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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Semelhança não é mera coincidência

A notícia abaixo é sobre a Venezuela, e está publicada no site da Veja. Basta trocar alguns nomes e a mesma notícia vale perfeitamente para o Brasil. Tá aí uma coisa que a imprensa de estimação dos ditadores bolivarianos poderá fazer em breve - economizar custo com respórteres. Como todas as ditaduras serão muito semelhantes, bastará publicar em todos os países latrino-americanos as notícias da Venezuela...ou de Cuba.


"O presidente venezuelano Hugo Chávez tem uma única meta para este domingo: garantir que o poder absoluto do país continue em suas mãos. Para isso, ele precisa garantir a maioria absoluta de deputados do Partido Socialista Unido (PSUV) na Assembleia Nacional. Na teoria, trata-se de uma eleição legislativa, mas na prática, configura uma espécie de plebiscito a respeito de seu governo de onze anos.

Prova disso foi o modo como o PSUV centrou sua campanha na figura do ditador, que tem percorrido todo o país em comícios com discursos cada vez mais inflamados - e que deixam claro que, por trás deste pleito, está em jogo sua reeleição em 2012 e a continuidade de sua "revolução bolivariana". "Imaginem que um esquálido (opositor) voltasse a governar em Miraflores (sede do governo). Tomaria de volta tudo o que a revolução deu para vocês, coisa que não é nenhum favor do governo e sim um direito do povo, de viver com dignidade. Por isso, enquanto for presidente, continuarei trabalhando sem descanso com os deputados da revolução", disse na terça-feira.

Mesmo cenário - O partido não tem o menor pudor em deixar claro que o papel de grande protagonista nestas eleições é do ditador - que tem seu rosto estampado em todas as propagandas governistas. "O comandante Chávez precisa da Assembleia Nacional que temos hoje: revolucionária, 100% chavista e devemos mantê-la assim", ressalta a dirigente do PSUV Jacqueline Farías."

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