Nunca houve estadista na história do Brasil. Nunca houve um líder preocupado com o desenvolvimento da população.
Tivemos líderes preocupados com desenvolvimento econômico, com construção de estradas, de cidades, com legislação trabalhista, com combate a inflação, com o próprio bolso (muitos), com a própria popularidade. Mas preocupado com o desenvolvimento do povo – nenhum.
Um povo tradicionalmente preguiçoso, malandro, ignorante. Alguns até viam nesta combinação algo de bom.
De uma certa forma o desenvolvimento do povo foi abandonado ao destino. Por um tempo pareceu dar certo. Professoras públicas com vocação para o trabalho seguravam as pontas nas cidades, enquanto a ignorância permanecia majoritariamente isolada no interior, com pouca participação no debate. Só que a população cresceu (muito), o interior migrou para a cidade grande, e o povo entrou no debate. E os bolsões de miséria explodiram, e a pouca qualidade da educação desapareceu, a ignorância venceu, e a preguiça e malandragem se apresentaram cada vez mais presentes.
Aí se combinou isto com democracia e, em algum tempo, o povo elegeu um dos seus para a presidência da república. Sim, Lula é provavelmente o melhor exemplo vivo de um cidadão brasileiro.
E agora a coisa virou um círculo vicioso, onde aqueles que ocupam o poder precisam de mais ignorância, mais preguiça e mais malandragem para serem votados. Já os que estão do lado de fora, afundados na própria ignorância e miséria espiritual, não conseguem entender nada. E seguem felizes da vida, sendo maltratados, mas com pagode, futebol, discurso e bolsa-família.
Sabe como isto vai acabar um dia? Em sangue.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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