Já abordei este tema algumas vezes aqui no blog – a participação de celebridades na publicidade. Celebridades gostam de dinheiro e de aparecer, portanto, basta pagar e lá estão eles colocando seu sorriso Colgate ao lado de qualquer produto, qualquer empresa, qualquer serviço. Basta pagar (e bem). Mais ou menos como ocorre na profissão mais velha do mundo...
Posso viver 1.000 anos e nunca vou esquecer de um “bingão” que havia aqui no estado, e o seu garoto propaganda, Marcos Frota, aparecia na TV berrando: “este, eu garanto!”. Pois bem, logo depois a polícia descobriu que o tal bingão era uma fraude. Marcos Frota nunca mais foi visto por aqui, mas também nenhum apostador lesado se lembrou de cobrar dele a tal garantia...
Sem ser um especialista em publicidade, sei que o desejo do publicitário, ao colocar celebridades ao lado de produtos, e transferir valores, conceitos, etc. para o tal produto.
Mas há um limite para isto? A partir de que ponto a imagem da celebridade fica “batida”, e já não agrega mais nada ao produto?
O Marcos Frota do momento é Lula. Basta ser candidato da base aliada e lá está a cara de Lula ao lado do sujeito dizendo “este eu garanto”.
Já deveria estar relativamente claro para o respeitável público que Lula “garante” qualquer um que seja aliado, sem a menor preocupação em conhecer o passado do sujeito, seus méritos, seus projetos, etc. Lula “garante” até antigos aliados (demonizados por Lula no passado) que se converteram ao Lulismo, como Sarney e Collor.
A questão para os especialistas em publicidade é a seguinte – a “garantia” de Lula, da forma prostituída como ocorre, ainda agrega alguma coisa ao candidato? Ou sua imagem já ficou batida?
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
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