De um leitor do Reinaldo Azevedo:
"Alexandre
- 14/09/2010 às 15:20
Prezado Reinaldo:
Estou pra te escrever desde sábado, mas não tinha tido oportunidade.
Sou advogado e moro em Ponta Grossa/PR. Saindo de casa no sábado (11/09), após o almoço, fui apanhado por uma funcionária de um instituto de pesquisa. Perguntou-me se eu poderia ser entrevistado sobre a disputa eleitoral deste ano. Respondi que sim. Primeira pergunta: tem candidato para presidente? Respondi que sim, votarei no Serra. Ela: Tem certeza? Eu: sim. Ela: Não quer nem ver aqui, na minha tabela, quais são os candidatos? Eu: não. Segunda pergunta: Você sabe quem o Lula está apoiando para presidente? Eu: sim, Dilma. Terceira pergunta: E governador, vai de quem? Eu: Richa. Quarta Pergunta: E qual dos dois está sendo apoiado pelo Lula? Eu: quais dois? Eu disse que votaria no Richa. A qual outro você se refere? Ela: Osmar Dias. Eu: Lula apóia Osmar Dias. Quinta Pergunta: Senado, tem candidato? Eu, Fruet. Não escolhi o outro candidato. Sexta pergunta: qual a sua religião? Eu: não possuo religião.
Não é difícil interpretar que a tendenciosa entrevista serve para convencer os menos esclarecidos a declarar seu voto naquele que o presidente está apoiando e que, a despeito da inutilidade (ao menos a título de pesquisa de intenção de voto) da última pergunta a respeito de religião, provavelmente servirá para estampar em blogs petistas que ‘ateus votam em Serra’.
Grande abraço,
Alexandre"
terça-feira, 14 de setembro de 2010
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