Morrerei sem ver tudo. Tão logo ocorreu a tragédia no Haiti os EUA se mobilizaram para assistência às vítimas. É assim que acontece sempre, em todas as tragédias em países pobres.
Os comunas que ocupam o poder no Brasil não gostaram, afinal de contas eles pretendem fazer política às custas das vítimas do Haiti, afinal, se ainda não conseguiram produzir cadáveres em massa por aqui, vão se satisfazendo por lá.
Inicialmente não dei importância para as críticas comunas, mas logo esse bobajol começou a se espalhar pela imprensa companheira, mostrando mais uma vez o grau de $ervili$mo a que se submete a imprensa brasileira.
Até Alexandre Garcia, no Bom Dia Brasil de hoje, estava com raiva de americano. Com ódio na voz, disse algo como: "apesar dos americanos terem invadido o Haiti com sua máquina de guerra, é portugues a língua que as crianças haitianas estão aprendendo a falar nas ruas."
E daí?
Logo imaginei um terremoto em Brasília...Alexandre Garcia passa 5 dias soterrado, sem comida e sem bebida. Aí chega um marine americano e passa por uma fresta dos escombros um pouco de comida e de água. Alexandre Garcia olha a manga da farda, reconhece se tratar de um americano, e grita com o que lhe resta de forças: "prefiro morrer a aceitar ajuda yanque"...
Claro que a cena é impossivel de acontecer. Na prática, se houvésse tal tragédia, ocorreria mais ou menos o seguinte...Alexandre Garcia, ao ver o braço gringo lhe estendendo comida e bebida, possivelmente diria: "Hey, I am famous here, I am an editor at the Brazilian biggest TV network. Forget about the other victims, bring me more food and water and I will make you famous when I get out of here".
Só que fazer política em cima da fome e da sede alheias é fácil.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
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