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domingo, 7 de março de 2010

Historia recente

(escrevo de um computdor estrangeiro, sem acentos).

Nao sou o maior dos fas de Fernando Henrique. No entanto, durante o periodo que vaida sua entrada no governo Itamar Franco em 1993 ate o final do seu mandato presidencial em 2002, o Brasil atingiu um nivel de civilizacao inedito em sua historia. e que provavelmente nunca vera repetido.

O livro 3.000 Dias no Bunker, de Guilherme Fiuza, trata sobre os bastidores deste periodo, deixando claro como quase chegamos la.

Interessante como Jose Serra jogava contra o que ali se produzia de bom. De tanto jogar contra, acabou condenado a irrelevancia dentro da area economica do governo, indo parar no Ministerio da Saude, onde fez um bom trabalho.

O governo FHC promoveu tantas transformacoes, inclusive na forma de se relacionar com o congresso, que desagradou profundamente o lado do atraso. E o lado do atraso nao e representado apenas pela esquerda mas, tambem, pelas forcas que se acostumaram a ter o pais a seu servico desde as capitanias hereditarias. Apavoradas, viram-se em perigo de extincao. Precisavam fazer alguma coisa, e rapido. Decidiram entao se unir, esquerda e aristocracia do atraso, para conseguir retomar o poder com o discurso do "novo". Atingido o objetivo, partiram para o segundo passo - criaram na mente das pessoas a ideia de que o governo FHC foi o pior periodo da historia brasileira. Feito isto, garantiram que tao cedo nao estarao em risco novamente. E seguem abracados.

Lula, Dilma, seja quem for a ocupar o poder sua missao e garantir que o Brasil funcione em beneficio de poucos. Como quase sempre, ao longo dos nossos mais de 500 anos de historia. Com apoio da juventude.

Abaixo, trecho de discurso de Fernando Gabeira (oposicao) no dia da votacao da quebra do monopolio estatal na telefonia:

"Nao e possivel manter a telefonia celular e a telefonia cabeada em poder do estado, deixando milhoes e milhoes de pessoas sem telefone no Brasil, so para nao desvalorizar o patrimonio estatal. Nao ha na esquerda nenhuma sensibilidade para os sem-telefone. Ela esta sensibilizada com o patrimonio nacional. A esquerda esta preocupada com o trabalho morto." Pag 189 do livro.

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