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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ainda o roubo do carro...

Voltando ao assunto que mais me aflige no momento ... já se passaram 3 dias desde que meu carro foi roubado, e as esperanças de reavê-lo estão praticamente extintas.

Mas o que mais me deixa irritado é a falta de atuação do poder público e ver como nós, sociedade, permitimos chegar a este ponto e, pior, continuamos convivendo com o problema como se nada de errado houvesse.

Há uma delegacia especializada em furto e roubos de veículos, com uma penca de funcionários alocados, que custam um caminham de dinheiro dos nossos impostos, além de veículos, combustível, armas, etc. E para quê? O que fazem?

Para nada.

O problema já começa com um desvio de mentalidade. Não faz parte da maneira de pensar do servidor da segurança pública a idéia de que se houve um roubo, deve ser investigado e o bem deve ser ressarcido ao proprietário. Se pensassem assim, poderiam até não recuperar tudo o que é roubado, mas pelo menos trabalhariam, e os bandidos se sentiriam menos seguros.

Mas não, isto nem passa pela cabeça dos nossos agentes de segurança pública. Para eles sua atuação se limita a não fazer nada, reclamar de salário e ter carteirinha de policial para poder andar armado, fazer bicos e entrar sem pagar em eventos.

A atuação policial em relação a um roubo de veículo se limita a fazer um BO. E morre ali. Não há inquérito, não chamam a vítima para depoimento, para tentar descrever como eram os assaltantes, ou identificá-los em um livro de fotos, nada. Entregam o BO (com má vontade, diga-se de passagem) e consideram que o estado cumpriu seu papel.

E a sociedade idiotizada faz cara de paisagem e segue sua vidinha medíocre como se nada estivesse acontecendo. Esperar que os políticos mudem esta situação por iniciativa própria é como esperar que o Papai Noel pague a conta do nosso cartão de crédito em janeiro. Jamais vão mudar, pois político só apresenta proposta em época de campanha. E depois some, já que trabalhar da muito trabalho.

Com isto, a parcela delinqüente da sociedade se sente livre para delinqüir, já que o poder público não representa ameaça nenhuma à sua ação.

A nós, otários, cumpre apenas o papel de sustentar as nulidades políticas e policiais, via impostos, e os delinqüentes comuns via transferência do nosso patrimônio mediante ameaça de “levar bala”.

Vivemos numa sociedade sadia, ou apenas nos é conveniente fechar os olhos?

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