De um indignado que, como eu, teve seu carro roubado:
"Na tentativa de mudar um pouco isso e socializar minha indignação com outras pessoas, vamos raciocinar um pouquinho. Que fatos levaram ao furto de um veículo praticamente novo, de um modelo novo ,com apenas 6.500 Km rodados? Assalto?
Vamos acompanhar os fatos
1 – Algum cidadão irresponsável ao volante, deu sopa para o azar e se envolveu num acidente, no qual após avaliação da seguradora teve seu veículo dado como irreparável, ou seja, PT (perda total). Esse tipo de figura é daquele que comentávamos no post da nossa querida Bárbara Franzin: O estranho mundo do automobilismo.
2 – A seguradora indeniza ou repõe o bem ao segurado e aquele veículo “porrado”, aquela sucata, torna-se propriedade da seguradora.
3 – A seguradora vende esses veículos em leilões por preços extremamente baixos. Junto com o “pseudo carro” vai toda a documentação, ou seja, aquela “lata velha” ainda é um carro.
4 – O fulano que compra o veículo batido vai até um desmanche e discrimina as peças que necessita para a reparação do mesmo.
5 – O dono do desmanche entra em contato com o ladrão de carros e encomenda um veículo exatamente igual.
6 – O ladrão busca a “encomenda” nas ruas e furta ou rouba o carro de “algum Thiago” que dá o sangue o dia todo para entre outros compromissos, pagar as prestações do veículo.
7 – O ladrão recebe pelo serviço, o cara do desmanche recebe pelas peças e o dono do veículo batido repara o mesmo com as peças do carro roubado, vende e lucra um bom dinheiro.
8 – As pessoas ficam morrendo de medo e por isso fazem mais seguros.
9 – As seguradoras ficam rindo à toa, pois têm um monte de clientes e ainda descolam uma graninha com a venda dos carros batidos.
10 – O “Thiago genérico”, que guia com cuidado, não é ladrão, nem trambiqueiro, nem dono de seguradora, e “dá no coro” para pagar as prestações do carro é quem, no final das contas, fica prejudicado."
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
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