Sarney, o protegido de Lula, vai se operar. Está em São Paulo para ser operado num dos melhores hospitais da cidade, afinal, como decretou Lula - "sarney não é um homem comum".
Aos comuns resta a saúde pública do Maranhão, estado que a família Sarney controla desde 1966.
Lá crianças morrem em série por falta de atendimento médico. Celso Arnaldo conclui com a seguinte afirmação seu texto sobre o assunto (publicado pelo Augusto Nunes):
"As Isabellas do Maranhão são atiradas para a morte por pais-da-pátria que nem tentam enxergá-las das janelas dos palácios. Morrem sem barulho. E acabam esquecidas na vala comum reservada aos que jamais conseguirão aparecer na primeira página do jornal."
O Maranhão é um caso exemplar para entendermos porque o Brasil é o Brasil.
Como reage a população que é explorada há tantos anos por uma família? Como reagem os familiares das crianças vítimas do estado serial killer?
Com indignação, com protestos, com atitudes de mudança?
Não senhores.
Reagem gritando "Sarney, Sarney!" pelas ruas, e elevando os níveis de aprovação do neo-padrinho Lula nas pesquisas do Ibope e do Datafolha. E pior, reagem com o voto, sacramentando tudo o que lhes desgraça a vida há décadas.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário