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domingo, 24 de janeiro de 2010

O jornalista estava vendido

Ontem à noite terminei de ler um livro policial. Não mencionarei o nome para nao estragar a história, caso algum leitor venha a ler o mesmo livro.

Na obra, dois grupos se embatem ao longo da história, um representando o mal, e composto por agentes do governo americano, e outro representando o bem, composto por diversas pessoas, entre as quais um jornalista.

No final da história, num momento decisivo, descobre-se que o jornalista estava vendido para o outro lado. Uma de suas companheiras de grupo fica espantada: "logo você, que como jornalista tem a obrigação de divulgar a derdade".

Ao que ele responde mais ou menos assim: o povo não se interessa pela verdade. Caso eu divulgasse estas história, seria uma escândalo e ocuparia as manchetes por umas três semanas. Depois cairia no esquecimento, e eu voltaria à minha vida normal, medíocre, com meu salarinho. Por outro lado, ao decidir ajudar a encobrir a história, ganho muito dinheiro.

Assim que li este parágrafo pensei na imprensa brasileira, vendida para o companheiro. Devem pensar da mesma forma.

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