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domingo, 19 de setembro de 2010

Assustador

Acabei de ler o excelente livro O Último Patriota, de Brad Thor. Transcrevo abaixo alguns trechos interessantes da obra.

Interessante observar que em alguns trechos, se substituírmos fundamentalistas por petistas e americanos por PSDB o texto não perde o sentido...

“Numa cultura tão permissiva como a americana, na qual qualquer coisa podia ser justificada, racionalizada ou distorcida para significar exatamente o oposto, ele ansiava que os limites entre o certo e o errado fossem definidos.”

“Até a década de 1950 as crianças americanas ansiavam por se tornarem adultas. Quando essa hora chegava, elas assumiam esse papel com orgulho, deixando a infância para trás e aceitando os mantos da responsabilidade, da honra e da dignidade. Abraçavam e defendiam ideais daqueles que os tinham precedido, ao mesmo tempo que, com bravura, enfrentavam as novas idéias e os problemas com os quais suas famílias, comunidades e sua nação tinham de lidar. Esses dias eram um passado distante.”

“Agora os americanos evitavam a vida adulta, preferindo permanecer adolescentes eternamente. Ao deixar de avançar com graça e dignidade, provocavam um buraco enorme na sociedade americana.”

“Com essa falta de vontade de seguir adiante e abraçar a vida adulta, a nação havia perdido de vista seus valores e ideais essenciais. No lugar havia surgido uma mentalidade de cada um por si...”

“Riley descreveu uma campanha ativa por parte dos extremistas muçulmanos para destruir a civilização ocidental por dentro, em silêncio, pacificamente, até mesmo legalmente. Explicou como eles estavam empenhados em desestabilizar os Estados Unidos e, em última instância, substituir a Constituição americana pela lei islâmica, a charia.”

“Claro que incomoda. Deveria incomodar a todo americano. E já está acontecendo. Os extremistas criaram salas de aula e horários de natação exclusivos para mulheres em universidades bancadas pelo contribuinte e em piscinas públicas. Cristãos, judeus e hindus foram banidos em júris em que réus muçulmanos são julgados. Cofres de porquinhos e lenços de papel com desenhos do personagem Gaguinho foram banidos de locais de trabalho porque ofendiam as sensibilidades islâmicas. Pararam de vender sorvetes em algumas filiais do Burguer King porque a estampa da embalagem parece os caracteres árabes que forma a palavra Alá. Escolas públicas eliminaram carne de porco do cardápio. Mulheres têm sido espancadas, estranguladas e mortas pelos maridos, irmãos ou pais por “desonrar” suas famílias. É a morte por mil cortes,, ou a charia, seguida ao pé da letra, centímetro a centímetro, como dizem alguns, e a maioria dos americanos não faz idéia de que essa batalha está sendo travada todo dia em território americano.”

“Ao não lutar contra isso, permitindo que grupos como a FRIA mascarem o que de fato está acontecendo, em vez de insistir que os muçulmanos se adaptem à nossa cultura, os Estados Unidos estão cortando a própria garganta com uma faca politicamente correta e ajudando a incrementar o discurso islâmico.”

“Sobre como os fundamentalistas islâmicos estavam lentamente criando um status especial de vítimas para si mesmos, de modo que a discussão sobre o Islã bem como suas motivações para a supremacia islâmica estavam se tornando rapidamente assuntos tabus. Dei o título de Guerra Silenciosa e prestei muita atenção a como os fundamentalistas haviam percebido que poderiam incrementar seus planos aproveitando a aversão natural dos americanos ao racismo. Fizeram isso criando um rótulo que cheirava a fanatismo e intolerância e que poderia ser aplicado a qualquer um que questionasse suas verdadeiras lealdades, motivações, seus textos religiosos ou seu objetivo principal: islamofobia.”

“Os Estados Unidos não estão fazendo nada além de ceder terreno aos fundamentalistas. Preferem ser politicamente corretos a vencer a guerra contra o terror e, na medida em que se recusarem a enfrentar o inimigo em absolutamente todas as frentes, jamais vencerão.”

“Essas pessoas não são os imbecis de turbante que a maioria dos nossos políticos pensa que são. São extremamente sofisticadas e dispõem de recursos que vocês nem sequer podem imaginar. Se conhecessem os lugares onde os agentes deles entraram, não conseguiriam dormir à noite. Eles têm exércitos de simpatizantes, legiões de defensores e uma das melhores estratégias de relações públicas e mídia jamais criadas. Fazem os nazistas parecerem amadores.”

“Um efeito colateral benéfico (para os fundamentalistas) dos ataques de 11 de setembro era que, embora os americanos pudessem suspeitar mais de pessoas com aparência muçulmana, eles haviam assumido uma postura tão politicamente correta que até mesmo a polícia do campus, temendo processos por discriminação profissional e pessoal, pensaria duas vezes antes de questionar alguém que tivesse a aparência de Rafiq ou Hamza.”

“O povo americano nunca permitirá uma caça às bruxas contra os muçulmanos.”

“O povo americano não está do nosso (fundamentalistas) lado. Ele tem medo de nós. Mas tem mais medo ainda de ser politicamente incorreto, e nós nos beneficiamos disso.”

“O motivo para o politicamente correto e o multiculturalismo existirem é porque eles (americanos) são preguiçosos demais para impor aos outros o que um dia significou ser americano. Esta nação está agonizando.”

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