Ser político exige um egoísmo de proporções ciclópicas.
Fosse eu eleito para um cargo executivo (e jamais serei), não hesitaria em promover todas as medidas impopulares que são necessárias para assegurar o futuro da nação. O preço disso seria o próprio fim da minha carreira política.
Já os políticos que estão por aí, alguns com até 80% de popularidade, sequer passam perto de medidas impopulares, mas necessárias. Pelo contrário, investem fundo nas medidas populares, mas com efeito de bomba relógio. Não hesitam em mandar o futuro às favas, em troca do aplauso fácil. E do voto. E são carregados nos ombros pela imprensa, como verdadeiros luminares da humanidade.
Em certo sentido a democracia é um regime suicida.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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