Trecho das páginas 329 e 330 do livro História do Brasil Com Empreendedores, de Jorge CAldeira:
"A passagem da estrutura de crédito existente no Brasil do início do século XIX para algo próximo ao exigido por um sistema de crédito capitalista empacou na construção de um papel adequado para o setor público nesse processo. As perspectivas existiam. O setor tornado privado não era apena ficção. Continha, como base real, toda a rede de relações contratuais, a capacidade empreendedora de organizar uma produção - e até o volume acumulado. A nova realidade legal poderia permitir um rápido desenvolvimento do sistema de crédito.
Para isso, bastava abrir o espaço público (isto é, o espaço das leis, e não mais governamental, como no antigo regime) para o mercado que existia apenas nas casas, na sociedade. O que funcionava na base do fio de bigode funcionaria em contratos reconhecidos e protegidos pela lei - e com o estado tendo um papel previsível no mercado de capitais. Mesmo com escravidão, uma estrutura creditícia privada era uma possibilidade real no Brasil.
Nada disso aconteceu - e não exatamente por causa dos agentes privados. A Constituição também definia um poder absoluto para o monarca. O primeiro a fazer uso dela, d. Pedro I, levou a extremos seu poder de falsear moedas e modificar contratos. E tomou crédito como nunca, sem nenhum sentido produtivo. Apenas os empréstimos ligados ao tratado de reconhecimento da independência continham créditos no valor de algo em torno de 15% do PIB (ou equivalente a meio ano de exportações) sem que a nação recebesse nada do dinheiro para aplicar produtivamente. Com esse único ato, o monarca simplesmente demoliu o já precário sistema de crédito existente, tomando muito mais do que ele podia fornecer.
MAs não parou por aí. Ao mesmo tempo, aumentou os gastos do governo e assinou um tratado comercial que fazia diminuir as receitas. PAra cobrir a diferença, imprimiu papel, falseando o valor da moeda. Por essa via, a conta foi transferida para a população na forma de uma onda inflacionária. Ela varreu a riqueza, deixou os pobres mais pobres, levou à falência o Banco do Brasil - e centenas de burgueses.'
Continua domingo que vem...
domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
Lula, um produto de alquimia midiática
Trecho da página 87 do livro O Símbolo Perdido, de Dan Brown:
"De modo semelhante, os alquimistas primitivos se esforçaram em vão para converter chumbo em ouro sem nunca perceber que essa transformação nada mais era do que uma metáfora para a exploração do verdadeiro potencial humano: pegar uma mente obtusa, ignorante, e transformá-la em uma mente brilhante e iluminada."
"De modo semelhante, os alquimistas primitivos se esforçaram em vão para converter chumbo em ouro sem nunca perceber que essa transformação nada mais era do que uma metáfora para a exploração do verdadeiro potencial humano: pegar uma mente obtusa, ignorante, e transformá-la em uma mente brilhante e iluminada."
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Em baixa?
O comunismo está em alta no poder. Do governo vem o PNDH3. Os postulantes ao governo são praticantes ou, ao menos, simpatizantes. Os liberais não participam sequer do debate nacional. No meio cultural, incluindo as bilionárias emissoras de televisão, só as idéias "progressistas" é que são permitidas.
Mas...parece que perdeu apelo perante a população. É o que se depreende do texto abaixo, da Falha On Line:
"A edição de 2010 da reunião das esquerdas mundiais, que terminou nesta sexta-feira (29) em Porto Alegre, não empolgou. Longe disso: o cansaço ficou mais por conta do calor do que pela intensidade dos debates. Segundo dados divulgados pela organização, a média de público não chegou a 40 pessoas por evento.
Das quase mil atividades realizadas em cinco dias, poucas reuniram um público expressivo; menos ainda conseguiram empolgar. “Foi bom, claro que foi. Mas em relação a outras edições realizadas aqui na cidade, acho que faltou um pouco de conteúdo novo”, afirmou o estudante carioca Jorge da Silva Ramos."
Mas...parece que perdeu apelo perante a população. É o que se depreende do texto abaixo, da Falha On Line:
"A edição de 2010 da reunião das esquerdas mundiais, que terminou nesta sexta-feira (29) em Porto Alegre, não empolgou. Longe disso: o cansaço ficou mais por conta do calor do que pela intensidade dos debates. Segundo dados divulgados pela organização, a média de público não chegou a 40 pessoas por evento.
Das quase mil atividades realizadas em cinco dias, poucas reuniram um público expressivo; menos ainda conseguiram empolgar. “Foi bom, claro que foi. Mas em relação a outras edições realizadas aqui na cidade, acho que faltou um pouco de conteúdo novo”, afirmou o estudante carioca Jorge da Silva Ramos."
Debate no MSM
Acompanhei no Mídia Sem Máscara um debate entre Heitor De Paola e Tibiriçá Ramalho.
De Paola defende, como eu, que PSDB e PT são partidos praticamente iguais.
Tibiriça entende que o PSDB não é o partido ideal, mas defende voto no Comunista Bicudo para não repetirmos o que ocorreu na Venezuela, onde a oposição se abstve de ir às urnas em determinado momento, entregando todo o poder na mão de Chavez.
Acho que ambos possuem argumentos válidos.
No entanto, a situação na Venezuela me parecia diferente. Havia uma oposição a ser votada, mas os elitores preferiram não comparecer às urnas. No Brasil, não há esta opção de oposição. Aqui, num simulacro de democracia, o eleitor deve decidir entre o comunismo de penas e o comunismo da estrela. E só.
De Paola defende, como eu, que PSDB e PT são partidos praticamente iguais.
Tibiriça entende que o PSDB não é o partido ideal, mas defende voto no Comunista Bicudo para não repetirmos o que ocorreu na Venezuela, onde a oposição se abstve de ir às urnas em determinado momento, entregando todo o poder na mão de Chavez.
Acho que ambos possuem argumentos válidos.
No entanto, a situação na Venezuela me parecia diferente. Havia uma oposição a ser votada, mas os elitores preferiram não comparecer às urnas. No Brasil, não há esta opção de oposição. Aqui, num simulacro de democracia, o eleitor deve decidir entre o comunismo de penas e o comunismo da estrela. E só.
A opinião de Comunista Bicudo
O candidato Comunista Bicudo ocupa a liderença das pesquisas de intenção de voto para presidente da república. Mesmo assim, não conhecemos sua opinião sobre nenhum assunto relevante, somente sobre platitudes.
Hoje pela manhã vi na TV um entrevistado dizendo que quem foge da divergência, do debate, comete um atentado contra a democracia.
Acho que ele tem razão. Mas acho, também, que no caso do candidato Comunista Bicudo o problema não é esconder a divergência, é de excesso de convergência.
Um pouco da sua liderança nas pesquisas talvez se deva ao fato de que parte da população o enxergue como alternativa ao que está aí. Como, talvez, ele seja exatamente igual ao que está aí, ideologicamente ao menos, melhor ficar quieto e deixar a população pensando o contrário.
Hoje pela manhã vi na TV um entrevistado dizendo que quem foge da divergência, do debate, comete um atentado contra a democracia.
Acho que ele tem razão. Mas acho, também, que no caso do candidato Comunista Bicudo o problema não é esconder a divergência, é de excesso de convergência.
Um pouco da sua liderança nas pesquisas talvez se deva ao fato de que parte da população o enxergue como alternativa ao que está aí. Como, talvez, ele seja exatamente igual ao que está aí, ideologicamente ao menos, melhor ficar quieto e deixar a população pensando o contrário.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Entrevista com candidatos, 4
- Senhoras e senhores, encerrando a nossa série de entrevistas com os candidatos à presidência, recebemos aqui a candidata Comunista Verde. Boa noite candidata.
- Boa noite.
- Candidata, se a senhora me permite, a sua campanha está meio apagada.
- É o meu jeitinho...afinal, passei 5 anos no ministério sem aparecer.
- Candidata, explique para os nossos telespectadores qual a sua visão de mundo.
- Eu sonho com um mundo onde a Chita mande no Tarzan.
- Interessante. Mas candidata, falou-se da possibilidade da sua candidatura a vice na chapa do candidato Bicudo. Isto tem fundamento?
- Eu sou uma pessoa da natureza, e tucano é natureza.
- Entendo. Por que a senhora escolheu um industrial bilionário para ser seu candidato a vice?
- Porque discurso não paga as contas da campanha. Além disso, ele tem jatinho.
- Então a senhora pretende fazer campanha a bordo do jatinho.
- Sim.
- Mas isto não vai contra a sua pregação ecológica? Afinal, um jatinho emite uma quantidade enorme de poluentes, para transportar apenas poucas pessoas.
- Eu tenho certeza que o planeta não se importa de fazer este sacrifício por mim.
- Acho que entendi. Candidata, a senhora foi ministra do meio ambiente por mais de 5 anos, e isto não reduziu em nada o desmatamento na Amazônia. Por que o povo deve acreditar que será diferente caso a senhora seja eleita presidente?
- Porque eu falo com a voz baixa, e tenho uma aparência humilde, sofrida, que seduz as pessoas.
- A senhora acha que o discurso do aquecimento global rende votos?
- Votos e verbas.
- A senhora acha que preservação da natureza e desenvolvimento econômico são, pelo menos, valores equivalentes?
- Não. Sou pela natureza.
- OK candidata, quero agradecer a sua participação e parabenizar pela sinceridade nas respostas.
- Boa noite.
- Candidata, se a senhora me permite, a sua campanha está meio apagada.
- É o meu jeitinho...afinal, passei 5 anos no ministério sem aparecer.
- Candidata, explique para os nossos telespectadores qual a sua visão de mundo.
- Eu sonho com um mundo onde a Chita mande no Tarzan.
- Interessante. Mas candidata, falou-se da possibilidade da sua candidatura a vice na chapa do candidato Bicudo. Isto tem fundamento?
- Eu sou uma pessoa da natureza, e tucano é natureza.
- Entendo. Por que a senhora escolheu um industrial bilionário para ser seu candidato a vice?
- Porque discurso não paga as contas da campanha. Além disso, ele tem jatinho.
- Então a senhora pretende fazer campanha a bordo do jatinho.
- Sim.
- Mas isto não vai contra a sua pregação ecológica? Afinal, um jatinho emite uma quantidade enorme de poluentes, para transportar apenas poucas pessoas.
- Eu tenho certeza que o planeta não se importa de fazer este sacrifício por mim.
- Acho que entendi. Candidata, a senhora foi ministra do meio ambiente por mais de 5 anos, e isto não reduziu em nada o desmatamento na Amazônia. Por que o povo deve acreditar que será diferente caso a senhora seja eleita presidente?
- Porque eu falo com a voz baixa, e tenho uma aparência humilde, sofrida, que seduz as pessoas.
- A senhora acha que o discurso do aquecimento global rende votos?
- Votos e verbas.
- A senhora acha que preservação da natureza e desenvolvimento econômico são, pelo menos, valores equivalentes?
- Não. Sou pela natureza.
- OK candidata, quero agradecer a sua participação e parabenizar pela sinceridade nas respostas.
Entrevista com candidatos, 3
- Senhoras e senhores, nesta noite temos a honra de receber para entrevistar o candidato Chavez do Sertão. Boa noite candidato.
- Boa noite.
- Candidato, percebemos que havia uma indefinição na sua candidatura. Não sabíamos se o senhor seria candidato à presidência ou ao governo de São Paulo. O que levou o senhor a decidir pela presidência?
- O Lula mandou.
- Entendo. Bem, quais são os seus planos para o Brasil, caso seja eleito?
- Vou fazer pelo Brasil tudo aquilo que fiz quando governador do meu estado. Quero que o meu estado seja um modelo de desenvolvimento para o Brasil.
- Mas candidato, as notícias que temos sobre o seu estado indicam que há uma série de problemas. Muita miséria, corrupção, coronelismo, falta d´água...
- Isso é o que você lê na imprensa, e a imprensa burguesa é contra a minha candidatura. Se você quiser conhecer a realidade do meu estado tem que tirar a bunda da cadeira e ir lá, ver de perto. Depois disso você vai achar que a Suíça é um país atrasado.
- Candidato, caso o senhor seja eleito, como será a sua relação com o congresso nacional?
- Acho congresso uma perda de tempo. Se eu for eleito vou fazer um plebiscito para acabar com o congresso. Mandarei sozinho, já que eu sei tudo o que é bom para o povo.
- E o seu plano sobre a política econômica?
- Bom, como fui eu quem criou o plano real, eu...
- Candidato, desculpe interrompê-lo. O plano real não foi criado pela equipe do então ministro Fernando Henrique Cardoso?
- Não, fui eu que criei.
- Ah..., bom, queria aproveitar para parabenizá-lo por sua belíssima esposa. Muito bom gosto da sua parte. Já da parte dela...
- Você quer que eu enfie a mão na sua cara?
- Não candidato. Bem, vamos encerrando por hoje. Obrigado a todos.
- Boa noite.
- Candidato, percebemos que havia uma indefinição na sua candidatura. Não sabíamos se o senhor seria candidato à presidência ou ao governo de São Paulo. O que levou o senhor a decidir pela presidência?
- O Lula mandou.
- Entendo. Bem, quais são os seus planos para o Brasil, caso seja eleito?
- Vou fazer pelo Brasil tudo aquilo que fiz quando governador do meu estado. Quero que o meu estado seja um modelo de desenvolvimento para o Brasil.
- Mas candidato, as notícias que temos sobre o seu estado indicam que há uma série de problemas. Muita miséria, corrupção, coronelismo, falta d´água...
- Isso é o que você lê na imprensa, e a imprensa burguesa é contra a minha candidatura. Se você quiser conhecer a realidade do meu estado tem que tirar a bunda da cadeira e ir lá, ver de perto. Depois disso você vai achar que a Suíça é um país atrasado.
- Candidato, caso o senhor seja eleito, como será a sua relação com o congresso nacional?
- Acho congresso uma perda de tempo. Se eu for eleito vou fazer um plebiscito para acabar com o congresso. Mandarei sozinho, já que eu sei tudo o que é bom para o povo.
- E o seu plano sobre a política econômica?
- Bom, como fui eu quem criou o plano real, eu...
- Candidato, desculpe interrompê-lo. O plano real não foi criado pela equipe do então ministro Fernando Henrique Cardoso?
- Não, fui eu que criei.
- Ah..., bom, queria aproveitar para parabenizá-lo por sua belíssima esposa. Muito bom gosto da sua parte. Já da parte dela...
- Você quer que eu enfie a mão na sua cara?
- Não candidato. Bem, vamos encerrando por hoje. Obrigado a todos.
Entrevista com candidatos, 2
- Hoje vamos entrevistar a candidata Comunista Guerrilheira, que está bem colocada nas pesquisas. Candidata, boa noite.
- Boa noite.
- Candidata, o que é apagão?
- É coisa do governo FHC.
- Mas candidata, dias atrás o Brasil apagou...
- Aquilo foi falta de energia, que é outra coisa.
- Qual a diferença, candidata?
- Se você não tem capacidade para perceber a diferença, não sou eu que vou perder meu tempo explicando.
- OK, vamos mudar de tema, a senhora tem sido vista em diversos palanques, inaugurando obras. Só que não conseguimos ver as obras. Onde estão as obras, candidata?
- Olha, se você não vê é porque é cego.
- Eu enxergo muito bem, candidata.
- Então é pior, é burro.
- Candidata, a senhora tem doutorado?
- Se for me comparar com um burro, como você, sim, sou uma doutora.
- Candidata, eu percebo uma certa agressividade nas suas respostas...
- É que eu não tolero gente incompetente, se eu fosse sua chefe você já estava na rua.
- Se não tolera a incompetência, como a senhora consegue conviver consigo mesma?
- O quê?
- Mudando de assunto...candidata, caso a senhora seja eleita em 2010 a senhora vai abrir mão do direito de concorrer à reeleição em 2014, para permitir o retorno de Lula ao poder?
- Preciso ir ao banheiro. Tchau.
- Bom, senhores espectadores, como a candidata foi embora, encerramos o programa.
- Boa noite.
- Candidata, o que é apagão?
- É coisa do governo FHC.
- Mas candidata, dias atrás o Brasil apagou...
- Aquilo foi falta de energia, que é outra coisa.
- Qual a diferença, candidata?
- Se você não tem capacidade para perceber a diferença, não sou eu que vou perder meu tempo explicando.
- OK, vamos mudar de tema, a senhora tem sido vista em diversos palanques, inaugurando obras. Só que não conseguimos ver as obras. Onde estão as obras, candidata?
- Olha, se você não vê é porque é cego.
- Eu enxergo muito bem, candidata.
- Então é pior, é burro.
- Candidata, a senhora tem doutorado?
- Se for me comparar com um burro, como você, sim, sou uma doutora.
- Candidata, eu percebo uma certa agressividade nas suas respostas...
- É que eu não tolero gente incompetente, se eu fosse sua chefe você já estava na rua.
- Se não tolera a incompetência, como a senhora consegue conviver consigo mesma?
- O quê?
- Mudando de assunto...candidata, caso a senhora seja eleita em 2010 a senhora vai abrir mão do direito de concorrer à reeleição em 2014, para permitir o retorno de Lula ao poder?
- Preciso ir ao banheiro. Tchau.
- Bom, senhores espectadores, como a candidata foi embora, encerramos o programa.
Entrevista com candidatos, 1
- Hoje vamos entrevistar o candidato Comunista Bicudo, líder nas pesquisas de intenção de voto. Candidato, boa noite.
- Boa noite.
- Candidato, qual sua opinião sobre o PNDH3?
- Será que chove hoje?
- Como, candidato?
- Você tem horas?
- Ehh, candidato, bem, qual a sua opinião sobre a liberdade de imprensa?
- Neste mês eu visitei pessoalmente cinco obras em rodovias no meu estado.
- E?
- Ahn?
- Bem senhores telespectadores, estamos aqui ouvindo as relevantes opiniões do candidato líder das pesquisas. Candidato, na Venezuela estão sendo fechadas emissoras de televisão que não rezam pela cartilha de Hugo Chavez. Qual sua opinião?
- Eu torcia pela vitória do candidato da coalizão de esquerda no Chile.
- Perguntei sobre a Venezuela, candidato...
- Eu sou um governador presente, sempre estou lá, presente, visitando as vítimas das enchentes em meu estado.
- Candidato, a razoável estabilidade econômica experimentada pelo Brasil está fundada em alguns pilares econômicos que foram implantados pelo seu partido. O senhor pretende preservar estes pilares, ou pretende fazer alterações substanciais na política econômica, caso seja eleito?
- O administrador público tem que estar à disposição do povo. Temos que estar lá, na rua, ouvindo a população, fiscalizando as obras, seja em que horário for, sem preocupação com horários de expediente.
- Sim candidato, isto é muito importante, mas e a política econômica?
- Dá para diminuir um pouco o ar condicionado aqui no estúdio?
- Sim, candidato. Bem, vamos à próxima questão – o presente governo foi marcado por vários escândalos de corrupção. O senhor acha que a legislação brasileira deveria prever punições maiores para políticos corruptos?
- Sempre que vou a um evento em meu estado sou entrevistado pelo Pânico na TV e pelo CQC. Eu gosto muito deles.
- E a propriedade privada, candidato, é um valor a ser preservado, ou não?
- Bonita a sua gravata.
- Ok, quero agradecer a presença do candidato aqui em nosso programa, e agradecer a sua audiência, telespectador. Tenho certeza que agora você dispõe de muita mais informações para decidir o seu voto...
- Boa noite.
- Candidato, qual sua opinião sobre o PNDH3?
- Será que chove hoje?
- Como, candidato?
- Você tem horas?
- Ehh, candidato, bem, qual a sua opinião sobre a liberdade de imprensa?
- Neste mês eu visitei pessoalmente cinco obras em rodovias no meu estado.
- E?
- Ahn?
- Bem senhores telespectadores, estamos aqui ouvindo as relevantes opiniões do candidato líder das pesquisas. Candidato, na Venezuela estão sendo fechadas emissoras de televisão que não rezam pela cartilha de Hugo Chavez. Qual sua opinião?
- Eu torcia pela vitória do candidato da coalizão de esquerda no Chile.
- Perguntei sobre a Venezuela, candidato...
- Eu sou um governador presente, sempre estou lá, presente, visitando as vítimas das enchentes em meu estado.
- Candidato, a razoável estabilidade econômica experimentada pelo Brasil está fundada em alguns pilares econômicos que foram implantados pelo seu partido. O senhor pretende preservar estes pilares, ou pretende fazer alterações substanciais na política econômica, caso seja eleito?
- O administrador público tem que estar à disposição do povo. Temos que estar lá, na rua, ouvindo a população, fiscalizando as obras, seja em que horário for, sem preocupação com horários de expediente.
- Sim candidato, isto é muito importante, mas e a política econômica?
- Dá para diminuir um pouco o ar condicionado aqui no estúdio?
- Sim, candidato. Bem, vamos à próxima questão – o presente governo foi marcado por vários escândalos de corrupção. O senhor acha que a legislação brasileira deveria prever punições maiores para políticos corruptos?
- Sempre que vou a um evento em meu estado sou entrevistado pelo Pânico na TV e pelo CQC. Eu gosto muito deles.
- E a propriedade privada, candidato, é um valor a ser preservado, ou não?
- Bonita a sua gravata.
- Ok, quero agradecer a presença do candidato aqui em nosso programa, e agradecer a sua audiência, telespectador. Tenho certeza que agora você dispõe de muita mais informações para decidir o seu voto...
A saúde de Lula
Não torço por problemas de saúde em adversários. No caso de Lula eu gostaria de vê-lo destruído, sim, mas no campo ideológico, não no campo biológico. Gostaria de ver desmascarado o verdadeiro vazio que é o "melhor governo da história desta galáxia". Gostaria de ver seu governo e partido jogados na lata de lixo da história. Mas não desejo nenhum mal à saúde de Lula.
Aliás, em questão de saúde Lula é um fenômeno. Seu estilo de vida é o de um suicída mas, aparentemente, não enfrenta grandes problemas de saúde, além da crise de hipertensão desta madrugada.
Lula é obeso, sedentário, fumante, bebe e adora uma costela gorda, preparada pelo aloprado churrasqueiro Jorge Lorenzeti.
Se eu tivésse este estilo de vida, não teria nem chego aos 40.
Mas a saúde de Lula parece ser de ferro. Ou quase...
Aliás, em questão de saúde Lula é um fenômeno. Seu estilo de vida é o de um suicída mas, aparentemente, não enfrenta grandes problemas de saúde, além da crise de hipertensão desta madrugada.
Lula é obeso, sedentário, fumante, bebe e adora uma costela gorda, preparada pelo aloprado churrasqueiro Jorge Lorenzeti.
Se eu tivésse este estilo de vida, não teria nem chego aos 40.
Mas a saúde de Lula parece ser de ferro. Ou quase...
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Em algum tribunal...
- Ministro, já cassamos vários governadores e uma grande quantidade de prefeitos por desrespeito à lei eleitoral.
- Palmas prá nós.
- Mas ministro, é que o presidente Lula está pegando pesado demais na campanha para a Ministra Dilma, e a coisa está começando a ficar feia pro nosso lado...
- Ousa criticar o nosso iluminado guia, verdadeiro timoneiro da humanidade?
- Jamais ministro. É que estão falando que a nossa corte usa dois pesos e duas medidas, que só pegamos os peixes pequenos e não fazemos nada com o peixe graúdo.
- E não fazemos mesmo.
- Pois é, eu sei, mas é que o assunto tá correndo pela internet, até o Ministro Gilmar Mendes já recomendou que o princípio de que todos são iguais perante a lei seja aplicado. Não dá para o senhor pedir para o presidente baixar a bola?
- Veja bem, meu caro, nosso objetivo principal não é aplicar a lei, nosso objetivo principal é assegurar que nada atrapalhe o andamento da revolução bolivariana no Brasil. Por isso eu quero que se danem aqueles que escrevem na internet. E quero que se dane o ministro Gilmar Mendes. Aliás, espera só a revolução bolivariana avançar mais um pouco que nossos companheiros irão pegá-lo.
- Eu sei disso ministro, mas é que ando com um pouco de medo. Vai que alguma coisa atrapalhe a revolução bolivariana. Nós poderíamos ser chamados a responder sobre nossos atos. Vai que ao invés de pegá-los, nós é que acabamos sendo pegos...
- Não se preocupe, meu caro, o avanço da revolução bolivariana no Brasil é irreversível.
- Bom, se o senhor garante.
- Garanto. Não vejo a hora de começarem os paredões...
- Palmas prá nós.
- Mas ministro, é que o presidente Lula está pegando pesado demais na campanha para a Ministra Dilma, e a coisa está começando a ficar feia pro nosso lado...
- Ousa criticar o nosso iluminado guia, verdadeiro timoneiro da humanidade?
- Jamais ministro. É que estão falando que a nossa corte usa dois pesos e duas medidas, que só pegamos os peixes pequenos e não fazemos nada com o peixe graúdo.
- E não fazemos mesmo.
- Pois é, eu sei, mas é que o assunto tá correndo pela internet, até o Ministro Gilmar Mendes já recomendou que o princípio de que todos são iguais perante a lei seja aplicado. Não dá para o senhor pedir para o presidente baixar a bola?
- Veja bem, meu caro, nosso objetivo principal não é aplicar a lei, nosso objetivo principal é assegurar que nada atrapalhe o andamento da revolução bolivariana no Brasil. Por isso eu quero que se danem aqueles que escrevem na internet. E quero que se dane o ministro Gilmar Mendes. Aliás, espera só a revolução bolivariana avançar mais um pouco que nossos companheiros irão pegá-lo.
- Eu sei disso ministro, mas é que ando com um pouco de medo. Vai que alguma coisa atrapalhe a revolução bolivariana. Nós poderíamos ser chamados a responder sobre nossos atos. Vai que ao invés de pegá-los, nós é que acabamos sendo pegos...
- Não se preocupe, meu caro, o avanço da revolução bolivariana no Brasil é irreversível.
- Bom, se o senhor garante.
- Garanto. Não vejo a hora de começarem os paredões...
País de faz de conta
Meu escritório fica em um prédio localizado ao lado do prédio da Receita Federal da minha cidade. É um edifício inteiro só de fiscais do leão. Ao redor do prédio, filas de contribintes aguardam horas para ser atendidos.
Como o Brasil é um país de faz de conta, as calçadas frontal e laterais ao prédio da Receita são tomadas por camelôs, que vendem todo o tipo de produto pirata. Ao sair e chegar os fiscais devem desviar dos produtos piratas, para não pisar em cima.
Mas estão preocupados com isto? Não, a Receita gosta mesmo é de ir atrás de contribuinte honesto, de empresa que paga imposto.
Hoje passei na frente de um desses camelôs e ele gritava: "Atenção, atenção, chegou aqui o filme do lula".
Pelo menos enquanto eu passava por ali ninguém parou para comprar...
Como o Brasil é um país de faz de conta, as calçadas frontal e laterais ao prédio da Receita são tomadas por camelôs, que vendem todo o tipo de produto pirata. Ao sair e chegar os fiscais devem desviar dos produtos piratas, para não pisar em cima.
Mas estão preocupados com isto? Não, a Receita gosta mesmo é de ir atrás de contribuinte honesto, de empresa que paga imposto.
Hoje passei na frente de um desses camelôs e ele gritava: "Atenção, atenção, chegou aqui o filme do lula".
Pelo menos enquanto eu passava por ali ninguém parou para comprar...
Doutor
- Alô presidente?
- Sim?
- Aqui é o reitor da universidade Pensamentuns Malandrus.
- Garanhuns?
- Não, Pensamentuns...
- Ah...
- Estamos ligando para informar que o senhor foi escolhido para receber o título de doutor honoris causa na nossa universidade.
- Oba, prêmio!
- Sim, com direito viagem, cobertura da imprensa, mamata e tudo.
- E qual o motivo para este prêmio?
- O nosso conselho universitário avaliou o seu governo e ficou muito bem impressionado com as suas realizações.
- De fato, nunca antes...
- O senhor conseguiu privatizar o país em benefício de alguns.
- Consegui?
- Sim, todos os companheiros estão bem acomodados em cargos públicos ou ONGs, onde trabalham pouco e ganham muito.
- Sou muito popular, tenho muito companheiro...
- Os grandes empresários nunca ganharam tanto dinheiro, os banqueiros riem à toa.
- Tudo amigo meu.
- A imprensa mama na publicidade estatal e os artistas mamam em patrocínio público. Nunca ganharam tanto dinheiro da vida, e passam o tempo elogiando vossa excelência.
- Eu gosto de artista puxando o meu saco.
- Só ficou de fora o povo otário que trabalha de sol a sol para pagar a conta.
- Alguém tem que trabalhar, não é? E que não seja eu...
- Mas o ponto decisivo para lhe conceder o prêmio foi o fato de que o povo otário, que banca a festa com o próprio suor lhe confere 80% de popularidade...
- É, às vezes nem eu acredito nisso...
- Então o senhor é o ídolo aqui da nossa instituição. Aliás, por falar em instituição, o senhor sabe como é, a coisa tá difícil, a verba tá curta, nós precisamos fazer umas reformas...
- Não precisa nem terminar de falar, fala com a Dilma, pede o dinheiro que precisar e diz que eu já aprovei.
- O senhor é muito generoso.
- É que não sai do meu bolso...
- O senhor é nosso ídolo, presidente.
- Sim?
- Aqui é o reitor da universidade Pensamentuns Malandrus.
- Garanhuns?
- Não, Pensamentuns...
- Ah...
- Estamos ligando para informar que o senhor foi escolhido para receber o título de doutor honoris causa na nossa universidade.
- Oba, prêmio!
- Sim, com direito viagem, cobertura da imprensa, mamata e tudo.
- E qual o motivo para este prêmio?
- O nosso conselho universitário avaliou o seu governo e ficou muito bem impressionado com as suas realizações.
- De fato, nunca antes...
- O senhor conseguiu privatizar o país em benefício de alguns.
- Consegui?
- Sim, todos os companheiros estão bem acomodados em cargos públicos ou ONGs, onde trabalham pouco e ganham muito.
- Sou muito popular, tenho muito companheiro...
- Os grandes empresários nunca ganharam tanto dinheiro, os banqueiros riem à toa.
- Tudo amigo meu.
- A imprensa mama na publicidade estatal e os artistas mamam em patrocínio público. Nunca ganharam tanto dinheiro da vida, e passam o tempo elogiando vossa excelência.
- Eu gosto de artista puxando o meu saco.
- Só ficou de fora o povo otário que trabalha de sol a sol para pagar a conta.
- Alguém tem que trabalhar, não é? E que não seja eu...
- Mas o ponto decisivo para lhe conceder o prêmio foi o fato de que o povo otário, que banca a festa com o próprio suor lhe confere 80% de popularidade...
- É, às vezes nem eu acredito nisso...
- Então o senhor é o ídolo aqui da nossa instituição. Aliás, por falar em instituição, o senhor sabe como é, a coisa tá difícil, a verba tá curta, nós precisamos fazer umas reformas...
- Não precisa nem terminar de falar, fala com a Dilma, pede o dinheiro que precisar e diz que eu já aprovei.
- O senhor é muito generoso.
- É que não sai do meu bolso...
- O senhor é nosso ídolo, presidente.
Leitores de esquerda
Não percam tempo tentando emplacar comentários aqui. Vão comentar nos blogues da Dilma, do Paulo Henrique Amorim ou do Luis Nassif.
Não adianta desafiar a minha masculinadade ("publique se for macho").
Não adianta desafiar a minha masculinadade ("publique se for macho").
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Doentio
A democracia de faz de conta do Brasil, comandada a partir de algum ponto em Havana ou Caracas, se transformou em algo tão doentio que os blogues de direita torcem pelo comunista bicudo contra a comunista guerrilheira...
Será que pensam que os "nossos" comunistas são melhores que os comunistas "dêles"?
Será que pensam que os "nossos" comunistas são melhores que os comunistas "dêles"?
Reunião do Foro de São Paulo, em Caracas
- Companheiros, atenção para a chamada. Comunista guerrilheira!
- Presente!
- Comunista bicudo!
- Presente!
- Comunista verde!
- Presente!
- Chavez do sertão!
- Presente!
- Obrigado companheiros. Primeiro quero agradecer a presença de vocês nesta reunião que deverá sulear a postura do Foro nas eleições do Brasil em 2010.
- De nada, senhor!
- O Foro está muito satisfeito. Já conseguimos acabar com a democracia no Brasil. Todos os candidatos que disputarão as eleições com chance de vitória são comunistas. O jogo já está ganho de antemão. Ganho por nós, pelo Foro. Mas mantemos as eleições apenas para legitimar o representante do Foro que irá ocupar a cadeira de presidente da república.
- Parabéns, senhor!
- Aliás, se não tivéssemos a situação eleitoral sob controle jamais permitiríamos que o companheiro Lula deixasse a presidência. Seria terceiro, quarto, quinto mandato. Enfim, quantos mandatos fossem necessários para consolidar o nosso domínio.
- Muito bem, senhor!
- Bom, em relação às eleições de 2010, como temos que fazer de conta que elas são para valer, vocês podem brigar e se ofender à vontade. Só não podem atacar valores da esquerda, afinal, não jogamos contra o próprio patrimônio...
- Pode deixar, senhor!
- Patrimônio no sentido coletivo, claro...
- Entendemos, senhor...
- Bom, o companheiro que vencer as eleições deverá dar continuidade ao projeto bolivariano no Brasil assim que assumir o cargo. Os companheiros que perderem a eleição farão o papel que o PSDB fez nos últimos anos, o de oposição de faz de conta. Afinal, nada pode atrapalhar o projeto maior, que é o bolivarianismo.
- Não se preocupe, senhor!
- Bem, para encerrar este nosso encontro gostaria de fornecer a cada um de vocês um souvenir de grande valor bolivariano, uma cueca usada pelo companheiro Fidel.
- Guardaremos embaixo de nossos travesseiros, senhor!
- Obrigado companheiros. Boa sorte nas eleições. Nos encontramos em janeiro de 2011...
- Até lá, senhor!
- Presente!
- Comunista bicudo!
- Presente!
- Comunista verde!
- Presente!
- Chavez do sertão!
- Presente!
- Obrigado companheiros. Primeiro quero agradecer a presença de vocês nesta reunião que deverá sulear a postura do Foro nas eleições do Brasil em 2010.
- De nada, senhor!
- O Foro está muito satisfeito. Já conseguimos acabar com a democracia no Brasil. Todos os candidatos que disputarão as eleições com chance de vitória são comunistas. O jogo já está ganho de antemão. Ganho por nós, pelo Foro. Mas mantemos as eleições apenas para legitimar o representante do Foro que irá ocupar a cadeira de presidente da república.
- Parabéns, senhor!
- Aliás, se não tivéssemos a situação eleitoral sob controle jamais permitiríamos que o companheiro Lula deixasse a presidência. Seria terceiro, quarto, quinto mandato. Enfim, quantos mandatos fossem necessários para consolidar o nosso domínio.
- Muito bem, senhor!
- Bom, em relação às eleições de 2010, como temos que fazer de conta que elas são para valer, vocês podem brigar e se ofender à vontade. Só não podem atacar valores da esquerda, afinal, não jogamos contra o próprio patrimônio...
- Pode deixar, senhor!
- Patrimônio no sentido coletivo, claro...
- Entendemos, senhor...
- Bom, o companheiro que vencer as eleições deverá dar continuidade ao projeto bolivariano no Brasil assim que assumir o cargo. Os companheiros que perderem a eleição farão o papel que o PSDB fez nos últimos anos, o de oposição de faz de conta. Afinal, nada pode atrapalhar o projeto maior, que é o bolivarianismo.
- Não se preocupe, senhor!
- Bem, para encerrar este nosso encontro gostaria de fornecer a cada um de vocês um souvenir de grande valor bolivariano, uma cueca usada pelo companheiro Fidel.
- Guardaremos embaixo de nossos travesseiros, senhor!
- Obrigado companheiros. Boa sorte nas eleições. Nos encontramos em janeiro de 2011...
- Até lá, senhor!
Quem realmente manda no Brasil?
Hoje pela manhã vi uma coisa patética na TV - um líder de uma associação de produtores rurais afirmando que "o campo" vai responder nas urnas ao PNDH3, de Lula.
Vai responder como?
Deixando de votar na comunista guerrilheira para votar no comunista bicudo, ou na comunista verde, ou no Chavez do sertão?
Quem realmente manda no Brasil é o Foro de São Paulo, que permite a continuidade desta democracia de ficção desde que todos os candidatos sejam ideológicamente alinhados com o Foro.
Está iludito senho produtor rural. Vão tomar a sua propriedade independentemente da sua opção eleitoral.
Vai responder como?
Deixando de votar na comunista guerrilheira para votar no comunista bicudo, ou na comunista verde, ou no Chavez do sertão?
Quem realmente manda no Brasil é o Foro de São Paulo, que permite a continuidade desta democracia de ficção desde que todos os candidatos sejam ideológicamente alinhados com o Foro.
Está iludito senho produtor rural. Vão tomar a sua propriedade independentemente da sua opção eleitoral.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Texto de Martim Vasques da Cunha
Trecho:
"Estes dois partidos, apesar de aparentarem uma "oposição", na verdade falam a mesma língua e trocam farpas no mesmo ambiente cultural. São duplos miméticos, para usarmos um termo girardiano, em que um imita o outro conforme a rivalidade se intensifica, tornando-os indistingüiveis quando a propaganda os faz parecer diferentes. Formam a "social-democracia obscurantista" porque criaram o totalitarismo cultural e espiritual que vivemos nos nossos dias. Você pode até pensar que não está em um regime totalitário porque ainda (repito: ainda) não foi preso por uma Securitate ou uma KGB tupiniquim, mas pergunto-lhe: Já tentou falar de algo que escape do relativismo moral que abunda nas universidades e redações de jornais? Experimente falar de qualquer tema metafísico ou religioso; é batata que você será catalogado como "carola". Defenda a hieraquia da realidade, em que a ordem das coisas se sobrepõe ao fanaticismo da igualdade - e veja como as pessoas não o convidarão mais para o cocktail bacana onde você poderia descolar um empreguinho trendy. Isso sim é totalitarismo - e o pior de todos pois é o totalitarismo consentido, fortalecido na pusilanimidade humana, na apatia da ação débil, que confunde caridade com coniviência criminosa. Se não matam o seu corpo, matam a sua alma.
O PSDB e o PT - e José Sarney, Collor de Mello, Democratas, you name it - simplesmente acabaram com qualquer espécie de oposição no debate político do país. Eles são adeptos totais da política da fé; são jacobinos elevados a terceira potência, tomando decisões dentro de seus gabinetes, completamente descolados do real, possuídos por uma ideologia que, somada à libido dominandi, resulta no país onde vivemos: uma vitrine feita apenas para inglês ver que, seduzida pelas estatísticas e pelos números, acha que está em pujança econômica quando isto é, na verdade, o primeiro passo para a queda definitiva.
Para piorar, não temos sequer uma resistência digna de nome. Exceto o trabalho pioneiro de Olavo de Carvalho, que avisou todo mundo, mas ninguém ouviu, não se pode contar com uma vivalma; nem com os liberais, que se preocupam somente com a economia e com uma tal de "liberdade" que nem eles próprios desconfiam o que seja; nem com os conservadores, que não existem no Brasil e, se isso ocorrer, tenham certeza de que será um milagre; nem com uma suposta resistência cristã, que, dividida entre a Igreja Católica e uma parcela dos evangélicos, não sabem se tomam o lado da caridade dos tolos ou assumem de vez o vírus da Teologia da Libertação. E se alguém espera alguma coisa do setor empresarial, que, sem dúvida, é o que sai mais prejudicado com toda essa situação (afinal, um livre mercado só pode existir se a liberdade existir dentro de uma determinada ordem e hierarquia), podem esquecer: como já sabemos, o PT fez questão de comprar a consciência de cada um, tornando-os socialistas de carteirinha.
No aspecto cultural, que é o que me interessa, as conseqüências são seríssimas: a sociedade passa a viver em uma espécie de realidade alternativa, onde as coisas se apresentam como uma espécie de alucinação, impossibilitando os pequenos detalhes que fazem a vida prática funcionar. Mas como todos querem uma existência sossegada, então aceitam a situação e se abaixam até um dia o focinho alcançar o chão. É um passo para a estratégia da avestruz: enfiar a cabeça na terra e mentir para si mesmo parece ser a resposta certa, pelo menos segundo esses senhores.
Quando uma sociedade se descola propositadamente da realidade, toda a sua cultura se torna um instrumento de poder. E quando as pessoas pensam somente dentro de uma lógica de poder, é apenas um passo para uma guerra civil. Contudo, essa guerra civil não acontecerá de modo apocalíptico; é a destruição das instituições por dentro, como o cupim que come a madeira, para depois atingir a população numa letargia sem precendentes, da qual ninguém sabe mais de onde vem o mal que a aflige. A guerra civil se dará entre as famílias, entre os amigos, entre as pessoas mais queridas. E o fato de que, para destruir a sua vida, você não precisa mais de ter um inimigo e sim somente um bom amigo - eis a grande novidade do totalitarismo do século XXI."
"Estes dois partidos, apesar de aparentarem uma "oposição", na verdade falam a mesma língua e trocam farpas no mesmo ambiente cultural. São duplos miméticos, para usarmos um termo girardiano, em que um imita o outro conforme a rivalidade se intensifica, tornando-os indistingüiveis quando a propaganda os faz parecer diferentes. Formam a "social-democracia obscurantista" porque criaram o totalitarismo cultural e espiritual que vivemos nos nossos dias. Você pode até pensar que não está em um regime totalitário porque ainda (repito: ainda) não foi preso por uma Securitate ou uma KGB tupiniquim, mas pergunto-lhe: Já tentou falar de algo que escape do relativismo moral que abunda nas universidades e redações de jornais? Experimente falar de qualquer tema metafísico ou religioso; é batata que você será catalogado como "carola". Defenda a hieraquia da realidade, em que a ordem das coisas se sobrepõe ao fanaticismo da igualdade - e veja como as pessoas não o convidarão mais para o cocktail bacana onde você poderia descolar um empreguinho trendy. Isso sim é totalitarismo - e o pior de todos pois é o totalitarismo consentido, fortalecido na pusilanimidade humana, na apatia da ação débil, que confunde caridade com coniviência criminosa. Se não matam o seu corpo, matam a sua alma.
O PSDB e o PT - e José Sarney, Collor de Mello, Democratas, you name it - simplesmente acabaram com qualquer espécie de oposição no debate político do país. Eles são adeptos totais da política da fé; são jacobinos elevados a terceira potência, tomando decisões dentro de seus gabinetes, completamente descolados do real, possuídos por uma ideologia que, somada à libido dominandi, resulta no país onde vivemos: uma vitrine feita apenas para inglês ver que, seduzida pelas estatísticas e pelos números, acha que está em pujança econômica quando isto é, na verdade, o primeiro passo para a queda definitiva.
Para piorar, não temos sequer uma resistência digna de nome. Exceto o trabalho pioneiro de Olavo de Carvalho, que avisou todo mundo, mas ninguém ouviu, não se pode contar com uma vivalma; nem com os liberais, que se preocupam somente com a economia e com uma tal de "liberdade" que nem eles próprios desconfiam o que seja; nem com os conservadores, que não existem no Brasil e, se isso ocorrer, tenham certeza de que será um milagre; nem com uma suposta resistência cristã, que, dividida entre a Igreja Católica e uma parcela dos evangélicos, não sabem se tomam o lado da caridade dos tolos ou assumem de vez o vírus da Teologia da Libertação. E se alguém espera alguma coisa do setor empresarial, que, sem dúvida, é o que sai mais prejudicado com toda essa situação (afinal, um livre mercado só pode existir se a liberdade existir dentro de uma determinada ordem e hierarquia), podem esquecer: como já sabemos, o PT fez questão de comprar a consciência de cada um, tornando-os socialistas de carteirinha.
No aspecto cultural, que é o que me interessa, as conseqüências são seríssimas: a sociedade passa a viver em uma espécie de realidade alternativa, onde as coisas se apresentam como uma espécie de alucinação, impossibilitando os pequenos detalhes que fazem a vida prática funcionar. Mas como todos querem uma existência sossegada, então aceitam a situação e se abaixam até um dia o focinho alcançar o chão. É um passo para a estratégia da avestruz: enfiar a cabeça na terra e mentir para si mesmo parece ser a resposta certa, pelo menos segundo esses senhores.
Quando uma sociedade se descola propositadamente da realidade, toda a sua cultura se torna um instrumento de poder. E quando as pessoas pensam somente dentro de uma lógica de poder, é apenas um passo para uma guerra civil. Contudo, essa guerra civil não acontecerá de modo apocalíptico; é a destruição das instituições por dentro, como o cupim que come a madeira, para depois atingir a população numa letargia sem precendentes, da qual ninguém sabe mais de onde vem o mal que a aflige. A guerra civil se dará entre as famílias, entre os amigos, entre as pessoas mais queridas. E o fato de que, para destruir a sua vida, você não precisa mais de ter um inimigo e sim somente um bom amigo - eis a grande novidade do totalitarismo do século XXI."
Bobo da corte
Lula foi homenageado hoje pela prefeitura de São Paulo (DEM). Recebeu até medalha. Lula é o presidente, chefe máximo da Polícia Federal, a mesma PF que foi a fundo no esquema de corrupção do DEM no DF, mas que não passa perto dos escândalos companheiros. Como o DEM retribuiu a gentileza? Com medalha e palanque para Lula.
Vejo sempre reações revoltadas: "onde está a oposição?", "por que a oposição não reage?".
Não reage porquê a política nacional se transformou em território de domínio exclusivo da esquerda. Todos possuem a mesma ideologia, sendo que muda apenas o método. Então, vão criticar o que? Como criticar aquilo que eles próprios acreditam e defendem? Nas próximoas eleições os eleitores deverão escolher qual desgraça preferem, entre a comunista do PT, o comunista do PSDB, a comunista verde do PV ou o Chavez do PSB.
Seja qual for o resultado da eleição, a esquerda vence. Que conquista para eles! Por isto a "oposição" não reage, já está tudo dominado.
Não posso dizer que o DEM seja comunista. Mas no cenário político dominado pela esquerda o DEM é apenas o bobo da corte.
Vejo sempre reações revoltadas: "onde está a oposição?", "por que a oposição não reage?".
Não reage porquê a política nacional se transformou em território de domínio exclusivo da esquerda. Todos possuem a mesma ideologia, sendo que muda apenas o método. Então, vão criticar o que? Como criticar aquilo que eles próprios acreditam e defendem? Nas próximoas eleições os eleitores deverão escolher qual desgraça preferem, entre a comunista do PT, o comunista do PSDB, a comunista verde do PV ou o Chavez do PSB.
Seja qual for o resultado da eleição, a esquerda vence. Que conquista para eles! Por isto a "oposição" não reage, já está tudo dominado.
Não posso dizer que o DEM seja comunista. Mas no cenário político dominado pela esquerda o DEM é apenas o bobo da corte.
Perderei, mas sem ilusões
Em 2002 votei em Serra para presidente, no primeiro e segundo turnos. Votei sem saber quase nada sobre ele, apenas porque era a alternativa ao PT, assim como em 2006 votei em Geraldo Alckmin.
Em 2008, avaliando a situação do país com amigos, concluímos que Serra era a alternativa mais viável para tirar o PT do poder. Melhor ainda se fosse junto com Aécio. A partir de então, patrocinei camisetas e adesivos com SERRA + Aécio = 10. Uma amiga se encarregou da distribuição do material. Era pouco, mas para nós era muito. Estávamos fazendo a nossa parte. O material rendeu algumas fotos e notícias de jornal, mas nenhuma repercussão além disso, nem mesmo no partido. Éramos nós e nós. Aprendemos que o PSDB não aprecia militantes, ao contrário do PT que se fortaleceu com a militância.
Parei de gastar dinheiro, então. Mas quando este blog foi criado, em janeiro de 2009, eu ainda era “serrista”. Um “serrista” por falta de opção, já que 7 anos depois de 2002 eu continuava sem saber quase nada sobre Serra.
Mas 2009 foi um ano de transformação. Por conta de clientes que operam com o estado de São Paulo eu passei a conviver com a burocracia deste estado e com sua legislação tributária.
Já escrevi vários textos de desabafo aqui no blog sobre os absurdos que presencio em São Paulo, como o estado dificulta a operação das empresas. É de deixar de cabelo branco. Ali eu vi uma verdadeira desconstrução do capitalismo pela via burocrática e tributária. E me assustei. E comecei a ficar preocupado caso este mesmo sistema seja replicado para todo o território nacional, em caso de vitória de Serra na eleição de 2010. E pouco a pouco fui deixando de ser “serrista”. Até o ponto em que decidi anular o voto na eleição de 2010, por falta de opção.
Alguns dos textos que postei aqui tiveram uma pequena repercussão perante a assessoria de Serra, e foram encaminhados para a secretaria da fazenda de São Paulo. Hoje chegou uma resposta de uma autoridade do estado. Um parágrafo apenas, mas serviu para consubstanciar a visão que eu tinha sobre o governo Serra. Em curtas palavras: Serra está certo, eu sou burro e empresário gosta de sonegar. O parágrafo foi escrito com raiva, com trechos em caixa alta. Acredito que quem escreveu gostaria de ter o poder de um Che Guevara para exterminar empresários.
Imagino que se eu enviasse um questionamento para uma autoridade do governo venezuelano, receberia resposta no mesmo teor. É um chavão esquerdista. Empresários são maus, e devem ser combatidos. Se a constituição (ainda) não permite exterminá-los, dificultemos ao máximo a sua existência utilizando as armas a serviço do estado – a burocracia e os tributos.
Não sou líder de ninguém, e não possuo o poder de influenciar o voto de ninguém. Aliás, sou apenas líder de mim mesmo. Mas eu não desejo ver esta visão estabelecida no poder central. Como todos os candidatos em 2010 são de esquerda, perderei eu e os que pensam da mesma forma. Mas perderei sem ilusões, sem votar em nenhum deles, enquanto amigos iludidos votarão em Serra, acreditando que ele representa o centro.
A diferença entre 2010 e 2002 é que agora conheço um pouco sobre Serra. E, conhecendo, não voto nele. Em hipótese nenhuma.
Em 2008, avaliando a situação do país com amigos, concluímos que Serra era a alternativa mais viável para tirar o PT do poder. Melhor ainda se fosse junto com Aécio. A partir de então, patrocinei camisetas e adesivos com SERRA + Aécio = 10. Uma amiga se encarregou da distribuição do material. Era pouco, mas para nós era muito. Estávamos fazendo a nossa parte. O material rendeu algumas fotos e notícias de jornal, mas nenhuma repercussão além disso, nem mesmo no partido. Éramos nós e nós. Aprendemos que o PSDB não aprecia militantes, ao contrário do PT que se fortaleceu com a militância.
Parei de gastar dinheiro, então. Mas quando este blog foi criado, em janeiro de 2009, eu ainda era “serrista”. Um “serrista” por falta de opção, já que 7 anos depois de 2002 eu continuava sem saber quase nada sobre Serra.
Mas 2009 foi um ano de transformação. Por conta de clientes que operam com o estado de São Paulo eu passei a conviver com a burocracia deste estado e com sua legislação tributária.
Já escrevi vários textos de desabafo aqui no blog sobre os absurdos que presencio em São Paulo, como o estado dificulta a operação das empresas. É de deixar de cabelo branco. Ali eu vi uma verdadeira desconstrução do capitalismo pela via burocrática e tributária. E me assustei. E comecei a ficar preocupado caso este mesmo sistema seja replicado para todo o território nacional, em caso de vitória de Serra na eleição de 2010. E pouco a pouco fui deixando de ser “serrista”. Até o ponto em que decidi anular o voto na eleição de 2010, por falta de opção.
Alguns dos textos que postei aqui tiveram uma pequena repercussão perante a assessoria de Serra, e foram encaminhados para a secretaria da fazenda de São Paulo. Hoje chegou uma resposta de uma autoridade do estado. Um parágrafo apenas, mas serviu para consubstanciar a visão que eu tinha sobre o governo Serra. Em curtas palavras: Serra está certo, eu sou burro e empresário gosta de sonegar. O parágrafo foi escrito com raiva, com trechos em caixa alta. Acredito que quem escreveu gostaria de ter o poder de um Che Guevara para exterminar empresários.
Imagino que se eu enviasse um questionamento para uma autoridade do governo venezuelano, receberia resposta no mesmo teor. É um chavão esquerdista. Empresários são maus, e devem ser combatidos. Se a constituição (ainda) não permite exterminá-los, dificultemos ao máximo a sua existência utilizando as armas a serviço do estado – a burocracia e os tributos.
Não sou líder de ninguém, e não possuo o poder de influenciar o voto de ninguém. Aliás, sou apenas líder de mim mesmo. Mas eu não desejo ver esta visão estabelecida no poder central. Como todos os candidatos em 2010 são de esquerda, perderei eu e os que pensam da mesma forma. Mas perderei sem ilusões, sem votar em nenhum deles, enquanto amigos iludidos votarão em Serra, acreditando que ele representa o centro.
A diferença entre 2010 e 2002 é que agora conheço um pouco sobre Serra. E, conhecendo, não voto nele. Em hipótese nenhuma.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Aristóteles à portuguesa
Trecho da página 100 do livro História do Brasil com Empreendedores, de Jorge Caldeira:
"O pensamento corporativista é uma tradição secular portuuguessa que continuou no Brasil. Seu traço próprio está no eventual abrandamento de um pilar básico do pensamento aristotélico. Na versão original, a oposição senhor/escravo, vista como diferença produzida pela natureza, sustenta todo o edifício social da política. Já o matiz corporativista se funda na dualidade governo-cérebro/sociedade-corpo. Na própria metáfora básica, aquela que propõe o governo como cérebro e as "demais partes do corpo social" como agentes executores das ordens vindas do governo, já se define outra espécie de "desigualdade natural" fundadora."
Retorno:
Cinco séculos de influência do pensamento corporativista contribuem para justificar a formação de um povo completamente servil ao governo e aos governantes.
"O pensamento corporativista é uma tradição secular portuuguessa que continuou no Brasil. Seu traço próprio está no eventual abrandamento de um pilar básico do pensamento aristotélico. Na versão original, a oposição senhor/escravo, vista como diferença produzida pela natureza, sustenta todo o edifício social da política. Já o matiz corporativista se funda na dualidade governo-cérebro/sociedade-corpo. Na própria metáfora básica, aquela que propõe o governo como cérebro e as "demais partes do corpo social" como agentes executores das ordens vindas do governo, já se define outra espécie de "desigualdade natural" fundadora."
Retorno:
Cinco séculos de influência do pensamento corporativista contribuem para justificar a formação de um povo completamente servil ao governo e aos governantes.
O jornalista estava vendido
Ontem à noite terminei de ler um livro policial. Não mencionarei o nome para nao estragar a história, caso algum leitor venha a ler o mesmo livro.
Na obra, dois grupos se embatem ao longo da história, um representando o mal, e composto por agentes do governo americano, e outro representando o bem, composto por diversas pessoas, entre as quais um jornalista.
No final da história, num momento decisivo, descobre-se que o jornalista estava vendido para o outro lado. Uma de suas companheiras de grupo fica espantada: "logo você, que como jornalista tem a obrigação de divulgar a derdade".
Ao que ele responde mais ou menos assim: o povo não se interessa pela verdade. Caso eu divulgasse estas história, seria uma escândalo e ocuparia as manchetes por umas três semanas. Depois cairia no esquecimento, e eu voltaria à minha vida normal, medíocre, com meu salarinho. Por outro lado, ao decidir ajudar a encobrir a história, ganho muito dinheiro.
Assim que li este parágrafo pensei na imprensa brasileira, vendida para o companheiro. Devem pensar da mesma forma.
Na obra, dois grupos se embatem ao longo da história, um representando o mal, e composto por agentes do governo americano, e outro representando o bem, composto por diversas pessoas, entre as quais um jornalista.
No final da história, num momento decisivo, descobre-se que o jornalista estava vendido para o outro lado. Uma de suas companheiras de grupo fica espantada: "logo você, que como jornalista tem a obrigação de divulgar a derdade".
Ao que ele responde mais ou menos assim: o povo não se interessa pela verdade. Caso eu divulgasse estas história, seria uma escândalo e ocuparia as manchetes por umas três semanas. Depois cairia no esquecimento, e eu voltaria à minha vida normal, medíocre, com meu salarinho. Por outro lado, ao decidir ajudar a encobrir a história, ganho muito dinheiro.
Assim que li este parágrafo pensei na imprensa brasileira, vendida para o companheiro. Devem pensar da mesma forma.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Soberano
O artigo 99 da constituição do império brasileiro, de 1824, foi escrito para sua majestade, Lula. Segundo este artigo a autoridade do soberano é "inviolável e sagrada, e não está sujeita a responsabilidade alguma."
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Alexandre Garcia...
Morrerei sem ver tudo. Tão logo ocorreu a tragédia no Haiti os EUA se mobilizaram para assistência às vítimas. É assim que acontece sempre, em todas as tragédias em países pobres.
Os comunas que ocupam o poder no Brasil não gostaram, afinal de contas eles pretendem fazer política às custas das vítimas do Haiti, afinal, se ainda não conseguiram produzir cadáveres em massa por aqui, vão se satisfazendo por lá.
Inicialmente não dei importância para as críticas comunas, mas logo esse bobajol começou a se espalhar pela imprensa companheira, mostrando mais uma vez o grau de $ervili$mo a que se submete a imprensa brasileira.
Até Alexandre Garcia, no Bom Dia Brasil de hoje, estava com raiva de americano. Com ódio na voz, disse algo como: "apesar dos americanos terem invadido o Haiti com sua máquina de guerra, é portugues a língua que as crianças haitianas estão aprendendo a falar nas ruas."
E daí?
Logo imaginei um terremoto em Brasília...Alexandre Garcia passa 5 dias soterrado, sem comida e sem bebida. Aí chega um marine americano e passa por uma fresta dos escombros um pouco de comida e de água. Alexandre Garcia olha a manga da farda, reconhece se tratar de um americano, e grita com o que lhe resta de forças: "prefiro morrer a aceitar ajuda yanque"...
Claro que a cena é impossivel de acontecer. Na prática, se houvésse tal tragédia, ocorreria mais ou menos o seguinte...Alexandre Garcia, ao ver o braço gringo lhe estendendo comida e bebida, possivelmente diria: "Hey, I am famous here, I am an editor at the Brazilian biggest TV network. Forget about the other victims, bring me more food and water and I will make you famous when I get out of here".
Só que fazer política em cima da fome e da sede alheias é fácil.
Os comunas que ocupam o poder no Brasil não gostaram, afinal de contas eles pretendem fazer política às custas das vítimas do Haiti, afinal, se ainda não conseguiram produzir cadáveres em massa por aqui, vão se satisfazendo por lá.
Inicialmente não dei importância para as críticas comunas, mas logo esse bobajol começou a se espalhar pela imprensa companheira, mostrando mais uma vez o grau de $ervili$mo a que se submete a imprensa brasileira.
Até Alexandre Garcia, no Bom Dia Brasil de hoje, estava com raiva de americano. Com ódio na voz, disse algo como: "apesar dos americanos terem invadido o Haiti com sua máquina de guerra, é portugues a língua que as crianças haitianas estão aprendendo a falar nas ruas."
E daí?
Logo imaginei um terremoto em Brasília...Alexandre Garcia passa 5 dias soterrado, sem comida e sem bebida. Aí chega um marine americano e passa por uma fresta dos escombros um pouco de comida e de água. Alexandre Garcia olha a manga da farda, reconhece se tratar de um americano, e grita com o que lhe resta de forças: "prefiro morrer a aceitar ajuda yanque"...
Claro que a cena é impossivel de acontecer. Na prática, se houvésse tal tragédia, ocorreria mais ou menos o seguinte...Alexandre Garcia, ao ver o braço gringo lhe estendendo comida e bebida, possivelmente diria: "Hey, I am famous here, I am an editor at the Brazilian biggest TV network. Forget about the other victims, bring me more food and water and I will make you famous when I get out of here".
Só que fazer política em cima da fome e da sede alheias é fácil.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Cara de pau
Há limite para a cara de pau? Lula nos ensinou que não.
O slogan do X Forum Social Mundial é:
"Nossas respostas às crises"
Nunca na história deste planeta as idéias do tal fórum foram implantadas sem gerar miséria e crise permanente. Beneficiados foram apenas os mandatários dos regimes, que nunca experimentaram o sofrimento imposto a seus povos.
O slogan do X Forum Social Mundial é:
"Nossas respostas às crises"
Nunca na história deste planeta as idéias do tal fórum foram implantadas sem gerar miséria e crise permanente. Beneficiados foram apenas os mandatários dos regimes, que nunca experimentaram o sofrimento imposto a seus povos.
OAB atuante
Em breve acontecerá em Porto Alegre mais uma edição do Forum Social Mundial, um evento amalucado que reúne doidões com pretensão de implantar no planeta todo uma mistura de Stalinismo com Maoísmo.
A OAB do Rio Grande do Sul participa ativamente do processo...e enviou uma pauta de eventos. Coloco alguns abaixo:
18h
DEPOIMENTOS – Os avanços na Legislação Social na Argentina: a questão da despedida imotivada:
Dr. Luís Ramires (Lucho); e, Perspectivas para uma legislação supra nacional inclusiva e libertária –
Lídia Guevara [Cuba].
Cuba e Argentina, pelo visto, devem ser modelos para o mundo.
DIA 27 DE JANEIRO
Pela Manhã – Painel organizado pelo Conselho Federal da OAB
14h às 15h45
1º PAINEL: Painel organizado pela AAJ e pela União Nacional dos Juristas Cubanos
Responsáveis – as respectivas entidades • Tema – escolhido pelas respectivas entidades •Palestrantes
– indicados e custeados pelas respectivas entidades
Há juristas em Cuba?
A OAB do Rio Grande do Sul participa ativamente do processo...e enviou uma pauta de eventos. Coloco alguns abaixo:
18h
DEPOIMENTOS – Os avanços na Legislação Social na Argentina: a questão da despedida imotivada:
Dr. Luís Ramires (Lucho); e, Perspectivas para uma legislação supra nacional inclusiva e libertária –
Lídia Guevara [Cuba].
Cuba e Argentina, pelo visto, devem ser modelos para o mundo.
DIA 27 DE JANEIRO
Pela Manhã – Painel organizado pelo Conselho Federal da OAB
14h às 15h45
1º PAINEL: Painel organizado pela AAJ e pela União Nacional dos Juristas Cubanos
Responsáveis – as respectivas entidades • Tema – escolhido pelas respectivas entidades •Palestrantes
– indicados e custeados pelas respectivas entidades
Há juristas em Cuba?
Caos legislativo
Acabo de participar de um conference call com profissionais do Brasil inteiro para tentar entender um ponto da legislação tributária de São Paulo (estado onde, em minha opinião, vigora o caos legislativo sob Serra).
A conclusão de quase uma hora de debates foi a seguinte: cada um tem uma opinião diferente e não há conclusão definitiva sobre o assunto. Serra deve estar feliz.
No conference call estavam representadas empresas diversas, inclusive CEMIG e Petrobrás, que são gigantes.
Enquanto os profissionais debatiam, eu via a desconstrução do capitalismo, uma vez que as empresas não conseguem vender para São Paulo por não saberem como tributar a operação. As autoridades fiscais estaduais também não compreendem a legislação. E os juízes paulistas, sem entender nada (como é comum no judiciário) se perfilam com Serra.
Aguardemos para 2011 o caos em nível nacional.
A conclusão de quase uma hora de debates foi a seguinte: cada um tem uma opinião diferente e não há conclusão definitiva sobre o assunto. Serra deve estar feliz.
No conference call estavam representadas empresas diversas, inclusive CEMIG e Petrobrás, que são gigantes.
Enquanto os profissionais debatiam, eu via a desconstrução do capitalismo, uma vez que as empresas não conseguem vender para São Paulo por não saberem como tributar a operação. As autoridades fiscais estaduais também não compreendem a legislação. E os juízes paulistas, sem entender nada (como é comum no judiciário) se perfilam com Serra.
Aguardemos para 2011 o caos em nível nacional.
Castigo de Deus
Não há como manter um blog com atualização diária sem ser repetitivo em alguns momentos. Volta e meia acabo retomando assuntos que já foram comentados em outras oportunidades. É o caso de hoje.
Vivo em permanente estado de incompreensão em relação a acontecimentos do Brasil, não só políticos. Alguns amigos vivem a mesma sensação.
Já escrevi que esta sensação de imcompreensão deve-se à nossa falta de conhecimento sobre a realidade do povo brasileiro. Nós (eu e vocês, leitores) crescemos e vivemos numa redoma de vidro, e achamos que representamos o povo. Não temos a menor idéia do que é o povo brasileiro. Aliás, quem conhece bem o povo é o PT.
Conheço uma senhora de 66 anos, católica praticante, e possivelmente representante de uma boa parcela do nosso povo. Ontem ouvi dela o seguinte: "Uma mulher no ponto do ônibus me falou que lá no Haiti eles não crêem em Deus, só em coisa ruim. Então as tragédias que estão ocorrendo lá são castigo de Deus. Só fico com pena das crianças".
Algumas observações:
- Se uma mulher (desconhecida) falou no ponto de ônibus, então é uma verdade absoluta. Se fosse um doutor em sismologia, não mereceria a menor atenção.
- Se a mulher falou que os haitianos não crêem em Deus, eles têm mais é que morrer. Neste caso, Deus é um assassino vingativo, mas com apoio dos fiéis.
- As crianças, coitadas, mas não há nada a fazer. São efeitos colaterais do justo castigo divino.
Não é à toa que monstros do porte de um Hitler ou Stalin chegaram onde chegaram.
Não é à toa que Lula está construindo seu caminho. Afinal, ninguém conhece o povo como o PT.
Vivo em permanente estado de incompreensão em relação a acontecimentos do Brasil, não só políticos. Alguns amigos vivem a mesma sensação.
Já escrevi que esta sensação de imcompreensão deve-se à nossa falta de conhecimento sobre a realidade do povo brasileiro. Nós (eu e vocês, leitores) crescemos e vivemos numa redoma de vidro, e achamos que representamos o povo. Não temos a menor idéia do que é o povo brasileiro. Aliás, quem conhece bem o povo é o PT.
Conheço uma senhora de 66 anos, católica praticante, e possivelmente representante de uma boa parcela do nosso povo. Ontem ouvi dela o seguinte: "Uma mulher no ponto do ônibus me falou que lá no Haiti eles não crêem em Deus, só em coisa ruim. Então as tragédias que estão ocorrendo lá são castigo de Deus. Só fico com pena das crianças".
Algumas observações:
- Se uma mulher (desconhecida) falou no ponto de ônibus, então é uma verdade absoluta. Se fosse um doutor em sismologia, não mereceria a menor atenção.
- Se a mulher falou que os haitianos não crêem em Deus, eles têm mais é que morrer. Neste caso, Deus é um assassino vingativo, mas com apoio dos fiéis.
- As crianças, coitadas, mas não há nada a fazer. São efeitos colaterais do justo castigo divino.
Não é à toa que monstros do porte de um Hitler ou Stalin chegaram onde chegaram.
Não é à toa que Lula está construindo seu caminho. Afinal, ninguém conhece o povo como o PT.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Honduras
Semana que vem o governo de Honduras será transferido para o presidente eleito. Sua democracia salva, graças à firme atuação de homens de coragem contra as forças do Foro de São Paulo. Homens de coragem que faltam por aqui.
No El Heraldo de hoje há uma longa entrevista com Roberto Micheletti. Abaixo, alguns trechos:
23. ¿Qué tipo de cosas encontró usted en el escritorio de Manuel Zelaya?
Aquí todo esto cuando venimos estaba vacío. Ellos el 25 habían saqueado, prácticamente se llevaron los televisores, las computadoras. Se llevaron todo. Las computadoras que no se pudieron llevar ahí en las oficinas de abajo, en administración, les metieron parece que fueron seguetas o hachazos. Terminaron con todo.
Esto lo fuimos encontrando en los diferentes lugares que ellos habían alquilado. Ustedes recuerdan aquí en Palma Real, una colonia que está exactamente frente a la Fuerza Aérea, ahí encontramos una cantidad de cajas fuertes, dinero, pistolas, joyas y documentación.
24. ¿Por qué sacaron todo de aquí, ya sospechaban que ocurriría algo?
El 25 que fue alarma, esa vez por la tarde fue que el presidente Zelaya me dijo: “Micheletti, dejá de fumártela verde”, a través del canal del gobierno, y quiero aclarar primero que yo no fumo ni bebo, soy un hombre que me dedico a trabajar. Entonces a mí me sorprendió eso, pero él ya extremaba a la vulgaridad el reto, porque también retó al fiscal. Yo creo que él ya estaba perdiendo la cordura que debe tener un ser humano y mucho más el presidente de los hondureños. Era un enfrentamiento. él tenía acá 198 periodistas de Ecuador, de Bolivia, de Venezuela, de Colombia, hospedados en los hoteles.
Eso le ha costado la bicoca al país de más de 12 millones solo de hospedaje, más alquiler de autos y una cantidad de gastos que se hicieron. Alimentación y todo para estos personajes que venían aquí a decir que había ganado esto y que la constituyente era un hecho.
Yo estoy seguro, y se lo digo al pueblo sin la menor duda, de que si este señor hubiera llegado y se hubiese quedado con la cuarta urna, el Congreso se desintegra al día siguiente. La Corte Suprema lo mismo y la Fiscalía peor. Nosotros estábamos claros. Hubo un momento que platicamos con todos los amigos y dijimos o ellos o nosotros, o la democracia o la dictadura.
25. Presidente, ¿qué tipo de presiones concretas recibió de Estados Unidos y qué papel jugó la secretaria Hillary Clinton?
Yo tuve la oportunidad de hablar con ella en dos ocasiones. La primera un poco fuerte, un poco llevada a la característica de ellos; son el imperio, pero fue respetuosa. La segunda plática fue con mucha armonía. Yo no me puedo quejar ni señalarlos tampoco. Sí lo hicieron algunos a través de lo cancilleres que vinieron, pretendiendo imponernos a nosotros algo que no podíamos aceptar.
Pero ellos la última vez que vinieron Thomas Shannon y Craig Kelly fueron extremadamente respetuosos. Yo les hice saber que el embajador de Estados Unidos en Honduras (Hugo Llorens) es lo peor que le pudo haber pasado a este país, recordando que no le importaron las humillaciones que Zelaya le había hecho, porque recuerden ustedes que cuando él (Llorens) vino Zelaya tardó dos semanas en aceptarle las cartas credenciales, y esto que conste, que eso lo puede ratificar Zelaya; yo fui a la casa de Zelaya para otros menesteres y también para pedirle que por favor aceptara las cartas credenciales del señor que es un representante de Estados Unidos, que es un país amigo, y yo creo que era incorrecto (no recibirle las cartas credenciales).
Ahí mismo levantó el teléfono y llamó a Llorens y le dijo: “Aquí está Micheletti y me está pidiendo que te reciba las cartas credenciales. Para el lunes te las recibo”, le dijo.
Yo se lo dije al señor Kelly cuando vino, cuando un padre tiene 4 ó 5 hijos y uno de ellos comete un error, no debe castigar a todos, se castiga al que cometió el error, al que cometió la falta. Pero él (Llorens) no, se dedicaron a quitarle visas a un montón de gente que no tenía nada que ver porque el gobernante de este país soy yo y voy a ser yo hasta el 27 de enero, pase lo que pase.
26. A su juicio, ¿es muy cuestionable el papel de Hugo Llorens en esta crisis?
Para mí es lo peor que le pudo haber pasado a Honduras que haya venido ese señor de embajador. Creo que pudo haber actuado diferente a como ha actuado. él llegó y presionó a los empresarios, a los empleados, a los trabajadores. Presionó a todo mundo, a la sociedad civil. Llamó a todo mundo, a los empresarios, intimidándolos; les quitó la visa a hondureños que no tienen absolutamente nada que ver en esto.
A mí me quitan la visa, muy bien, ese es un acto soberano de ellos y eso hay que respetarlo, como también tienen que respetar las decisiones que se toman aquí.
27. ¿Qué interés perseguía el señor Llorens?
No tengo la menor idea; se han hecho tantos comentarios, malos todos por cierto, pero no puedo pensar yo en eso.
28. ¿Y el papel de Óscar Arias?
Je, je, je, je... Yo creo que don Óscar está muy cansado de trabajar ahí donde está, en el puesto que tiene de presidente. él entró de redentor creyendo que iba a resolver un problema en este país y que iba, igual que pasó en otras ocasiones, a ordenarnos que hiciéramos tal cosa, porque él no es un mediador, él era un mensajero, un mandadero, y lo que quería él era impresionarnos o conseguir otro premio Nobel.
La verdad es que no le permitimos que se metiera en los asuntos internos de este país. Ya dio declaraciones groseras diciendo que nuestra Constitución es un adefesio. La de él también puede ser un adefesio porque está queriendo reformarla. Nosotros no, con ese adefesio hemos vivido en paz y en tranquilidad por 29 años.
29. ¿Algún gobernante, en su condición personal o privada, lo ha llamado para darle apoyo?
Yo he tenido llamadas de 4 ó 5 gobernantes, privadas, y voy a reservarme los nombres para ser respetuoso con ellos, pero sí hemos tenido relaciones muy cercanas; con algunos embajadores también lo hemos hecho, pero no podemos publicar eso, sería ir en contra de sus gobiernos.
42. ¿Cree que los políticos hondureños han aprendido la lección?
Bueno, dicen que el vivo a señas y el tonto a palos. Yo pienso que el que no quiera aprender la lección va a tener otra igual.
43. Si hubiese un nuevo intento por cambiar los artículos pétreos, ¿qué se puede esperar de usted? Sin titubear y con una voz firme contesta:
“Oposición, oposición... Yo creo que la Constitución no es buena en un momento y mala en otro. Además, lo que les interesaría a los políticos es que cambien la forma de gobierno o el tiempo de gobierno, los 4 años, eso es todo, que haya reelección y que se le pueda dar, en vez de cuatro, seis años a cada presidente. Eso es lo que hicieron Chávez, Correa y Morales. Eso es buscar que democráticamente un hombre se perpetúe en el poder. Eso no tiene sentido.
44. ¿Qué siente cuando la gente le pide tomarse fotos o va por la calle y lo saludan?
Me siento emocionado; solo hay que recordar que yo era un político que perdió las elecciones internas hace apenas 10 meses, que tenía rechazo de mucha población por mi conducta, que hoy es favorable.
Emocionado, agradecido permanentemente con Dios, que me ha dado esta bella oportunidad para demostrarle al pueblo hondureño que cuando se ama a la patria se hacen bien las cosas... Quiero hacer mi reconocimiento público a los medios de comunicación serios y formales de este país... a EL HERALDO... han hecho el trabajo necesario para recuperar nuestra libertad y nuestra democracia.
No El Heraldo de hoje há uma longa entrevista com Roberto Micheletti. Abaixo, alguns trechos:
23. ¿Qué tipo de cosas encontró usted en el escritorio de Manuel Zelaya?
Aquí todo esto cuando venimos estaba vacío. Ellos el 25 habían saqueado, prácticamente se llevaron los televisores, las computadoras. Se llevaron todo. Las computadoras que no se pudieron llevar ahí en las oficinas de abajo, en administración, les metieron parece que fueron seguetas o hachazos. Terminaron con todo.
Esto lo fuimos encontrando en los diferentes lugares que ellos habían alquilado. Ustedes recuerdan aquí en Palma Real, una colonia que está exactamente frente a la Fuerza Aérea, ahí encontramos una cantidad de cajas fuertes, dinero, pistolas, joyas y documentación.
24. ¿Por qué sacaron todo de aquí, ya sospechaban que ocurriría algo?
El 25 que fue alarma, esa vez por la tarde fue que el presidente Zelaya me dijo: “Micheletti, dejá de fumártela verde”, a través del canal del gobierno, y quiero aclarar primero que yo no fumo ni bebo, soy un hombre que me dedico a trabajar. Entonces a mí me sorprendió eso, pero él ya extremaba a la vulgaridad el reto, porque también retó al fiscal. Yo creo que él ya estaba perdiendo la cordura que debe tener un ser humano y mucho más el presidente de los hondureños. Era un enfrentamiento. él tenía acá 198 periodistas de Ecuador, de Bolivia, de Venezuela, de Colombia, hospedados en los hoteles.
Eso le ha costado la bicoca al país de más de 12 millones solo de hospedaje, más alquiler de autos y una cantidad de gastos que se hicieron. Alimentación y todo para estos personajes que venían aquí a decir que había ganado esto y que la constituyente era un hecho.
Yo estoy seguro, y se lo digo al pueblo sin la menor duda, de que si este señor hubiera llegado y se hubiese quedado con la cuarta urna, el Congreso se desintegra al día siguiente. La Corte Suprema lo mismo y la Fiscalía peor. Nosotros estábamos claros. Hubo un momento que platicamos con todos los amigos y dijimos o ellos o nosotros, o la democracia o la dictadura.
25. Presidente, ¿qué tipo de presiones concretas recibió de Estados Unidos y qué papel jugó la secretaria Hillary Clinton?
Yo tuve la oportunidad de hablar con ella en dos ocasiones. La primera un poco fuerte, un poco llevada a la característica de ellos; son el imperio, pero fue respetuosa. La segunda plática fue con mucha armonía. Yo no me puedo quejar ni señalarlos tampoco. Sí lo hicieron algunos a través de lo cancilleres que vinieron, pretendiendo imponernos a nosotros algo que no podíamos aceptar.
Pero ellos la última vez que vinieron Thomas Shannon y Craig Kelly fueron extremadamente respetuosos. Yo les hice saber que el embajador de Estados Unidos en Honduras (Hugo Llorens) es lo peor que le pudo haber pasado a este país, recordando que no le importaron las humillaciones que Zelaya le había hecho, porque recuerden ustedes que cuando él (Llorens) vino Zelaya tardó dos semanas en aceptarle las cartas credenciales, y esto que conste, que eso lo puede ratificar Zelaya; yo fui a la casa de Zelaya para otros menesteres y también para pedirle que por favor aceptara las cartas credenciales del señor que es un representante de Estados Unidos, que es un país amigo, y yo creo que era incorrecto (no recibirle las cartas credenciales).
Ahí mismo levantó el teléfono y llamó a Llorens y le dijo: “Aquí está Micheletti y me está pidiendo que te reciba las cartas credenciales. Para el lunes te las recibo”, le dijo.
Yo se lo dije al señor Kelly cuando vino, cuando un padre tiene 4 ó 5 hijos y uno de ellos comete un error, no debe castigar a todos, se castiga al que cometió el error, al que cometió la falta. Pero él (Llorens) no, se dedicaron a quitarle visas a un montón de gente que no tenía nada que ver porque el gobernante de este país soy yo y voy a ser yo hasta el 27 de enero, pase lo que pase.
26. A su juicio, ¿es muy cuestionable el papel de Hugo Llorens en esta crisis?
Para mí es lo peor que le pudo haber pasado a Honduras que haya venido ese señor de embajador. Creo que pudo haber actuado diferente a como ha actuado. él llegó y presionó a los empresarios, a los empleados, a los trabajadores. Presionó a todo mundo, a la sociedad civil. Llamó a todo mundo, a los empresarios, intimidándolos; les quitó la visa a hondureños que no tienen absolutamente nada que ver en esto.
A mí me quitan la visa, muy bien, ese es un acto soberano de ellos y eso hay que respetarlo, como también tienen que respetar las decisiones que se toman aquí.
27. ¿Qué interés perseguía el señor Llorens?
No tengo la menor idea; se han hecho tantos comentarios, malos todos por cierto, pero no puedo pensar yo en eso.
28. ¿Y el papel de Óscar Arias?
Je, je, je, je... Yo creo que don Óscar está muy cansado de trabajar ahí donde está, en el puesto que tiene de presidente. él entró de redentor creyendo que iba a resolver un problema en este país y que iba, igual que pasó en otras ocasiones, a ordenarnos que hiciéramos tal cosa, porque él no es un mediador, él era un mensajero, un mandadero, y lo que quería él era impresionarnos o conseguir otro premio Nobel.
La verdad es que no le permitimos que se metiera en los asuntos internos de este país. Ya dio declaraciones groseras diciendo que nuestra Constitución es un adefesio. La de él también puede ser un adefesio porque está queriendo reformarla. Nosotros no, con ese adefesio hemos vivido en paz y en tranquilidad por 29 años.
29. ¿Algún gobernante, en su condición personal o privada, lo ha llamado para darle apoyo?
Yo he tenido llamadas de 4 ó 5 gobernantes, privadas, y voy a reservarme los nombres para ser respetuoso con ellos, pero sí hemos tenido relaciones muy cercanas; con algunos embajadores también lo hemos hecho, pero no podemos publicar eso, sería ir en contra de sus gobiernos.
42. ¿Cree que los políticos hondureños han aprendido la lección?
Bueno, dicen que el vivo a señas y el tonto a palos. Yo pienso que el que no quiera aprender la lección va a tener otra igual.
43. Si hubiese un nuevo intento por cambiar los artículos pétreos, ¿qué se puede esperar de usted? Sin titubear y con una voz firme contesta:
“Oposición, oposición... Yo creo que la Constitución no es buena en un momento y mala en otro. Además, lo que les interesaría a los políticos es que cambien la forma de gobierno o el tiempo de gobierno, los 4 años, eso es todo, que haya reelección y que se le pueda dar, en vez de cuatro, seis años a cada presidente. Eso es lo que hicieron Chávez, Correa y Morales. Eso es buscar que democráticamente un hombre se perpetúe en el poder. Eso no tiene sentido.
44. ¿Qué siente cuando la gente le pide tomarse fotos o va por la calle y lo saludan?
Me siento emocionado; solo hay que recordar que yo era un político que perdió las elecciones internas hace apenas 10 meses, que tenía rechazo de mucha población por mi conducta, que hoy es favorable.
Emocionado, agradecido permanentemente con Dios, que me ha dado esta bella oportunidad para demostrarle al pueblo hondureño que cuando se ama a la patria se hacen bien las cosas... Quiero hacer mi reconocimiento público a los medios de comunicación serios y formales de este país... a EL HERALDO... han hecho el trabajo necesario para recuperar nuestra libertad y nuestra democracia.
O macaco e o eleitor
Neste momento há países no continente americano onde impera o populismo e países que gozam de uma razoável estabilidade democrática (poucos).
Aqueles do grupo dos democráticos gozam de razoável estabilidade econômica, encontrando-se, na média, em melhor situação econômica que seus pares. Neste grupo eu incluo Chile, Colômbia e Costa Rica. Talvez dê até para incluir o Uruguai. "Mas o Uruguai é paupérrimo", dirão. Agora, imaginem se a Argentina, por exemplo, tivésse um território do tamanho do Uruguai, estariam em condições haitianas...
O grupo dos populistas é grande: Argentina, Venezuela, Bolívia, Nicarágua...todos possuem suas economias em estado de derretimento, com acelerado crescimento da miséria, e incertezas em relação ao futuro.
O Brasil fica numa espécie de meio termo, o que pode explicar porque o futuro nunca chega para o país do futuro.
Este quadro permite conclusões claras: a estabilidade democrática tráz paz e perspectiva de prosperidade, ao passo em que o populismo tráz miséria e insegurança.
Se submetêssemos uma escolha como esta, por exemplo, a um macaco, em termos que o macaco pudésse compreender, como uma banana boa e uma podre, não tenho dúvida sobre qual seria a escolha do macaco - a banana boa.
Em estágio evolutivo diferente...o eleitorado, quando chamado a escolher, muitas vezes escolhe o populismo.
Aqueles do grupo dos democráticos gozam de razoável estabilidade econômica, encontrando-se, na média, em melhor situação econômica que seus pares. Neste grupo eu incluo Chile, Colômbia e Costa Rica. Talvez dê até para incluir o Uruguai. "Mas o Uruguai é paupérrimo", dirão. Agora, imaginem se a Argentina, por exemplo, tivésse um território do tamanho do Uruguai, estariam em condições haitianas...
O grupo dos populistas é grande: Argentina, Venezuela, Bolívia, Nicarágua...todos possuem suas economias em estado de derretimento, com acelerado crescimento da miséria, e incertezas em relação ao futuro.
O Brasil fica numa espécie de meio termo, o que pode explicar porque o futuro nunca chega para o país do futuro.
Este quadro permite conclusões claras: a estabilidade democrática tráz paz e perspectiva de prosperidade, ao passo em que o populismo tráz miséria e insegurança.
Se submetêssemos uma escolha como esta, por exemplo, a um macaco, em termos que o macaco pudésse compreender, como uma banana boa e uma podre, não tenho dúvida sobre qual seria a escolha do macaco - a banana boa.
Em estágio evolutivo diferente...o eleitorado, quando chamado a escolher, muitas vezes escolhe o populismo.
Não precisamos de Dilma e Serra
Conversava hoje com um empresário, dono de vários restaurantes franqueados. Informava que sua intenção para 2010 é vender todos os restaurantes e viver do dinheiro, sem produzir nada.
A razão para isto?
Não suporta mais conviver com os funcionários. Em dia que cai entre feriado e fim de semana ninguém aparece para trabalhar. Em novembro de cada ano os funcionários fazem de tudo para serem mandados embora, aí passam o verão vivendo de seguro desemprego e só vão se preocupar com trabalho novamente lá pelo outono.
Enquanto isso, na China...bom, os leitores do blog estão cansados de saber que lá na China não tem feriadão, seguro desemprego. Lá é trabalho e mais trabalho.
Com esta mentalidade, não precisamos de Dilma e Serra para nos destruir. O próprio povo se encarrega disso.
A razão para isto?
Não suporta mais conviver com os funcionários. Em dia que cai entre feriado e fim de semana ninguém aparece para trabalhar. Em novembro de cada ano os funcionários fazem de tudo para serem mandados embora, aí passam o verão vivendo de seguro desemprego e só vão se preocupar com trabalho novamente lá pelo outono.
Enquanto isso, na China...bom, os leitores do blog estão cansados de saber que lá na China não tem feriadão, seguro desemprego. Lá é trabalho e mais trabalho.
Com esta mentalidade, não precisamos de Dilma e Serra para nos destruir. O próprio povo se encarrega disso.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Imprensa companheira
A imprensa companheira deitou e rolou em cima do escândalo do DEM, em Brasília. Com razão.
Como os valores do escândalo de Brasília são troco de cafezinho quando comparados ao escândalo do preço dos Rafales, ficamos aguardando reação no mínimo igual.
Mas...duvido que venha, afinal se a imprensa companheira mostra os podres do governo companheiro, titio Franklin Martins corta as verbas publicitárias.
Aliás, como Dona Lindu está na moda...o que será que ela pensaria sobre quem rouba bilhões do dinheiro do povo em apenas uma compra de avião? Glória Pires - qual a opinião de Dona Lindu sobre isso?
Como os valores do escândalo de Brasília são troco de cafezinho quando comparados ao escândalo do preço dos Rafales, ficamos aguardando reação no mínimo igual.
Mas...duvido que venha, afinal se a imprensa companheira mostra os podres do governo companheiro, titio Franklin Martins corta as verbas publicitárias.
Aliás, como Dona Lindu está na moda...o que será que ela pensaria sobre quem rouba bilhões do dinheiro do povo em apenas uma compra de avião? Glória Pires - qual a opinião de Dona Lindu sobre isso?
Rafales
Hoje, 19/1/2010, finalmente o escândalo do preço dos aviões Rafale apareceu no blog do Reinaldo. Quem sabe agora um pouco da imprensa dê atenção para o assunto.
Leitor aqui do meu blog já sabia do escândalo do preço desde o dia 9/1/2010.
Leitor aqui do meu blog já sabia do escândalo do preço desde o dia 9/1/2010.
Cultura do descartável
Para que a sociedade de consumo possa rodar em alta velocidade, os criadores de propaganda e marketing nos impuseram a cultura do descartável. Esta cultura consiste em despertar na população o desejo incontrolável por determinado produto. No momento em que todos adquirem o produto, e o mercado fica saturado, surge um outro, que se imediatamente torna objeto de desejo coletivo. O produto anterior, que tanto ambicionávamos, acaba na lata do lixo.
Isto vale para produtos de tecnologia, para moda, para os artistas que surgem, explodem, e desaparecem. Até para cães - segundo reportagem da Veja desta semana, toda vez que uma nova raça de cães entra na moda muitos donos abandonam na rua seus cães da raça "antiga".
Será que vale para a política? Sei não, mas pode ser que em 2010 o PT seja vítima da cultura do descartável. Tá tudo muito bom, a popularidade está em 80%, mas o "mercado" deseja o produto novo.
Isto vale para produtos de tecnologia, para moda, para os artistas que surgem, explodem, e desaparecem. Até para cães - segundo reportagem da Veja desta semana, toda vez que uma nova raça de cães entra na moda muitos donos abandonam na rua seus cães da raça "antiga".
Será que vale para a política? Sei não, mas pode ser que em 2010 o PT seja vítima da cultura do descartável. Tá tudo muito bom, a popularidade está em 80%, mas o "mercado" deseja o produto novo.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
E o filme do Lula?
Parece que sumiu do noticiário, só não sumiu ainda do merchandising da companheira Globo.
Já pensaram se o filme fosse um sucesso? Teríamos que aguentar um monte de reportagens, Fantástico, Globo Repórter, "especialistas" fariam a análise do fenômeno...
Como o filme é um mico, a imprensa companheira deixa o assunto ser esquecido. Para não criar constrangimento para o companheiro chefe.
E o tamanho do mico é proporcional à expectativa de grandeza - foi o filme mais caro da história cinematográfica Brasileira, e o filme lançado em mais salas de exibição. Que ficaram às moscas.
Já pensaram se o filme fosse um sucesso? Teríamos que aguentar um monte de reportagens, Fantástico, Globo Repórter, "especialistas" fariam a análise do fenômeno...
Como o filme é um mico, a imprensa companheira deixa o assunto ser esquecido. Para não criar constrangimento para o companheiro chefe.
E o tamanho do mico é proporcional à expectativa de grandeza - foi o filme mais caro da história cinematográfica Brasileira, e o filme lançado em mais salas de exibição. Que ficaram às moscas.
Uma esperança ali, outra lá...
Nós, que não compactuamos com as idéias da esquerda, vivemos com a sensação da formiga que está prestes a ser pisoteada pelo elefante. Nos sentimos cercados por todos os lados, lutando contra uma força invencível.
Mas apesar desta sensação, surgem algumas pequenas esperanças. A primeira delas foi a eleição de Sarkozy na França, derrotando no segundo turno a candidata socialista. Muito importante porque a França é um templo do pensamento esquerdista. Infelizmente, uma vez no poder, Sarkozy mostrou que não era de direita, era apenas um idiota. A direita perdeu uma grande oportunidade.
Mas aí veio a eleição na Alemanha, e a direita venceu. Depois houve o incidente em Honduras onde, pelo menos temporariamente, as ações do Foro de São Paulo foram bloqueadas. Ontem a direita venceu as eleições no Chile, a primeira vitória nas urnas em 50 anos. Foi apertado, mas venceu, mostrando um grau de fadiga da população em relação ao discurso esquerdista.
Há possibilidade de que o partido trabalhista perca as próximas eleições na Inglaterra, assim como é possível que o casal Kirchner perca na Argentina.
Ainda é pouco, até porque a jóia da coroa, que é o governo americano, está nas mãos de um bolivariano. Mas é sinal de que há esperança, de que ainda não está tudo perdido.
Por enquanto, o Brasil se situa fora deste eixo de esperança, até porque por aqui a direita sequer disputa eleições, não existe politicamente. O cenário político é totalmente dominado pela esquerda, seja ela de terno e gravata ou de calça jeans.
Mas apesar desta sensação, surgem algumas pequenas esperanças. A primeira delas foi a eleição de Sarkozy na França, derrotando no segundo turno a candidata socialista. Muito importante porque a França é um templo do pensamento esquerdista. Infelizmente, uma vez no poder, Sarkozy mostrou que não era de direita, era apenas um idiota. A direita perdeu uma grande oportunidade.
Mas aí veio a eleição na Alemanha, e a direita venceu. Depois houve o incidente em Honduras onde, pelo menos temporariamente, as ações do Foro de São Paulo foram bloqueadas. Ontem a direita venceu as eleições no Chile, a primeira vitória nas urnas em 50 anos. Foi apertado, mas venceu, mostrando um grau de fadiga da população em relação ao discurso esquerdista.
Há possibilidade de que o partido trabalhista perca as próximas eleições na Inglaterra, assim como é possível que o casal Kirchner perca na Argentina.
Ainda é pouco, até porque a jóia da coroa, que é o governo americano, está nas mãos de um bolivariano. Mas é sinal de que há esperança, de que ainda não está tudo perdido.
Por enquanto, o Brasil se situa fora deste eixo de esperança, até porque por aqui a direita sequer disputa eleições, não existe politicamente. O cenário político é totalmente dominado pela esquerda, seja ela de terno e gravata ou de calça jeans.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Trecho da página 75 do livro História do Brasil Com Empreendedores, de Jorge Caldeira:
"As idéias claramente antiliberais de Oliveira Vianna eram continuidade direta de uma milenar tradição de pensamento político e cujo fundador foi Aristóteles. MAs se encaixavam, mais propriamente, numa variante peculiar dessa tradição, de origem diretamente portuguesa, chamada corporativismo.
O ponto de partida era o sistema aristotélico. Nela, a vase é a desigualdade entre senhor e escravo, tida como justa e intransponível. Ela é fonte, a um só tempo, da economia, política e moral. NA economia, por separar uma parte natural (oikos, comandada pelos senhores e praticada pelos escravos, de uma economia artificial, praticada por artesãos e comerciantes pela via das trocas. Como a primeira obedeceria à natureza, seria moral; já a segunda, que pode crescer ao infinito e destruir a economia natural, precisaria seer freada para que se mantivessem os desígnios da natureza com seus homens separados por mando e obediência. Esse freio não pode ser econômico e deve vir de um outro ponto de apoio: o governo. Nesse modo de pensar, o governo deve estar acima da sociedade, para que sua tarefa central, de manter o equilíbrio pela contenção da economia artificial, seja executada."
Trecho da página 87:
"A liberdade para agir derivaria da ação provedora do soberano, não do interesse individual; a divisão do trabalho é entendida como confirmação da metáfora das diferentes funções no corpo social, não como produto dos mercados livres; a finalidade da riqueza é beneficiar o estado - e o indivíduo entra nisso tudo apenas como um bom súdito."
"As idéias claramente antiliberais de Oliveira Vianna eram continuidade direta de uma milenar tradição de pensamento político e cujo fundador foi Aristóteles. MAs se encaixavam, mais propriamente, numa variante peculiar dessa tradição, de origem diretamente portuguesa, chamada corporativismo.
O ponto de partida era o sistema aristotélico. Nela, a vase é a desigualdade entre senhor e escravo, tida como justa e intransponível. Ela é fonte, a um só tempo, da economia, política e moral. NA economia, por separar uma parte natural (oikos, comandada pelos senhores e praticada pelos escravos, de uma economia artificial, praticada por artesãos e comerciantes pela via das trocas. Como a primeira obedeceria à natureza, seria moral; já a segunda, que pode crescer ao infinito e destruir a economia natural, precisaria seer freada para que se mantivessem os desígnios da natureza com seus homens separados por mando e obediência. Esse freio não pode ser econômico e deve vir de um outro ponto de apoio: o governo. Nesse modo de pensar, o governo deve estar acima da sociedade, para que sua tarefa central, de manter o equilíbrio pela contenção da economia artificial, seja executada."
Trecho da página 87:
"A liberdade para agir derivaria da ação provedora do soberano, não do interesse individual; a divisão do trabalho é entendida como confirmação da metáfora das diferentes funções no corpo social, não como produto dos mercados livres; a finalidade da riqueza é beneficiar o estado - e o indivíduo entra nisso tudo apenas como um bom súdito."
sábado, 16 de janeiro de 2010
Tudo dominado
Já escrevi aqui no ano passado que gosto do Big Brother porque, por mais idiota que seja o programa, é umas das poucas coisas que podemos assistir na TV onde não há exaltação de Lula.
Na semana passada me envolvi em algumas polêmicas em outros blogs que criticavam o programa. Afinal, escrever texto em janeiro "descobrindo" que o Big Brother é um programa idiota é como notícia de falta de peixe na semana santa...é uma idiotice em si só.
Na estréia do programa, nesta semana, senti que Pedro Bial quase caiu em tentação (deve ser a programação mental). Chegou a dizer que o estado de Pernambuco produziu grandes políticos. Mas não deu o passo seguinte, que seria a exaltação do pernambucano Lula...
Mas...me lembrei que durante o programa há sessão de cinema com merchandising. Ano passado, se não me engano, apresentaram o filme Se Eu Fosse Você 2. Neste ano, advinha qual filme vão passar? Quer apostar comigo que será O Filho do Brasil? Quer apostar que vamos ter que aguentar Pedro Bial dizendo asneiras do porte de "é um filme sobre a história do Brasil"? Quer apostar que vamos ter que aguentar diálogos onde os participantes elogiam o filme?
É, se eu estivér certo é porque aparelharam o Big Brother, logo, retiro tudo o que escrevi sobre o programa. Como disse FHC ao assumir o Ministério da Fazenda - "esqueçam tudo o que eu escrevi".
Na semana passada me envolvi em algumas polêmicas em outros blogs que criticavam o programa. Afinal, escrever texto em janeiro "descobrindo" que o Big Brother é um programa idiota é como notícia de falta de peixe na semana santa...é uma idiotice em si só.
Na estréia do programa, nesta semana, senti que Pedro Bial quase caiu em tentação (deve ser a programação mental). Chegou a dizer que o estado de Pernambuco produziu grandes políticos. Mas não deu o passo seguinte, que seria a exaltação do pernambucano Lula...
Mas...me lembrei que durante o programa há sessão de cinema com merchandising. Ano passado, se não me engano, apresentaram o filme Se Eu Fosse Você 2. Neste ano, advinha qual filme vão passar? Quer apostar comigo que será O Filho do Brasil? Quer apostar que vamos ter que aguentar Pedro Bial dizendo asneiras do porte de "é um filme sobre a história do Brasil"? Quer apostar que vamos ter que aguentar diálogos onde os participantes elogiam o filme?
É, se eu estivér certo é porque aparelharam o Big Brother, logo, retiro tudo o que escrevi sobre o programa. Como disse FHC ao assumir o Ministério da Fazenda - "esqueçam tudo o que eu escrevi".
Texto de um General de Exército
A verdade é o apanágio do pensamento, o ideal da filosofia, a base fundamental da ciência. Absoluta, transcende opiniões e consensos, e não admite incertezas.
A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável “Discurso sobre o Método”, René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que “a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade”.
A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que “as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras”.
Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.
A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha.
A “Comissão da Verdade” de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.
Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou.
Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma “Comissão da Calúnia”.
Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa
A busca do conhecimento verdadeiro é o objetivo do método científico. No memorável “Discurso sobre o Método”, René Descartes, pai do racionalismo francês, alertou sobre as ameaças à isenção dos julgamentos, ao afirmar que “a precipitação e a prevenção são os maiores inimigos da verdade”.
A opinião ideológica é antes de tudo dogmática, por vício de origem. Por isso, as mentes ideológicas tendem naturalmente ao fanatismo. Estudando o assunto, o filósofo Friedrich Nietszche concluiu que “as opiniões são mais perigosas para a verdade do que as mentiras”.
Confiar a fanáticos a busca da verdade é o mesmo que entregar o galinheiro aos cuidados da raposa.
A História da inquisição espanhola espelha o perigo do poder concedido a fanáticos. Quando os sicários de Tomás de Torquemada viram-se livres para investigar a vida alheia, a sanha persecutória conseguiu flagelar trinta mil vítimas por ano no reino da Espanha.
A “Comissão da Verdade” de que trata o Decreto de 13 de janeiro de 2010, certamente, será composta dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos, como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.
Infensa à isenção necessária ao trato de assunto tão sensível, será uma fonte de desarmonia a revolver e ativar a cinza das paixões que a lei da anistia sepultou.
Portanto, essa excêntrica comissão, incapaz por origem de encontrar a verdade, será, no máximo, uma “Comissão da Calúnia”.
Gen Ex Maynard Marques de Santa Rosa
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Câncer
Hoje cedo estive numa repartição pública. Como sempre, fui tratado como um verme.
Aqueles seres, que sentam do outro lado do balcão, e que dependem do produto do meu trabalho para encherem suas panças moles, se julgam uma espécie superior.
O estado brasileiro é um parasita que consome 40% do que a nação produz, em troca de nada. Nem respeito recebemos em troca do que pagamos.
Se houvesse algum grau de organização social no Brasil, não a organização falsa e ideológica das entidades satélites do PT, já teríamos cortado o $angue que alimenta este câncer. Individualmente, quase todo o brasileiro gosta de sonegar, de comprar sem nota e pagar sem recibo. Mas coletivamente a ação contra o câncer estatal é nenhuma.
Para garantir que tudo fique como está, os quatro candidatos à presidência são estatistas.
Aqueles seres, que sentam do outro lado do balcão, e que dependem do produto do meu trabalho para encherem suas panças moles, se julgam uma espécie superior.
O estado brasileiro é um parasita que consome 40% do que a nação produz, em troca de nada. Nem respeito recebemos em troca do que pagamos.
Se houvesse algum grau de organização social no Brasil, não a organização falsa e ideológica das entidades satélites do PT, já teríamos cortado o $angue que alimenta este câncer. Individualmente, quase todo o brasileiro gosta de sonegar, de comprar sem nota e pagar sem recibo. Mas coletivamente a ação contra o câncer estatal é nenhuma.
Para garantir que tudo fique como está, os quatro candidatos à presidência são estatistas.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Uma correria, um cafezinho, um bom papo
Diferentemente do Lula e companheiros, preciso trabalhar para viver. E hoje não foi um dia fácil, correndo de um cliente a outro, sem nem passar perto de computador...
Num desses clientes, num intervalo para cafezinho, conversava com o diretor sobre a situação do país, e logo falávamos sobre a situação do mundo. Concordamos que as sociedades capitalistas com maior classe média são mais estáveis, enquanto que as sociedades capitalistas onde há muita concentração em ricos e pobres estão sempre sujeitas ao discurso revolucionário.
Concordamos, também, que o comunismo esteve e está em guerra permanente com o capitalismo. Já tentaram pela via da propaganda, pela via revolucionária, pela via militar (guerra fria), tentam agora pela via gramsciana.
Cloncluímos que os chineses foram os comunistas mais espertos nesta guerra - concluiram que para quebrar as pernas do capitalismo mundial precisam acabar, ou pelo menos reduzir substancialmente, a classe média dos países capitalistas. E arrumaram a forma para fazer isto - inundação de produtos chineses no mercado mundial. Produtos produzidos com mão de obra semi-escrava, que custam barato, e que vão aniquilando empregos nos países capitalistas, transferindo parcelas das populações da classe média para a pobreza.
Num desses clientes, num intervalo para cafezinho, conversava com o diretor sobre a situação do país, e logo falávamos sobre a situação do mundo. Concordamos que as sociedades capitalistas com maior classe média são mais estáveis, enquanto que as sociedades capitalistas onde há muita concentração em ricos e pobres estão sempre sujeitas ao discurso revolucionário.
Concordamos, também, que o comunismo esteve e está em guerra permanente com o capitalismo. Já tentaram pela via da propaganda, pela via revolucionária, pela via militar (guerra fria), tentam agora pela via gramsciana.
Cloncluímos que os chineses foram os comunistas mais espertos nesta guerra - concluiram que para quebrar as pernas do capitalismo mundial precisam acabar, ou pelo menos reduzir substancialmente, a classe média dos países capitalistas. E arrumaram a forma para fazer isto - inundação de produtos chineses no mercado mundial. Produtos produzidos com mão de obra semi-escrava, que custam barato, e que vão aniquilando empregos nos países capitalistas, transferindo parcelas das populações da classe média para a pobreza.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Plano stalinista
O plano stalinista de Lula (direitos humanos) é muito pior que o AI-5 do regime militar.
Na internet já identificaram o nome correto do plano - AI-51.
Na internet já identificaram o nome correto do plano - AI-51.
Alucinação?
Numa recente novela da Globo um personagem parecia normal, até começar a ouvir vozes. Era o primeiro sinal da esquizofrenia.
Hoje fiquei preocupado, pois tive uma alucinação - estava parado no semáforo quando percebi uma pessoa na janela do carro, pedindo esmola. Só pode ser alucinação. Não existe uma situação como esta em país governado há 7 anos pelo maior líder da história desta galáxia. Arranquei o carro planejando marcar uma consulta com psiquiatra.
Um pouco depois pensei que poderia não ser uma alucinação. Talvez a pessoa estivésse lá mesmo, só que para me oferecer dinheiro, não para pedir...
Hoje fiquei preocupado, pois tive uma alucinação - estava parado no semáforo quando percebi uma pessoa na janela do carro, pedindo esmola. Só pode ser alucinação. Não existe uma situação como esta em país governado há 7 anos pelo maior líder da história desta galáxia. Arranquei o carro planejando marcar uma consulta com psiquiatra.
Um pouco depois pensei que poderia não ser uma alucinação. Talvez a pessoa estivésse lá mesmo, só que para me oferecer dinheiro, não para pedir...
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Serra é só um cidadão comum?
Pensei que era o favorito, segundo as pesquisas, para ser o futuro presidente do Brasil...
Vejamos a opinião de Serra:
"O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que a polêmica criada em torno do Programa Nacional de Direitos Humanos e a disputa entre os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) mostra uma confusão no governo federal.
"Há uma grande confusão nesse momento dentro do próprio governo [federal]. Se o governo elucida bem as suas posições, aí, como cidadão, no futuro, a gente vai analisar [o programa]", disse Serra, que participou ontem da inauguração de uma unidade do Poupa Tempo em Taubaté (130 km de São Paulo)."
Incrível, a maior ameaça à democracia dos últimos 40 anos está assinada e publicada no DOU e o candidato líder das pesquisas para a sucessão presidencial não tem opinião a respeito! E "no futuro", quando tiver opinião, será apenas "como cidadão".
Entre os vários aspectos ditatoriais de decreto lulista está o fim da liberdade de imprensa. Serra não tem opinião nem a respeito disto?
Melhor nem se candidatar então, pois vai ter que aprender tudo depois que for eleito, e o país perderá muito tempo com isto. Eleitores, melhor votarem no Reinaldo Azevedo, ou no Coronel do Coturno Noturno, pois pelo menos estes têm opinião.
Vejamos a opinião de Serra:
"O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que a polêmica criada em torno do Programa Nacional de Direitos Humanos e a disputa entre os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) mostra uma confusão no governo federal.
"Há uma grande confusão nesse momento dentro do próprio governo [federal]. Se o governo elucida bem as suas posições, aí, como cidadão, no futuro, a gente vai analisar [o programa]", disse Serra, que participou ontem da inauguração de uma unidade do Poupa Tempo em Taubaté (130 km de São Paulo)."
Incrível, a maior ameaça à democracia dos últimos 40 anos está assinada e publicada no DOU e o candidato líder das pesquisas para a sucessão presidencial não tem opinião a respeito! E "no futuro", quando tiver opinião, será apenas "como cidadão".
Entre os vários aspectos ditatoriais de decreto lulista está o fim da liberdade de imprensa. Serra não tem opinião nem a respeito disto?
Melhor nem se candidatar então, pois vai ter que aprender tudo depois que for eleito, e o país perderá muito tempo com isto. Eleitores, melhor votarem no Reinaldo Azevedo, ou no Coronel do Coturno Noturno, pois pelo menos estes têm opinião.
Temem o quê?
Já escrevi que o discurso de legalidade, numa situação em que a legalidade só vale a favor de companheiro, serve apenas para mascarar a covardia que toma conta dos militares brasileiros.
Mas teríam eles medo de quê?
Ora, os militares brasileiros não comunistas temem os militares brasileiros comunistas.
Na década de 1970, durante o regime militar, um influente político da Arena, amigo de meu pai, disse que cerca de metade do quadro das forças armadas era composto por militares comunistas. Se era assim nos anos 70, imagine como é hoje.
Aqueles que se revoltam com o estado de coisas vivido no Brasil talvez até tenham, em alguns momentos, desejo de reagir. Mas como faz mais de 60 anos que nossos militares não vêem uma frente de batalha, exceto pela televisão,devem morrer de medo de tiro.
Mas teríam eles medo de quê?
Ora, os militares brasileiros não comunistas temem os militares brasileiros comunistas.
Na década de 1970, durante o regime militar, um influente político da Arena, amigo de meu pai, disse que cerca de metade do quadro das forças armadas era composto por militares comunistas. Se era assim nos anos 70, imagine como é hoje.
Aqueles que se revoltam com o estado de coisas vivido no Brasil talvez até tenham, em alguns momentos, desejo de reagir. Mas como faz mais de 60 anos que nossos militares não vêem uma frente de batalha, exceto pela televisão,devem morrer de medo de tiro.
Dá para mudar de lado?
Assim como a mãe de Lula nasceu analfabeta, eu nasci torcedor do Internacional. Só que ao longo da maior parte da minha vida tive que conviver com as Glórias do Grêmio. Em alguns momentos de frustração cheguei a pensar - "por que não nasci gremista?". Mas time do coração é como uma condenação, vai com a gente até o túmulo.
O estudo me fez direitista. Mas em momentos de frustração chego a pensar: "por que não sou esquerdista?"
Os atores políticos esquerdistas são muito melhores, são mais competentes, perseguem permanentemente seus objetivos, atuam em diversos flancos. Enquanto isto, os democratas não passam de uns bocós.
Em 1992 o coronel Hugo Chavez tentou invadir o palácio da presidência da república com um tanque, para derrubar o presidente eleito. Como sempre foi um incompetente em tudo, sua tentativa não deu certo. O tanque era mais largo do que a porta do palácio, e ficou entalado. Hugo Chavez foi preso, julgado e condenado à prisão. Aí...os democratas entraram em campo e anistiaram Hugo Chavez. a consequência deste ato sabemos - Hugo Chavez elegeu-se presidente, virou ditador, e condenou o povo venezuelano à miséria do bolivarianismo.
Em Honduras Zelaya tentou o golpe bolivariano. Milagrosamente as instituições democráticas resistiram. Zelaya está escondido na embaixada do Brasil, mas deverá responder por seus crimes assim que sair de lá. No entanto, o presidente eleito Pepe Lobo já anunciou que irá trabalhar por uma anistia. Logo, não vou perder o meu tempo contando o que vai acontecer no futuro, pois os leitores já sabem...
O estudo me fez direitista. Mas em momentos de frustração chego a pensar: "por que não sou esquerdista?"
Os atores políticos esquerdistas são muito melhores, são mais competentes, perseguem permanentemente seus objetivos, atuam em diversos flancos. Enquanto isto, os democratas não passam de uns bocós.
Em 1992 o coronel Hugo Chavez tentou invadir o palácio da presidência da república com um tanque, para derrubar o presidente eleito. Como sempre foi um incompetente em tudo, sua tentativa não deu certo. O tanque era mais largo do que a porta do palácio, e ficou entalado. Hugo Chavez foi preso, julgado e condenado à prisão. Aí...os democratas entraram em campo e anistiaram Hugo Chavez. a consequência deste ato sabemos - Hugo Chavez elegeu-se presidente, virou ditador, e condenou o povo venezuelano à miséria do bolivarianismo.
Em Honduras Zelaya tentou o golpe bolivariano. Milagrosamente as instituições democráticas resistiram. Zelaya está escondido na embaixada do Brasil, mas deverá responder por seus crimes assim que sair de lá. No entanto, o presidente eleito Pepe Lobo já anunciou que irá trabalhar por uma anistia. Logo, não vou perder o meu tempo contando o que vai acontecer no futuro, pois os leitores já sabem...
Eu acredito em Lula
Acredito quando ele diz que assinou o decreto dos direitos humanos sem ler. O que não significa que ele não concorde com a linha ideológica do decreto.
Eu digo mais, acredito que Lula não leu nada do que assinou em 7 anos de desgoverno, e seria fácil comprovar isto - bastaria desafiar Lula a escolher qualquer um dos textos que assinou em 7 anos para que ele explicasse seu conteúdo.
Eu digo mais, acredito que Lula não leu nada do que assinou em 7 anos de desgoverno, e seria fácil comprovar isto - bastaria desafiar Lula a escolher qualquer um dos textos que assinou em 7 anos para que ele explicasse seu conteúdo.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Vamos vender caro nossa pele
Lula assinou um decreto que implanta o regime socialista bolivariano no Brasil. Lula pode falar o que quiser, que assinou sem ler, mas o fato objetivo é que o decreto permanece assinado e válido.
Lula é covarde, então com um pouco de pressão é possível fazê-lo voltar atrás. Sabedores disto, os militantes comunistas começam a emparedá-lo. Ontem foi o ministro comunista dos direitos humanos que avisou que pedirá demissão de Lula mudar o decreto. Hoje foi uma ONG comunista internacional que avisou que vai denunciar o governo brasileiro nos organismos internacionais se mudar o decreto.
Ontem Reinaldo Azevedo mostrou que os juízes vestem camisa de Cuba e se aliam ao MST.
Hoje o mesmo Reinaldo Azevedo mostrou, e provou, que o presidente da OAB é um comunista militante. Por isto a OAB está sempre ao lado do governo do PT.
O cerco fecha, e fecha rápído, enquanto a reação não vem e, provavelmente não virá.
Restaremos nós, com a missão de vender caro nossa pele para este bando de comunistas fascínoras.
Lula é covarde, então com um pouco de pressão é possível fazê-lo voltar atrás. Sabedores disto, os militantes comunistas começam a emparedá-lo. Ontem foi o ministro comunista dos direitos humanos que avisou que pedirá demissão de Lula mudar o decreto. Hoje foi uma ONG comunista internacional que avisou que vai denunciar o governo brasileiro nos organismos internacionais se mudar o decreto.
Ontem Reinaldo Azevedo mostrou que os juízes vestem camisa de Cuba e se aliam ao MST.
Hoje o mesmo Reinaldo Azevedo mostrou, e provou, que o presidente da OAB é um comunista militante. Por isto a OAB está sempre ao lado do governo do PT.
O cerco fecha, e fecha rápído, enquanto a reação não vem e, provavelmente não virá.
Restaremos nós, com a missão de vender caro nossa pele para este bando de comunistas fascínoras.
Obama é um banana
Fracasso no controle de armas
Ariel Cohen
Em Washington (EUA)O governo Obama não conseguiu concluir a negociação do acordo que substituiria o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start), que expirou no dia 5 de dezembro. As duas superpotências agora estão em águas incertas.
Moscou e Washington declararam que o Start ainda é válido de forma voluntária. Isso é falso. Em primeiro lugar porque, sem o consentimento do Senado americano, tratados expirados são nulos e sem validade. Segundo, porque os russos já expulsaram os inspetores americanos, jogando fora uma condição-chave do agora falecido tratado. Terceiro, porque na terça-feira, 29 de dezembro, o primeiro ministro Vladimir Putin aumentou as exigências, relacionando os mísseis de defesa norte-americanos à assinatura do tratado. Em discurso feito em Vladivostok no final daquela semana, Putin alertou contra a "agressividade" norte-americana e o rompimento do equilíbrio nuclear caso o governo Obama coloque seus mísseis de defesa de prontidão.
Mísseis nucleares intercontinentais Topol-M são exibidos na Praça Vermelha durante o desfile que comemorou fim da 2ªGuerra Mundial, na Rússia
Leia mais notícias do jornais internacionaisLeia outras notícias internacionaisA competição entre Putin e o presidente Dmitri Medvedev para a eleição presidencial de 2012 está crescendo e Putin pode estar negando uma conquista de prestígio a seu ex-protegido.
As conversas oficiais recomeçarão em Genebra, possivelmente ainda na próxima semana. E o lado norte-americano parece circunspecto. O Senado norte-americano está preocupado com o futuro do tratado que está por vir. Os senadores temem que o governo Obama possa estar fazendo aos russos concessões que são uma ameaça à segurança nacional do país. Em 16 de dezembro, 41 senadores assinaram uma carta ao presidente Obama, dizendo que serão contra o novo tratado caso os Estados Unidos abram mão da modernização nuclear. Assim, a maioria dos 67 votos necessários para a ratificação está longe de ser garantida.
Os que apoiam os mísseis de defesa, a modernização nuclear e a imediata investida global dos mísseis de balística intercontinental com ogivas convencionais irão contra o tratado se este minar suas prioridades.
O presidente norte-americano Barack Obama ouve o presidente russo Dmitry Medvedev durante encontro no Kremlin, em Moscou (Rússia)
O Kremlin sente que está em vantagem na barganha nuclear, já que o tratado por vir é considerado mais importante para os Estados Unidos do que para a Rússia. A Casa Branca já cedeu com a retirada de mísseis de defesa estacionados na Polônia e na República Tcheca e concordou em afastar os inspetores norte-americanos de uma fábrica de mísseis em Votkinsk, Rússia. A remoção impossibilitará o monitoramento da produção do novo ICBM móvel multi-ogiva RS-24 russo. Esse míssil será o principal eixo das forças estratégicas russas até 2016. Assim, o lado mais forte começa a parecer um perdedor.
As preocupações com o tratado que substituirá o Start são uma parte importante do esforço de Obama para "reiniciar" as relações com a Rússia. A assinatura deste tratado, assim como a ratificação do Tratado de Banimento Completo dos Testes Nucleares pelo Congresso, são vistos como peças-chave da "volta ao zero" - visando um mundo sem armas nucleares.
No entanto, os russos zombam em silêncio dos objetivos de Obama. Enquanto o governo russo defende publicamente os esforços norte-americanos para o desarmamento, as elites militar e de segurança russas zombam dele. "A Rússia desenvolverá armas ofensivas - porque sem elas não há outra maneira de defender o país", afirmou Medvedev recentemente em uma entrevista na televisão.
Além disso, a política e a posição nuclear russas revelam um compromisso claro e inabalável para com as armas nucleares. O governo norte-americano e os negociadores do controle de armas deveriam examinar a posição nuclear e a política russas como elas são, e não como eles gostariam que fossem.
A Rússia está aumentando o papel das armas nucleares em sua estratégia e política de segurança nacional. A política nuclear russa vê os Estados Unidos como seu "principal adversário". Com deficiências em sua força convencional e dificuldades em obter e desenvolver armas de alta tecnologia, a Rússia vai se apoiar cada vez mais nas armas nucleares, incluindo seu uso em conflitos locais, como na Geórgia no ano passado. Foi isso que o secretário do Conselho de Segurança Nacional Russo, general Nicolay Patrushev, anunciou recentemente.
Além disso, a Rússia tem 3.800 reatores nucleares que não estão incluídos no tratado a ser assinado. E em recentes manobras nucleares na Bielorrússia, o exército russo simulou uma invasão da Polônia - com 900 tanques e usando três armas nucleares contra o "inimigo".
Putin tem declarado repetidas vezes que, apesar da crise econômica, o governo Russo continuará a financiar grandemente o desenvolvimento de equipamentos militares, incluindo a modernização das armas nucleares. A indústria militar russa está ocupada desenvolvendo armas nucleares de alta precisão e de curto alcance com penetração profunda. Mas os russos também exigem que os Estados Unidos suspendam a modernização nuclear, coisa que a comissão bipartidária Perry-Schlesinger recomendou ao Congresso norte-americano e que é necessária para manter um desencorajamento efetivo.
Para concluir, a inteligência norte-americana avisou o Congresso que a Rússia está violando o Start, assim como outros acordos de controle de armas e de não-proliferação. A abrangente agenda do governo Obama para "voltar ao zero" parece ter comprometido as negociações dos tratados. Isso fez com que o senador Jon Kyl, republicano do Arizona, acusasse o governo de negligência no controle de armas.
Para resumir, o novo tratado não pode comprometer a segurança nacional dos Estados Unidos e de seus aliados. Ele não deveria limitar os mísseis de defesa americanos ou a modernização nuclear. Os Estados Unidos deveriam se opor à postura nuclear ofensiva russa e à contínua redução dos limites nucleares. Os Estados Unidos devem buscar uma estratégia de "proteção e defesa", que inclua uma posição nuclear defensiva, mísseis de defesa e a modernização nuclear.
(Ariel Cohen é pesquisador sênior do Instituto Davis para Estudos Internacionais da Heritage Foundation.)
Tradução: Eloise De Vylder
Ariel Cohen
Em Washington (EUA)O governo Obama não conseguiu concluir a negociação do acordo que substituiria o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start), que expirou no dia 5 de dezembro. As duas superpotências agora estão em águas incertas.
Moscou e Washington declararam que o Start ainda é válido de forma voluntária. Isso é falso. Em primeiro lugar porque, sem o consentimento do Senado americano, tratados expirados são nulos e sem validade. Segundo, porque os russos já expulsaram os inspetores americanos, jogando fora uma condição-chave do agora falecido tratado. Terceiro, porque na terça-feira, 29 de dezembro, o primeiro ministro Vladimir Putin aumentou as exigências, relacionando os mísseis de defesa norte-americanos à assinatura do tratado. Em discurso feito em Vladivostok no final daquela semana, Putin alertou contra a "agressividade" norte-americana e o rompimento do equilíbrio nuclear caso o governo Obama coloque seus mísseis de defesa de prontidão.
Mísseis nucleares intercontinentais Topol-M são exibidos na Praça Vermelha durante o desfile que comemorou fim da 2ªGuerra Mundial, na Rússia
Leia mais notícias do jornais internacionaisLeia outras notícias internacionaisA competição entre Putin e o presidente Dmitri Medvedev para a eleição presidencial de 2012 está crescendo e Putin pode estar negando uma conquista de prestígio a seu ex-protegido.
As conversas oficiais recomeçarão em Genebra, possivelmente ainda na próxima semana. E o lado norte-americano parece circunspecto. O Senado norte-americano está preocupado com o futuro do tratado que está por vir. Os senadores temem que o governo Obama possa estar fazendo aos russos concessões que são uma ameaça à segurança nacional do país. Em 16 de dezembro, 41 senadores assinaram uma carta ao presidente Obama, dizendo que serão contra o novo tratado caso os Estados Unidos abram mão da modernização nuclear. Assim, a maioria dos 67 votos necessários para a ratificação está longe de ser garantida.
Os que apoiam os mísseis de defesa, a modernização nuclear e a imediata investida global dos mísseis de balística intercontinental com ogivas convencionais irão contra o tratado se este minar suas prioridades.
O presidente norte-americano Barack Obama ouve o presidente russo Dmitry Medvedev durante encontro no Kremlin, em Moscou (Rússia)
O Kremlin sente que está em vantagem na barganha nuclear, já que o tratado por vir é considerado mais importante para os Estados Unidos do que para a Rússia. A Casa Branca já cedeu com a retirada de mísseis de defesa estacionados na Polônia e na República Tcheca e concordou em afastar os inspetores norte-americanos de uma fábrica de mísseis em Votkinsk, Rússia. A remoção impossibilitará o monitoramento da produção do novo ICBM móvel multi-ogiva RS-24 russo. Esse míssil será o principal eixo das forças estratégicas russas até 2016. Assim, o lado mais forte começa a parecer um perdedor.
As preocupações com o tratado que substituirá o Start são uma parte importante do esforço de Obama para "reiniciar" as relações com a Rússia. A assinatura deste tratado, assim como a ratificação do Tratado de Banimento Completo dos Testes Nucleares pelo Congresso, são vistos como peças-chave da "volta ao zero" - visando um mundo sem armas nucleares.
No entanto, os russos zombam em silêncio dos objetivos de Obama. Enquanto o governo russo defende publicamente os esforços norte-americanos para o desarmamento, as elites militar e de segurança russas zombam dele. "A Rússia desenvolverá armas ofensivas - porque sem elas não há outra maneira de defender o país", afirmou Medvedev recentemente em uma entrevista na televisão.
Além disso, a política e a posição nuclear russas revelam um compromisso claro e inabalável para com as armas nucleares. O governo norte-americano e os negociadores do controle de armas deveriam examinar a posição nuclear e a política russas como elas são, e não como eles gostariam que fossem.
A Rússia está aumentando o papel das armas nucleares em sua estratégia e política de segurança nacional. A política nuclear russa vê os Estados Unidos como seu "principal adversário". Com deficiências em sua força convencional e dificuldades em obter e desenvolver armas de alta tecnologia, a Rússia vai se apoiar cada vez mais nas armas nucleares, incluindo seu uso em conflitos locais, como na Geórgia no ano passado. Foi isso que o secretário do Conselho de Segurança Nacional Russo, general Nicolay Patrushev, anunciou recentemente.
Além disso, a Rússia tem 3.800 reatores nucleares que não estão incluídos no tratado a ser assinado. E em recentes manobras nucleares na Bielorrússia, o exército russo simulou uma invasão da Polônia - com 900 tanques e usando três armas nucleares contra o "inimigo".
Putin tem declarado repetidas vezes que, apesar da crise econômica, o governo Russo continuará a financiar grandemente o desenvolvimento de equipamentos militares, incluindo a modernização das armas nucleares. A indústria militar russa está ocupada desenvolvendo armas nucleares de alta precisão e de curto alcance com penetração profunda. Mas os russos também exigem que os Estados Unidos suspendam a modernização nuclear, coisa que a comissão bipartidária Perry-Schlesinger recomendou ao Congresso norte-americano e que é necessária para manter um desencorajamento efetivo.
Para concluir, a inteligência norte-americana avisou o Congresso que a Rússia está violando o Start, assim como outros acordos de controle de armas e de não-proliferação. A abrangente agenda do governo Obama para "voltar ao zero" parece ter comprometido as negociações dos tratados. Isso fez com que o senador Jon Kyl, republicano do Arizona, acusasse o governo de negligência no controle de armas.
Para resumir, o novo tratado não pode comprometer a segurança nacional dos Estados Unidos e de seus aliados. Ele não deveria limitar os mísseis de defesa americanos ou a modernização nuclear. Os Estados Unidos deveriam se opor à postura nuclear ofensiva russa e à contínua redução dos limites nucleares. Os Estados Unidos devem buscar uma estratégia de "proteção e defesa", que inclua uma posição nuclear defensiva, mísseis de defesa e a modernização nuclear.
(Ariel Cohen é pesquisador sênior do Instituto Davis para Estudos Internacionais da Heritage Foundation.)
Tradução: Eloise De Vylder
O Brasileiro mais confiável
Assisti neste domingo uma reportagem que mostrava como remadores do rafting salvaram mais de 500 vidas nas enchentes de janeiro. Alguns dêles chegaram a remar por 23 horas seguidas, salvando gente.
Enquanto isto, numa praia da Bahia, Lula descansava..., sendo que não interrompeu seu descanso nem para dar uma palavra de solidariedade às famílias das vítimas.
Mas, segundo pesquisa do Instituto Datalula, Lula é o brasileiro mais confiável.
O que significa que a maioria do povo brasileiro prefere ter Lula ao seu lado, ao invés de ter um remador de rafting...
Não é à toa que o país chegou onde chegou.
Enquanto isto, numa praia da Bahia, Lula descansava..., sendo que não interrompeu seu descanso nem para dar uma palavra de solidariedade às famílias das vítimas.
Mas, segundo pesquisa do Instituto Datalula, Lula é o brasileiro mais confiável.
O que significa que a maioria do povo brasileiro prefere ter Lula ao seu lado, ao invés de ter um remador de rafting...
Não é à toa que o país chegou onde chegou.
domingo, 10 de janeiro de 2010
PSDB, prá longe de mim...
Terminei de escrever o post abaixo, onde prometo reagir a pau aos comunas e, como não havia comuna por perto para apanhar, dediquei-me a atividade menos violenta - a leitura da Veja.
Já na abertura da revista, nas páginas amarelas, encontro entrevista onde Sergio Guerra, presidente do PSDB, declara: "O PT não é esquerda, esquerda somos nós".
Bom, se o PT, que não é esquerda, acaba de impor o comunismo ao país por decreto, o que faria o PSDB, que é esquerda, uma vez no poder?
Sergio Guerra dá algumas dicas: "Vamos mexer no câmbio, na taxa de juros e na meta de inflação".
Parece o discurso do PT, pré carta ao povo brasileiro, de 2002.
Então, com o PSDB no poder teremos uma mistura de comunismo com inflação?
Qual o número da conta onde Dilma recebe doações de campanha?
Já na abertura da revista, nas páginas amarelas, encontro entrevista onde Sergio Guerra, presidente do PSDB, declara: "O PT não é esquerda, esquerda somos nós".
Bom, se o PT, que não é esquerda, acaba de impor o comunismo ao país por decreto, o que faria o PSDB, que é esquerda, uma vez no poder?
Sergio Guerra dá algumas dicas: "Vamos mexer no câmbio, na taxa de juros e na meta de inflação".
Parece o discurso do PT, pré carta ao povo brasileiro, de 2002.
Então, com o PSDB no poder teremos uma mistura de comunismo com inflação?
Qual o número da conta onde Dilma recebe doações de campanha?
É homem!
Defendo que os militares devem respeitar a legalidade, as instituições e a democracia.
No entanto, quando vivemos numa semi-ditadura populista, onde as instituições foram assaltadas e a legalidade só vale a favor de companheiro, o discurso do respeito serve apenas para mascarar a covardia dos militares, que se acostumaram a substituir o fuzil pela xícara de chá.
Num estado de direito, se temos uma propriedade invadida, recorremos ao judiciário. Numa semi-ditadura populista onde o judiciário foi aparelhado por simpatizantes de Cuba, tal recurso serve apenas pra mascarar a nossa própria covardia.
Quando nasci só era possível saber o sexo do bebê após o nascimento. Ao me retirar do ventre de minha mãe o médico disse: "é homem!". Poderia ter dito que era um rato, mas disse que era um homem. Portanto, se os comunas vierem para o meu lado, não terá judiciário na parada não. Nós vamos acertar é no pau. Custe o que custar.
No entanto, quando vivemos numa semi-ditadura populista, onde as instituições foram assaltadas e a legalidade só vale a favor de companheiro, o discurso do respeito serve apenas para mascarar a covardia dos militares, que se acostumaram a substituir o fuzil pela xícara de chá.
Num estado de direito, se temos uma propriedade invadida, recorremos ao judiciário. Numa semi-ditadura populista onde o judiciário foi aparelhado por simpatizantes de Cuba, tal recurso serve apenas pra mascarar a nossa própria covardia.
Quando nasci só era possível saber o sexo do bebê após o nascimento. Ao me retirar do ventre de minha mãe o médico disse: "é homem!". Poderia ter dito que era um rato, mas disse que era um homem. Portanto, se os comunas vierem para o meu lado, não terá judiciário na parada não. Nós vamos acertar é no pau. Custe o que custar.
Ditadura de popularidade
Vivemos sob uma ditadura de popularidade, que justifica e absolve todas as barbaridades de Lula. A popularidade é imbatível nas pesquisas, mas não resiste ao teste do Maracanã, nem ao teste das bilheterias de cinema.
Nem ao teste das urnas resiste, já que Lula teve muito menos votos do que tem de popularidade.
Nem ao teste das urnas resiste, já que Lula teve muito menos votos do que tem de popularidade.
sábado, 9 de janeiro de 2010
CAÇAS SUPERFATURADOS?
A força aérea da Índia também está avaliando aviões para renovar a sua frota. Os militares de lá já descartaram o Rafale. Parece que lá os políticos não vão contra as decisões dos militares em questões técnicas. Abaixo segue a notícia, com um aspecto que me deixou estarrecido, e que comento na sequência:
"Manu Pubby
Rafale fighter jet, deal called off, indian air force
Posted: Thursday , Apr 16, 2009 at 0215 hrs
New Delhi:
The French Rafale twin-engine multi-role fighter has been knocked off a $10-billion contract for 126 combat aircraft for the Indian Air Force. One of six contenders, Rafale was officially rejected by the Ministry of Defence for what an official called the failure to meet qualitative requirements of the contract.
The IAF has been maintaining that all six contenders — American F-18 and F-16, Eurofighter Typhoon, Russian MiG-35, Swedish Gripen NG and the Rafale — for the Medium Multi Role Combat Aircraft (MMRCA) contract have met technical requirements.
But a senior official of the Ministry of Defence today said that Dassault Aviation's Rafale was rejected at the technical evaluation stage for failing to meet minimum performance requirements detailed in the tender document. Flight trials for the remaining five fighters are expected to commence within three months, the official said." http://www.indianexpress.com/news/french-rafale-out-of-race-for-iaf-fighters/447745/
Leiam de novo - a força aérea indiana rejeitou a oferta de 126 Rafales por $10 bilhões. NÃO É ESTE APROXIMADAMENTE O PREÇO QUE O GOVERNO BRASILEIRO VAI PAGAR POR 36 RAFALES?
"Manu Pubby
Rafale fighter jet, deal called off, indian air force
Posted: Thursday , Apr 16, 2009 at 0215 hrs
New Delhi:
The French Rafale twin-engine multi-role fighter has been knocked off a $10-billion contract for 126 combat aircraft for the Indian Air Force. One of six contenders, Rafale was officially rejected by the Ministry of Defence for what an official called the failure to meet qualitative requirements of the contract.
The IAF has been maintaining that all six contenders — American F-18 and F-16, Eurofighter Typhoon, Russian MiG-35, Swedish Gripen NG and the Rafale — for the Medium Multi Role Combat Aircraft (MMRCA) contract have met technical requirements.
But a senior official of the Ministry of Defence today said that Dassault Aviation's Rafale was rejected at the technical evaluation stage for failing to meet minimum performance requirements detailed in the tender document. Flight trials for the remaining five fighters are expected to commence within three months, the official said." http://www.indianexpress.com/news/french-rafale-out-of-race-for-iaf-fighters/447745/
Leiam de novo - a força aérea indiana rejeitou a oferta de 126 Rafales por $10 bilhões. NÃO É ESTE APROXIMADAMENTE O PREÇO QUE O GOVERNO BRASILEIRO VAI PAGAR POR 36 RAFALES?
Devemos agradecer ao General Mourão
É comum qualquer imbecil que não sabe nada sobre nada, como bom brasileiro, falar mal de militar.
Estes idiotas deveriam se ajoelhar ao lado da cama e agradecer aos militares todos os dias ao acordar. Agradecer por estarem vivos, por desfrutarem de algum grau de liberdade, por seus bens, suas empresas, seus trabalhos, sua maneira de viver.
Contudo, pelo que estudei de história, concluí que, na prática, devemos agradecer a um militar - o General Olympio Mourão Filho. Se não fosse a coragem deste homem de colocar os tanques na estrada, os demais militares, sob a liderança de Castello Branco, continuariam apenas conspirando durante o chá da tarde, e os comunistas teriam vencido já em 1964.
Como não se fazem mais homens como o General Mourão, vai que é tua Lula/Dilma.
Estes idiotas deveriam se ajoelhar ao lado da cama e agradecer aos militares todos os dias ao acordar. Agradecer por estarem vivos, por desfrutarem de algum grau de liberdade, por seus bens, suas empresas, seus trabalhos, sua maneira de viver.
Contudo, pelo que estudei de história, concluí que, na prática, devemos agradecer a um militar - o General Olympio Mourão Filho. Se não fosse a coragem deste homem de colocar os tanques na estrada, os demais militares, sob a liderança de Castello Branco, continuariam apenas conspirando durante o chá da tarde, e os comunistas teriam vencido já em 1964.
Como não se fazem mais homens como o General Mourão, vai que é tua Lula/Dilma.
As 4 bestas do apocalípse
Na segunda metade da década de 1960, Mao já tinha arrasado com a China e matado mais de 80 milhões de pessoas (a maioria de fome). O que concluiu Mao ao fazer um retrospecto de seu governo até então? Concluiu que era pouco.
E resolveu arrebentar de vez, criando um processo de loucura coletiva denominado revolução cultural. Aí o bicho pegou prá valer (se já não tinha pego o suficiente antes...). Para comandar o programa de loucura homicida Mao escolheu a dedo um grupo de 4 pessoas insanas, denominado Grupo dos 4, sendo uma das componentes do grupo sua própria esposa. Estes 4 insanos, com todo o poder em suas mãos, cometeram todo o tipo de atrocidade no país.
Num mundo onde quem conta a versão oficial da história é a esquerda, Mao é o grande timoneiro, e o grupo dos 4 era composto por Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e dois duendes amiguinhos...
Nosso grande timoneiro tupiniquim resolveu agir da mesma forma. Fez uma avaliação dos seus 7 anos de desgoverno e achou que fez pouco. Resolveu arrebentar de vez. Para tanto, constituiu o Grupo dos 4: Dilma, Tarso, Franklin e Vanuchi, e a eles concedeu todo o poder do programa de direitos humanos. Vão lá e façam o serviço sujo, determinou o grande líder. Arrebentem.
Apertem o cinto para fortes emoções.
E resolveu arrebentar de vez, criando um processo de loucura coletiva denominado revolução cultural. Aí o bicho pegou prá valer (se já não tinha pego o suficiente antes...). Para comandar o programa de loucura homicida Mao escolheu a dedo um grupo de 4 pessoas insanas, denominado Grupo dos 4, sendo uma das componentes do grupo sua própria esposa. Estes 4 insanos, com todo o poder em suas mãos, cometeram todo o tipo de atrocidade no país.
Num mundo onde quem conta a versão oficial da história é a esquerda, Mao é o grande timoneiro, e o grupo dos 4 era composto por Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e dois duendes amiguinhos...
Nosso grande timoneiro tupiniquim resolveu agir da mesma forma. Fez uma avaliação dos seus 7 anos de desgoverno e achou que fez pouco. Resolveu arrebentar de vez. Para tanto, constituiu o Grupo dos 4: Dilma, Tarso, Franklin e Vanuchi, e a eles concedeu todo o poder do programa de direitos humanos. Vão lá e façam o serviço sujo, determinou o grande líder. Arrebentem.
Apertem o cinto para fortes emoções.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Como "pensa" um cacique político
O congresso nacional é dominado por alguns caciques políticos, uns mais graúdos, outros menos. À exceção dos membros do PT e seus satélites, e muitos do PSDB (sim), creio que a maioria dos caciques não concorda, por exemplo, com o fim da propriedade privada.
Por que aprovarão o projeto quando for ao congresso?
Porque seu raciossímio funciona assim: a mangueira de dinheiro do governo federal está ligada direto no meu bolso, nunca fui tão rico, então tenho que fazer o que o chefe/presidente manda. Além disso, sou um cacique político, na minha propriedade ninguém vai ter coragem de tocar. Pode até estar certo, mas nada garante que seus filhos, netos, bisnetos serão também caciques políticos, logo toda a fortuna amealhada hoje estará disponível para a coletivização logo ali, deposi que o caicque deixar de ser cacique.
Aproveitando, imagino, também, que um William Bonner não apóie a extinção da propriedade privada no Brasil. Por que, então, o Jornal Nacional não terá a reação que deveria ter contra um projeto desta gravidade? Porque "pensa" da seguinte maneira: a emissora nunca faturou tanto com propaganda estatal, e meu salário nunca foi tão bom. Então, acho que não devo arriscar esta mamata. Além disso, eu sou o editor do jornal nacional, na minha propriedade ninguém vai ter coragem de tocar. Pode ser, mas nada garante que seus filhos, netos e bisnetos serão editores do jornal nacional, logo...
Por que aprovarão o projeto quando for ao congresso?
Porque seu raciossímio funciona assim: a mangueira de dinheiro do governo federal está ligada direto no meu bolso, nunca fui tão rico, então tenho que fazer o que o chefe/presidente manda. Além disso, sou um cacique político, na minha propriedade ninguém vai ter coragem de tocar. Pode até estar certo, mas nada garante que seus filhos, netos, bisnetos serão também caciques políticos, logo toda a fortuna amealhada hoje estará disponível para a coletivização logo ali, deposi que o caicque deixar de ser cacique.
Aproveitando, imagino, também, que um William Bonner não apóie a extinção da propriedade privada no Brasil. Por que, então, o Jornal Nacional não terá a reação que deveria ter contra um projeto desta gravidade? Porque "pensa" da seguinte maneira: a emissora nunca faturou tanto com propaganda estatal, e meu salário nunca foi tão bom. Então, acho que não devo arriscar esta mamata. Além disso, eu sou o editor do jornal nacional, na minha propriedade ninguém vai ter coragem de tocar. Pode ser, mas nada garante que seus filhos, netos e bisnetos serão editores do jornal nacional, logo...
É grave
Se alguém tem alguma dúvida quanto à gravidade bolivariana do decreto de direitos humanos, basta acompanhar a reação da companheira Globo.
A companheira é comunista desde 1/1/2003. Mas se assustou tanto com o decreto que tratou do assunto no Jornal Nacional, Jornal da Globo e Bom Dia Brasil.
Se a companheira ficou com medo, imagine nós, que não somos companheiros.
A companheira é comunista desde 1/1/2003. Mas se assustou tanto com o decreto que tratou do assunto no Jornal Nacional, Jornal da Globo e Bom Dia Brasil.
Se a companheira ficou com medo, imagine nós, que não somos companheiros.
Nós X eles
Por mais aversão que eu tenha a esquerdistas, não posso deixar de reconhecer o seu mérito como adversários. Agem permanentemente, em todas as frentes, sempre em busca de seus objetivos satânicos. Mas agem.
O que eu tenho a lamentar é a falta de qualidade dos nossos "combatentes", que preferem olhar para o lado e fingir que não estão vendo o ataque.
O decreto dos direitos humanos é um documento único na história do Brasil, de muita coragem. Nun decreto só o governo enquadrou militares, acabou com a propriedade privada, subordinou o que restar de capitalismo aos sinficatos e extinguiu a liberade de imprensa.
Que político liberal teria coragem de, num documento só, privatizar todas as estatais, acabar com a burocracia no serviço público, cortar o quadro do funcionalismo e reduzir a carga tributária?
Nenhum.
O que eu tenho a lamentar é a falta de qualidade dos nossos "combatentes", que preferem olhar para o lado e fingir que não estão vendo o ataque.
O decreto dos direitos humanos é um documento único na história do Brasil, de muita coragem. Nun decreto só o governo enquadrou militares, acabou com a propriedade privada, subordinou o que restar de capitalismo aos sinficatos e extinguiu a liberade de imprensa.
Que político liberal teria coragem de, num documento só, privatizar todas as estatais, acabar com a burocracia no serviço público, cortar o quadro do funcionalismo e reduzir a carga tributária?
Nenhum.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
E o favorito nas pesquisas?
Assuntos de extrema relevância estão na ordem do dia, entre eles:
- Revogação da lei da anistia, com anulação do princípio de direito segundo o qual a lei penal só retroage para beneficiar o réu;
- Fim da propriedade privada no Brasil;
- Mudança constitucional por decreto;
- Censura à imprensa.
Alguém por aí ouviu a opinião do favorito das pesquisas, José Serra, sobre estas relevantes questões?
Ou opinião do Serra é como aquelas coisas que a gente sabe que existe mas nunca viu?
- Revogação da lei da anistia, com anulação do princípio de direito segundo o qual a lei penal só retroage para beneficiar o réu;
- Fim da propriedade privada no Brasil;
- Mudança constitucional por decreto;
- Censura à imprensa.
Alguém por aí ouviu a opinião do favorito das pesquisas, José Serra, sobre estas relevantes questões?
Ou opinião do Serra é como aquelas coisas que a gente sabe que existe mas nunca viu?
Burguesia da atitude alheia
Tenho muitos amigos endinheirados, com muito a perder com as consequências de um decreto que, na prática, acabou com a propriedade privada no Brasil.
No entanto, sempre que tento trazê-los para a luta, para a indignação, para a resistência, a ladainha é a mesma: "imagina se vão deixar uma coisa assim acontecer".
Pergunto - quem é o sujeito oculto desta sua afirmação. Não respondem, se calam, mas continua com suas convicções, a de quem "alguém" fará alguma cois apor eles, poupando-os de ter que agir.
Infelizmente, não existe sujeito oculto para a afirmação acima.
Aqueles que poderiam, ou deveriam, reagir se transformaram na burguesia da atitude alheia.
No entanto, sempre que tento trazê-los para a luta, para a indignação, para a resistência, a ladainha é a mesma: "imagina se vão deixar uma coisa assim acontecer".
Pergunto - quem é o sujeito oculto desta sua afirmação. Não respondem, se calam, mas continua com suas convicções, a de quem "alguém" fará alguma cois apor eles, poupando-os de ter que agir.
Infelizmente, não existe sujeito oculto para a afirmação acima.
Aqueles que poderiam, ou deveriam, reagir se transformaram na burguesia da atitude alheia.
Não virá
Bom, parece que tudo que temíamos de Lula desde 1/1/2003 acaba de se consubstanciar através do famos decreto dos direitos humanos (ver post abaixo). Este decreto deve ser o documento político mais ousado da história do Brasil (um legítimo "nunca antes") Num documento só Lula enquadrou os militares e acabou com a propriedade privada no Brasil.
Lula pode se gabar de outro "nunca antes" - pode falar - "nunca antes na história deste mundo o socialismo foi implantado numa canetada só".
Seu líder Hugo Chavez, por exemplo, luta há 10 anos para acabar com a propriedade privada na Venezuela. Está conseguindo, mas pouco a pouco. Lula não, acabou com uma simples canetada.
Para se ter noção do grau de asfixia mental e servilismo que atingiu o país, Lula acabou com a propriedade privada no Brasil e não se ouviu um pio, à exceção de Reinaldo Azevedo. Mais um "nunca antes" prá ele. O Bom Dia Brasil de hoje, por exemplo, tratava de assuntos EXTREMAMENTE relevantes: a adoção de cães abandonados e os filhotes de tigre que nasceram em zoológico no Chile.
Passei pelos principais blogs de direita do Brasil. A respeito do acontecido lí muitos: "agora chega", ou "a reação virá".
Não virá.
Formou-se aqui neste solo o povo mais amélia do planeta, incapaz de reagir. Nós, que aqui nascemos, não passamos de um aglomerado de células desprovido de dignidade e vergonha na cara.
Lula pode se gabar de outro "nunca antes" - pode falar - "nunca antes na história deste mundo o socialismo foi implantado numa canetada só".
Seu líder Hugo Chavez, por exemplo, luta há 10 anos para acabar com a propriedade privada na Venezuela. Está conseguindo, mas pouco a pouco. Lula não, acabou com uma simples canetada.
Para se ter noção do grau de asfixia mental e servilismo que atingiu o país, Lula acabou com a propriedade privada no Brasil e não se ouviu um pio, à exceção de Reinaldo Azevedo. Mais um "nunca antes" prá ele. O Bom Dia Brasil de hoje, por exemplo, tratava de assuntos EXTREMAMENTE relevantes: a adoção de cães abandonados e os filhotes de tigre que nasceram em zoológico no Chile.
Passei pelos principais blogs de direita do Brasil. A respeito do acontecido lí muitos: "agora chega", ou "a reação virá".
Não virá.
Formou-se aqui neste solo o povo mais amélia do planeta, incapaz de reagir. Nós, que aqui nascemos, não passamos de um aglomerado de células desprovido de dignidade e vergonha na cara.
Lula acabou com a propriedade no Brasil. Com um canetaço
Lula acabou com a proriedade privada urbana e rural no Brasil por decreto. Isto já faz mais de uma semana.
Nesta semana que passou não vimos, lemos ou ouvimos NENHUMA manifestação da oposição, nenhuma manifestação de nenhuma liderança empresarial, nenhuma manifestação de juristas, nenhuma posição da imprensa (à exceção de Reinaldo Azevedo, nada. Acho que nem Lula, nos seus cenários mais delirantes, imaginava que seria tão fácil acabar com a propriedade privada no Brasil. Sem resistência, sem nada. Nunca, em nenhum lugar do mundo, a reação dos "com propriedade" foi tão bovina quanto no Brasil.
Num cenário desses eu vou escrever sobre o que?
Deixo apenas parte do texto de Reinaldo Azevedo:
"Acesso à Justiça no campo e na cidade.
Ações programáticas:
- a) Assegurar a criação de marco legal para a prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos, garantindo o devido processo legal e a função social da propriedade.
Responsáveis: Ministério da Justiça; Ministério das Cidades
- b) Propor projeto de lei voltado a regulamentar o cumprimento de mandados de reintegração de posse ou correlatos, garantindo a observância do respeito aos Direitos Humanos.
Responsáveis: Ministério da Justiça; Ministério das Cidades; Ministério do Desenvolvimento Agrário
- c) Promover o diálogo com o Poder Judiciário para a elaboração de procedimento para o enfrentamento de casos de conflitos fundiários coletivos urbanos e rurais.
Responsáveis: Ministério das Cidades; Ministério da Justiça; Ministério do Desenvolvimento Agrário
- d) Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos.
Responsáveis: Ministério do Desenvolvimento Agrário; Ministério da Justiça
Como se nota, na prática, foram tornados sem efeito tanto o caput como o inciso XXII do Artigo 5º da Constituição, que asseguram o direito de propriedade. Os lulo-petralhas vão argumentar que o inciso seguinte, o XXIII, trata da “função social da propriedade. É verdade. Mas, em nenhum momento, isso implica que os “movimentos sociais” definam o que é e o que não é legal, o que é e o que não é aceitável. O modelo exposto acima, se querem saber, é o que vige hoje no Pará, com seu ciclo interminável de violência. O que o texto faz é criar uma instância que tira das mãos do Judiciário a prerrogativa de restaurar um direito que foi agravado. A rigor, o “manto” dos “direitos humanos” extingue a propriedade. Um juiz não poderia mais determinar que a propriedade invadida fosse devolvida ao dono. A SIMPLES INVASÃO JÁ MUDARIA O STATUS JURÍDICO DA ÁREA.
A má-fé jurídica resta ali evidente. Aquele que tiver a sua propriedade invadida terá de esperar o trabalho de “mediação”, que claramente se sobrepõe à Justiça, tolhendo a sua prerrogativa de determinar a reintegração de posse. É EVIDENTE QUE SE TRATA DE UM ATENTADO À JUSTIÇA E DE UMA VIOLAÇÃO À CONSTITUIÇÃO."
Nesta semana que passou não vimos, lemos ou ouvimos NENHUMA manifestação da oposição, nenhuma manifestação de nenhuma liderança empresarial, nenhuma manifestação de juristas, nenhuma posição da imprensa (à exceção de Reinaldo Azevedo, nada. Acho que nem Lula, nos seus cenários mais delirantes, imaginava que seria tão fácil acabar com a propriedade privada no Brasil. Sem resistência, sem nada. Nunca, em nenhum lugar do mundo, a reação dos "com propriedade" foi tão bovina quanto no Brasil.
Num cenário desses eu vou escrever sobre o que?
Deixo apenas parte do texto de Reinaldo Azevedo:
"Acesso à Justiça no campo e na cidade.
Ações programáticas:
- a) Assegurar a criação de marco legal para a prevenção e mediação de conflitos fundiários urbanos, garantindo o devido processo legal e a função social da propriedade.
Responsáveis: Ministério da Justiça; Ministério das Cidades
- b) Propor projeto de lei voltado a regulamentar o cumprimento de mandados de reintegração de posse ou correlatos, garantindo a observância do respeito aos Direitos Humanos.
Responsáveis: Ministério da Justiça; Ministério das Cidades; Ministério do Desenvolvimento Agrário
- c) Promover o diálogo com o Poder Judiciário para a elaboração de procedimento para o enfrentamento de casos de conflitos fundiários coletivos urbanos e rurais.
Responsáveis: Ministério das Cidades; Ministério da Justiça; Ministério do Desenvolvimento Agrário
- d) Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos.
Responsáveis: Ministério do Desenvolvimento Agrário; Ministério da Justiça
Como se nota, na prática, foram tornados sem efeito tanto o caput como o inciso XXII do Artigo 5º da Constituição, que asseguram o direito de propriedade. Os lulo-petralhas vão argumentar que o inciso seguinte, o XXIII, trata da “função social da propriedade. É verdade. Mas, em nenhum momento, isso implica que os “movimentos sociais” definam o que é e o que não é legal, o que é e o que não é aceitável. O modelo exposto acima, se querem saber, é o que vige hoje no Pará, com seu ciclo interminável de violência. O que o texto faz é criar uma instância que tira das mãos do Judiciário a prerrogativa de restaurar um direito que foi agravado. A rigor, o “manto” dos “direitos humanos” extingue a propriedade. Um juiz não poderia mais determinar que a propriedade invadida fosse devolvida ao dono. A SIMPLES INVASÃO JÁ MUDARIA O STATUS JURÍDICO DA ÁREA.
A má-fé jurídica resta ali evidente. Aquele que tiver a sua propriedade invadida terá de esperar o trabalho de “mediação”, que claramente se sobrepõe à Justiça, tolhendo a sua prerrogativa de determinar a reintegração de posse. É EVIDENTE QUE SE TRATA DE UM ATENTADO À JUSTIÇA E DE UMA VIOLAÇÃO À CONSTITUIÇÃO."
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Tem um iceberg aí na frente
No primeiro episódio da série O Túnel do Tempo os viajantes são levados ao Titanic, pouco antes da colisão com o iceberg. A partir daí se dedicam a alertar o comandante do navio: "tem um iceberg aí na frente, mude um pouco o curso do navio". São tratados como loucos, são presos no navio, apanham, mas seguem até o fim do episódio tentando alertar o comandante e os passageiros. Em vão. Ao final do episódio, enquanto o Titanic afunda, são resgatados pelo túnel do tempo.
Jornalistas (poucos) e blogueiros (muitos) que alertam diariamente para a destruição do país agem mais ou menos como os personagens do tunel do tempo. E nossos alertas são recebidos com a mesma indiferença. Hoje estou um pouco deprimido. Então, ao invés de escrever, deixo aqui um texto de Nivaldo Cordeiro:
"As esquerdas brasileiras sempre souberam que seu inimigo jurado de morte são as Forças Armadas. Por elas foram derrotadas em todas as vezes que quiseram medir forças, como em 1935, 1964 e anos subseqüentes. As Forças Armadas são a única organização capaz de lhes fazer frente, não apenas no plano militar propriamente dito, mas também no plano ideológico. Os “milicos” encarnam a Nação, têm histórica longa, confundem-se com a Independência e a unidade nacional têm tradição que cultivam e também seu próprio sistema de formação de quadros, até agora impermeável à catequização comunista.
Desde que triunfaram utilizando os métodos de Gramsci que as esquerdas cercam seu maior inimigo, ora adulando, ora ignorando, ora provocando escaramuças para saber até onde vai o pavio das Forças Armadas. A aproximação do fim do mandato de Lula, que tentaram por todos os meios prolongar, fez com que se precipitasse o embate mais afoito. Essa tentativa de rever a Lei de Anistia é o Rubicão que não pode ser cruzado. Elas sabem disso, mas encontram-se em um impasse estratégico: estão em seu melhor momento histórico para dar o bote totalitário, mas desconfiam que não acumularam força suficiente para degolar o inimigo.
Seu balanço de poder é muito favorável: têm a Presidência da República, têm a opinião pública, os empresários estão inermes a seus pés, dependentes de recursos financeiros e de alivio da fiscalização estatal, cujo garrote vil foi apertado ao limite nas últimas décadas. Têm o sistema de ensino e os meios de comunicação, que estão em processo de domínio total depois da realização da Confecom. Têm apoios internacionais de que nunca dispuseram. Têm milícias em todos os recantos do país, a começar pelo MST. Têm as universidades, as igrejas, o meio editorial, o imenso funcionalismo público, por elas inflado criminosamente nas últimas décadas. Têm os sindicatos e os fundos de pensão.
Para ter o poder total as esquerdas só precisam mesmo conquistar as Forças Armadas, isto é, capacidade militar e organização. Essa é sua fraqueza congênita e por isso, desde a origem, tentaram o golpe de Estado, para controlar os “milicos” desde cima. Até agora falharam no intento. As Forças Armadas, para alívio da Nação, continuam sendo o esteio da nacionalidade e o instrumento garantidor das liberdades. Os inimigos traiçoeiros, apesar do tempo que dispuseram, dos recursos, das patranhas, das promessas populistas nunca conseguiram transpor os umbrais dos quartéis. Lá, mesmo Lula, só entram como convidadas e só falam com os comandantes, uma elite bem formada e moralmente superior, avessa ao seu proselitismo.
Lendo os editoriais de hoje dos principais jornais podemos ter três pontos de vista sobre o episódio que quase culminou com a saída de Nelson Jobim do Ministério da Defesa. O Estadão, como há muito, não tinha um posicionamento tão afirmativo e coerente com seu passado de lutas pela liberdade. O editorialista deixou de lado a covardia que tomou conta do jornal nos últimos tempos. Brincando com Fogo deu nomes aos bois: “A reação dos comandantes militares à tentativa mais uma vez patrocinada pelo ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, de revogar a Lei da Anistia foi enérgica e recebeu inteiro apoio do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que há tempos vem tentando conter as iniciativas revanchistas de Vannuchi e do ministro da Justiça, Tarso Genro. As pessoas pouco afeitas aos fatos ligados à repressão política, durante os governos militares, e que somente tomem conhecimento das iniciativas daquela dupla de ministros certamente terão a impressão de que os quartéis, na atualidade, estão cheios de torturadores e as Forças Armadas são dirigidas por liberticidas. Nada mais falso”.
E mais disse: “Para os militares, é ponto de honra que a Lei da Anistia permaneça em vigor, nos termos em que foi aprovada em 1985. Entre outros motivos, porque assim se isola a instituição de uma fase histórica conflituosa, que exigiu que os militares deixassem de lado sua missão profissional tradicional e assumissem os encargos da luta contra a subversão. Isso não se fez sem prejuízos à coesão e à hierarquia das Forças Armadas. Para a Nação, a manutenção da Lei da Anistia é mais que um ponto de honra. É a garantia de que os acontecimentos daquela época não serão usados como pretexto para que se promova uma nova e mais perniciosa divisão política e ideológica da família brasileira”.
Já a Folha de São Paulo, jornal completamente tomado pelas esquerdas, tentou como sempre relativizar (Confronto vão). Ao invés de criticar o autor da proeza, o ministro Tarso Genro, faz o contrário, elogiou-o: “Foi acertada a atitude do ministro da Justiça, Tarso Genro, ao declarar que "não há nenhuma controvérsia insanável" em torno do texto do Programa Nacional de Direitos Humanos e da chamada "Comissão da Verdade", destinada a apurar os casos de tortura e de desaparecimento de presos políticos durante o regime militar. É legítima qualquer investigação histórica sobre esse período, durante o qual crimes foram cometidos pelos dois lados em conflito”.
Ora, foi precisamente o rei da República petista de Santa Maria quem cutucou a onça com vara curta, ele que aparelhou a Polícia Federal para ser uma espécie de polícia política, contra todos os inimigos. Ela só não é eficaz contra os “milicos”. Nos quartéis não tem dinheiro na cueca, nem negociatas, nem insidiosas transações que atraiçoam os brasileiros. Tem gente de escol, de moral superior. E tem armas. Lá sua jurisdição não alcança. A Folha de São Paulo, como sempre, mentiu e enganou os seus leitores, se alinhando com as esquerdas revolucionárias.
O editorial de O Globo preferiu desvincular a figura de Lula da crise (Revanchismo): “A conhecida ambiguidade do presidente Lula deriva de uma característica da montagem do seu governo, uma estrutura sem unidade, composta de capitanias hereditárias, sob controle de agrupamentos políticos de tendências disparatadas”.Ora, Lula não foi ambíguo de jeito nenhum, publicou o decreto e só deu um passo atrás porque viu que os homens em armas não estão para brincadeira. Os “milicos” não vão tolerar esse tipo de provocação e por isso Lula teve que enfiar a viola no saco e mandar seu Sinistro da Justiça calar o bico. Lula está na linha de frente da conversão do Brasil em uma sociedade comunista e não cabe mais a idéia de que não sabe o que seus ministros fazem, sobretudo aqueles encarregados de levar à frente o projeto revolucionário.
Lula foi realista e fez a parte que lhe cabe, de recuar, mas o realismo não o isenta de ter endossado a iniciativa insana.
Não houve crise militar, houve uma escaramuça, uma simples medição de força. As esquerdas perderam a rodada, mas elas nunca desistem. Voltarão. Uma crise militar de verdade tiraria Lula do poder em horas. As esquerdas já viram esse filme antes. Espero que elas paguem para ver. Elas estão impacientes e não querem mais aguardar o tempo de dar o bote certo. Crise militar de verdade teve em 1935 e em 1964, quando os Guardas da Pátria fizeram o que precisava ser feito: vencer os degenerados."
Jornalistas (poucos) e blogueiros (muitos) que alertam diariamente para a destruição do país agem mais ou menos como os personagens do tunel do tempo. E nossos alertas são recebidos com a mesma indiferença. Hoje estou um pouco deprimido. Então, ao invés de escrever, deixo aqui um texto de Nivaldo Cordeiro:
"As esquerdas brasileiras sempre souberam que seu inimigo jurado de morte são as Forças Armadas. Por elas foram derrotadas em todas as vezes que quiseram medir forças, como em 1935, 1964 e anos subseqüentes. As Forças Armadas são a única organização capaz de lhes fazer frente, não apenas no plano militar propriamente dito, mas também no plano ideológico. Os “milicos” encarnam a Nação, têm histórica longa, confundem-se com a Independência e a unidade nacional têm tradição que cultivam e também seu próprio sistema de formação de quadros, até agora impermeável à catequização comunista.
Desde que triunfaram utilizando os métodos de Gramsci que as esquerdas cercam seu maior inimigo, ora adulando, ora ignorando, ora provocando escaramuças para saber até onde vai o pavio das Forças Armadas. A aproximação do fim do mandato de Lula, que tentaram por todos os meios prolongar, fez com que se precipitasse o embate mais afoito. Essa tentativa de rever a Lei de Anistia é o Rubicão que não pode ser cruzado. Elas sabem disso, mas encontram-se em um impasse estratégico: estão em seu melhor momento histórico para dar o bote totalitário, mas desconfiam que não acumularam força suficiente para degolar o inimigo.
Seu balanço de poder é muito favorável: têm a Presidência da República, têm a opinião pública, os empresários estão inermes a seus pés, dependentes de recursos financeiros e de alivio da fiscalização estatal, cujo garrote vil foi apertado ao limite nas últimas décadas. Têm o sistema de ensino e os meios de comunicação, que estão em processo de domínio total depois da realização da Confecom. Têm apoios internacionais de que nunca dispuseram. Têm milícias em todos os recantos do país, a começar pelo MST. Têm as universidades, as igrejas, o meio editorial, o imenso funcionalismo público, por elas inflado criminosamente nas últimas décadas. Têm os sindicatos e os fundos de pensão.
Para ter o poder total as esquerdas só precisam mesmo conquistar as Forças Armadas, isto é, capacidade militar e organização. Essa é sua fraqueza congênita e por isso, desde a origem, tentaram o golpe de Estado, para controlar os “milicos” desde cima. Até agora falharam no intento. As Forças Armadas, para alívio da Nação, continuam sendo o esteio da nacionalidade e o instrumento garantidor das liberdades. Os inimigos traiçoeiros, apesar do tempo que dispuseram, dos recursos, das patranhas, das promessas populistas nunca conseguiram transpor os umbrais dos quartéis. Lá, mesmo Lula, só entram como convidadas e só falam com os comandantes, uma elite bem formada e moralmente superior, avessa ao seu proselitismo.
Lendo os editoriais de hoje dos principais jornais podemos ter três pontos de vista sobre o episódio que quase culminou com a saída de Nelson Jobim do Ministério da Defesa. O Estadão, como há muito, não tinha um posicionamento tão afirmativo e coerente com seu passado de lutas pela liberdade. O editorialista deixou de lado a covardia que tomou conta do jornal nos últimos tempos. Brincando com Fogo deu nomes aos bois: “A reação dos comandantes militares à tentativa mais uma vez patrocinada pelo ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, de revogar a Lei da Anistia foi enérgica e recebeu inteiro apoio do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que há tempos vem tentando conter as iniciativas revanchistas de Vannuchi e do ministro da Justiça, Tarso Genro. As pessoas pouco afeitas aos fatos ligados à repressão política, durante os governos militares, e que somente tomem conhecimento das iniciativas daquela dupla de ministros certamente terão a impressão de que os quartéis, na atualidade, estão cheios de torturadores e as Forças Armadas são dirigidas por liberticidas. Nada mais falso”.
E mais disse: “Para os militares, é ponto de honra que a Lei da Anistia permaneça em vigor, nos termos em que foi aprovada em 1985. Entre outros motivos, porque assim se isola a instituição de uma fase histórica conflituosa, que exigiu que os militares deixassem de lado sua missão profissional tradicional e assumissem os encargos da luta contra a subversão. Isso não se fez sem prejuízos à coesão e à hierarquia das Forças Armadas. Para a Nação, a manutenção da Lei da Anistia é mais que um ponto de honra. É a garantia de que os acontecimentos daquela época não serão usados como pretexto para que se promova uma nova e mais perniciosa divisão política e ideológica da família brasileira”.
Já a Folha de São Paulo, jornal completamente tomado pelas esquerdas, tentou como sempre relativizar (Confronto vão). Ao invés de criticar o autor da proeza, o ministro Tarso Genro, faz o contrário, elogiou-o: “Foi acertada a atitude do ministro da Justiça, Tarso Genro, ao declarar que "não há nenhuma controvérsia insanável" em torno do texto do Programa Nacional de Direitos Humanos e da chamada "Comissão da Verdade", destinada a apurar os casos de tortura e de desaparecimento de presos políticos durante o regime militar. É legítima qualquer investigação histórica sobre esse período, durante o qual crimes foram cometidos pelos dois lados em conflito”.
Ora, foi precisamente o rei da República petista de Santa Maria quem cutucou a onça com vara curta, ele que aparelhou a Polícia Federal para ser uma espécie de polícia política, contra todos os inimigos. Ela só não é eficaz contra os “milicos”. Nos quartéis não tem dinheiro na cueca, nem negociatas, nem insidiosas transações que atraiçoam os brasileiros. Tem gente de escol, de moral superior. E tem armas. Lá sua jurisdição não alcança. A Folha de São Paulo, como sempre, mentiu e enganou os seus leitores, se alinhando com as esquerdas revolucionárias.
O editorial de O Globo preferiu desvincular a figura de Lula da crise (Revanchismo): “A conhecida ambiguidade do presidente Lula deriva de uma característica da montagem do seu governo, uma estrutura sem unidade, composta de capitanias hereditárias, sob controle de agrupamentos políticos de tendências disparatadas”.Ora, Lula não foi ambíguo de jeito nenhum, publicou o decreto e só deu um passo atrás porque viu que os homens em armas não estão para brincadeira. Os “milicos” não vão tolerar esse tipo de provocação e por isso Lula teve que enfiar a viola no saco e mandar seu Sinistro da Justiça calar o bico. Lula está na linha de frente da conversão do Brasil em uma sociedade comunista e não cabe mais a idéia de que não sabe o que seus ministros fazem, sobretudo aqueles encarregados de levar à frente o projeto revolucionário.
Lula foi realista e fez a parte que lhe cabe, de recuar, mas o realismo não o isenta de ter endossado a iniciativa insana.
Não houve crise militar, houve uma escaramuça, uma simples medição de força. As esquerdas perderam a rodada, mas elas nunca desistem. Voltarão. Uma crise militar de verdade tiraria Lula do poder em horas. As esquerdas já viram esse filme antes. Espero que elas paguem para ver. Elas estão impacientes e não querem mais aguardar o tempo de dar o bote certo. Crise militar de verdade teve em 1935 e em 1964, quando os Guardas da Pátria fizeram o que precisava ser feito: vencer os degenerados."
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
São apenas celebridades
Vivemos uma época de predomínio da ignorância que, entre outras coisas, produz uma cultura vazia de adoração de celebridades. Celebridades surgem do nada e, de imediato, já possuem legiões de seguidores. Lembro que o blog de uma tal "siri" chegou a ter 5 milhões de acessos por mês. São adoradas simplesmente por serem celebredidades, assim como são completamente esquecidas tão logo saem da mídia. José Wilker falou - se colocar um toco de árvore na televisão, imediatamente o toco terá uma legião de seguidores e um fã clube.
Quem é a maior celebridade midiática dos últimos anos?
Lula.
Neste contexto escrevi em meados do ano passado (está no arquivo do blog) que Lula não é avaliado como presidente da república mas, sim, como celebridade, daí seus tais 80% de popularidade. As pessoas gostam de Lula assim como gostavam de Siri, ou como gostariam do toco de árvore de Wilker. Portanto, crítica política, corrupção, escândalos, nada disso abala a popularidade de Lula, já que ele não é popular por isto.
Para corroborar o que eu escrevi no ano passado....semana passada o Datafolha fez mais uma pesquisa idiota, entre tantas. Pesquisou quem é o brasileiro mais confiável...Deu no seguinte:
1. Lula;
2. William Bonner;
3. Padre Marcelo Rossi;
4. Roberto Carlos (cantor);
5. Ivete Sangalo;
6. Silvio Santos;
7. Zezé de Camargo;
8. Dunga;
9. Chico Buarque;
10. Caetano Veloso.
Todos celebridades midiáticas. Luciano, por exemplo, é menos falado na mídia do que seu irmão Zezé de Camargo, logo...não é tão confiável.
Ivete Sangalo tem mais presença midiática do que Claudia Leite, logo é mais confiável...
Padre Marcelo Rossi aparece mais que Padre Fábio de Melo? Então...é mais confiável.
Roberto Carlos é mais famoso que Erasmo Carlos? Então,...é mais confiável.
Dunga está mais em evidência do que Parreira? Logo...é mais confiável.
Em segundo lugar deveria haver um empate entre Bonner e Fátima Bernardes já que ambos aparecem da mesma forma....mas se a Globo tem mais audiência que o SBT...significa que Bonner é mais confiável do que Silvio Santos...
Se esta pesquisa fosse feita dois anos atrás, Siri e Diego Alemão estariam entre os brasileiros mais confiáveis...
Quem é a maior celebridade midiática dos últimos anos?
Lula.
Neste contexto escrevi em meados do ano passado (está no arquivo do blog) que Lula não é avaliado como presidente da república mas, sim, como celebridade, daí seus tais 80% de popularidade. As pessoas gostam de Lula assim como gostavam de Siri, ou como gostariam do toco de árvore de Wilker. Portanto, crítica política, corrupção, escândalos, nada disso abala a popularidade de Lula, já que ele não é popular por isto.
Para corroborar o que eu escrevi no ano passado....semana passada o Datafolha fez mais uma pesquisa idiota, entre tantas. Pesquisou quem é o brasileiro mais confiável...Deu no seguinte:
1. Lula;
2. William Bonner;
3. Padre Marcelo Rossi;
4. Roberto Carlos (cantor);
5. Ivete Sangalo;
6. Silvio Santos;
7. Zezé de Camargo;
8. Dunga;
9. Chico Buarque;
10. Caetano Veloso.
Todos celebridades midiáticas. Luciano, por exemplo, é menos falado na mídia do que seu irmão Zezé de Camargo, logo...não é tão confiável.
Ivete Sangalo tem mais presença midiática do que Claudia Leite, logo é mais confiável...
Padre Marcelo Rossi aparece mais que Padre Fábio de Melo? Então...é mais confiável.
Roberto Carlos é mais famoso que Erasmo Carlos? Então,...é mais confiável.
Dunga está mais em evidência do que Parreira? Logo...é mais confiável.
Em segundo lugar deveria haver um empate entre Bonner e Fátima Bernardes já que ambos aparecem da mesma forma....mas se a Globo tem mais audiência que o SBT...significa que Bonner é mais confiável do que Silvio Santos...
Se esta pesquisa fosse feita dois anos atrás, Siri e Diego Alemão estariam entre os brasileiros mais confiáveis...
Lula usa minha vida para financiar populismo
A melhor definição que vi sobre o programa Minha Casa Minha Vida foi a de Rodrigo Constantino: “Minha Casa, Sua Vida”.
Sim, porque se ter uma casa própria passa a ser visto como um direito, e não como uma conquista, significa que todos devem ter casa. Como casa não cai do céu e governo não gera riqueza, só consome, significa que alguém tem que pagar a conta.
Quem?
Eu e você, leitor, através de uma das maiores cargas tributárias do planeta.
Isto significa que, para muitos, a “minha casa” é extraída da vida dos outros, que pagam os impostos. Tempo é vida, a cada dia passado temos um dia a menos de vida. Se 5 meses do nosso ano são consumidos com o pagamento de impostos, é a nossa vida sendo investida no populismo governamental. Nós perdemos tempo de nossas vidas para Lula e Dilma faturarem eleitoralmente. Como somos mansos, na média não reclamamos.
Em linha com os chefes, assisti reportagem no Bom Dia Brasil de hoje que mostrava uma professora que desenvolveu um método para conscientizar crianças (bem pequenas) sobre “seus direitos”. Professores, poucos, que dão aula de verdade não dão ibope. Uma das crianças entrevistadas dizia: “toda a criança tem direito a uma casa”. Lindo, nada mais brasileiro. Se fosse num país civilizado talvez a criança respondesse: “toda a criança tem que estudar muito, se esforçar, para crescer na vida e comprar sua casa, seu carro.”
Sim, porque se ter uma casa própria passa a ser visto como um direito, e não como uma conquista, significa que todos devem ter casa. Como casa não cai do céu e governo não gera riqueza, só consome, significa que alguém tem que pagar a conta.
Quem?
Eu e você, leitor, através de uma das maiores cargas tributárias do planeta.
Isto significa que, para muitos, a “minha casa” é extraída da vida dos outros, que pagam os impostos. Tempo é vida, a cada dia passado temos um dia a menos de vida. Se 5 meses do nosso ano são consumidos com o pagamento de impostos, é a nossa vida sendo investida no populismo governamental. Nós perdemos tempo de nossas vidas para Lula e Dilma faturarem eleitoralmente. Como somos mansos, na média não reclamamos.
Em linha com os chefes, assisti reportagem no Bom Dia Brasil de hoje que mostrava uma professora que desenvolveu um método para conscientizar crianças (bem pequenas) sobre “seus direitos”. Professores, poucos, que dão aula de verdade não dão ibope. Uma das crianças entrevistadas dizia: “toda a criança tem direito a uma casa”. Lindo, nada mais brasileiro. Se fosse num país civilizado talvez a criança respondesse: “toda a criança tem que estudar muito, se esforçar, para crescer na vida e comprar sua casa, seu carro.”
Nunca na história deste país
Nunca houve estadista na história do Brasil. Nunca houve um líder preocupado com o desenvolvimento da população.
Tivemos líderes preocupados com desenvolvimento econômico, com construção de estradas, de cidades, com legislação trabalhista, com combate a inflação, com o próprio bolso (muitos), com a própria popularidade. Mas preocupado com o desenvolvimento do povo – nenhum.
Um povo tradicionalmente preguiçoso, malandro, ignorante. Alguns até viam nesta combinação algo de bom.
De uma certa forma o desenvolvimento do povo foi abandonado ao destino. Por um tempo pareceu dar certo. Professoras públicas com vocação para o trabalho seguravam as pontas nas cidades, enquanto a ignorância permanecia majoritariamente isolada no interior, com pouca participação no debate. Só que a população cresceu (muito), o interior migrou para a cidade grande, e o povo entrou no debate. E os bolsões de miséria explodiram, e a pouca qualidade da educação desapareceu, a ignorância venceu, e a preguiça e malandragem se apresentaram cada vez mais presentes.
Aí se combinou isto com democracia e, em algum tempo, o povo elegeu um dos seus para a presidência da república. Sim, Lula é provavelmente o melhor exemplo vivo de um cidadão brasileiro.
E agora a coisa virou um círculo vicioso, onde aqueles que ocupam o poder precisam de mais ignorância, mais preguiça e mais malandragem para serem votados. Já os que estão do lado de fora, afundados na própria ignorância e miséria espiritual, não conseguem entender nada. E seguem felizes da vida, sendo maltratados, mas com pagode, futebol, discurso e bolsa-família.
Sabe como isto vai acabar um dia? Em sangue.
Tivemos líderes preocupados com desenvolvimento econômico, com construção de estradas, de cidades, com legislação trabalhista, com combate a inflação, com o próprio bolso (muitos), com a própria popularidade. Mas preocupado com o desenvolvimento do povo – nenhum.
Um povo tradicionalmente preguiçoso, malandro, ignorante. Alguns até viam nesta combinação algo de bom.
De uma certa forma o desenvolvimento do povo foi abandonado ao destino. Por um tempo pareceu dar certo. Professoras públicas com vocação para o trabalho seguravam as pontas nas cidades, enquanto a ignorância permanecia majoritariamente isolada no interior, com pouca participação no debate. Só que a população cresceu (muito), o interior migrou para a cidade grande, e o povo entrou no debate. E os bolsões de miséria explodiram, e a pouca qualidade da educação desapareceu, a ignorância venceu, e a preguiça e malandragem se apresentaram cada vez mais presentes.
Aí se combinou isto com democracia e, em algum tempo, o povo elegeu um dos seus para a presidência da república. Sim, Lula é provavelmente o melhor exemplo vivo de um cidadão brasileiro.
E agora a coisa virou um círculo vicioso, onde aqueles que ocupam o poder precisam de mais ignorância, mais preguiça e mais malandragem para serem votados. Já os que estão do lado de fora, afundados na própria ignorância e miséria espiritual, não conseguem entender nada. E seguem felizes da vida, sendo maltratados, mas com pagode, futebol, discurso e bolsa-família.
Sabe como isto vai acabar um dia? Em sangue.
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