A melhor definição que vi sobre o programa Minha Casa Minha Vida foi a de Rodrigo Constantino: “Minha Casa, Sua Vida”.
Sim, porque se ter uma casa própria passa a ser visto como um direito, e não como uma conquista, significa que todos devem ter casa. Como casa não cai do céu e governo não gera riqueza, só consome, significa que alguém tem que pagar a conta.
Quem?
Eu e você, leitor, através de uma das maiores cargas tributárias do planeta.
Isto significa que, para muitos, a “minha casa” é extraída da vida dos outros, que pagam os impostos. Tempo é vida, a cada dia passado temos um dia a menos de vida. Se 5 meses do nosso ano são consumidos com o pagamento de impostos, é a nossa vida sendo investida no populismo governamental. Nós perdemos tempo de nossas vidas para Lula e Dilma faturarem eleitoralmente. Como somos mansos, na média não reclamamos.
Em linha com os chefes, assisti reportagem no Bom Dia Brasil de hoje que mostrava uma professora que desenvolveu um método para conscientizar crianças (bem pequenas) sobre “seus direitos”. Professores, poucos, que dão aula de verdade não dão ibope. Uma das crianças entrevistadas dizia: “toda a criança tem direito a uma casa”. Lindo, nada mais brasileiro. Se fosse num país civilizado talvez a criança respondesse: “toda a criança tem que estudar muito, se esforçar, para crescer na vida e comprar sua casa, seu carro.”
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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