discutir ideologias que devíamos ter enterrado há muito tempo."
Imprensa a serviço do PT
Não sou mais Serrista. Por falta de opção eleitoral, estarei fora do Brasil no dia das eleições. Acho, contudo, que Serra é uma opção "menos pior" do que Dil-má, até porquê o PT realiza uma dominação do estado que o PSDB não tem condições de realizar.
Ver a imprensa a serviço do PT na eleição reforça esta convicção.
No caso Arruda a imprensa cumpriu direitinho suas ordens para acabar com a imagem do DEM, coisa que jamais fez nos escândalos do PT. Não creio que esta destruição seja para sempre, afinal a memória de brasileiro é muito curta. Mas é fato que para 2010 o DEM está aniquilado.
Então, o que faz a imprensa? Mantém viva a absurda possibilidade de um vice do DEM para a candidatura Serra. Se Serra realmente escolhesse um vice do DEM neste momento seria com entregar a vitória por WO para Dil-má.
Mas como a imprensa está a serviço do partido, cumpre seu papel. E de tanto bater nesta tecla alguns imbecis do DEM (e o que não falta são imbecis) começam a acreditar, sim, que eles podem ter o vice da chapa. E, como isso, vão complicando e fragilizando a aliança.
Assim, mesmo sem vice do DEM a imprensa já terá cumprido seu papel. Pelo qual foi muito bem remunerada.
Ver a imprensa a serviço do PT na eleição reforça esta convicção.
No caso Arruda a imprensa cumpriu direitinho suas ordens para acabar com a imagem do DEM, coisa que jamais fez nos escândalos do PT. Não creio que esta destruição seja para sempre, afinal a memória de brasileiro é muito curta. Mas é fato que para 2010 o DEM está aniquilado.
Então, o que faz a imprensa? Mantém viva a absurda possibilidade de um vice do DEM para a candidatura Serra. Se Serra realmente escolhesse um vice do DEM neste momento seria com entregar a vitória por WO para Dil-má.
Mas como a imprensa está a serviço do partido, cumpre seu papel. E de tanto bater nesta tecla alguns imbecis do DEM (e o que não falta são imbecis) começam a acreditar, sim, que eles podem ter o vice da chapa. E, como isso, vão complicando e fragilizando a aliança.
Assim, mesmo sem vice do DEM a imprensa já terá cumprido seu papel. Pelo qual foi muito bem remunerada.
sábado, 20 de março de 2010
Nota de esclarecimento
Em solidadriedade aos sindicalistas da APEOSP que, do alto de sua isenção sindical, gritam "Dil-má, Dil-má!" em suas manifestações, a partir de agora este blog se referirá à candidata do PT como Dil-má.
Desconhecidos
Quantos brasileiros já ouviram falar de José Fogaça e Osmar Dias?
O primeiro desconhecido é um dos favoritos ao governo do Rio Grande do Sul. O segundo desconhecido é um dos favoritos ao governo do Paraná.
Em comum entre ambos uma longa carreira política vazia de realizações e a voracidade com que tentam ser aliados de Dil-má.
O primeiro desconhecido é um dos favoritos ao governo do Rio Grande do Sul. O segundo desconhecido é um dos favoritos ao governo do Paraná.
Em comum entre ambos uma longa carreira política vazia de realizações e a voracidade com que tentam ser aliados de Dil-má.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Presidente de faz de conta?
O texto abaixo, de Roberto Jefferson, pode ser interpretado como um obituário do Brasil. Escrito por quem conhece as entranhas do poder e da corrupção, fala com conhecimento de causa quando afirma que todas as instâncias da república estão aparelhadas a serviço de um partido político. Como diz, eleito um opositor, nada poderá fazer contra isto, uma vez que sua autoridade estará limitada ao espaço do seu gabinete. Da porta do gabinete para fora, continuará mandando o partido.
Com isto:
- O partido, na prática, acabou com a possibilidade de alternância de poder no Brasil;
- Eleição presidencial tornou-se um processo desnecessário uma vez que, se eleito um opositor, nenhum poder terá sobre a máquina.
E segue o "nunca antes".
Com isto:
- O partido, na prática, acabou com a possibilidade de alternância de poder no Brasil;
- Eleição presidencial tornou-se um processo desnecessário uma vez que, se eleito um opositor, nenhum poder terá sobre a máquina.
E segue o "nunca antes".
Roberto Jefferson
O texto abaixo é de Roberto Jefferson. Não é novidade, já está publicado em outros blogues, mas eu precisava tê-lo aqui:
"As próximas eleições vão opor, numa disputa desigual, a política socialista à profissional. Esta emprega os meios usuais de propaganda, enquanto aquela utiliza todos os meios disponíveis (inclusive os heterodoxos).O político profissional tem a seu favor somente os eleitores, que se manifestam a cada quatro anos e depois o esquecem, enquanto o socialista tem a vasta militância, pronta a matar e a morrer por quem personifica suas aspirações.O voto, ainda que avassaladoramente majoritário, não afiança ninguém no poder. O que garante a supremacia é a massa organizada, disposta a apoiar o eleito todos os dias e por todos os meios. Vejam a situação da governadora do Rio Grande do Sul: quando a oposição se vangloriou de ter "varrido o PSDB do Estado gaúcho", não percebeu que tentara expulsá-lo apenas de um cargo público.O maior erro que as débeis oposições cometem é não saber enfrentar o modelo político socialista.É de acentuar que a quase totalidade do empresariado nacional já foi cooptada e aceita naturalmente o petismo, que se adonou e faz uso do histórico caráter patriarcal do Estado brasileiro -sedimentado pela ditadura militar em seu benefício.O estatismo foi reconfigurado. É mais fácil controlar mecanismos reguladores (em todos os níveis) e instâncias de fomento e financiamento, que tornam reféns de seus interesses os capitães da indústria privada.Na discussão orçamentária, os políticos profissionais preocupam-se apenas com emendas que podem fortalecê-los em suas bases, proporcionando-lhes benefícios particulares. Nenhum deles confronta a tradição doutrinária de controle da máquina pública e do exercício do poder, delineada desde Maquiavel.Seguidor de Lênin, Trótski, Stálin e Gramsci, o petismo, por meio de seu núcleo dominante, abriu mão da luta armada, mas não do objetivo revolucionário. E valem-se da União, a garantidora de empréstimos a municípios e Estados. É o clientelismo, dos quais são porta-vozes os políticos de todos os partidos, que, assim, jogam pelas regras estabelecidas por aqueles que detêm o poder decisório.A eventual saída do PT da Presidência, porém, não mudará esse quadro. Porque os aparatos administrativo-arrecadadores (Receita Federal, INSS) e fiscalizadores senso estrito (policial e judicial), além da órbita cultural, foram aparelhados.O PT detém controle também sobre os sindicatos, o funcionalismo público, o aparato repressivo (MPF e PF, usados para destruir seus inimigos, fazendo terrorismo e chantagem política), os estudantes, os camponeses, a igreja, a intelectualidade artística, universitária e jurídica.Se eleito, portanto, José Serra vai comandar uma máquina estatal dominada por adversários, muitos deles indicados para atuar em tribunais superiores. Sem esquecer o MST, que mantém acampamentos ao longo das principais rodovias (e pode, a qualquer momento, paralisar o país). No Brasil, hoje, não há mais escândalos. Ficam uma semana nos jornais e na TV, depois ninguém mais se lembra deles. Não produzem consequências judiciais, porque o sistema é pesado e dominado por uma processualística interminável, da qual decorre a impunidade. O caso do mensalão é emblemático.O PT deu caráter rotineiro a tudo isso na vida brasileira. As oligarquias aliaram-se ao partido pensando que iriam dominá-lo, mas se deu o contrário, porque elas não têm projeto.O PT, contudo, tem, e o põe em prática planejadamente, sistematicamente, em todos os níveis. Segue a lógica da revolução, quer construir o socialismo (quem sabe à maneira de Fidel, que Lula e sua turma tanto incensam?). Os petistas acreditam nisso.Não são apenas corruptos, são ideológicos e, por isso, corrompem. E, no processo de destruição, vale tudo.Para combater a hidra, é preciso conhecê-la, armar-se e propor um projeto diferente de país. Não se enfrentam tanques com bodoques, mas com mísseis. E, se vierem mísseis em represália, joga-se a bomba atômica.Quem vai fazer isso?"
"As próximas eleições vão opor, numa disputa desigual, a política socialista à profissional. Esta emprega os meios usuais de propaganda, enquanto aquela utiliza todos os meios disponíveis (inclusive os heterodoxos).O político profissional tem a seu favor somente os eleitores, que se manifestam a cada quatro anos e depois o esquecem, enquanto o socialista tem a vasta militância, pronta a matar e a morrer por quem personifica suas aspirações.O voto, ainda que avassaladoramente majoritário, não afiança ninguém no poder. O que garante a supremacia é a massa organizada, disposta a apoiar o eleito todos os dias e por todos os meios. Vejam a situação da governadora do Rio Grande do Sul: quando a oposição se vangloriou de ter "varrido o PSDB do Estado gaúcho", não percebeu que tentara expulsá-lo apenas de um cargo público.O maior erro que as débeis oposições cometem é não saber enfrentar o modelo político socialista.É de acentuar que a quase totalidade do empresariado nacional já foi cooptada e aceita naturalmente o petismo, que se adonou e faz uso do histórico caráter patriarcal do Estado brasileiro -sedimentado pela ditadura militar em seu benefício.O estatismo foi reconfigurado. É mais fácil controlar mecanismos reguladores (em todos os níveis) e instâncias de fomento e financiamento, que tornam reféns de seus interesses os capitães da indústria privada.Na discussão orçamentária, os políticos profissionais preocupam-se apenas com emendas que podem fortalecê-los em suas bases, proporcionando-lhes benefícios particulares. Nenhum deles confronta a tradição doutrinária de controle da máquina pública e do exercício do poder, delineada desde Maquiavel.Seguidor de Lênin, Trótski, Stálin e Gramsci, o petismo, por meio de seu núcleo dominante, abriu mão da luta armada, mas não do objetivo revolucionário. E valem-se da União, a garantidora de empréstimos a municípios e Estados. É o clientelismo, dos quais são porta-vozes os políticos de todos os partidos, que, assim, jogam pelas regras estabelecidas por aqueles que detêm o poder decisório.A eventual saída do PT da Presidência, porém, não mudará esse quadro. Porque os aparatos administrativo-arrecadadores (Receita Federal, INSS) e fiscalizadores senso estrito (policial e judicial), além da órbita cultural, foram aparelhados.O PT detém controle também sobre os sindicatos, o funcionalismo público, o aparato repressivo (MPF e PF, usados para destruir seus inimigos, fazendo terrorismo e chantagem política), os estudantes, os camponeses, a igreja, a intelectualidade artística, universitária e jurídica.Se eleito, portanto, José Serra vai comandar uma máquina estatal dominada por adversários, muitos deles indicados para atuar em tribunais superiores. Sem esquecer o MST, que mantém acampamentos ao longo das principais rodovias (e pode, a qualquer momento, paralisar o país). No Brasil, hoje, não há mais escândalos. Ficam uma semana nos jornais e na TV, depois ninguém mais se lembra deles. Não produzem consequências judiciais, porque o sistema é pesado e dominado por uma processualística interminável, da qual decorre a impunidade. O caso do mensalão é emblemático.O PT deu caráter rotineiro a tudo isso na vida brasileira. As oligarquias aliaram-se ao partido pensando que iriam dominá-lo, mas se deu o contrário, porque elas não têm projeto.O PT, contudo, tem, e o põe em prática planejadamente, sistematicamente, em todos os níveis. Segue a lógica da revolução, quer construir o socialismo (quem sabe à maneira de Fidel, que Lula e sua turma tanto incensam?). Os petistas acreditam nisso.Não são apenas corruptos, são ideológicos e, por isso, corrompem. E, no processo de destruição, vale tudo.Para combater a hidra, é preciso conhecê-la, armar-se e propor um projeto diferente de país. Não se enfrentam tanques com bodoques, mas com mísseis. E, se vierem mísseis em represália, joga-se a bomba atômica.Quem vai fazer isso?"
Apanhei!
Apanhei na área de comentários do Coturno Noturno por ousar defender bilionários.
O Brasil é de uma mediocridade ímpar em todo o espectro ideológico. Mas à esquerda pretendem acabar com os ricos, ou colocá-los a seu serviço. No outro extremo aceitam ricos, mas desde que as fortunas não extrapolem limites considerados aceitáveis.
Se por um milagre o Brasil elegesse um presidente de direita, poderia constituir uma comissão multidiscipinar para determinar qual o limite tolerável para a riqueza.
A mediocridade está entranhada na noss formação cultural. Não é atoa que há não tanto tempo atrás o Brasil se orgulhava de possuir apenas 12 empresas registradas, como escreveu Jorge Caldeira no livro História do Brasil com Empreendedores.
Por aqui ainda estamos na fase anterior à discussão do óbvio. Precisamos ainda evoluir muito para chegar ao momento em que passaremos a discutir o óbvio. Enquanto isto, o mundo segue adiante.
O caso coreano (Coréia do Sul) é emblemático - arrasada pela guerra nos anos 50, era um país tão pobre que até a pior área no estádio do meu time, onde ficavam os mais pobres, era chamada de "coréia". Pois bem, a Coréia do Sul passou rapidamente pela fase do "pré-óbvio", avançou pela fase do "óbvio" e passou a implementar as ações necessárias. Neste meio tempo nós ficamos estacionados, estando nosso debate ainda congelado nos anos 40/50.
Hoje aquele diminuto país já possui algumas das maiores empresas do mundo e, segundo a wikipedia, tem 7 bilionários na lista da Fobes, enquanto que o "gigante" Brasil tem 18.
Se um dos direitistas que me bateu lá no Coturno fosse autoriadade na Coréia mandava enquadrar todos os 7 bilionários, e propunha a discussão do "papel do estado na economia". Em poucos tempo a Coréia regrediria aos anos 50.
O Brasil é de uma mediocridade ímpar em todo o espectro ideológico. Mas à esquerda pretendem acabar com os ricos, ou colocá-los a seu serviço. No outro extremo aceitam ricos, mas desde que as fortunas não extrapolem limites considerados aceitáveis.
Se por um milagre o Brasil elegesse um presidente de direita, poderia constituir uma comissão multidiscipinar para determinar qual o limite tolerável para a riqueza.
A mediocridade está entranhada na noss formação cultural. Não é atoa que há não tanto tempo atrás o Brasil se orgulhava de possuir apenas 12 empresas registradas, como escreveu Jorge Caldeira no livro História do Brasil com Empreendedores.
Por aqui ainda estamos na fase anterior à discussão do óbvio. Precisamos ainda evoluir muito para chegar ao momento em que passaremos a discutir o óbvio. Enquanto isto, o mundo segue adiante.
O caso coreano (Coréia do Sul) é emblemático - arrasada pela guerra nos anos 50, era um país tão pobre que até a pior área no estádio do meu time, onde ficavam os mais pobres, era chamada de "coréia". Pois bem, a Coréia do Sul passou rapidamente pela fase do "pré-óbvio", avançou pela fase do "óbvio" e passou a implementar as ações necessárias. Neste meio tempo nós ficamos estacionados, estando nosso debate ainda congelado nos anos 40/50.
Hoje aquele diminuto país já possui algumas das maiores empresas do mundo e, segundo a wikipedia, tem 7 bilionários na lista da Fobes, enquanto que o "gigante" Brasil tem 18.
Se um dos direitistas que me bateu lá no Coturno fosse autoriadade na Coréia mandava enquadrar todos os 7 bilionários, e propunha a discussão do "papel do estado na economia". Em poucos tempo a Coréia regrediria aos anos 50.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Ricaços, fujam do Brasil!
Não há esperança para os ricos por aqui, nem à direita nem à esquerda.
Se o PT permanecer no poder continuará utilizando os ricaços conforme sua conveniência, até o momento em que estiver forte o suficiente para dar o bote. Aí...adeus dinheirinho.
Se Serra vencer, bom...sua administração em SP mostra que ele gosta de torturar com burocracia quem trabalha, produz e, consequentemente, acumula. Acho que o Serra não vai tomar o dinheiro de ninguém, mas que vai tornar a vida mais difícil, ah isto vai.
Se um milagre ocorresse e surgisse um candidato viavél de direita...bem...
Frenquento diariamente os blogues de direita do Reinaldo Azevedo e o Coturno Noturno.
Hoje identifiquei entre os comentaristas do Coturno Noturno que, apesar de serem de direita, têm certa desconfiança em relação aos muito ricos. É um pensamento que existe há muito tempo no Brasil: "se ganhou muito dinheiro, alguma coisa errada tem".
É natural que seja assim, afinal só recentemente fomos apresentados ao trabalho, e às suas potencialidades. Nossa cultura foi formatada na exploração do trabalho alheio (escravo) ou no "trabalho" para o governo. Trabalho mesmo, que gera riqueza, é coisa nova por aqui.
Portanto, senhores ricaços, o Brasil é um lugar perigoso para os senhores. À direita ou à esquerda, o bicho vai pegar para o seu lado.
Se o PT permanecer no poder continuará utilizando os ricaços conforme sua conveniência, até o momento em que estiver forte o suficiente para dar o bote. Aí...adeus dinheirinho.
Se Serra vencer, bom...sua administração em SP mostra que ele gosta de torturar com burocracia quem trabalha, produz e, consequentemente, acumula. Acho que o Serra não vai tomar o dinheiro de ninguém, mas que vai tornar a vida mais difícil, ah isto vai.
Se um milagre ocorresse e surgisse um candidato viavél de direita...bem...
Frenquento diariamente os blogues de direita do Reinaldo Azevedo e o Coturno Noturno.
Hoje identifiquei entre os comentaristas do Coturno Noturno que, apesar de serem de direita, têm certa desconfiança em relação aos muito ricos. É um pensamento que existe há muito tempo no Brasil: "se ganhou muito dinheiro, alguma coisa errada tem".
É natural que seja assim, afinal só recentemente fomos apresentados ao trabalho, e às suas potencialidades. Nossa cultura foi formatada na exploração do trabalho alheio (escravo) ou no "trabalho" para o governo. Trabalho mesmo, que gera riqueza, é coisa nova por aqui.
Portanto, senhores ricaços, o Brasil é um lugar perigoso para os senhores. À direita ou à esquerda, o bicho vai pegar para o seu lado.
Um país abandonado
Reportagem do Bom Dia Brasil de hoje mostrou a universidade federal da Bahia abandonada e caindo aos pedaços. O governo federal, responsável pelas universidades federais, é do companheiro. No caso baiano, o governo do estado também é companheiro e o prefeito é companheiro aliado.
Como sempre ocorre em reportagens desse tipo desde que Lula assumiu a presidência, mostram o problema mas não dizem claramente de quem é a responsabilidade. Nunca fazem a conexão. O nome do companheiro só é mencionado quando a notícia é na linha do "nunca antes".
Mas o pior é que se alguém se interessasse em percorrer o Brasil de norte a sul encontraria universidades sucateadas, estradas esburacadas, portos caindo aos pedaços, obras do pac abandonadas, aeroportos insuficientes para a demanda, cadeias super lotadas, infraestrutura de geração de enrgia no limite, forças armadas desequipadas, inexistência de saneamento básico, etc. Independentemente disto, prossegue no país o clima de "nunca antes".
Como sempre ocorre em reportagens desse tipo desde que Lula assumiu a presidência, mostram o problema mas não dizem claramente de quem é a responsabilidade. Nunca fazem a conexão. O nome do companheiro só é mencionado quando a notícia é na linha do "nunca antes".
Mas o pior é que se alguém se interessasse em percorrer o Brasil de norte a sul encontraria universidades sucateadas, estradas esburacadas, portos caindo aos pedaços, obras do pac abandonadas, aeroportos insuficientes para a demanda, cadeias super lotadas, infraestrutura de geração de enrgia no limite, forças armadas desequipadas, inexistência de saneamento básico, etc. Independentemente disto, prossegue no país o clima de "nunca antes".
Sacanagem
Que brasileiro sempre gostou de uma sacanagem, não tenho dúvida. Está na formação do nosso DNA.
Contudo, pelo menos no mundo empresarial, parecia haver algum consenso no final do século XX de que a sacanagem generalizada travava o crescimento da economia e, consequentemente, das empresas. Ou seja, enquanto todo mundo sacaneava criava-se uma cortina de fumaça de que estavam “se dando bem” mas, na verdade, estava todo mundo se dando mal. Feita esta constatação, decidiu-se que teríamos que mudar para poder finalmente nos integrar ao mundo desenvolvido. Precisaríamos ser mais sérios, mesmo que contra a a nossa natureza.
Foi neste contexto que em 1999 decidi deixar o meu emprego e abrir uma empresa de prestação de serviços. Se o mundo corporativo queria passar a ser mais sério, precisaria de prestadores de serviços sérios.
O futuro desta história já conhecemos.
Veio o século XXI, decidimos, mesmo que inconscientemente, dar marcha à ré no nosso processo civilizacional, elegemos um dos para a presidência da república, transformamos a nação numa cleptocracia e, como o mundo corporativo não poderia ficar fora do contexto, a idéia de sacanagem como alma do negócio voltou com tudo.
Tanto que em alguns momentos me sinto como um peixe fora d’água.
Contudo, pelo menos no mundo empresarial, parecia haver algum consenso no final do século XX de que a sacanagem generalizada travava o crescimento da economia e, consequentemente, das empresas. Ou seja, enquanto todo mundo sacaneava criava-se uma cortina de fumaça de que estavam “se dando bem” mas, na verdade, estava todo mundo se dando mal. Feita esta constatação, decidiu-se que teríamos que mudar para poder finalmente nos integrar ao mundo desenvolvido. Precisaríamos ser mais sérios, mesmo que contra a a nossa natureza.
Foi neste contexto que em 1999 decidi deixar o meu emprego e abrir uma empresa de prestação de serviços. Se o mundo corporativo queria passar a ser mais sério, precisaria de prestadores de serviços sérios.
O futuro desta história já conhecemos.
Veio o século XXI, decidimos, mesmo que inconscientemente, dar marcha à ré no nosso processo civilizacional, elegemos um dos para a presidência da república, transformamos a nação numa cleptocracia e, como o mundo corporativo não poderia ficar fora do contexto, a idéia de sacanagem como alma do negócio voltou com tudo.
Tanto que em alguns momentos me sinto como um peixe fora d’água.
quarta-feira, 17 de março de 2010
E aí Galvão?
Na olimpíada de 2004 o Brasil ganhou ouro no vôlei masculino. Após a transmissão, Galvão Bueno entrou no clima “nunca antes na história desse país”, e começou a exaltar o governo do companheiro, sem citá-lo. Com lágrimas nos olhos, dizia: “o esporte, que sempre foi abandonado no Brasil, agora será política de estado”. Eu assistia e pensava – o que será que ele quer dizer com isto, que o Brasil vai se transformar numa grande Cuba onde o governo investe no esporte para mostrar nas competições a “superioridade” do comunismo, enquanto os não atletas morrem de fome em casa?
Agora, seis anos depois, sei a resposta – aquilo que Galvão falava não queria dizer nada mesmo, era só bajulação do “hômi”. Seis anos depois o esporte no Brasil segue como sempre foi – algum dinheiro no futebol, um pouco no vôlei, e o resto que se vire. Mas continuamos no clima “nunca antes...”.
Agora, seis anos depois, sei a resposta – aquilo que Galvão falava não queria dizer nada mesmo, era só bajulação do “hômi”. Seis anos depois o esporte no Brasil segue como sempre foi – algum dinheiro no futebol, um pouco no vôlei, e o resto que se vire. Mas continuamos no clima “nunca antes...”.
Algumas imbecilidades modernas
Há algumas coisas na vida moderna que mostram bem o nosso grau de imbecilização coletiva:
- Notícia de discurso de Lula - um discurso de Lula vale tanto quanto um ruído de escapamento de carro ou um apito, é apenas barulho, uma vez que completamente desconectado da realidade das coisas. Se barulho é notícia, nosso jornalismo deveria passar a dar o mesmo destaque para buzinas, escapamentos, apitos, rojões, etc.
- Previsão do tempo - alguém já viu alguma previsão do tempo conincidir com a realidade climática do dia? Eu não. Contudo, a previsão do tempo continua a ocupar amplo espaço no jornalismo e a ser acompanhada com atenção pela população.
- Pesquisa eleitoral - algumas décadas de convívio com pesquisas eleitorais já deveriam ter sido suficientes para gerar, pelo menos, algumas desconfianças no respeitável público. No entanto, pesquisas seguem sendo apresentadas pela imprensa e recebidas pela população como verdades absolutas.
- Notícia de discurso de Lula - um discurso de Lula vale tanto quanto um ruído de escapamento de carro ou um apito, é apenas barulho, uma vez que completamente desconectado da realidade das coisas. Se barulho é notícia, nosso jornalismo deveria passar a dar o mesmo destaque para buzinas, escapamentos, apitos, rojões, etc.
- Previsão do tempo - alguém já viu alguma previsão do tempo conincidir com a realidade climática do dia? Eu não. Contudo, a previsão do tempo continua a ocupar amplo espaço no jornalismo e a ser acompanhada com atenção pela população.
- Pesquisa eleitoral - algumas décadas de convívio com pesquisas eleitorais já deveriam ter sido suficientes para gerar, pelo menos, algumas desconfianças no respeitável público. No entanto, pesquisas seguem sendo apresentadas pela imprensa e recebidas pela população como verdades absolutas.
Marionete
A esquerda levou quase 30 anos para forjar a figura do Lula super homem, que acabou por conquistar a cadeira de presidente da república. Conquistado o cargo, com a verba publicitária estatal na mão, a própria imprensa se encarregou de seguir papagaiando o mito.
Agora eles correm contra o tempo. Tentam fazer em poucos meses em relação a Dilma o que levaram quase 30 anos para fazer com Lula, forjar a figura da super mulher. A impren$a companheira, claro, tenta ajudar como pode. E somos submetidos a um porre midiático de Dilma. No entanto, basta o operador de marionetes Lula deixar o país por uns dias, para dizer besteiras em Israel, e Dilma retorna imediatamente à sua realidade - desaparece da mídia.
Mas o chefe voltará em breve, e então nos preparemos para mais bombardeios de Dilma nos noticiários.
Dando veracidade ao que disse FHC, parece que Dilma só existe ao lado de Lula.
Agora eles correm contra o tempo. Tentam fazer em poucos meses em relação a Dilma o que levaram quase 30 anos para fazer com Lula, forjar a figura da super mulher. A impren$a companheira, claro, tenta ajudar como pode. E somos submetidos a um porre midiático de Dilma. No entanto, basta o operador de marionetes Lula deixar o país por uns dias, para dizer besteiras em Israel, e Dilma retorna imediatamente à sua realidade - desaparece da mídia.
Mas o chefe voltará em breve, e então nos preparemos para mais bombardeios de Dilma nos noticiários.
Dando veracidade ao que disse FHC, parece que Dilma só existe ao lado de Lula.
terça-feira, 16 de março de 2010
Apocalipse now
E um dia, próximo do fim, uma besta caminhará por Israel. De sua boca sairão infâmias e mau hálito.
O povo, imbecilizado, nada perceberá. A humanidade estará então às portas do apocalipse.
O povo, imbecilizado, nada perceberá. A humanidade estará então às portas do apocalipse.
Um dia daqueles
Hoje está sendo um dia daqueles, com muito trabalho e sem tempo para o blog.
Um dia de muito trabalho rende algum dinheiro, para pagar bastante imposto e sustentar o presidente que não trabalha, juntamente com sua côrte, desfilando e dizendo besteira no oriente médio.
Um dia de muito trabalho rende algum dinheiro, para pagar bastante imposto e sustentar o presidente que não trabalha, juntamente com sua côrte, desfilando e dizendo besteira no oriente médio.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Seremos isolados?
Este raciocínio está no blog Coturno Noturno. Confesso que eu não havia atentado para isto...
Um grupo, formado por Lula e Fidel em 1991, trabalha para transformar as américas central e do sul em uma grande ditadura. Se puder ser comunista, melhor ainda. se não der, serve ser somente uma ditadura em estilo chinês. No Brasil a tarefa cabe ao PT.
Para implantar uma ditadura é preciso amordaçar os meios de comunicação de massa. Lula conseguiu fazer isto sem violência. Aniquilou os meios de comunicação apenas com o uso da verba publicitária estatal.
Só que com TV a cabo muita gente nem assiste mais as emissoras locais (que estão sob controle). Assistem a programação de outros países e continuam vendo como é o mundo lá fora. O PT não pode tolerar isto. Mas também não pode "comprar" toda a programação da TV a cabo mundial.
Então, dia desses Marco Aurélio Garcia, um dos mais ativos comunistas do PT, saiu disparando contra as TVs a cabo, afirmando que são um lixo cultural. Na verdade, era apenas raiva pela frustração de não poder fazer nada contra elas (ainda).
Agora o Brasil ganhou na OMC o direito de retaliar comercialmente os Estados Unidos, e parece que vai retaliar deixando de pagar direitos autorais. Ora, se não vamos pagar é natural que os americanos deixem de fornecer o conteúdo. Desta forma, teria o governo ditatorial encontrado um caminho para conseguir no isolar do mundo covilizado?
Um grupo, formado por Lula e Fidel em 1991, trabalha para transformar as américas central e do sul em uma grande ditadura. Se puder ser comunista, melhor ainda. se não der, serve ser somente uma ditadura em estilo chinês. No Brasil a tarefa cabe ao PT.
Para implantar uma ditadura é preciso amordaçar os meios de comunicação de massa. Lula conseguiu fazer isto sem violência. Aniquilou os meios de comunicação apenas com o uso da verba publicitária estatal.
Só que com TV a cabo muita gente nem assiste mais as emissoras locais (que estão sob controle). Assistem a programação de outros países e continuam vendo como é o mundo lá fora. O PT não pode tolerar isto. Mas também não pode "comprar" toda a programação da TV a cabo mundial.
Então, dia desses Marco Aurélio Garcia, um dos mais ativos comunistas do PT, saiu disparando contra as TVs a cabo, afirmando que são um lixo cultural. Na verdade, era apenas raiva pela frustração de não poder fazer nada contra elas (ainda).
Agora o Brasil ganhou na OMC o direito de retaliar comercialmente os Estados Unidos, e parece que vai retaliar deixando de pagar direitos autorais. Ora, se não vamos pagar é natural que os americanos deixem de fornecer o conteúdo. Desta forma, teria o governo ditatorial encontrado um caminho para conseguir no isolar do mundo covilizado?
O vigilante rodoviário
O brasileiro é um povo que ainda precisa ser estudado. Pelos livros existentes somos honestos e trabalhadores. Pelas minhaas observações de vida, somos malandros e preguiçosos, tanto que escolhemos nosso "melhor" exemplar para ocupar a presidência da república.
Alguém se importa com escândalo de corrupção? Não. Manifestações contra escândalos de Collor, Yeda ou Arruda são apenas ações de rua do PT e seus tentáculos. Tanto que desaparecem quando o escândalo envolve o próprio PT. Agora, manifestação popular legítima de insatisfação nunca se vê nenhuma. E por que isto? Acho que é porque a malandragem está tão impreganada em nosso DNA que olhamos para o corrupto desmascarado e reconhecemos um semelhante. Se estivéssemos no lugar dele, faríamos a mesma coisa.
Entre as minhas várias pirações está o gosto por tudo que é antigo. Tudo mesmo. Neste fim de semana eu assistia um episódio de Vigilante Rodiviário...sim, sei, é uma bobagem, mas é antigom, logo...
O episódio se passa em 1961. Naquela época palavra, honra, caráter, vergonha na cara, etc., ainda valima muito mais do que valem hoje. Pioramos muito nesses quase 50 anos.
Mesmo assim ... havia no episódio uma casa antiga, Casa do Bandeirante, para visitação pública. Nela trabalhavam o ainda jovem ator Milton Gonçalves e um menino de uns 6 anos de idade chamado Tuca. O Tuca era o cicerone do local, recebia os turistas e ia contanto a história. Ao final da visita recebia uma gorjeta. Nem determinado momento MIlton Gonçalves pergunta ao menino como está indo. O menino responde que é muita informação para decorar, que às vezes se atrapalha. O adulto Milton Gonçalves diz então: "ah, fala qualquer coisa, vai enrolando". E faz uma expressão facial que indica que o menino tem que ser malandro. Ou seja, Milton queria dizer: inventa qualquer coisa, os turistas não sabem nada mesmo, enrola eles e toma a grana dos otários.
Lula não é um fenômeno que surgiu do nada. Lula, o fenômeno, está em gestação desde que Cabral aportou por aqui.
Alguém se importa com escândalo de corrupção? Não. Manifestações contra escândalos de Collor, Yeda ou Arruda são apenas ações de rua do PT e seus tentáculos. Tanto que desaparecem quando o escândalo envolve o próprio PT. Agora, manifestação popular legítima de insatisfação nunca se vê nenhuma. E por que isto? Acho que é porque a malandragem está tão impreganada em nosso DNA que olhamos para o corrupto desmascarado e reconhecemos um semelhante. Se estivéssemos no lugar dele, faríamos a mesma coisa.
Entre as minhas várias pirações está o gosto por tudo que é antigo. Tudo mesmo. Neste fim de semana eu assistia um episódio de Vigilante Rodiviário...sim, sei, é uma bobagem, mas é antigom, logo...
O episódio se passa em 1961. Naquela época palavra, honra, caráter, vergonha na cara, etc., ainda valima muito mais do que valem hoje. Pioramos muito nesses quase 50 anos.
Mesmo assim ... havia no episódio uma casa antiga, Casa do Bandeirante, para visitação pública. Nela trabalhavam o ainda jovem ator Milton Gonçalves e um menino de uns 6 anos de idade chamado Tuca. O Tuca era o cicerone do local, recebia os turistas e ia contanto a história. Ao final da visita recebia uma gorjeta. Nem determinado momento MIlton Gonçalves pergunta ao menino como está indo. O menino responde que é muita informação para decorar, que às vezes se atrapalha. O adulto Milton Gonçalves diz então: "ah, fala qualquer coisa, vai enrolando". E faz uma expressão facial que indica que o menino tem que ser malandro. Ou seja, Milton queria dizer: inventa qualquer coisa, os turistas não sabem nada mesmo, enrola eles e toma a grana dos otários.
Lula não é um fenômeno que surgiu do nada. Lula, o fenômeno, está em gestação desde que Cabral aportou por aqui.
sábado, 13 de março de 2010
Classe C
A chamada classe C chegou ao consumo. Comemoremos. E agradeçam a FHC e ao plano real, pois antes dele só havia condições de consumo para quem tinha acesso ao overnight.
Contudo, como vivemos uma época de esvaziamento de valores, onde sobrou apenas o dinheiro como valor único a ser perseguido, e como a classe C representa um tremendo potencial de consumo, assistimos a uma transformação do Brasil inteiro numa grande classe C.
- O discurso político é todo para a classe C;
- As músicas são para a classe C;
- A programação de TV é para a classe C;
- O jornalismo é para a classe C;
- Os filmes são para a classe C;
- O nível cultural médio considerado bacana (uhu!) é o da classe C;
- Até o vestuário urbano padrão é o da classe C. Para homens: camiseta horrível, bermudão horrível abaixo do joelho, sandália cheia de tiras, boné e óculos de sol. Para mulheres: calça bem justa ou saia bem curta, e camisa que mostra o umbigo e, por consequência, o barrigão.
Com a transformação do Brasil numa grande classe C alguns ganham muito ($), mas a maioria perde, inclusive a própria classe C. Sem saber.
Contudo, como vivemos uma época de esvaziamento de valores, onde sobrou apenas o dinheiro como valor único a ser perseguido, e como a classe C representa um tremendo potencial de consumo, assistimos a uma transformação do Brasil inteiro numa grande classe C.
- O discurso político é todo para a classe C;
- As músicas são para a classe C;
- A programação de TV é para a classe C;
- O jornalismo é para a classe C;
- Os filmes são para a classe C;
- O nível cultural médio considerado bacana (uhu!) é o da classe C;
- Até o vestuário urbano padrão é o da classe C. Para homens: camiseta horrível, bermudão horrível abaixo do joelho, sandália cheia de tiras, boné e óculos de sol. Para mulheres: calça bem justa ou saia bem curta, e camisa que mostra o umbigo e, por consequência, o barrigão.
Com a transformação do Brasil numa grande classe C alguns ganham muito ($), mas a maioria perde, inclusive a própria classe C. Sem saber.
Veja
Finalmente a Veja voltou a ser a melhor revista do Brasil! Acabei de pagar à vista o valor da 14a renovação anual da minha assinatura.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Reféns
Com PT ou sem PT o Brasil é um país condenado.
Não leio jornal, por respeito a mim mesmo. Mas ontem, aguardava na recepção de uma empresa e, para passar o tempo, peguei o exemplar que estava sobre a mesa. A principal manchete era +/- assim: "Polícias civil e militar preparam-se para entrar em greve". Logo abaixo, uma breve resumo das condições propostas pelo governo e rejeitadas pelos policiais.
O primeiro aspecto a ponderar é que greve de policiais é ilegal, mas no Brasil lei passou a ser algo que só vale quando é conveniente.
Ao analisar a proposta do governo, rejeitada pelos policiais, vi que continha percentuais de reajuste muito além daqueles que recebem os trabalhadores da iniciativa privada. Para os policiais, não é suficiente.
O Brasil virou refém do funcionalismo público. Por um lado, pessoas passam anos a fio estudando, viajando, fazendo provas e sonhando em passar num concurso público. Isto, por si só, já é uma anomalia do país. Quando passam, tão logo adquirida a estabilidade se declaram insatisfeitos com as "condições de trabalho" e entram em greve. Do outro lado, presidente, governadores e prefeitos, fracos e despreparados para a função, não sabem enfrentar a situação. Preferem ceder e jogar a conta para a viúva e para as gerações futuras. O resto do povo, ignorante até a alma, segue sua vidinha em ritmo de pagode.
Não leio jornal, por respeito a mim mesmo. Mas ontem, aguardava na recepção de uma empresa e, para passar o tempo, peguei o exemplar que estava sobre a mesa. A principal manchete era +/- assim: "Polícias civil e militar preparam-se para entrar em greve". Logo abaixo, uma breve resumo das condições propostas pelo governo e rejeitadas pelos policiais.
O primeiro aspecto a ponderar é que greve de policiais é ilegal, mas no Brasil lei passou a ser algo que só vale quando é conveniente.
Ao analisar a proposta do governo, rejeitada pelos policiais, vi que continha percentuais de reajuste muito além daqueles que recebem os trabalhadores da iniciativa privada. Para os policiais, não é suficiente.
O Brasil virou refém do funcionalismo público. Por um lado, pessoas passam anos a fio estudando, viajando, fazendo provas e sonhando em passar num concurso público. Isto, por si só, já é uma anomalia do país. Quando passam, tão logo adquirida a estabilidade se declaram insatisfeitos com as "condições de trabalho" e entram em greve. Do outro lado, presidente, governadores e prefeitos, fracos e despreparados para a função, não sabem enfrentar a situação. Preferem ceder e jogar a conta para a viúva e para as gerações futuras. O resto do povo, ignorante até a alma, segue sua vidinha em ritmo de pagode.
Desabafo
Juro que faço o possível para não escrever textos como este que agora escrevo. Mas há momentos em que preciso de uma válvula de escape, e o blog também serve para isto.
Em 2010 o Brasil estará entre duas alternativas: PT ou PSDB. A verdadeira alternativa do diabo...
Sou contra tudo o que o PT representa. Tenho plena consciência de que seu objetivo é implantar uma ditadura bolivariana no Brasil. Jamais votaria em um Candidato do PT, em hipótese nenhuma.
Então, naturalmente, eu deveria ser eleitor do outro lado. Deveria...
Como já relatei dezenas de vezes aqui no blog, tenho clientes em São Paulo e testemunho como a administração do PSDB dificulta a vida de quem quer empreender. Além de tudo, são arrogantes e tratam o empreendedor como verme.
Minha cidade também é administrada pelo PSDB, e nosso prefeito será candidato a governador em outubro. Imagino que um empreendedor seria melhor tratado num órgão público de Caracas, do que na nossa prefeitura. Fazem de tudo para atrapalhar a vida de quem quer empreender, e se julgam seres superiores.
Isto posto, jamais votaria no PT, em Serra ou em nosso prefeito. Por isto, já contratei uma viagem, e estarei fora do Brasil no dia das eleições.
Mas não sou refratário ao PSDB como sou a PT. Por exemplo, votaria em Yeda Crusius e Gustavo Fruet com o maior prazer.
Em 2010 o Brasil estará entre duas alternativas: PT ou PSDB. A verdadeira alternativa do diabo...
Sou contra tudo o que o PT representa. Tenho plena consciência de que seu objetivo é implantar uma ditadura bolivariana no Brasil. Jamais votaria em um Candidato do PT, em hipótese nenhuma.
Então, naturalmente, eu deveria ser eleitor do outro lado. Deveria...
Como já relatei dezenas de vezes aqui no blog, tenho clientes em São Paulo e testemunho como a administração do PSDB dificulta a vida de quem quer empreender. Além de tudo, são arrogantes e tratam o empreendedor como verme.
Minha cidade também é administrada pelo PSDB, e nosso prefeito será candidato a governador em outubro. Imagino que um empreendedor seria melhor tratado num órgão público de Caracas, do que na nossa prefeitura. Fazem de tudo para atrapalhar a vida de quem quer empreender, e se julgam seres superiores.
Isto posto, jamais votaria no PT, em Serra ou em nosso prefeito. Por isto, já contratei uma viagem, e estarei fora do Brasil no dia das eleições.
Mas não sou refratário ao PSDB como sou a PT. Por exemplo, votaria em Yeda Crusius e Gustavo Fruet com o maior prazer.
Grana vale mais do que vidas
O neo puxa-saco de Lula - Sergio Cabral - apareceu chorando ontem depois que um projeto aprovado na câmara retirou grana do estado do Rio. Como Lula irpa vetar o projeto, tudo ficará como está, e o Rio não perderá nada.
Na virada do ano e no último fim de semana muitas pessoas perderam a vida em deslizamentos no estado do Rio. Não se viu nenhuma lágrima do governador nesses casos.
Como escrevi abaixo - ninguém gosta mais de grana do que esquerdista. São contaminados pelo mesmo vírus dinheirístico os neo-convertidos, como o governador Cabral.
Na virada do ano e no último fim de semana muitas pessoas perderam a vida em deslizamentos no estado do Rio. Não se viu nenhuma lágrima do governador nesses casos.
Como escrevi abaixo - ninguém gosta mais de grana do que esquerdista. São contaminados pelo mesmo vírus dinheirístico os neo-convertidos, como o governador Cabral.
Do Claudio Humberto
12/03/2010 | 00:00
Campanha rica: Dilma aluga quatro mansões
O comitê de Dilma Rousseff (PT) está alugando quatro mansões no Lago Sul, bairro de classe média alta de Brasília, para os núcleos da campanha. Três delas custarão em média R$ 30 mil mensais por dez meses, sendo 30% pagos à vista, em troca da imediata desocupação dos imóveis. Uma mansão será usada pelo ex-prefeito de BH Fernando Pimentel, o coordenador, e a “área de inteligência” da campanha.
12/03/2010 | 00:00
PR a bordo
A mansão mais cara (cerca de R$ 50 mil mensais) tem píer para lancha e terá heliponto, para o presidente Lula chegar e sair sem ser a notado.
12/03/2010 | 00:00
Dinheiro sobrando
Somente na mansão principal, que será ocupada pela candidata Dilma Rousseff, serão gastos R$ 500 mil em obras de reforma e adaptação.
12/03/2010 | 00:00
Mau sinal
Os contratos das mansões para a campanha de Dilma Rousseff têm sido negociados pelo dono de uma gráfica de Brasília.
12/03/2010 | 00:00
Bela estrutura
Uma mansão é para o serviço de telemarketing, que vai disparar 600 milhões de mensagens gravadas de Dilma, e outra para estúdio de TV
Campanha rica: Dilma aluga quatro mansões
O comitê de Dilma Rousseff (PT) está alugando quatro mansões no Lago Sul, bairro de classe média alta de Brasília, para os núcleos da campanha. Três delas custarão em média R$ 30 mil mensais por dez meses, sendo 30% pagos à vista, em troca da imediata desocupação dos imóveis. Uma mansão será usada pelo ex-prefeito de BH Fernando Pimentel, o coordenador, e a “área de inteligência” da campanha.
12/03/2010 | 00:00
PR a bordo
A mansão mais cara (cerca de R$ 50 mil mensais) tem píer para lancha e terá heliponto, para o presidente Lula chegar e sair sem ser a notado.
12/03/2010 | 00:00
Dinheiro sobrando
Somente na mansão principal, que será ocupada pela candidata Dilma Rousseff, serão gastos R$ 500 mil em obras de reforma e adaptação.
12/03/2010 | 00:00
Mau sinal
Os contratos das mansões para a campanha de Dilma Rousseff têm sido negociados pelo dono de uma gráfica de Brasília.
12/03/2010 | 00:00
Bela estrutura
Uma mansão é para o serviço de telemarketing, que vai disparar 600 milhões de mensagens gravadas de Dilma, e outra para estúdio de TV
SUV
Já escrevi aqui que os esquerdistas são uns tremendos capitalistas, pois conquistaram posições na sociedade que lhes rendem muita grana sem a contrapartida do trabalho. Basta discursar.
Irei além, direi que ninguém gosta tanto de dinheiro como eles. Tomo o meu caso. Obviamente, gosto de dinheiro, mas não é o principal valor na minha vida. Poderia ser rico se decidisse fazer em São Paulo o mesmo que faço na minha cidade. Mas coloco a minha qualidade de vida à frente do dinheiro. E continuo por aqui, ganhando menos.
Já os esquerdistas colocam o dinheiro acima de tudo. E não há nada em que ponham a mão sem transformar em ninho de corrupção. O caso Bancoop está aí par quem duvidar.
Ao discursar eles têm ódio no olhar. Estão defendendo suas posições de poder e grana, e o olhar ameaça – que ninguém ouse nos tirar daqui. Dá até medo. Um monte de gente ligada aos esquemas já foi encontrada com a boca cheia de formiga, sempre em circunstâncias nunca esclarecidas.
Estava ontem no estacionamento esperando o manobrista trazer meu carro. Também esperava uma ex-deputada federal do PT (não foi reeleita em 2006). Esta é uma daquelas que sempre quer acabar com os empresários em seus discursos, e seus olhos soltam faíscas. Nossos carros chegaram juntos, o meu um humilde modelo nacional. O dela um tremendo SUV importado, igual ao de um cliente meu cuja empresa fatura R$80 milhões por ano e gera mais de 200 empregos. No vidro do carro dela aquela forma disfarçada de fazer campanha fora de época – um enorme adesivo escrito: “AMIGOS DA FULANA”.
Irei além, direi que ninguém gosta tanto de dinheiro como eles. Tomo o meu caso. Obviamente, gosto de dinheiro, mas não é o principal valor na minha vida. Poderia ser rico se decidisse fazer em São Paulo o mesmo que faço na minha cidade. Mas coloco a minha qualidade de vida à frente do dinheiro. E continuo por aqui, ganhando menos.
Já os esquerdistas colocam o dinheiro acima de tudo. E não há nada em que ponham a mão sem transformar em ninho de corrupção. O caso Bancoop está aí par quem duvidar.
Ao discursar eles têm ódio no olhar. Estão defendendo suas posições de poder e grana, e o olhar ameaça – que ninguém ouse nos tirar daqui. Dá até medo. Um monte de gente ligada aos esquemas já foi encontrada com a boca cheia de formiga, sempre em circunstâncias nunca esclarecidas.
Estava ontem no estacionamento esperando o manobrista trazer meu carro. Também esperava uma ex-deputada federal do PT (não foi reeleita em 2006). Esta é uma daquelas que sempre quer acabar com os empresários em seus discursos, e seus olhos soltam faíscas. Nossos carros chegaram juntos, o meu um humilde modelo nacional. O dela um tremendo SUV importado, igual ao de um cliente meu cuja empresa fatura R$80 milhões por ano e gera mais de 200 empregos. No vidro do carro dela aquela forma disfarçada de fazer campanha fora de época – um enorme adesivo escrito: “AMIGOS DA FULANA”.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Há esperança?
Nós, blogueiros de direita, liderados por Reinaldo Azevedo, vivemos a escrever "democracia isto", "democracia aquilo". Como escrevemos do conforto de nossos escritórios ou residências, devemos imaginar que moramos ... na Suécia.
Infelizmente, ou felizmente, não temos a menor idéia do que é o povo brasileiro, do pais onde moramos.
Ontem, lá por umas 17:30h, fiquei retido (espremido) no meio de um grupo de uns 50 populares que aguardavam o ônibus. Não vou descrever o que era aquilo, pois seria preso já que vivemos na era do politicamente correto. Mas era algo assustador.
Em outubro, é este povo que vai às urnas definir o futuro do país.
Nós, blogueiros de direita, continuaremos a escrever de nossos escritórios ou residências. Ou, pior ainda, seremos todos encarcerados por Dilma...
Infelizmente, ou felizmente, não temos a menor idéia do que é o povo brasileiro, do pais onde moramos.
Ontem, lá por umas 17:30h, fiquei retido (espremido) no meio de um grupo de uns 50 populares que aguardavam o ônibus. Não vou descrever o que era aquilo, pois seria preso já que vivemos na era do politicamente correto. Mas era algo assustador.
Em outubro, é este povo que vai às urnas definir o futuro do país.
Nós, blogueiros de direita, continuaremos a escrever de nossos escritórios ou residências. Ou, pior ainda, seremos todos encarcerados por Dilma...
País estranho...
O presidente tem língua presa, e a "melhor comentarista de TV" só se engasga no meio dos comentários...
Só fala besteira
Não vou falar de Lula, vou falar da "melhor comentarista de TV do Brasil", Miriam Leitão.
Hoje o Bom Dia Brasil noticiou que Eike Batista é o 8o homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. Ao voltar para o estúdio, Renato Machado perguntou para Miriam se havia alguma razão nisto para comemorarmos.
Primeiro, a minha opinião - acho que quem tem que comemorar muito é o Eike, dono da grana. Quanto aos demais brasileiros, poderíamos comemorar, sim, se não vivêssemos momentos tão funestos da nossa história. Ter alguém bem posicionado na lista dos mais ricos seria um sinal de pujança da nossa economia. Mas, na vida real, estamos à beira do abismo.
Miriam respondeu +/- da seguinte forma: bom, tem que ver o que ele retorna para a sociedade com esse dinheiro todo.
Congressistas imbecis criaram em 1988 o conceito de "função social da propriedade". Como não definiram o que seria a tal função, na prática acabaram com o direito de propriedade no Brasil, bastando, para isso, que alguém alegue que determinada propriedade não cumpre sua função social.
Já a "melhor comentarista da TV brasileira" criou hoje o conceito de "função social da riqueza", ou seja, só pode ser aceitável que alguém seja rico se retornar alguma coisa para a sociedade. Vou assistir ao Bom Dia Brasil de amanhã - quero ver Miriam Leitão contar o que os bilionários donos da Globo, seus patrões, retornam para a sociedade com suas fortunas. se não retornarem nada, quero a minha parte na grana dêles...
Hoje o Bom Dia Brasil noticiou que Eike Batista é o 8o homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. Ao voltar para o estúdio, Renato Machado perguntou para Miriam se havia alguma razão nisto para comemorarmos.
Primeiro, a minha opinião - acho que quem tem que comemorar muito é o Eike, dono da grana. Quanto aos demais brasileiros, poderíamos comemorar, sim, se não vivêssemos momentos tão funestos da nossa história. Ter alguém bem posicionado na lista dos mais ricos seria um sinal de pujança da nossa economia. Mas, na vida real, estamos à beira do abismo.
Miriam respondeu +/- da seguinte forma: bom, tem que ver o que ele retorna para a sociedade com esse dinheiro todo.
Congressistas imbecis criaram em 1988 o conceito de "função social da propriedade". Como não definiram o que seria a tal função, na prática acabaram com o direito de propriedade no Brasil, bastando, para isso, que alguém alegue que determinada propriedade não cumpre sua função social.
Já a "melhor comentarista da TV brasileira" criou hoje o conceito de "função social da riqueza", ou seja, só pode ser aceitável que alguém seja rico se retornar alguma coisa para a sociedade. Vou assistir ao Bom Dia Brasil de amanhã - quero ver Miriam Leitão contar o que os bilionários donos da Globo, seus patrões, retornam para a sociedade com suas fortunas. se não retornarem nada, quero a minha parte na grana dêles...
quarta-feira, 10 de março de 2010
Do Claudio Humberto
10/03/2010 | 00:00
Projeto fascista suprime direitos e limita Justiça
O presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante, finalmente vai trombar com o governo. É que Lula tirou da gaveta um antigo projeto, de inspiração fascista, que autoriza o governo a quebrar sigilo bancário e fiscal, confiscar bens, executar dívidas fiscais e até arrombar portas e cofres de contribuintes, tudo sem autorização judicial. Pelo projeto, o governo julgaria processos tributários e decretaria execuções fiscais.
10/03/2010 | 00:00
Filme de horror
O projeto de Lula foi defendido ontem pelo ministro Luis Adams (AGU) no conselho federal da OAB, provocando indignação e perplexidade.
10/03/2010 | 00:00
Lixo fascista
“É o autêntico lixo autoritário”, criticou o conselheiro Paulo Medina, de Minas, refletindo o sentimento unânime do conselho federal da OAB.
10/03/2010 | 00:00
Violência jurídica
Lula quer que o Fisco penhore bens sem autorização judicial, “fazendo justiça com as próprias mãos”, diz Márcia Melaré, conselheira da OAB.
10/03/2010 | 00:00
Nem na ditadura
Se o projeto de Lula for aprovado, o governo poderá entrar em contas bancárias e declarações fiscais sem pedir licença nem ao Judiciário
Projeto fascista suprime direitos e limita Justiça
O presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante, finalmente vai trombar com o governo. É que Lula tirou da gaveta um antigo projeto, de inspiração fascista, que autoriza o governo a quebrar sigilo bancário e fiscal, confiscar bens, executar dívidas fiscais e até arrombar portas e cofres de contribuintes, tudo sem autorização judicial. Pelo projeto, o governo julgaria processos tributários e decretaria execuções fiscais.
10/03/2010 | 00:00
Filme de horror
O projeto de Lula foi defendido ontem pelo ministro Luis Adams (AGU) no conselho federal da OAB, provocando indignação e perplexidade.
10/03/2010 | 00:00
Lixo fascista
“É o autêntico lixo autoritário”, criticou o conselheiro Paulo Medina, de Minas, refletindo o sentimento unânime do conselho federal da OAB.
10/03/2010 | 00:00
Violência jurídica
Lula quer que o Fisco penhore bens sem autorização judicial, “fazendo justiça com as próprias mãos”, diz Márcia Melaré, conselheira da OAB.
10/03/2010 | 00:00
Nem na ditadura
Se o projeto de Lula for aprovado, o governo poderá entrar em contas bancárias e declarações fiscais sem pedir licença nem ao Judiciário
E quando o mito diz o que pensa?
A esquerda levou quase 30 anos para construir um mito que lhe permitisse chegar ao poder pelas urnas. O mito, convenhamos, não é o ideal, mas é o que estava à mão.
Uma vez construído, e conquistado o poder, o mito precisa ser preservado de tudo, inclusive de si mesmo. Portanto, não concede entrevistas coletivas, e até dna. Marisa é impedida de falar em público (com mais de 7 anos de mandato do marido, ainda não conhecemos a sua voz).
Só que está cada vez mais difícil proteger o mito, afinal com o tempo ele passou a acreditar em si mesmo, e saiu por aí falando o que pensa. Ele pensa exatamente o mesmo do que o restante dos esquerdistas, só que os estrategistas de esquerda sabem que ainda não é o momento de expor o que pensam para a sociedade. Precisam continuar mentindo e se fazendo passar pelo que não são por mais um tempo.
Então correm para apagar os incêndios provocados pelo mito.
Ontem o mito equiparou os presos políticos cubanos a bandidos. Pelo menos neste caso não pode ser acusado de falta de sinceridade...e a companheirada que pensa a mesma coisa saiu colocando panos quentes. Vi no Bom Dia Brasil um deputado petista dizendo que ou o mito se expressou mal ou foi mal interpretado. Ou seja, não tem como o mito errar...
Uma vez construído, e conquistado o poder, o mito precisa ser preservado de tudo, inclusive de si mesmo. Portanto, não concede entrevistas coletivas, e até dna. Marisa é impedida de falar em público (com mais de 7 anos de mandato do marido, ainda não conhecemos a sua voz).
Só que está cada vez mais difícil proteger o mito, afinal com o tempo ele passou a acreditar em si mesmo, e saiu por aí falando o que pensa. Ele pensa exatamente o mesmo do que o restante dos esquerdistas, só que os estrategistas de esquerda sabem que ainda não é o momento de expor o que pensam para a sociedade. Precisam continuar mentindo e se fazendo passar pelo que não são por mais um tempo.
Então correm para apagar os incêndios provocados pelo mito.
Ontem o mito equiparou os presos políticos cubanos a bandidos. Pelo menos neste caso não pode ser acusado de falta de sinceridade...e a companheirada que pensa a mesma coisa saiu colocando panos quentes. Vi no Bom Dia Brasil um deputado petista dizendo que ou o mito se expressou mal ou foi mal interpretado. Ou seja, não tem como o mito errar...
terça-feira, 9 de março de 2010
Sem limites
No final do mandato Lula perdeu o pouquíssimo de compostura que tinha.
Invadiu o território hondurenho para infiltrar o bolivariano zelaya, alinhou o Brasil com Ahmadinejad nuclear e hoje, em entrevista, equiparou os presos políticos cubanos a bandidos.
Eleger um sujeito assim para a presidência da república foi um erro, mas errar é humano. No entanto, ao não condená-lo ao esgoto da história por seus atos o povo brasileiro, como um todo, se une a ele na marcha rumo à escória do mundo.
Invadiu o território hondurenho para infiltrar o bolivariano zelaya, alinhou o Brasil com Ahmadinejad nuclear e hoje, em entrevista, equiparou os presos políticos cubanos a bandidos.
Eleger um sujeito assim para a presidência da república foi um erro, mas errar é humano. No entanto, ao não condená-lo ao esgoto da história por seus atos o povo brasileiro, como um todo, se une a ele na marcha rumo à escória do mundo.
A era da bajulação
Vejo na TV que Miriam Leitão recebeu prêmio de melhor comentarista de televisão, em votação popular.
Minha primeira reação é de espanto. A Miriam Leitão que conheço como comentarista não consegue encaixar dous idéias consecutivas sem engasgar no meio. Seus comentários são uma sucessão de engasgos. Na TV tem teleprompter, e mesmo assim ela se engasga. Quando o teleprompter falha, é um horror. No rádio é pior ainda.
Mas logo compreendi. Vivemos a era de bajulação máxima de celebridades, independentemente de conteúdo. Se Graziele Massafera faz uma aula de artes marciais, ela já é "samurai". Qualquer famoso que dá um passo de dança desajeitado será tratado assim: "fulano arrasa na pista". Qualquer participante do BBB passa do nada a ser "linda, maravilhosa, poderosa" no curto período em que dura sua fama.
Miriam Leitão é uma celebridade, e é julgada como tal. O público não está interessado no conteúdo de seus comentários.
Adriano (imperador) é uma celebridade. Por mais que bata na mulher, beba, não apareça nos treinos, não pode ser criticado. A crítica, quando feita, é bem leve, quase que pedindo desculpas ao "imperador" por estar criticando. Como agem com Lula. Lula, aliás, é o primeiro presidente celebridade. "Lindo, maravilhoso, poderoso, perfeito, cheiroso". Se conseguir transformar Dilma em celebridade, estará eleita.
Minha primeira reação é de espanto. A Miriam Leitão que conheço como comentarista não consegue encaixar dous idéias consecutivas sem engasgar no meio. Seus comentários são uma sucessão de engasgos. Na TV tem teleprompter, e mesmo assim ela se engasga. Quando o teleprompter falha, é um horror. No rádio é pior ainda.
Mas logo compreendi. Vivemos a era de bajulação máxima de celebridades, independentemente de conteúdo. Se Graziele Massafera faz uma aula de artes marciais, ela já é "samurai". Qualquer famoso que dá um passo de dança desajeitado será tratado assim: "fulano arrasa na pista". Qualquer participante do BBB passa do nada a ser "linda, maravilhosa, poderosa" no curto período em que dura sua fama.
Miriam Leitão é uma celebridade, e é julgada como tal. O público não está interessado no conteúdo de seus comentários.
Adriano (imperador) é uma celebridade. Por mais que bata na mulher, beba, não apareça nos treinos, não pode ser criticado. A crítica, quando feita, é bem leve, quase que pedindo desculpas ao "imperador" por estar criticando. Como agem com Lula. Lula, aliás, é o primeiro presidente celebridade. "Lindo, maravilhoso, poderoso, perfeito, cheiroso". Se conseguir transformar Dilma em celebridade, estará eleita.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Redução da jornada de trabalho
A Proposta de Emenda Constitucional Nº 231 visa a criação de mais empregos por meio de uma redução da jornada legal de trabalho de 44 para 40 horas semanais e de um aumento do valor da hora extra de 50% para 75%. O DIEESE estima que o Brasil terá 2,3 milhões de empregos adicionais com a aprovação dessa medida.
Uma análise de cerca de vinte pesquisas sobre a matéria, porém, mostra não haver um só caso de geração de empregos em decorrência da redução da jornada legal.
Isso ocorre porque as empresas, como estratégia de sobrevivência, buscam neutralizar todo aumento de custo por meio de medidas bastante conhecidas. Algumas passam a fazer um uso mais intensivo dos seus próprios empregados. Outras substituem trabalhadores por máquinas. Quando nada disso funciona, as empresas procuram diminuir a produção para se ajustar ao quadro de pessoal atual ou a repassar o aumento de custo para os preços dos bens e serviços.
Em nenhum desses casos há geração de novos empregos. O mais comum é a ocorrência de severos prejuízos para os trabalhadores. O trabalho mais intensivo é estressante. A automação despede empregados. A redução da produção conspira contra os novos empregos. O aumento dos preços reduz o poder de compra dos trabalhadores, em especial, dos mais pobres.
Mas, como explicar que as jornadas de trabalho se reduziram na maior parte dos países avançados sem nenhum desses prejuízos? Muito simples. Porque a redução foi implementada por meio da livre negociação e não pela imposição de leis ilusórias.
No caso do Brasil, qual seria o problema da mudança da Constituição nesse campo?
O parque produtivo nacional é extremamente heterogêneo. Os setores são muito diferentes. A jornada que vale para os bancos não vale para a agricultura. A que vale para os serviços não vale para o comércio. A que vale para as grandes empresas, não vale para as pequenas. Mesmo entre as grandes, o que vale para uma empresa que trabalha das 8 às 17 horas não vale para a que trabalha 24 horas por dia em turno de revezamento.
As complicações são enormes. A jornada mais realista é a que obedece as peculiaridades das empresas e as características dos seus empregados. Isso só pode ser feito caso a caso e pela via negocial. Não há como colocar uma camisa de força em uma realidade tão heterogênea como a brasileira.
É dessa forma que avança a redução da jornada de trabalho no mundo, inclusive no Brasil. Quando se analisa cada tipo em separado, verifica-se que a jornada proposta pela PEC 231 (40 horas por semana) vem aumentando a cada ano. Segundo os dados do PNAD, em 2002, havia cerca de sete milhões de empregados formais trabalhando 40 horas por semana. Em 2008, eram quase 11 milhões. Houve um aumento colossal (57%), em grande parte puxado pelo setor de serviços.
Mas, não é só esse setor. Na indústria, no mesmo período, o salto foi de dois milhões para três milhões de empregados, um aumento de 50%. Atualmente, essa é a jornada que congrega o maior número de empregados no setor.
A referida redução de jornada vem sendo realizada de forma natural pela via da negociação ou por opção das empresas. No período de 2002 a 2008, a produção se expandiu, a inflação caiu e o emprego formal aumentou. Tudo isso sem mexer na jornada legal.
Infelizmente, empregos não podem ser criados por lei. Seria bom se assim fosse. Não haveria desemprego no mundo!
A realidade é outra. A geração de empregos depende da conjugação de dezenas de fatores. Três deles são fundamentais: investimentos produtivos, educação de boa qualidade e legislação adaptável a mudanças. Nenhum deles tem a ver com a jornada legal de trabalho. Ao contrário, toda vez que se tentou reduzir essa jornada, o emprego não cresceu porque as empresas incorporaram mais máquinas, aumentaram o uso de horas extras, intensificaram o trabalho dos mesmos empregados ou reduziram a produção. Em nenhum desses casos houve aumento do emprego, repetindo-se, entre nós o que está largamente documentado pela pesquisa em outros países.
José Pastore é professor de
relações do trabalho da FEA-USP.
Site: www.josepastore.com.br
Artigo publicado no Jornal
O Estado de S. Paulo, no dia 02 de março de 2010.
Uma análise de cerca de vinte pesquisas sobre a matéria, porém, mostra não haver um só caso de geração de empregos em decorrência da redução da jornada legal.
Isso ocorre porque as empresas, como estratégia de sobrevivência, buscam neutralizar todo aumento de custo por meio de medidas bastante conhecidas. Algumas passam a fazer um uso mais intensivo dos seus próprios empregados. Outras substituem trabalhadores por máquinas. Quando nada disso funciona, as empresas procuram diminuir a produção para se ajustar ao quadro de pessoal atual ou a repassar o aumento de custo para os preços dos bens e serviços.
Em nenhum desses casos há geração de novos empregos. O mais comum é a ocorrência de severos prejuízos para os trabalhadores. O trabalho mais intensivo é estressante. A automação despede empregados. A redução da produção conspira contra os novos empregos. O aumento dos preços reduz o poder de compra dos trabalhadores, em especial, dos mais pobres.
Mas, como explicar que as jornadas de trabalho se reduziram na maior parte dos países avançados sem nenhum desses prejuízos? Muito simples. Porque a redução foi implementada por meio da livre negociação e não pela imposição de leis ilusórias.
No caso do Brasil, qual seria o problema da mudança da Constituição nesse campo?
O parque produtivo nacional é extremamente heterogêneo. Os setores são muito diferentes. A jornada que vale para os bancos não vale para a agricultura. A que vale para os serviços não vale para o comércio. A que vale para as grandes empresas, não vale para as pequenas. Mesmo entre as grandes, o que vale para uma empresa que trabalha das 8 às 17 horas não vale para a que trabalha 24 horas por dia em turno de revezamento.
As complicações são enormes. A jornada mais realista é a que obedece as peculiaridades das empresas e as características dos seus empregados. Isso só pode ser feito caso a caso e pela via negocial. Não há como colocar uma camisa de força em uma realidade tão heterogênea como a brasileira.
É dessa forma que avança a redução da jornada de trabalho no mundo, inclusive no Brasil. Quando se analisa cada tipo em separado, verifica-se que a jornada proposta pela PEC 231 (40 horas por semana) vem aumentando a cada ano. Segundo os dados do PNAD, em 2002, havia cerca de sete milhões de empregados formais trabalhando 40 horas por semana. Em 2008, eram quase 11 milhões. Houve um aumento colossal (57%), em grande parte puxado pelo setor de serviços.
Mas, não é só esse setor. Na indústria, no mesmo período, o salto foi de dois milhões para três milhões de empregados, um aumento de 50%. Atualmente, essa é a jornada que congrega o maior número de empregados no setor.
A referida redução de jornada vem sendo realizada de forma natural pela via da negociação ou por opção das empresas. No período de 2002 a 2008, a produção se expandiu, a inflação caiu e o emprego formal aumentou. Tudo isso sem mexer na jornada legal.
Infelizmente, empregos não podem ser criados por lei. Seria bom se assim fosse. Não haveria desemprego no mundo!
A realidade é outra. A geração de empregos depende da conjugação de dezenas de fatores. Três deles são fundamentais: investimentos produtivos, educação de boa qualidade e legislação adaptável a mudanças. Nenhum deles tem a ver com a jornada legal de trabalho. Ao contrário, toda vez que se tentou reduzir essa jornada, o emprego não cresceu porque as empresas incorporaram mais máquinas, aumentaram o uso de horas extras, intensificaram o trabalho dos mesmos empregados ou reduziram a produção. Em nenhum desses casos houve aumento do emprego, repetindo-se, entre nós o que está largamente documentado pela pesquisa em outros países.
José Pastore é professor de
relações do trabalho da FEA-USP.
Site: www.josepastore.com.br
Artigo publicado no Jornal
O Estado de S. Paulo, no dia 02 de março de 2010.
Alguém lá em cima é petista...
Tempestades, mortes e terremotos no Brasil e mundo afora durante o fim de semana garantiram que as revelações de Veja sobre o esquema de corrupção da Bancoop, que financiou até a eleição de Lula, passassem desapercebidas no noticiário. (se é que algum veículo de comunicação queria "percebê-las")
Se havia alguma esperança de repercussão para esta segunda-feira, esqueçam. A divulgação do resultado do Oscar e dos jogos de futebol do fim de semana sepultam todas as esperanças.
Nunca esqueço de abril de 2006 - bem no fim de semana em que Veja decidiu dar até o número da conta de Lula no exterior, o PCC resolveu promover a maior matança de poiliciais da história, enterrando entre os assuntos esquecidos a denúncia de Veja. O fato de o PCC ser ligado às FARC, que é membro do Foro de São Paulo, que foi fundado por Lula, junto com Fidel, é mera coincidência.
Por falar em Veja, como assinante há 14 anos recebo regularmente os meus exemplares. Como já escrevi aqui, recebo, passo os olhos pelas bobagens (aquecimento global, como emagrecer, novo tratamento para a pele...), e rapidamente coloco o exemplar entre os assuntos a serem esquecidos lá em casa. Mas neste fim de semana, em que a edição vale à pena ser lida, não recebi o exemplar até agora (11h de 2a feira...).
Se havia alguma esperança de repercussão para esta segunda-feira, esqueçam. A divulgação do resultado do Oscar e dos jogos de futebol do fim de semana sepultam todas as esperanças.
Nunca esqueço de abril de 2006 - bem no fim de semana em que Veja decidiu dar até o número da conta de Lula no exterior, o PCC resolveu promover a maior matança de poiliciais da história, enterrando entre os assuntos esquecidos a denúncia de Veja. O fato de o PCC ser ligado às FARC, que é membro do Foro de São Paulo, que foi fundado por Lula, junto com Fidel, é mera coincidência.
Por falar em Veja, como assinante há 14 anos recebo regularmente os meus exemplares. Como já escrevi aqui, recebo, passo os olhos pelas bobagens (aquecimento global, como emagrecer, novo tratamento para a pele...), e rapidamente coloco o exemplar entre os assuntos a serem esquecidos lá em casa. Mas neste fim de semana, em que a edição vale à pena ser lida, não recebi o exemplar até agora (11h de 2a feira...).
domingo, 7 de março de 2010
Historia recente
(escrevo de um computdor estrangeiro, sem acentos).
Nao sou o maior dos fas de Fernando Henrique. No entanto, durante o periodo que vaida sua entrada no governo Itamar Franco em 1993 ate o final do seu mandato presidencial em 2002, o Brasil atingiu um nivel de civilizacao inedito em sua historia. e que provavelmente nunca vera repetido.
O livro 3.000 Dias no Bunker, de Guilherme Fiuza, trata sobre os bastidores deste periodo, deixando claro como quase chegamos la.
Interessante como Jose Serra jogava contra o que ali se produzia de bom. De tanto jogar contra, acabou condenado a irrelevancia dentro da area economica do governo, indo parar no Ministerio da Saude, onde fez um bom trabalho.
O governo FHC promoveu tantas transformacoes, inclusive na forma de se relacionar com o congresso, que desagradou profundamente o lado do atraso. E o lado do atraso nao e representado apenas pela esquerda mas, tambem, pelas forcas que se acostumaram a ter o pais a seu servico desde as capitanias hereditarias. Apavoradas, viram-se em perigo de extincao. Precisavam fazer alguma coisa, e rapido. Decidiram entao se unir, esquerda e aristocracia do atraso, para conseguir retomar o poder com o discurso do "novo". Atingido o objetivo, partiram para o segundo passo - criaram na mente das pessoas a ideia de que o governo FHC foi o pior periodo da historia brasileira. Feito isto, garantiram que tao cedo nao estarao em risco novamente. E seguem abracados.
Lula, Dilma, seja quem for a ocupar o poder sua missao e garantir que o Brasil funcione em beneficio de poucos. Como quase sempre, ao longo dos nossos mais de 500 anos de historia. Com apoio da juventude.
Abaixo, trecho de discurso de Fernando Gabeira (oposicao) no dia da votacao da quebra do monopolio estatal na telefonia:
"Nao e possivel manter a telefonia celular e a telefonia cabeada em poder do estado, deixando milhoes e milhoes de pessoas sem telefone no Brasil, so para nao desvalorizar o patrimonio estatal. Nao ha na esquerda nenhuma sensibilidade para os sem-telefone. Ela esta sensibilizada com o patrimonio nacional. A esquerda esta preocupada com o trabalho morto." Pag 189 do livro.
Nao sou o maior dos fas de Fernando Henrique. No entanto, durante o periodo que vaida sua entrada no governo Itamar Franco em 1993 ate o final do seu mandato presidencial em 2002, o Brasil atingiu um nivel de civilizacao inedito em sua historia. e que provavelmente nunca vera repetido.
O livro 3.000 Dias no Bunker, de Guilherme Fiuza, trata sobre os bastidores deste periodo, deixando claro como quase chegamos la.
Interessante como Jose Serra jogava contra o que ali se produzia de bom. De tanto jogar contra, acabou condenado a irrelevancia dentro da area economica do governo, indo parar no Ministerio da Saude, onde fez um bom trabalho.
O governo FHC promoveu tantas transformacoes, inclusive na forma de se relacionar com o congresso, que desagradou profundamente o lado do atraso. E o lado do atraso nao e representado apenas pela esquerda mas, tambem, pelas forcas que se acostumaram a ter o pais a seu servico desde as capitanias hereditarias. Apavoradas, viram-se em perigo de extincao. Precisavam fazer alguma coisa, e rapido. Decidiram entao se unir, esquerda e aristocracia do atraso, para conseguir retomar o poder com o discurso do "novo". Atingido o objetivo, partiram para o segundo passo - criaram na mente das pessoas a ideia de que o governo FHC foi o pior periodo da historia brasileira. Feito isto, garantiram que tao cedo nao estarao em risco novamente. E seguem abracados.
Lula, Dilma, seja quem for a ocupar o poder sua missao e garantir que o Brasil funcione em beneficio de poucos. Como quase sempre, ao longo dos nossos mais de 500 anos de historia. Com apoio da juventude.
Abaixo, trecho de discurso de Fernando Gabeira (oposicao) no dia da votacao da quebra do monopolio estatal na telefonia:
"Nao e possivel manter a telefonia celular e a telefonia cabeada em poder do estado, deixando milhoes e milhoes de pessoas sem telefone no Brasil, so para nao desvalorizar o patrimonio estatal. Nao ha na esquerda nenhuma sensibilidade para os sem-telefone. Ela esta sensibilizada com o patrimonio nacional. A esquerda esta preocupada com o trabalho morto." Pag 189 do livro.
sábado, 6 de março de 2010
O PT e a mídia
São 13:30h de sábado, 6 de março.
Internautas que se informam através do UOL (Falha de São Paulo), G1 (Olobo),O Globo, Estadão, Bandeirantes, entre outros, não ficam sabendo do escândalo do PT na Bancoop.
Só descobrem a existência do escândalo de acessarem o site da Veja, o Coturno Noturno, e outros blogs da liberdade.
E o PT ainda acusa a existência de um "complô" da mídia para extermínio do partido. Só se a mídia estivésse dando corda para o PT se enforcar...
Mídia tão companheira nunca existiu na história desta galáxia.
Internautas que se informam através do UOL (Falha de São Paulo), G1 (Olobo),O Globo, Estadão, Bandeirantes, entre outros, não ficam sabendo do escândalo do PT na Bancoop.
Só descobrem a existência do escândalo de acessarem o site da Veja, o Coturno Noturno, e outros blogs da liberdade.
E o PT ainda acusa a existência de um "complô" da mídia para extermínio do partido. Só se a mídia estivésse dando corda para o PT se enforcar...
Mídia tão companheira nunca existiu na história desta galáxia.
Empresários vão declarar voto em Dilma
Estive pensando sobre a declaração de voto de abílio Diniz para Dilma. Não duvido nem por um momento que Abilio Diniz não esteja falando a verdade, afinal, como escrevi ontem, os capitalistas não conhecem o limite a partir do qual não devem mais comercializar. E não conhecendo o limite, acabam por vender a própria alma.
Mas...é possível que a Abílio tenha sido apenas o primeiro numa longa lista de declarações de votos de empresários para Dilma, afinal:
- Se o empresário declarar voto em Dilma e ela vencer, as torneiras do governo estarão abertas para a sua empresa;
- Se o empresário ddeclarar voto em Dilma e Serra vencer, não contecerá nada, afinal o PSDB não sabe proteger aliados e perseguir opositores;
- Se o empresário não declarar voto em Dilma e ela vencer, poderá ter mais dificuldade de fazer negócios com o futuro governo;
- Se o empresário não declarar voto em Dilma, e Serra vencer, nada acontecerá;
- Se o emrpesário declar voto em Serra e Dilma vencer, nunca mais terá contratos com o governo;
- Se o empresário declarar voto em Serra e ele vencer, nada acontecerá.
Portanto, declar voto para Dilma é um excelente negócio, independentemente da real intenção de voto do empresário declarante. E sem risco nenhum.
Mas...é possível que a Abílio tenha sido apenas o primeiro numa longa lista de declarações de votos de empresários para Dilma, afinal:
- Se o empresário declarar voto em Dilma e ela vencer, as torneiras do governo estarão abertas para a sua empresa;
- Se o empresário ddeclarar voto em Dilma e Serra vencer, não contecerá nada, afinal o PSDB não sabe proteger aliados e perseguir opositores;
- Se o empresário não declarar voto em Dilma e ela vencer, poderá ter mais dificuldade de fazer negócios com o futuro governo;
- Se o empresário não declarar voto em Dilma, e Serra vencer, nada acontecerá;
- Se o emrpesário declar voto em Serra e Dilma vencer, nunca mais terá contratos com o governo;
- Se o empresário declarar voto em Serra e ele vencer, nada acontecerá.
Portanto, declar voto para Dilma é um excelente negócio, independentemente da real intenção de voto do empresário declarante. E sem risco nenhum.
Esquerdistas
Agora pela manhã, a caminho do escritório, passei no meio de mais uma manifestação.
Nem sei sobre o que era a manifestação, mas era possível ver as tradicionais bandeiras da CUT e do PCdoB, entre outras. Durante os cerca de 60 segundos que levei para cruzar a manifestação ouvi a oradora discursar pela redução da jornada de trabalho (a China agradece) e contra a presença militar americana no Haiti...
Pensando bem, este negócio de ser esquerdista no Brasil é um tremendo empreendimento capitalista. Na política ou nos sindicatos, ser de esquerda garante estar na direção para onde correm os rios de dinheiro público, e para manter o status quo não é necessário trabalhar nem produzir nada. Basta manter um discurso que convença o imbecil coletivo a continuar votando (e pagando).
Os empreendimentos capitalistas tradicionais produzem riqueza. O neo capitalismo de esquerda é apenas um parasita da sociedade.
Nem sei sobre o que era a manifestação, mas era possível ver as tradicionais bandeiras da CUT e do PCdoB, entre outras. Durante os cerca de 60 segundos que levei para cruzar a manifestação ouvi a oradora discursar pela redução da jornada de trabalho (a China agradece) e contra a presença militar americana no Haiti...
Pensando bem, este negócio de ser esquerdista no Brasil é um tremendo empreendimento capitalista. Na política ou nos sindicatos, ser de esquerda garante estar na direção para onde correm os rios de dinheiro público, e para manter o status quo não é necessário trabalhar nem produzir nada. Basta manter um discurso que convença o imbecil coletivo a continuar votando (e pagando).
Os empreendimentos capitalistas tradicionais produzem riqueza. O neo capitalismo de esquerda é apenas um parasita da sociedade.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Tempos modernos...
A paisagem urbana é dominada por pichações e motoboys.
O som da cidade é um misto de buzina, escapamento e sirene.
O som da cidade é um misto de buzina, escapamento e sirene.
Capitalistas - idiotas sociais
Santo capitalismo. A possibilidade de auferir lucros, melhoria de vida, é o dínamo que faz com que as pessoas desejem se aperfeiçoar, produzir mais, estudar mais, trabalhar mais. E é este conjunto de forças individuais que leva uma nação adiante.
Tire isto das pessoas e o resultado será uma URSS, ou uma Coréia do Norte, ou ainda uma Cuba. Devolva esta perspectiva às pessoas, e imediatamente a nação reencontra o caminho do desenvolvimento, como comprova o exemplo chinês.
Mas há pontos frágeis no capitalismo. Um dêles é a incapacidade de identificar o limite até onde pode comercializar. Sem perceber este limite, o capitalista acaba vendendo a própria alma, ou seja, acaba por comercializar as prórpias condições que permitem a ssua existência capitalista.
Fazem isto as empresas de mídia que aderiram ao petismo em troca de verba publicitária.
Fazem isto empresários que são muito bons no mundo dos negócios, mas são verdadeiros idiotas sociais. Vejam a declaração da Abílio Diniz, um dos maiores empresários do Brasil:
"Ela tem condições de levar esse legado em frente, até porque Lula vai ajudar. A Dilma tem todas as condições pelos conhecimentos dela, e até porque o Lula vai ajudar. Ele não vai ficar omisso."
Tire isto das pessoas e o resultado será uma URSS, ou uma Coréia do Norte, ou ainda uma Cuba. Devolva esta perspectiva às pessoas, e imediatamente a nação reencontra o caminho do desenvolvimento, como comprova o exemplo chinês.
Mas há pontos frágeis no capitalismo. Um dêles é a incapacidade de identificar o limite até onde pode comercializar. Sem perceber este limite, o capitalista acaba vendendo a própria alma, ou seja, acaba por comercializar as prórpias condições que permitem a ssua existência capitalista.
Fazem isto as empresas de mídia que aderiram ao petismo em troca de verba publicitária.
Fazem isto empresários que são muito bons no mundo dos negócios, mas são verdadeiros idiotas sociais. Vejam a declaração da Abílio Diniz, um dos maiores empresários do Brasil:
"Ela tem condições de levar esse legado em frente, até porque Lula vai ajudar. A Dilma tem todas as condições pelos conhecimentos dela, e até porque o Lula vai ajudar. Ele não vai ficar omisso."
Estava se referindo a quem?
Em sessão do STF de ontem Ayres Brito declarou qeu há pessoas que atingem as maiores alturas para realizar as maiores baixezas.
Estava se referindo a juízes eleitorais que julgam de acordo com a coloração ideológica?
Estava se referindo a juízes eleitorais que julgam de acordo com a coloração ideológica?
quinta-feira, 4 de março de 2010
Lula e Hilary
Uma coisa me chamou a atenção no encontro de Lula com Hilary - a cara fechada de Lula. No momento do cumprimento para as câmeras, Lula inclusive olhava para o outro lado...
Quando Lula está entre seus semelhantes - Fidel, Chavez, Ahmadinejad ou Zelaya - sempre mostra um sorriso de orelha a orelha.
Quando Lula está entre seus semelhantes - Fidel, Chavez, Ahmadinejad ou Zelaya - sempre mostra um sorriso de orelha a orelha.
quarta-feira, 3 de março de 2010
A esquerda
O raciocínio e o modus operandi da esquerda são extremamente simples e repetitivos. Surpreendentemente, apesar de sua simplicidade, não são compreendidos/percebidos por políticos de oposição, por jornalistas e intelectuais isentos, nem pela grande maioria da população. E isto não ocorre só no Brasil não, é no mundo todo.
Vamos a alguns raciocínios elementares sobre as ações da esquerda:
- Por que, na visão dos esquerdistas, 3º, 4º ou 5º mandatos de Hugo Chavez fortalecem a democracia, enquanto um possível 3º mandato de Álvaro Uribe é uma ameaça à democracia?
Por dois motivos:
1. Hugo Chavez é um dos líderes do Foro de São Paulo, movimento fundado por Lula em 1991 para implantação do comunismo nos países da América Latina. Já Uribe é um opositor deste processo, portanto um inimigo na visão da esquerda. A esquerda não dá a menor importância para a democracia, pelo contrário, abomina-a. Democracia, neste contexto, aparece apenas como uma palavra a ser utilizada conforme a conveniência.
2. Além disso, o Foro de São Paulo é representado na Colômbia pelas FARC, as quais são fortemente combatidas por Uribe.
- Por que Lula e Chavez apóiam o Irã?
Porque, comunistas que são, enxergam num eventual Irão nuclear um fator potencial de desestabilização do capitalismo, o que facilitaria seu trabalho.
- Por que o governo Brasileiro não repudia nenhuma barbaridade cometida por ditaduras alegando não se envolver em questões internas de outras nações, mas fez de tudo para reinstalar Zelaya no poder, se envolvendo em questão interna de Honduras?
Porque os ditadores que cometem barbaridades, via de regra, são considerados aliados (mesmo que ocasionais) do movimento esquerdista universal. Já Zelaya era o representante do Foro de são Paulo em Honduras e sua destituição representou um atraso no processo de implantação do socialismo naquele país.
Poderia me estender indefinidamente por exemplos diversos, mas acho que esses três casos são suficientes para deixar claro que esquerdistas sempre agem em benefício do socialismo universal. Seu objetivo é claríssimo, mas quase ninguém percebe.
Vamos a alguns raciocínios elementares sobre as ações da esquerda:
- Por que, na visão dos esquerdistas, 3º, 4º ou 5º mandatos de Hugo Chavez fortalecem a democracia, enquanto um possível 3º mandato de Álvaro Uribe é uma ameaça à democracia?
Por dois motivos:
1. Hugo Chavez é um dos líderes do Foro de São Paulo, movimento fundado por Lula em 1991 para implantação do comunismo nos países da América Latina. Já Uribe é um opositor deste processo, portanto um inimigo na visão da esquerda. A esquerda não dá a menor importância para a democracia, pelo contrário, abomina-a. Democracia, neste contexto, aparece apenas como uma palavra a ser utilizada conforme a conveniência.
2. Além disso, o Foro de São Paulo é representado na Colômbia pelas FARC, as quais são fortemente combatidas por Uribe.
- Por que Lula e Chavez apóiam o Irã?
Porque, comunistas que são, enxergam num eventual Irão nuclear um fator potencial de desestabilização do capitalismo, o que facilitaria seu trabalho.
- Por que o governo Brasileiro não repudia nenhuma barbaridade cometida por ditaduras alegando não se envolver em questões internas de outras nações, mas fez de tudo para reinstalar Zelaya no poder, se envolvendo em questão interna de Honduras?
Porque os ditadores que cometem barbaridades, via de regra, são considerados aliados (mesmo que ocasionais) do movimento esquerdista universal. Já Zelaya era o representante do Foro de são Paulo em Honduras e sua destituição representou um atraso no processo de implantação do socialismo naquele país.
Poderia me estender indefinidamente por exemplos diversos, mas acho que esses três casos são suficientes para deixar claro que esquerdistas sempre agem em benefício do socialismo universal. Seu objetivo é claríssimo, mas quase ninguém percebe.
Serra falou
Este blog é sempre crítico em relação ao fato de que o candidato Serra nunca emite opinião sobre assunto relevante. Pois hoje ele falou:
"Brasil de hoje tem a cara e o espírito dos fundadores da Nova República: senso de equilíbrio e proporção, moderação construtiva na edificação de novo pacto social e político, apego à democracia, à liberdade e à tolerância, paixão infatigável pela promoção dos pobres e excluídos, pela eliminação da pobreza e pela redução das desigualdades. É na fidelidade a esse legado que haveremos de manter e superar o que até aqui se tem feito e realizar mais e melhor para o crescimento integral do povo brasileiro. Viva Tancredo Neves! Longa vida à Nova República!"
Trecho de discurso proferido em solenidade de homenagem aos 100 anos de Tancredo Neves.
"Brasil de hoje tem a cara e o espírito dos fundadores da Nova República: senso de equilíbrio e proporção, moderação construtiva na edificação de novo pacto social e político, apego à democracia, à liberdade e à tolerância, paixão infatigável pela promoção dos pobres e excluídos, pela eliminação da pobreza e pela redução das desigualdades. É na fidelidade a esse legado que haveremos de manter e superar o que até aqui se tem feito e realizar mais e melhor para o crescimento integral do povo brasileiro. Viva Tancredo Neves! Longa vida à Nova República!"
Trecho de discurso proferido em solenidade de homenagem aos 100 anos de Tancredo Neves.
Esse mundo moderno
Vou pegar o gancho num artigo de Reinaldo Azevedo, de hoje.
Umas três semanas atrás vi um comercial na TV sobre o uso da camisinha. Mostrava um sujeito todo nervoso com o primeiro encontro, mostrando inclusive que estava preparado para o que viesse, pois já tinha a camisinha no bolso. Aí eis que aparece a pessoa com quem seria o encontro...e era um homem. Para os telespectadores o personagem principal ainda perguntava: "ele não é um gato?".
Bom, sendo um sujeito quadrado, confesso que fiquei chocado com a propaganda. Como não li nada sobre isto em lugar nenhum, provavelmente fui o único chocado do Brasil. Ainda preciso me adaptar aos tempos modernos.
Mas...esta semana li que a propaganda da cerveja Devassa, onde Paris Hilton faz caras e bocas, foi retirada do ar por atentar contra a moral e os bons costumes. Aí não entendi mais nada. Vi a propaganda de Paris, ela aparece de roupa, quando a maioria das modelos de comercial de cerveja aparece de fio dental.
Contrariou a moral e os bons costumes em quê?
Agora, garanto que se Paris aparecesse no mesmo comercial, fazendo as mesmas coisas, mas também beijando a boca de outra mulher, o comercial não seria retirado do ar. Pelo contrário, seria premiado mundo afora...
Será que sou o único (além do Reinaldo) que não consegue entender esse mundo moderno?
Umas três semanas atrás vi um comercial na TV sobre o uso da camisinha. Mostrava um sujeito todo nervoso com o primeiro encontro, mostrando inclusive que estava preparado para o que viesse, pois já tinha a camisinha no bolso. Aí eis que aparece a pessoa com quem seria o encontro...e era um homem. Para os telespectadores o personagem principal ainda perguntava: "ele não é um gato?".
Bom, sendo um sujeito quadrado, confesso que fiquei chocado com a propaganda. Como não li nada sobre isto em lugar nenhum, provavelmente fui o único chocado do Brasil. Ainda preciso me adaptar aos tempos modernos.
Mas...esta semana li que a propaganda da cerveja Devassa, onde Paris Hilton faz caras e bocas, foi retirada do ar por atentar contra a moral e os bons costumes. Aí não entendi mais nada. Vi a propaganda de Paris, ela aparece de roupa, quando a maioria das modelos de comercial de cerveja aparece de fio dental.
Contrariou a moral e os bons costumes em quê?
Agora, garanto que se Paris aparecesse no mesmo comercial, fazendo as mesmas coisas, mas também beijando a boca de outra mulher, o comercial não seria retirado do ar. Pelo contrário, seria premiado mundo afora...
Será que sou o único (além do Reinaldo) que não consegue entender esse mundo moderno?
O que é isto, companheira?
Não estou te reconhecendo companheira Globo. O Bom Dia Brasil de hoje mostrou que a infraestrutura rodoviária do Brasil está destruída de norte a sul. Isto em plena era do PAC e de propagandas do "nunca antes"...
Foi incrível ligar a TV e ver na tela o mesmo Brasil que vejo na rua. Nem sabia mais como era esta sensação.
Mas não deve durar. Franklin já retornou de Cuba. Corre lá Franklin, os homens estão rebeldes!
Foi incrível ligar a TV e ver na tela o mesmo Brasil que vejo na rua. Nem sabia mais como era esta sensação.
Mas não deve durar. Franklin já retornou de Cuba. Corre lá Franklin, os homens estão rebeldes!
terça-feira, 2 de março de 2010
Bomba! Bomba!
Manchete da Falha, no UOL:
"02/03/2010 - 11h51
Com aeroportos fechados, chilenos pagam por passagem de táxi mais cara do que a de avião"
Ou seja, a tragédia chilena produziu uma calamidade tão grande, mas tão grande, que andar de taxi está mais caro do que andar de avião!
Bom, aqui na minha cidade não aconteceu calamidade nenhuma (fora o prefeito inútil e favorito para o governo do estado) e eu pago R$40,00 no taxi para o aeroporto. De avião, pago R$300 para ir a Porto Alegre. Se o avião seguisse a mesma proporção (valor por distância) do preço do taxi, a passagem para Porto Alegre deveria custar mais de R$1.500.
Incrível, no Brasil a passagem de taxi também é mais cara que a de avião, mesmo sem terremoto. Ousaria dizer que a passagem de taxi é mais cara do que a passagem de avião em qualquer lugar do mundo.
Qual a bomba na notícia da Falha então? Nenhuma.
Mas com esta capacidade matemática,entendo por que, para a Falha, as contas de Lula e do PT sempre fazem sentido...
"02/03/2010 - 11h51
Com aeroportos fechados, chilenos pagam por passagem de táxi mais cara do que a de avião"
Ou seja, a tragédia chilena produziu uma calamidade tão grande, mas tão grande, que andar de taxi está mais caro do que andar de avião!
Bom, aqui na minha cidade não aconteceu calamidade nenhuma (fora o prefeito inútil e favorito para o governo do estado) e eu pago R$40,00 no taxi para o aeroporto. De avião, pago R$300 para ir a Porto Alegre. Se o avião seguisse a mesma proporção (valor por distância) do preço do taxi, a passagem para Porto Alegre deveria custar mais de R$1.500.
Incrível, no Brasil a passagem de taxi também é mais cara que a de avião, mesmo sem terremoto. Ousaria dizer que a passagem de taxi é mais cara do que a passagem de avião em qualquer lugar do mundo.
Qual a bomba na notícia da Falha então? Nenhuma.
Mas com esta capacidade matemática,entendo por que, para a Falha, as contas de Lula e do PT sempre fazem sentido...
Olavo de Carvalho
"Quando o sr. Presidente da República diz que essa gente não tem a mínima perspectiva de poder, está sendo até generoso: a direita brasileira, tomada como conjunto, não tem sequer a mais vaga idéia do que seja a luta política."
Faltou combinar com os russos
Há no you tube o vídeo de um antigo integrante do regime soviético. Neste vídeo ele fala que o plano soviético de dominação global estava travado por conta da guerra fria. Estados Unidos e URSS já haviam cravado suas trincheiras mundo afora, e nuinguém avançava nem retrocedia. Era preciso, portanto, criar um fato novo para desarmar o ocidente e permitir o avanço do projeto de dominação. Veio então o "fim" do comunismo, o ocidente se desarmou em relação à Russia, e... Bem, é claro que a maioria das pessoas que teve acesso a este depoimento pensa que o cara é um maluco, embora os acontecimentos sempre tendam a dar veracidade ao que ele afirma.
No depoimento ele manda o seguinte recado para os ocidentais: vocês nem sabem disso ainda, mas já perderam. O seu futuro já está condenado. Não há mais tempo para reação.
Agora, leiam o texto abaixo:
"Conheça Marina Kalashnikova: uma historiadora, pesquisadora e jornalista moscovita. Em agosto de 2008, ela criticou "especialistas" estrangeiros que sugeriram que um conflito com Moscou não acontecerá porque a elite russa está intimamente ligada ao Ocidente. Segundo Kalashnikova: "O Ocidente vive um sonho produzido pelo desejo que a realidade seja o que o Ocidente quer que ela seja e não o que ela verdadeiramente é. E mesmo quando Moscou volta-se para a revivescência do culto à personalidade de Stalin e da ideologia da Cheka [isto é, da polícia secreta], o Ocidente não se preocupa em acordar desse sonho."
Temo que Marina Kalashnikova esteja certa. O Ocidente está sonhando, e o Ocidente sofrerá as conseqüências. Se o Kremlin gosta de Stalin, então haverá problemas. Se os funcionários da KGB criaram uma forma sofisticada de ditadura na Rússia, eles o fizeram por um motivo. Nós devemos lembrar os nossos políticos de memórias curtas que Stalin e sua polícia secreta não estavam liderando uma escola dominical. Além disso, o recente rastro de sangue e radiação que aponta para o Kremlin é como um dedo apontando para o maior perigo do nosso tempo - apagado da tagarelice midiática do momento. (Um agente da KGB aposentado disse recentemente que "ninguém é mais fácil de comprar do que um jornalista ocidental.")
A Rússia construiu uma aliança de ditadores, o que Kalashnikova chama de uma "aliança das forças e regimes mais desenfreados." Extremistas de todos os tipos servem ao objetivo de quebrar a paz, danificar as economias ocidentais e preparar o palco para uma revolução global na qual o equilíbrio de poder mude dos Estados Unidos e do Ocidente para o Kremlin e os seus aliados chineses. "Entre as idéias que animam os analistas gerais do Kremlin, há a idéia de difusão", diz Kalashnikova, "Não é que o Kremlin deva esforçar-se para ter uma expansão territorial e uma disseminação de seu modelo [político]. A coisa fundamental é o poder e o fulcro de um contexto estratégico geral. Nesse caso, mesmo que os americanos pareçam ter influência nos países pós-soviéticos, Moscou continua no comando. O Estado-Maior [russo], portanto, tem expandido com êxito a posição de Moscou para além e acima da posição da antiga União Soviética na África e na América Latina." O que prevalece, diz ela, é "a afirmação e a determinação de Moscou, sem medo de uma reação do Ocidente."
Em outras palavras, o Ocidente já foi suplantado. A KGB e o Estado-Maior russo já nos sondaram, e eles estão rindo de nós. Nossos líderes não percebem a sofisticação do seu inimigo. Eles não podem ver nem entender o que está acontecendo. Eles piscam, eles viram as costas, e continuam usando conceitos fornecidos a eles por agentes de influência soviéticos há muito tempo. Como nação, nós estamos confusos e desorientados, acreditando que o mundo está em dívida com o poder monetário do Ocidente - e, portanto, que a paz pode ser comprada.
"O Kremlin ativou uma rede de extremistas no Terceiro Mundo", escreveu Kalashnikova. "[Ao mesmo tempo], a Rússia conseguiu livrar-se de quase todas as convenções internacionais que restringem a expansão de seu poderio militar." Nesta situação, o único obstáculo para o poder russo é o poder americano. Mesmo assim, o presidente norte-americano se prepara para abdicar desse poder com uma série de acordos de controle de armas, que deixarão os Estados Unidos vulneráveis a um primeiro ataque. Colocando isso em contexto, as armas nucleares são armas de ultimato, de forma que a superioridade ocidental em armas convencionais deixe, portanto, de ter sentido. Quem ganhar supremacia estratégica nuclear governará o mundo; e as forças russas de foguetes estratégicos estão no lugar, prontas para o lançamento, enquanto as forças nucleares americanas estão apodrecendo por negligência.
A historiadora russa considera que o Ocidente depende da ganância da elite russa para manter o Kremlin na linha. Mas esse é um conceito tolo. Mao Zedong disse que o poder político "emana do cilindro de uma arma." Portanto, a lógica do Kremlin é dura: deixe o Ocidente manter sua moeda inútil. Moscou terá armas, e, no final, Moscou e seus aliados controlarão tudo. Os liberais podem acreditar que os protestos e apelos à humanidade são o trunfo final. Os financiadores podem acreditar que o dinheiro faz o mundo girar. Deixe-os tentar parar uma salva de mísseis balísticos intercontinentais com o sentimento liberal e o dinheiro. Até onde valem as leis da física, os seus instrumentos preferidos não podem parar um único míssil.
Segundo Kalashnikova, "Está claro que o regime [do Kremlin] não tem limites e irá cometer qualquer crime, quebrar qualquer regra, superar qualquer referência a fim de consolidar seu já ilegítimo poder..." Até mesmo o antigo chefe da KGB, Vladimir Kryuchkov, ficou chocado: "Putin e outros têm de responder pelo que estão fazendo com o país hoje", disse ele. Mas o Ocidente dorme. O Ocidente não quer ouvir sobre o perigo que se levanta no Oriente - desde o Kremlin e de seus aliados chineses. Como Kalashnikova aponta, as advertências de observadores russos, como Viktor Suvorov e Vladimir Bukovsky, foram quase totalmente ignoradas. O chauvinismo ocidental está profundamente arraigado, e o homem ocidental dá por garantida toda a sua superioridade militar e econômica. Ele ri da idéia de que "os russos estão chegando." Mas a piada é sobre a América. A vantagem psicológica do Kremlin é vital e imediata, e se estende ao domínio político. Isso é significativo porque o resultado de cada guerra é pré-determinado pelo processo político que levou à guerra.
Kalashnikova lamenta que Suvorov e Bukovsky permaneçam tão desconhecidos, "e são até odiados pelo establishment ocidental..., [que] evita verdades desconfortáveis sobre o mundo e sobre si mesmos, especialmente quando a verdade vem de críticos russos." Será que os americanos têm senso? Eles são pessoas sérias? Não, disse Suvorov mais de duas décadas atrás. Não, diz hoje Kalashnikova. Os generais russos estão se preparando. Eles estão consolidando a sua influência, porque a próxima guerra exige isso.
"A idéia da OTAN de intimidação pela posse de armamento nuclear não significa absolutamente nada para os generais russos", escreveu Kalashnikova. "Ao contrário dos seus homólogos ocidentais, eles não têm medo das grandes perdas militares e civis. Isso já era verdade na época de Stalin. Perdas não afetam a popularidade dos governantes do Kremlin..." O filósofo Nietzsche escreveu certa vez que sacrificar pessoas para um Estado ou para uma idéia faz com que o Estado ou a idéia sejam os mais preciosos de todos para aqueles que fizeram o sacrifício. Tal é a psicologia humana ontem, hoje e amanhã.
"O equilíbrio estratégico", alertou Kalashnikova, "não funciona e nunca funcionou." Estando do lado de fora da lógica da intimidação nuclear, os líderes do Kremlin estão modernizando seus bunkers nucleares. Eles estão preparados para sobreviver. "Os militares russos de hoje não são mais fracos do que os da URSS", diz ela, "e em algumas áreas ultrapassam os militares soviéticos." - Isto vindo de uma escritora que entrevistou pessoalmente generais, chefes de espionagem e estadistas russos. Ela vai além e diz que, depois de 11/9, pode-se supor de forma realista que terroristas aliados da Rússia tenham desempenhado um papel fundamental na equação estratégica. E então ela providencialmente cita um funcionário da OTAN que falou sobre o papel da Al Qaeda e de Bin Laden da seguinte maneira: "Isso [o ataque de 11/9] está além de suas capacidades intelectuais." Este tipo de idéia é conhecida por provocar "reações de polônio", como no caso do ex-tenente-coronel da FSB Alexander Litvinenko - que declarou publicamente que Vladimir Putin era o terrorista mestre por trás da Al Qaeda.
E aqui é onde a coisa se complica. Quando Marina Kalashnikova apresentou sua análise aos leitores russos e ucranianos em 26 de agosto de 2008, ela irritou o regime e tornou-se um alvo da polícia secreta russa. Sua residência em Moscou foi arrombada. Papéis privados foram roubados. Ameaças foram feitas. E, por último, mas não menos importante, ela foi presa contra sua vontade em uma clínica psiquiátrica por 35 dias. "Estou completamente saudável", disse-me Kalashnikova durante uma entrevista por telefone no domingo. "Foi algo totalmente político... não há nada de clínico."
E que desculpa eles deram para quebrar a fechadura e pegá-la? "Alegaram que fui agressiva", explicou ela, "mesmo estando eu atrás da porta da minha própria casa." O que ela fez, é claro, foi revelar as intenções hostis do governo russo em relação aos Estados Unidos. "Ontem mesmo", explicou ela, "eu recebi ameaças de que eles iriam me levar de volta à clínica, porque eu não cumpri o acordo de não interferir em assuntos políticos aqui. Estou proibida de fazer jornalismo, política, entrevistas e tudo mais. Então eu só posso lidar com a minha vida cotidiana. Meus esforços, e minha comunicação ativa com o Ocidente sobre esta prisão psiquiátrica [estão proibidos]. Sinto-me completamente insegura aqui. Não é piada. Não é exagero. A realidade é ainda mais terrível e criminosa. Tento não assustar as pessoas. O povo americano está muito confortável. Minha descrição da situação está muito aquém e abaixo da realidade. É muito perigoso. A situação precisa urgentemente do discernimento deles."
E sobre qual situação ela está falando?
"Eu acho que a Rússia sempre teve a América como o inimigo", Kalashnikova me disse, "e continua da mesma forma. Eu acho que todos os preparativos feitos pela Rússia são preparativos militares, são preparativos para a guerra. Recentemente, eu falei três vezes com... um ex-político, funcionário do partido e brilhante diplomata... e ele confirmou que eles esperam a guerra".
Espero que Marina Kalashnikova esteja a salvo, e que os americanos irão apreciar a sua coragem, dar atenção a seus alertas, e evitar a eclosão de uma guerra com zelo e vigilância. Marina me deu permissão para contar sua história e relatar suas palavras àqueles que estão dormindo no Ocidente. Ela precisa da nossa ajuda, e ela merece.
Fonte: http://www.financialsense.com/stormwatch/geo/pastanalysis/2009/0717.html
Tradução: Rafael Resende Stival, do blog Salmo 12
Revisão: Alessandro Cota"
No depoimento ele manda o seguinte recado para os ocidentais: vocês nem sabem disso ainda, mas já perderam. O seu futuro já está condenado. Não há mais tempo para reação.
Agora, leiam o texto abaixo:
"Conheça Marina Kalashnikova: uma historiadora, pesquisadora e jornalista moscovita. Em agosto de 2008, ela criticou "especialistas" estrangeiros que sugeriram que um conflito com Moscou não acontecerá porque a elite russa está intimamente ligada ao Ocidente. Segundo Kalashnikova: "O Ocidente vive um sonho produzido pelo desejo que a realidade seja o que o Ocidente quer que ela seja e não o que ela verdadeiramente é. E mesmo quando Moscou volta-se para a revivescência do culto à personalidade de Stalin e da ideologia da Cheka [isto é, da polícia secreta], o Ocidente não se preocupa em acordar desse sonho."
Temo que Marina Kalashnikova esteja certa. O Ocidente está sonhando, e o Ocidente sofrerá as conseqüências. Se o Kremlin gosta de Stalin, então haverá problemas. Se os funcionários da KGB criaram uma forma sofisticada de ditadura na Rússia, eles o fizeram por um motivo. Nós devemos lembrar os nossos políticos de memórias curtas que Stalin e sua polícia secreta não estavam liderando uma escola dominical. Além disso, o recente rastro de sangue e radiação que aponta para o Kremlin é como um dedo apontando para o maior perigo do nosso tempo - apagado da tagarelice midiática do momento. (Um agente da KGB aposentado disse recentemente que "ninguém é mais fácil de comprar do que um jornalista ocidental.")
A Rússia construiu uma aliança de ditadores, o que Kalashnikova chama de uma "aliança das forças e regimes mais desenfreados." Extremistas de todos os tipos servem ao objetivo de quebrar a paz, danificar as economias ocidentais e preparar o palco para uma revolução global na qual o equilíbrio de poder mude dos Estados Unidos e do Ocidente para o Kremlin e os seus aliados chineses. "Entre as idéias que animam os analistas gerais do Kremlin, há a idéia de difusão", diz Kalashnikova, "Não é que o Kremlin deva esforçar-se para ter uma expansão territorial e uma disseminação de seu modelo [político]. A coisa fundamental é o poder e o fulcro de um contexto estratégico geral. Nesse caso, mesmo que os americanos pareçam ter influência nos países pós-soviéticos, Moscou continua no comando. O Estado-Maior [russo], portanto, tem expandido com êxito a posição de Moscou para além e acima da posição da antiga União Soviética na África e na América Latina." O que prevalece, diz ela, é "a afirmação e a determinação de Moscou, sem medo de uma reação do Ocidente."
Em outras palavras, o Ocidente já foi suplantado. A KGB e o Estado-Maior russo já nos sondaram, e eles estão rindo de nós. Nossos líderes não percebem a sofisticação do seu inimigo. Eles não podem ver nem entender o que está acontecendo. Eles piscam, eles viram as costas, e continuam usando conceitos fornecidos a eles por agentes de influência soviéticos há muito tempo. Como nação, nós estamos confusos e desorientados, acreditando que o mundo está em dívida com o poder monetário do Ocidente - e, portanto, que a paz pode ser comprada.
"O Kremlin ativou uma rede de extremistas no Terceiro Mundo", escreveu Kalashnikova. "[Ao mesmo tempo], a Rússia conseguiu livrar-se de quase todas as convenções internacionais que restringem a expansão de seu poderio militar." Nesta situação, o único obstáculo para o poder russo é o poder americano. Mesmo assim, o presidente norte-americano se prepara para abdicar desse poder com uma série de acordos de controle de armas, que deixarão os Estados Unidos vulneráveis a um primeiro ataque. Colocando isso em contexto, as armas nucleares são armas de ultimato, de forma que a superioridade ocidental em armas convencionais deixe, portanto, de ter sentido. Quem ganhar supremacia estratégica nuclear governará o mundo; e as forças russas de foguetes estratégicos estão no lugar, prontas para o lançamento, enquanto as forças nucleares americanas estão apodrecendo por negligência.
A historiadora russa considera que o Ocidente depende da ganância da elite russa para manter o Kremlin na linha. Mas esse é um conceito tolo. Mao Zedong disse que o poder político "emana do cilindro de uma arma." Portanto, a lógica do Kremlin é dura: deixe o Ocidente manter sua moeda inútil. Moscou terá armas, e, no final, Moscou e seus aliados controlarão tudo. Os liberais podem acreditar que os protestos e apelos à humanidade são o trunfo final. Os financiadores podem acreditar que o dinheiro faz o mundo girar. Deixe-os tentar parar uma salva de mísseis balísticos intercontinentais com o sentimento liberal e o dinheiro. Até onde valem as leis da física, os seus instrumentos preferidos não podem parar um único míssil.
Segundo Kalashnikova, "Está claro que o regime [do Kremlin] não tem limites e irá cometer qualquer crime, quebrar qualquer regra, superar qualquer referência a fim de consolidar seu já ilegítimo poder..." Até mesmo o antigo chefe da KGB, Vladimir Kryuchkov, ficou chocado: "Putin e outros têm de responder pelo que estão fazendo com o país hoje", disse ele. Mas o Ocidente dorme. O Ocidente não quer ouvir sobre o perigo que se levanta no Oriente - desde o Kremlin e de seus aliados chineses. Como Kalashnikova aponta, as advertências de observadores russos, como Viktor Suvorov e Vladimir Bukovsky, foram quase totalmente ignoradas. O chauvinismo ocidental está profundamente arraigado, e o homem ocidental dá por garantida toda a sua superioridade militar e econômica. Ele ri da idéia de que "os russos estão chegando." Mas a piada é sobre a América. A vantagem psicológica do Kremlin é vital e imediata, e se estende ao domínio político. Isso é significativo porque o resultado de cada guerra é pré-determinado pelo processo político que levou à guerra.
Kalashnikova lamenta que Suvorov e Bukovsky permaneçam tão desconhecidos, "e são até odiados pelo establishment ocidental..., [que] evita verdades desconfortáveis sobre o mundo e sobre si mesmos, especialmente quando a verdade vem de críticos russos." Será que os americanos têm senso? Eles são pessoas sérias? Não, disse Suvorov mais de duas décadas atrás. Não, diz hoje Kalashnikova. Os generais russos estão se preparando. Eles estão consolidando a sua influência, porque a próxima guerra exige isso.
"A idéia da OTAN de intimidação pela posse de armamento nuclear não significa absolutamente nada para os generais russos", escreveu Kalashnikova. "Ao contrário dos seus homólogos ocidentais, eles não têm medo das grandes perdas militares e civis. Isso já era verdade na época de Stalin. Perdas não afetam a popularidade dos governantes do Kremlin..." O filósofo Nietzsche escreveu certa vez que sacrificar pessoas para um Estado ou para uma idéia faz com que o Estado ou a idéia sejam os mais preciosos de todos para aqueles que fizeram o sacrifício. Tal é a psicologia humana ontem, hoje e amanhã.
"O equilíbrio estratégico", alertou Kalashnikova, "não funciona e nunca funcionou." Estando do lado de fora da lógica da intimidação nuclear, os líderes do Kremlin estão modernizando seus bunkers nucleares. Eles estão preparados para sobreviver. "Os militares russos de hoje não são mais fracos do que os da URSS", diz ela, "e em algumas áreas ultrapassam os militares soviéticos." - Isto vindo de uma escritora que entrevistou pessoalmente generais, chefes de espionagem e estadistas russos. Ela vai além e diz que, depois de 11/9, pode-se supor de forma realista que terroristas aliados da Rússia tenham desempenhado um papel fundamental na equação estratégica. E então ela providencialmente cita um funcionário da OTAN que falou sobre o papel da Al Qaeda e de Bin Laden da seguinte maneira: "Isso [o ataque de 11/9] está além de suas capacidades intelectuais." Este tipo de idéia é conhecida por provocar "reações de polônio", como no caso do ex-tenente-coronel da FSB Alexander Litvinenko - que declarou publicamente que Vladimir Putin era o terrorista mestre por trás da Al Qaeda.
E aqui é onde a coisa se complica. Quando Marina Kalashnikova apresentou sua análise aos leitores russos e ucranianos em 26 de agosto de 2008, ela irritou o regime e tornou-se um alvo da polícia secreta russa. Sua residência em Moscou foi arrombada. Papéis privados foram roubados. Ameaças foram feitas. E, por último, mas não menos importante, ela foi presa contra sua vontade em uma clínica psiquiátrica por 35 dias. "Estou completamente saudável", disse-me Kalashnikova durante uma entrevista por telefone no domingo. "Foi algo totalmente político... não há nada de clínico."
E que desculpa eles deram para quebrar a fechadura e pegá-la? "Alegaram que fui agressiva", explicou ela, "mesmo estando eu atrás da porta da minha própria casa." O que ela fez, é claro, foi revelar as intenções hostis do governo russo em relação aos Estados Unidos. "Ontem mesmo", explicou ela, "eu recebi ameaças de que eles iriam me levar de volta à clínica, porque eu não cumpri o acordo de não interferir em assuntos políticos aqui. Estou proibida de fazer jornalismo, política, entrevistas e tudo mais. Então eu só posso lidar com a minha vida cotidiana. Meus esforços, e minha comunicação ativa com o Ocidente sobre esta prisão psiquiátrica [estão proibidos]. Sinto-me completamente insegura aqui. Não é piada. Não é exagero. A realidade é ainda mais terrível e criminosa. Tento não assustar as pessoas. O povo americano está muito confortável. Minha descrição da situação está muito aquém e abaixo da realidade. É muito perigoso. A situação precisa urgentemente do discernimento deles."
E sobre qual situação ela está falando?
"Eu acho que a Rússia sempre teve a América como o inimigo", Kalashnikova me disse, "e continua da mesma forma. Eu acho que todos os preparativos feitos pela Rússia são preparativos militares, são preparativos para a guerra. Recentemente, eu falei três vezes com... um ex-político, funcionário do partido e brilhante diplomata... e ele confirmou que eles esperam a guerra".
Espero que Marina Kalashnikova esteja a salvo, e que os americanos irão apreciar a sua coragem, dar atenção a seus alertas, e evitar a eclosão de uma guerra com zelo e vigilância. Marina me deu permissão para contar sua história e relatar suas palavras àqueles que estão dormindo no Ocidente. Ela precisa da nossa ajuda, e ela merece.
Fonte: http://www.financialsense.com/stormwatch/geo/pastanalysis/2009/0717.html
Tradução: Rafael Resende Stival, do blog Salmo 12
Revisão: Alessandro Cota"
Nunca antes na história desse país...
O melhor presidente da história da galáxia conseguiu trazer copa e olimpíada para o Brasil. Pelas ruas o povo, que não possui sequer esgoto em suas residências nem dinheiro para comprar ingressos dos eventos, pulava enlouquecido de felicidade.
Nos gabinetes das empreiteiras, executivos e acionistas também pulavam enlouquecidos.
Nas sedes dos partidos da base aliada, tesoureiros não conseguiam dar conta do fluxo de contribuições...
No site da Veja:
"A cada vez que o governo do Rio de Janeiro vem a público tratar da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, o valor estimado da obra aumenta.
Em junho de 2009, o custo previsto era de 430 milhões de reais. Cinco meses depois, passou para 500 milhões de reais. Hoje, mais um acréscimo foi divulgado: o novo Maracanã custará, pelo menos, 600 milhões de reais.
Somadas às reformas feitas em 1999 e 2007, o estádio terá consumido quase 1 bilhão de reais dos cofres públicos em 15 anos. Isso porque a obra ainda nem começou.
Por Lauro Jardim"
Nos gabinetes das empreiteiras, executivos e acionistas também pulavam enlouquecidos.
Nas sedes dos partidos da base aliada, tesoureiros não conseguiam dar conta do fluxo de contribuições...
No site da Veja:
"A cada vez que o governo do Rio de Janeiro vem a público tratar da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, o valor estimado da obra aumenta.
Em junho de 2009, o custo previsto era de 430 milhões de reais. Cinco meses depois, passou para 500 milhões de reais. Hoje, mais um acréscimo foi divulgado: o novo Maracanã custará, pelo menos, 600 milhões de reais.
Somadas às reformas feitas em 1999 e 2007, o estádio terá consumido quase 1 bilhão de reais dos cofres públicos em 15 anos. Isso porque a obra ainda nem começou.
Por Lauro Jardim"
segunda-feira, 1 de março de 2010
Só fala besteira
Leio na internet que Lula declarou que irá oferecer ao Chile a mesma ajuda que o Brasil deu ao Haiti.
Ora...
No terremoto do Haiti morreram mais de 300 mil pessoas. No do Chile, de intensidade muito mais alta, morreram até agora 700 pessoas.
O Haiti já era um país quebrado financeiramente antes do terremoto. Com o terremoto, virou terra de ninguém. Já o Chile possui um fundo soberano com 17 bilhões de dólares para ser utilizado em situações como esta.
Logo, as realidades de Chile e Haiti são completamente diferentes. Portanto, se o Brasil vai oferecer a "mesma" assistência, significa que:
- O Brasil ajudou muito pouco no Haiti, ao contrário do que Lula e companhia querem nos fazer crer; ou
- Lula (mais uma vez) não sabe do que está falando.
Ora...
No terremoto do Haiti morreram mais de 300 mil pessoas. No do Chile, de intensidade muito mais alta, morreram até agora 700 pessoas.
O Haiti já era um país quebrado financeiramente antes do terremoto. Com o terremoto, virou terra de ninguém. Já o Chile possui um fundo soberano com 17 bilhões de dólares para ser utilizado em situações como esta.
Logo, as realidades de Chile e Haiti são completamente diferentes. Portanto, se o Brasil vai oferecer a "mesma" assistência, significa que:
- O Brasil ajudou muito pouco no Haiti, ao contrário do que Lula e companhia querem nos fazer crer; ou
- Lula (mais uma vez) não sabe do que está falando.
Diferentes ambições
Recebi a visita de um empresário alemão que planeja instalar uma empresa por aqui. Já esteve diversas vezes no Brasil, tentando entender um pouco do país e prospectando o mercado.
Como atua na área de produtos automotivos, e o mercado de carros no Brasil só cresce, ele vê excelentes perspectivas para o seu futuro negócio.
Em nossa reunião ele disse: "fiquei espantado ao ver como todo o brasileiro sonha em trabalhar para o governo. Na Alemanha só trabalha para o governo quem não conseguiu nada melhor para fazer."
Em silêncio, pensei: "por isso a Alemanha é o que é e nós somos o que somos"...
Como atua na área de produtos automotivos, e o mercado de carros no Brasil só cresce, ele vê excelentes perspectivas para o seu futuro negócio.
Em nossa reunião ele disse: "fiquei espantado ao ver como todo o brasileiro sonha em trabalhar para o governo. Na Alemanha só trabalha para o governo quem não conseguiu nada melhor para fazer."
Em silêncio, pensei: "por isso a Alemanha é o que é e nós somos o que somos"...
Uma vitória da democracia
Na américa latina políticos de esquerda destróem suas nações, políticos "tucanos" esquecem de governar e passam seus mandatos apenas tentando parecer "bonzinhos" o suficiente para serem aceitos pela ditadura de pensamento esquerdista, e políticos de direita efetivamente governam.
Entenderam? Os da primeira categoria destróem, os da segunda se anulam, e os da terceira fazem.
Contudo, preciso me policiar ao usar o plural para citar os governantes de direita, afinal, pesquisando bem encontro apenas Álvaro Uribe (o novo presidente de direita do Chile ainda precisa assumir para poder ser avaliado).
Uribe, excelente governante, foi contaminado pelo vírus da perpetuação no poder, vírus este que geralmente ataca políticos de esquerda. Correndo o risco de jogar sua biografia no lixo, passou a pleitear um 3o mandato presidencial. Os esquerdistas que apóiam o milésimo mandato para Fidel, o quarto para Chavez e o terceiro para qualquer companheiro do Foro de São Paulo (vejam o caso Zelaya...) ficaram estarrecidos com a tentativa de Uribe - "é um atentado contra a democracia", decretaram. Uribe acabou dando munição para este bando de imbecis.
Mas felizmente a democracia foi mais forte, e a sumprema corte colombiana proibiou a realização do plebiscito do tal terceiro mandato. Uribe civilizadamente aceitou a decisão, e não haverá disputa de terceiro mandato.
Viva a democracia na Colômbia!
Entenderam? Os da primeira categoria destróem, os da segunda se anulam, e os da terceira fazem.
Contudo, preciso me policiar ao usar o plural para citar os governantes de direita, afinal, pesquisando bem encontro apenas Álvaro Uribe (o novo presidente de direita do Chile ainda precisa assumir para poder ser avaliado).
Uribe, excelente governante, foi contaminado pelo vírus da perpetuação no poder, vírus este que geralmente ataca políticos de esquerda. Correndo o risco de jogar sua biografia no lixo, passou a pleitear um 3o mandato presidencial. Os esquerdistas que apóiam o milésimo mandato para Fidel, o quarto para Chavez e o terceiro para qualquer companheiro do Foro de São Paulo (vejam o caso Zelaya...) ficaram estarrecidos com a tentativa de Uribe - "é um atentado contra a democracia", decretaram. Uribe acabou dando munição para este bando de imbecis.
Mas felizmente a democracia foi mais forte, e a sumprema corte colombiana proibiou a realização do plebiscito do tal terceiro mandato. Uribe civilizadamente aceitou a decisão, e não haverá disputa de terceiro mandato.
Viva a democracia na Colômbia!
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