Pesquisar este blog

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Profissão e emprego

Por quê policiais não combatem o crime, professores não ensinam, médicos não tratam, juízes não julgam, ou julgam mal, e militares assistem impassíveis a desconstrução da nação?

Porque já vai longe (muito longe) o tempo em que as pessoas escolhiam uma profissão, de acordo com sua vocação. Atualmente todos correm atrás de emprego. Apenas emprego. E com isto o mau desempenho se verifica em todas as áreas.

O sujeito decide ser policial porque acredita em ideais superiores de justiça, ou porque sabe que sendo policial terá estabilidade, trabalhará pouco, não será cobrado, e terá a carteirinha mágica que permite andar armado, fazer bicos e entrar sem pagar nos eventos?

O sujeito decide ser professor porque acredita que somente a educação de qualidade pode assegurar o futuro da nação, ou porque tem 3 meses de férias por ano, passa outros tantos meses em greve, e não tem responsabilidade? Sim, não tem responsabilidade. As escolas são fábricas de produção contínua de analfabetos funcionais, e os professores não sofrem nenhuma conseqüência por este verdadeiro processo de assassinato do futuro.

O sujeito decide ser médico porque tem dentro de si a vontade de salvar vidas, ou porque ser médico dá status social, e ainda há a mística de que cursar medicina é garantia de boa remuneração?

Pessoas decidem ser juízes porque querem dedicar suas vidas à solução de conflitos sociais, ou porque o salário é razoável, o cargo é vitalício, e a cobrança é quase inexistente?

Militares decidem pelas forças armadas porque desejam dar sua vida pela defesa da pátria, ou porque sabem que as forças armadas são o caminho mais fácil para ter salário garantido pela vida toda sem precisar trabalhar?

Nenhum comentário:

Postar um comentário