sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Do Reinaldo Azevedo
"Digam-me cá: quando venderam ao eleitorado a então candidata Dilma como “mãe do povo”; quando ela mesma disse que saberia cuidar melhor do Brasil, porque mulheres lidam com o orçamento doméstico, e saiu por aí tentando fazer omeletes — coisa que ela visivelmente não sabia —, por que os patrulheiros de esquerda não acusaram aquela marquetagem de machista? Mas ai deste cronista “polêmico”, como fui definido outro dia, se, num acesso de irritação com Dilma, escrever: “Pô, vá fritar ovo!!!” Apareceria alguém para acusar: “Você jamais diria isso a um homem…” É possível! Mas nunca vi homem fritando ovo na televisão para provar que pode governar o Brasil."
Neruda
Li no livro Guia Politicamente Incorreto da América Latina a ode que o comunista Pablo Neruda escreveu a Stalin, por acasião da morte do serial killer. Entre outras coisas, Neruda axaltou o coração bondoso do monstro.
Quando estive no Chile visitei uma das casas de Neruda - La Chascona. Neruda tinha 3 ou 4 boas casas espalhadas pelo Chile e, quando de sua morte, planejava a construção de mais uma. Como todo bom comunista, Neruda gostava das coisas boas da vida: boas residências, bons vinhos, viagens pelo mundo, conforto e mulheres. Cada uma de suas várias casas era apelidada em homenagem a uma de suas mulheres.
Como todo bom comunista, Neruda não compartilhava nenhum centavo do seu bolso com os "oprimidos". Todo o seu dinheiro era gasto com seu próprio prazer.
Quando estive no Chile visitei uma das casas de Neruda - La Chascona. Neruda tinha 3 ou 4 boas casas espalhadas pelo Chile e, quando de sua morte, planejava a construção de mais uma. Como todo bom comunista, Neruda gostava das coisas boas da vida: boas residências, bons vinhos, viagens pelo mundo, conforto e mulheres. Cada uma de suas várias casas era apelidada em homenagem a uma de suas mulheres.
Como todo bom comunista, Neruda não compartilhava nenhum centavo do seu bolso com os "oprimidos". Todo o seu dinheiro era gasto com seu próprio prazer.
Opositores...
Tenho acompanhado no blog do Reinaldo Azevedo as tentativas do secretário de educação de São Paulo de destruir a educação pública naquele estado. Este tal secretário, cujo nome é impossível memorizar, deve ser um petralha de carteirinha. Ou seja, para ter uma figura dessas à frente da educação o povo paulista não precisava ter votado em Alckmin, poderia ter votado em Mercadante. daria no mesmo.
Mas o que pensa o governador sobre a educação pública? Eu não sei. O governador vaza um comentário aqui, um comentário ali, mas, com clareza, não sei o que pensa Geraldo Alckmin sobre a educação pública. E olha que ele está no terceiro mandato como governador e já foi candidato a presidente.
Pensando bem, eu não sei o que Alckmin pensa sobre assunto relevante nenhum. Também não sei o que pensa Beto Richa, ou Aécio Neves.
São típicos políticos do PSDB, o partido que nada pensa, e nem sabe a sua razão de existir (contrata pesquisas para tentar descobrir isto, na esperança que os outros lhe forneçam uma razão para a sua existência).
Eu particularmente detesto o PSDB e seus quadros. Só voto neste partido como última alternativa, e nem sempre é uma decisão fácil, tanto que me programei para estar fora do país no segundo turno da eleição de 2010.
Mudando de assunto, vamos a um exemplo prático de como a oposição perde um opositor de verdade, à medida em que deixam de ser opositores para trabalhar para partidos de bananas. Me refiro ao Coronel do Coturno Noturno, sobre o qual já falei ontem. O trecho abaixo é do blog dele:
"Se a legislação permite que seja fundado um novo partido e que para ele migrem políticos eleitos pelo voto do povo e não por siglas partidárias, é justo que a este partido sejam garantidos os mesmos direitos dos outros, por lei. Desta forma, é ponto pacífico que o PSD terá fundo partidário, tempo de TV e espaços físicos no Congresso, na proporção das suas bancadas. É o ônus a ser pago pelos partidos que hoje são menores do que eram naqueles idos tempos de 2010."
Não entro no mérito da questão de fundo partidário e de temp de TV. Meu ponto é sobre a afirmação falsa do Coronel, de que os políticos são eleitos pelo povo, quando é sabido que a quase totalidade da câmara federal é eleita pela legenda. Ao fundamentar seus raciocínios em argumentos falsos o Coronel (outrora um excelente opositor) passa a se equiparar aos petralhas. É o preço que se paga ao trocar sua liberdade de opinião pelo salário do partido.
Mas o que pensa o governador sobre a educação pública? Eu não sei. O governador vaza um comentário aqui, um comentário ali, mas, com clareza, não sei o que pensa Geraldo Alckmin sobre a educação pública. E olha que ele está no terceiro mandato como governador e já foi candidato a presidente.
Pensando bem, eu não sei o que Alckmin pensa sobre assunto relevante nenhum. Também não sei o que pensa Beto Richa, ou Aécio Neves.
São típicos políticos do PSDB, o partido que nada pensa, e nem sabe a sua razão de existir (contrata pesquisas para tentar descobrir isto, na esperança que os outros lhe forneçam uma razão para a sua existência).
Eu particularmente detesto o PSDB e seus quadros. Só voto neste partido como última alternativa, e nem sempre é uma decisão fácil, tanto que me programei para estar fora do país no segundo turno da eleição de 2010.
Mudando de assunto, vamos a um exemplo prático de como a oposição perde um opositor de verdade, à medida em que deixam de ser opositores para trabalhar para partidos de bananas. Me refiro ao Coronel do Coturno Noturno, sobre o qual já falei ontem. O trecho abaixo é do blog dele:
"Se a legislação permite que seja fundado um novo partido e que para ele migrem políticos eleitos pelo voto do povo e não por siglas partidárias, é justo que a este partido sejam garantidos os mesmos direitos dos outros, por lei. Desta forma, é ponto pacífico que o PSD terá fundo partidário, tempo de TV e espaços físicos no Congresso, na proporção das suas bancadas. É o ônus a ser pago pelos partidos que hoje são menores do que eram naqueles idos tempos de 2010."
Não entro no mérito da questão de fundo partidário e de temp de TV. Meu ponto é sobre a afirmação falsa do Coronel, de que os políticos são eleitos pelo povo, quando é sabido que a quase totalidade da câmara federal é eleita pela legenda. Ao fundamentar seus raciocínios em argumentos falsos o Coronel (outrora um excelente opositor) passa a se equiparar aos petralhas. É o preço que se paga ao trocar sua liberdade de opinião pelo salário do partido.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Da Veja.com
"O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), vai convidar o recém-escolhido líder do PSD na Casa, Guilherme Campos (SP), para participar da bancada governista. "Eu tinha falado para ele que assim que fosse definida a situação, eu iria convidá-lo para fazer parte da base de sustentação do governo ou para participar das reuniões com todos os líderes da base", declarou o petista nesta quinta-feira, em entrevista coletiva.
O partido do prefeito Gilberto Kassab diz que vai atuar com independência em relação ao governo de Dilma Rousseff. Mas Vaccarezza sabe que a prática deve ser outra: "A maioria dos deputados que formaram o PSD já votou com o governo boa parte dos projetos", diz ele.
Se Guilherme Campos não quiser acertar a entrada de seu partido na base aliada, afirma Vaccarezza, também poderá participar das reuniões como convidado. Mas os elogios de ambos os lados demonstram que o clima é de aproximação: "A criação do PSD é o maior fenômeno político do ano em termos partidários", afirma o petista."
O partido do prefeito Gilberto Kassab diz que vai atuar com independência em relação ao governo de Dilma Rousseff. Mas Vaccarezza sabe que a prática deve ser outra: "A maioria dos deputados que formaram o PSD já votou com o governo boa parte dos projetos", diz ele.
Se Guilherme Campos não quiser acertar a entrada de seu partido na base aliada, afirma Vaccarezza, também poderá participar das reuniões como convidado. Mas os elogios de ambos os lados demonstram que o clima é de aproximação: "A criação do PSD é o maior fenômeno político do ano em termos partidários", afirma o petista."
STF
O poder público no Brasil está estruturado para preservar o status quo e, se possível, aprofundar nossas mazelas.
Se um jovem ingressa no serviço público com idéia de ser diferente, imediatamente será isolado e perderá as chances de ascensão profissional.
A partir da base o processo de ascensão profissional funciona como um funil, a cada degrau a avaliação se torna mais rigorosa, e só vão passando pelo filtro aqueles que comungam das mesmas idéias dos que já estão lá há mais tempo.
Abaixo há um texto do Marco Antonio Villa sobre o STF. Este texto teve repercussão na imprensa e surpreendeu muita gente. Ontem peguei um taxi e o motorista estava falando do STF.
Não deveria surpreender.
Ministro do STF é o cargo mais alto que pode ser atingido no país dentro da carreira de serviço público. Quem chega lá é porque já foi avaliado de todas formas possíveis e imagináveis e recebeu uma espécie de selo de garantia, ou seja, "este é nosso".
Se um jovem ingressa no serviço público com idéia de ser diferente, imediatamente será isolado e perderá as chances de ascensão profissional.
A partir da base o processo de ascensão profissional funciona como um funil, a cada degrau a avaliação se torna mais rigorosa, e só vão passando pelo filtro aqueles que comungam das mesmas idéias dos que já estão lá há mais tempo.
Abaixo há um texto do Marco Antonio Villa sobre o STF. Este texto teve repercussão na imprensa e surpreendeu muita gente. Ontem peguei um taxi e o motorista estava falando do STF.
Não deveria surpreender.
Ministro do STF é o cargo mais alto que pode ser atingido no país dentro da carreira de serviço público. Quem chega lá é porque já foi avaliado de todas formas possíveis e imagináveis e recebeu uma espécie de selo de garantia, ou seja, "este é nosso".
Coturno Noturno - triste fim
Num país envolto pelo breu do adesismo, o blog Coturno Noturno era um dos poucos faróis da razão que permaneciam acesos. Mas não mais.
É sabido por todos que não existe oposição formal no Brasil. Os partidos que deveriam fazer oposição gastam seu tempo disputando quem puxa mais o saco do governo. Mas não é só isso - os partidos que deveriam fazer oposição também trabalham para aniquilar cidadãos independentes que fazem oposição por consciência.
Por exemplo - eu tenho um amigo que era extremamente combativo. Tinha uma dedicação incrível, andava de porta em porta distribuindo panfletos, atacava pessoas na rua para tentar "despetizá-las", organizava protestos de rua, atuava com intensidade nas comunidades da internet, enfim, um exemplo de Brasileiro. Mas eis que despertou a atenção do PSDB, e acabou contratado para ser funcionário do partido. Virou apenas mais um burocrata a procurar justificativas para defender as trapalhadas dos tucanos. O pensamento opositor perdeu uma pessoa atuante.
Percebo que o mesmo ocorre com o outrora excelente blog Coturno Noturno. O Coronel, editor do blog, é marqueteiro por profissão e, tudo indica, foi contratado pelo PSD para ajudar a alavancar o partido. Assim, seu blog deixou de ser de oposição e passou a ser um blog de defesa do PSD. Mesmo das teses ruins do PSD.
Alguém de bom senso pode acreditar que uma constituinte neste momento seria boa idéia? Com Lula com 3.720% de popularidade, executivo e congresso nas mãos do partido. Uma constituinte é o sonho do PT, tanto que Lula a está defendendo, justamente para que possam eliminar os últimos entraves que separam o PT da dominação permanente do país.
Pois bem, o João Ninguém Kassab (sim, não era ninguém antes de ser prefeito, e voltará a ser ninguém quando deixar o cargo) resolveu também lançar a idéia de uma constituinte. A diéia não poderia ser mais equivocada, a menos que Kassab já esteja atuando no tabuleiro político como soldado do petismo.
Tenho certeza absoluta que o Coronel, por tudo o que escreveu desde que criou o seu blog, também acha a idéia péssima. Mas, quando passamos a trabalhar a soldo não podemos mais dizer o que pensamos e, sim, o que nossos patrões desejam que a gente diga. E lá está o Coronel há dois dias tentando justificar que a consituinte é uma idéia boa.
Eu juro que nem nos meus piores pesadelos imaginei que um dia veria Lula e o Coronel do Blog defendendo a mesma tese.
O tal PSD surgiu para esfacelar o quase nada que restava de oposição no país.
É sabido por todos que não existe oposição formal no Brasil. Os partidos que deveriam fazer oposição gastam seu tempo disputando quem puxa mais o saco do governo. Mas não é só isso - os partidos que deveriam fazer oposição também trabalham para aniquilar cidadãos independentes que fazem oposição por consciência.
Por exemplo - eu tenho um amigo que era extremamente combativo. Tinha uma dedicação incrível, andava de porta em porta distribuindo panfletos, atacava pessoas na rua para tentar "despetizá-las", organizava protestos de rua, atuava com intensidade nas comunidades da internet, enfim, um exemplo de Brasileiro. Mas eis que despertou a atenção do PSDB, e acabou contratado para ser funcionário do partido. Virou apenas mais um burocrata a procurar justificativas para defender as trapalhadas dos tucanos. O pensamento opositor perdeu uma pessoa atuante.
Percebo que o mesmo ocorre com o outrora excelente blog Coturno Noturno. O Coronel, editor do blog, é marqueteiro por profissão e, tudo indica, foi contratado pelo PSD para ajudar a alavancar o partido. Assim, seu blog deixou de ser de oposição e passou a ser um blog de defesa do PSD. Mesmo das teses ruins do PSD.
Alguém de bom senso pode acreditar que uma constituinte neste momento seria boa idéia? Com Lula com 3.720% de popularidade, executivo e congresso nas mãos do partido. Uma constituinte é o sonho do PT, tanto que Lula a está defendendo, justamente para que possam eliminar os últimos entraves que separam o PT da dominação permanente do país.
Pois bem, o João Ninguém Kassab (sim, não era ninguém antes de ser prefeito, e voltará a ser ninguém quando deixar o cargo) resolveu também lançar a idéia de uma constituinte. A diéia não poderia ser mais equivocada, a menos que Kassab já esteja atuando no tabuleiro político como soldado do petismo.
Tenho certeza absoluta que o Coronel, por tudo o que escreveu desde que criou o seu blog, também acha a idéia péssima. Mas, quando passamos a trabalhar a soldo não podemos mais dizer o que pensamos e, sim, o que nossos patrões desejam que a gente diga. E lá está o Coronel há dois dias tentando justificar que a consituinte é uma idéia boa.
Eu juro que nem nos meus piores pesadelos imaginei que um dia veria Lula e o Coronel do Blog defendendo a mesma tese.
O tal PSD surgiu para esfacelar o quase nada que restava de oposição no país.
Imprensa
"O compromisso da imprensa de esquerda é com a revolução, não com a verdade."
Salvador Allende, comunista praticante.
Salvador Allende, comunista praticante.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Pede prá parar esse país que eu quero descer
O tal PSD (o partido que ninguém sabe a que veio) foi finalmente aprovado pela justiça eleitoral, e já saiu chutando bola nas costas da fragilíssima democracia brasileira - disseram que vão pedir constituinte. Lula defendeu a mesma idéia. Também Chavez, Evo e Correia.
Sai fora PSD, nosso universo político já tem petralhas suficientes.
Para encerrar o dia, a notícia de que Gustavo Fruet, um dos melhores políticos do Brasil, se filiou ao PDT ... de Carlos Lupi. Hoje, por coincidência, vi um orador do PDT na rua berrando que a quarta frota americana virá tomar o pré-sal. Pobre Fruet.
Pobre país.
Sai fora PSD, nosso universo político já tem petralhas suficientes.
Para encerrar o dia, a notícia de que Gustavo Fruet, um dos melhores políticos do Brasil, se filiou ao PDT ... de Carlos Lupi. Hoje, por coincidência, vi um orador do PDT na rua berrando que a quarta frota americana virá tomar o pré-sal. Pobre Fruet.
Pobre país.
Direitos de cada um
No país da baderna, da falta de autoridade e da desconstrução civilizacional não se sabe mais que o direito de um termina onde começa o direito do outro.
Os grevistas têm direito de fazer suas greves. Mas têm o direito de passar o dia inteiro berrando em carro de som, impedindo que os demais cidadãos trabalhem?
Eu entendo que não. Mas onde está a coragem das autoridades para intervir e fazer os direitos de cada um serem respeitados? Ainda mais aqui, onde prefeito e governador são dois idiotas que, se tivéssem que viver do seu próprio esforço, não serviriam nem para cavar valetas.
Agora, se eu, um cidadão comum, sem a aura Divina de sindicalista ou de integrante do MST, sair às ruas berrando num megafone, vou preso por perturbar a ordem pública.
É a democracia de faz de conta.
Os grevistas têm direito de fazer suas greves. Mas têm o direito de passar o dia inteiro berrando em carro de som, impedindo que os demais cidadãos trabalhem?
Eu entendo que não. Mas onde está a coragem das autoridades para intervir e fazer os direitos de cada um serem respeitados? Ainda mais aqui, onde prefeito e governador são dois idiotas que, se tivéssem que viver do seu próprio esforço, não serviriam nem para cavar valetas.
Agora, se eu, um cidadão comum, sem a aura Divina de sindicalista ou de integrante do MST, sair às ruas berrando num megafone, vou preso por perturbar a ordem pública.
É a democracia de faz de conta.
Do Claudio Humberto
"28/09/2011 | 00:00
BB abandona Brasília para fortalecer o
PT em São Paulo
A presidência do Banco do Brasil está “fatiando” sua sede em Brasília e transferindo diretorias para São Paulo. O objetivo é fortalecer o PT nas eleições municipais de 2012. Após dobrar a verba de propaganda de R$ 240 milhões para R$ 420 milhões, a diretoria de Marketing vai levar mais de 70% dos cem funcionários para a capital paulista. Ficam em Brasília o setor de “endomarketing” e parte da assessoria de imprensa, que parece ignorar tudo: diz não haver “definição” sobre a mudança."
BB abandona Brasília para fortalecer o
PT em São Paulo
A presidência do Banco do Brasil está “fatiando” sua sede em Brasília e transferindo diretorias para São Paulo. O objetivo é fortalecer o PT nas eleições municipais de 2012. Após dobrar a verba de propaganda de R$ 240 milhões para R$ 420 milhões, a diretoria de Marketing vai levar mais de 70% dos cem funcionários para a capital paulista. Ficam em Brasília o setor de “endomarketing” e parte da assessoria de imprensa, que parece ignorar tudo: diz não haver “definição” sobre a mudança."
Do Marco Antonio Villa
"A Justiça no Brasil vai mal, muito mal. Porém, de acordo com o relatório de atividades do Supremo Tribunal Federal de 2010, tudo vai muito bem. Nas 80 páginas - parte delas em branco - recheadas de fotografias (como uma revista de consultório médico), gráficos coloridos e frases vazias, o leitor fica com a impressão que o STF é um exemplo de eficiência, presteza e defesa da cidadania. Neste terreno de enganos, ficamos sabendo que um dos gabinetes (que tem milhares de processos parados, aguardando encaminhamento) recebeu "pela excelência dos serviços prestados" o certificado ISO 9001. E há até informações futebolísticas: o relatório informa que o ministro Marco Aurélio é flamenguista.
A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram "uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano." Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição. Nada. Silêncio absoluto. Por que? E a triste ironia: a juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil.
Mas, se o STF se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente, Cézar Peluso, ocupou seu tempo nas últimas semanas defendendo - como um líder sindical de toga - o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considera ético e moral coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$8,3 bilhões.
A proposta do aumento salarial é um escárnio. É um prêmio à paralisia do STF, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários. De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem 1.096 cargos efetivos e mais 578 cargos comissionados. Portanto, são 1.674 funcionários, isto somente para um tribunal com 11 juízes. Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, 1.148 postos de trabalho são terceirizados, perfazendo um total de 2.822 funcionários. Assim, o tribunal tem a incrível média de 256 funcionários por ministro. Ficam no ar várias perguntas: como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade?
Causa estupor o número de seguranças entre os funcionários terceirizados. São 435! O leitor não se enganou: são 435. Nem na Casa Branca tem tanto segurança. Será que o STF está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes vigilantes é de seguranças pessoais de ministros. Só Cézar Peluso tem 9 homens para protegê-lo em São Paulo (fora os de Brasília). Não é uma exceção: Ricardo Lewandovski tem 8 exercendo a mesma função em São Paulo.
Mas os números continuam impressionando. Somente entre as funcionárias terceirizadas, estão registradas 239 recepcionistas. Com toda a certeza, é o tribunal que melhor recebe as pessoas em todo mundo. Será que são necessárias mais de duas centenas de recepcionistas para o STF cumprir suas tarefas rotineiras? Não é mais um abuso? Ah, abuso é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, R$16 milhões. O orçamento total do STF foi de R$518 milhões, dos quais R$315 milhões somente para o pagamento de salários.
Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente Cézar Peluso. No momento da leitura recordei o comentário de Nélson Rodrigues sobre Pedro Bloch. O motivo foi uma entrevista para a revista "Manchete". O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: "Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch." Peluso é o Bloch da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A egolatria chega ao ponto de, ao apresentar a página do STF na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o "a experiência do Judiciário brasileiro tem importância mundial".
No relatório já citado, o ministro Peluso escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal. E concluiu, numa linguagem confusa, que "a sociedade confia na Corte Suprema de seu País. Fazer melhor, a cada dia, ainda que em pequenos mas significativos passos, é nossa responsabilidade, nosso dever e nosso empenho permanente". Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: "Fala sério, ministro!"
As mazelas do STF têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os três Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que o Judiciário é o pior deles. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento. É lento e caro. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Estão de costas para o país. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão."
A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram "uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano." Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição. Nada. Silêncio absoluto. Por que? E a triste ironia: a juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil.
Mas, se o STF se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente, Cézar Peluso, ocupou seu tempo nas últimas semanas defendendo - como um líder sindical de toga - o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considera ético e moral coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$8,3 bilhões.
A proposta do aumento salarial é um escárnio. É um prêmio à paralisia do STF, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários. De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem 1.096 cargos efetivos e mais 578 cargos comissionados. Portanto, são 1.674 funcionários, isto somente para um tribunal com 11 juízes. Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, 1.148 postos de trabalho são terceirizados, perfazendo um total de 2.822 funcionários. Assim, o tribunal tem a incrível média de 256 funcionários por ministro. Ficam no ar várias perguntas: como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade?
Causa estupor o número de seguranças entre os funcionários terceirizados. São 435! O leitor não se enganou: são 435. Nem na Casa Branca tem tanto segurança. Será que o STF está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes vigilantes é de seguranças pessoais de ministros. Só Cézar Peluso tem 9 homens para protegê-lo em São Paulo (fora os de Brasília). Não é uma exceção: Ricardo Lewandovski tem 8 exercendo a mesma função em São Paulo.
Mas os números continuam impressionando. Somente entre as funcionárias terceirizadas, estão registradas 239 recepcionistas. Com toda a certeza, é o tribunal que melhor recebe as pessoas em todo mundo. Será que são necessárias mais de duas centenas de recepcionistas para o STF cumprir suas tarefas rotineiras? Não é mais um abuso? Ah, abuso é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, R$16 milhões. O orçamento total do STF foi de R$518 milhões, dos quais R$315 milhões somente para o pagamento de salários.
Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente Cézar Peluso. No momento da leitura recordei o comentário de Nélson Rodrigues sobre Pedro Bloch. O motivo foi uma entrevista para a revista "Manchete". O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: "Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch." Peluso é o Bloch da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A egolatria chega ao ponto de, ao apresentar a página do STF na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o "a experiência do Judiciário brasileiro tem importância mundial".
No relatório já citado, o ministro Peluso escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal. E concluiu, numa linguagem confusa, que "a sociedade confia na Corte Suprema de seu País. Fazer melhor, a cada dia, ainda que em pequenos mas significativos passos, é nossa responsabilidade, nosso dever e nosso empenho permanente". Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: "Fala sério, ministro!"
As mazelas do STF têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os três Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que o Judiciário é o pior deles. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento. É lento e caro. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Estão de costas para o país. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão."
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Somos todos seres-humanos
Recebi um arquivo de powerpoint (veio numa corrente), aparentemente produzido pelo Conselho Indigenista dos Estados Unidos. Tal arquivo pretende mostrar como eram os índios, em termos de valores, virtudes, éticas, etc. O resumo da ópera, segundo o tal arquivo, é que os índios eram puros, felizes, respeitadores, não agrediam, não tomavam o que era dos outros, viviam em harmonia, em perfeita sintonia com a natureza. E ao final pergunta: “e os brancos se consideram civilizados?”
Ótimo material para idiotas, para correntes marxistas, para conseguir no Congresso Americano mais direitos para os índios e, principalmente, para o Conselho Indigenista botar mais grana no bolso.
À medida em que a qualidade da educação cai, que as pessoas se torna mais ignorantes, sobe o nível de mentiras que tentam nos empurrar como verdades bíblicas.
Tentam transformar índios e negros em seres perfeitos, que foram contaminados com a chegada do colonizador branco. Ou seja, eliminem os brancos da face da Terra e o planeta volta a ser o Jardim do Éden.
Façam-me o favor.
Antes da chegada do colonizador branco os índios norte-americanos se dedicavam a:
- Guerrear permanentemente com tribos vizinhas;
- Tomar propriedades das tribos atacadas e, principalmente, seus territórios;
- Tomar as mulheres dos derrotados;
- Tomar crianças dos derrotados, para escravizá-las;
- Escalpelar;
- Torturar prisioneiros com as mais horripilantes técnicas de tortura;
- Viver a vida sem produzir absolutamente nada, apenas sugando o que a natureza fornecia, mudando de lugar à medida em que iam exaurindo recursos naturais.
Em suma, uma verdadeira descrição do Jardim do Éden.
Quanto aos países Africanos, não precisamos contar como eram, estão aí para serem vistos. Vivem em permanente guerra civil e golpes e não conseguem estruturar minimamente suas sociedades. Outro Jardim do Éden.
Enfim, em todos os povos há os bons, os médios e os ruins. A civilização Européia também cometeu muitos equívocos. Então, vamos nos tratar todos como seres-humanos, falíveis, sem pretender transformar determinados povos em Semi-Deuses. Porque não o são. Somos todos seres-humanos. Apenas isso.
Ótimo material para idiotas, para correntes marxistas, para conseguir no Congresso Americano mais direitos para os índios e, principalmente, para o Conselho Indigenista botar mais grana no bolso.
À medida em que a qualidade da educação cai, que as pessoas se torna mais ignorantes, sobe o nível de mentiras que tentam nos empurrar como verdades bíblicas.
Tentam transformar índios e negros em seres perfeitos, que foram contaminados com a chegada do colonizador branco. Ou seja, eliminem os brancos da face da Terra e o planeta volta a ser o Jardim do Éden.
Façam-me o favor.
Antes da chegada do colonizador branco os índios norte-americanos se dedicavam a:
- Guerrear permanentemente com tribos vizinhas;
- Tomar propriedades das tribos atacadas e, principalmente, seus territórios;
- Tomar as mulheres dos derrotados;
- Tomar crianças dos derrotados, para escravizá-las;
- Escalpelar;
- Torturar prisioneiros com as mais horripilantes técnicas de tortura;
- Viver a vida sem produzir absolutamente nada, apenas sugando o que a natureza fornecia, mudando de lugar à medida em que iam exaurindo recursos naturais.
Em suma, uma verdadeira descrição do Jardim do Éden.
Quanto aos países Africanos, não precisamos contar como eram, estão aí para serem vistos. Vivem em permanente guerra civil e golpes e não conseguem estruturar minimamente suas sociedades. Outro Jardim do Éden.
Enfim, em todos os povos há os bons, os médios e os ruins. A civilização Européia também cometeu muitos equívocos. Então, vamos nos tratar todos como seres-humanos, falíveis, sem pretender transformar determinados povos em Semi-Deuses. Porque não o são. Somos todos seres-humanos. Apenas isso.
De um comentarista do Reinaldo Azevedo
"ADORO QUANDO FALAM MAL DE SÃO PAULO. QUANTO MENOS ATRATIVA, MENOS FUGITIVOS DA MISÉRIA, QUE DEPOIS DE SACIADOS,COSPEM NO PRATO QUE COMEM, ENQUANTO ENFEITAM E DECANTAM AS VIRTUDES DE ONDE FORAM EXPELIDOS."
Greve dos bancários
Todo o ano os bancários fazem greve (como agora), e todo ano eu bato na greve aqui no blog. Sou contra greves em geral, não somente contra greve de bancários. Critico mais os grevistas bancários porque são os que mais me atrapalham.
Há dois anos uma bancária grevista acessou o blog e travamos um embate de idéias durante uns dois dias.
A grevista dizia algo como “fiz pós-graduação, falo inglês, o banco tem que me valorizar mais”. Ou seja, no conceito da grevista não importa se pós-graduação e inglês são necessários para o cargo que ocupa no banco. O que importa é que fez o curso e, portanto, o banco tem que pagar. Não passa pela cabeça da grevista procurar uma colocação melhor no mercado agora que ela está mais capacitada. E por que não passa? Porque no fundo ela sabe que é uma incapaz.
Dizem que podemos enganar muita gente, mas não podemos enganar a si próprios e o momento da hora da verdade é quando nos olhamos no espelho. Fico imaginando como são as conversas de Lula com seu reflexo...
Mas, enfim, vimos num mercado cheio de oportunidades, com salários para todo o gosto e uma penca de executivos que ganham mais de R$1 milhão por ano. Se porventura eu fosse um grevista, ao enfrentar meu reflexo no espelho não teria como esconder que não estaria olhando para o semblante de um fracassado. Sim, porque se eu acreditasse no meu taco eu iria à luta, ao invés de ficar fazendo greve. Iria buscar no mercado alguém que pagasse o que valho, se meu empregador atual fosse cego para perceber o meu valor.
André Esteves tem 43 anos de idade e patrimônio superior a 3 bilhões de dólares. Começou em 1989 como estagiário do departamento de TI do Banco Pactual. Nunca precisou fazer greve para alcançar seus objetivos, alcançou-os com sua capacidade profissional. Fosse um grevista, como seus colegas bancários, e talvez estivesse hoje como um gerente de agência, vivendo de salário.
O fundador da Datasul, Miguel Habuab, era funcionário do departamento de TI de uma empresa, se não me engano do grupo Brasmotor. Foi mandado embora. Se tivesse o típico perfil do grevista anual, ficaria choramingando pelos cantos, se dizendo injustiçado, e procurando advogado trabalhista. Mas Miguel aproveitou a oportunidade, criou a Datasul e ficou milionário.
E assim é a história de vida de tantos. Os capazes seguem adiante e alcançam objetivos de vida. Os incapazes ficam pelo caminho,fazendo greve por 1% a mais no salário e uma cesta básica. E são a massa de manobra dos sindicalistas, estes sim espertos, vivendo no bem bom propiciado pelo imposto sindical.
Há dois anos uma bancária grevista acessou o blog e travamos um embate de idéias durante uns dois dias.
A grevista dizia algo como “fiz pós-graduação, falo inglês, o banco tem que me valorizar mais”. Ou seja, no conceito da grevista não importa se pós-graduação e inglês são necessários para o cargo que ocupa no banco. O que importa é que fez o curso e, portanto, o banco tem que pagar. Não passa pela cabeça da grevista procurar uma colocação melhor no mercado agora que ela está mais capacitada. E por que não passa? Porque no fundo ela sabe que é uma incapaz.
Dizem que podemos enganar muita gente, mas não podemos enganar a si próprios e o momento da hora da verdade é quando nos olhamos no espelho. Fico imaginando como são as conversas de Lula com seu reflexo...
Mas, enfim, vimos num mercado cheio de oportunidades, com salários para todo o gosto e uma penca de executivos que ganham mais de R$1 milhão por ano. Se porventura eu fosse um grevista, ao enfrentar meu reflexo no espelho não teria como esconder que não estaria olhando para o semblante de um fracassado. Sim, porque se eu acreditasse no meu taco eu iria à luta, ao invés de ficar fazendo greve. Iria buscar no mercado alguém que pagasse o que valho, se meu empregador atual fosse cego para perceber o meu valor.
André Esteves tem 43 anos de idade e patrimônio superior a 3 bilhões de dólares. Começou em 1989 como estagiário do departamento de TI do Banco Pactual. Nunca precisou fazer greve para alcançar seus objetivos, alcançou-os com sua capacidade profissional. Fosse um grevista, como seus colegas bancários, e talvez estivesse hoje como um gerente de agência, vivendo de salário.
O fundador da Datasul, Miguel Habuab, era funcionário do departamento de TI de uma empresa, se não me engano do grupo Brasmotor. Foi mandado embora. Se tivesse o típico perfil do grevista anual, ficaria choramingando pelos cantos, se dizendo injustiçado, e procurando advogado trabalhista. Mas Miguel aproveitou a oportunidade, criou a Datasul e ficou milionário.
E assim é a história de vida de tantos. Os capazes seguem adiante e alcançam objetivos de vida. Os incapazes ficam pelo caminho,fazendo greve por 1% a mais no salário e uma cesta básica. E são a massa de manobra dos sindicalistas, estes sim espertos, vivendo no bem bom propiciado pelo imposto sindical.
Novo imposto para a saúde
O imposto para a saúde já existe. É o plano de saúde privado que somos obrigados a pagar para não morrer na fila do SUS. Caso a "garantia" de Ideli Salvati se cumpra, e um novo imposto seja criado em 2012, será o segundo imposto para a saúde. Depois virão o terceiro, o quarto...
Agora, vejam na notícia abaixo como este governo é safado, e como os brasileiros de classe média são otários. Segundo a notícia, da Falha, os recursos da saúde vêm sendo progressivamente drenados para o bolsa família. Sim, o bolsa família rende votos, a saúde não. A saúde rende apenas mais impostos.
A notícia:
"Por Gustavo Patu, na Folha:
A saúde perdeu espaço no Orçamento da União ao longo dos últimos dez anos, enquanto o governo federal preferiu priorizar, na área social, a expansão dos programas de transferência direta de renda para as famílias. Um levantamento da evolução dos gastos sociais ajuda a entender por que entidades e parlamentares defendem reservar para a saúde 10% das receitas da União, como previa projeto aprovado no Senado em 2008, modificado pelos deputados em votação na semana passada. Conforme a Folha noticiou ontem, 43 dos 81 senadores dizem apoiar a retomada da proposta original. Se utilizados os critérios do texto, a fatia orçamentária do setor caiu de 8%, em 2000, para 6,8% no ano passado -equivalentes a R$ 60,6 bilhões, segundo dados do Tesouro Nacional. Para manter a mesma participação de dez anos antes, o gasto deveria ter chegado a R$ 71,2 bilhões em 2010. Para atingir o patamar previsto na proposta aprovada pelos senadores, a R$ 89 bilhões.
BOLSA FAMÍLIA
No período, fica clara a opção pelos programas de renda que dividem com a saúde os recursos da seguridade social, caso de Previdência, assistência e seguro-desemprego. Essas despesas foram puxadas por reajustes do salário mínimo e iniciativas como o programa Bolsa Família. Em 2000, gastava-se com assistência social e amparo aos trabalhadores 4,2% das receitas, pouco mais da metade das verbas da saúde. No ano passado, o percentual destinado aos dois setores chegou a 7,9%."
Agora, vejam na notícia abaixo como este governo é safado, e como os brasileiros de classe média são otários. Segundo a notícia, da Falha, os recursos da saúde vêm sendo progressivamente drenados para o bolsa família. Sim, o bolsa família rende votos, a saúde não. A saúde rende apenas mais impostos.
A notícia:
"Por Gustavo Patu, na Folha:
A saúde perdeu espaço no Orçamento da União ao longo dos últimos dez anos, enquanto o governo federal preferiu priorizar, na área social, a expansão dos programas de transferência direta de renda para as famílias. Um levantamento da evolução dos gastos sociais ajuda a entender por que entidades e parlamentares defendem reservar para a saúde 10% das receitas da União, como previa projeto aprovado no Senado em 2008, modificado pelos deputados em votação na semana passada. Conforme a Folha noticiou ontem, 43 dos 81 senadores dizem apoiar a retomada da proposta original. Se utilizados os critérios do texto, a fatia orçamentária do setor caiu de 8%, em 2000, para 6,8% no ano passado -equivalentes a R$ 60,6 bilhões, segundo dados do Tesouro Nacional. Para manter a mesma participação de dez anos antes, o gasto deveria ter chegado a R$ 71,2 bilhões em 2010. Para atingir o patamar previsto na proposta aprovada pelos senadores, a R$ 89 bilhões.
BOLSA FAMÍLIA
No período, fica clara a opção pelos programas de renda que dividem com a saúde os recursos da seguridade social, caso de Previdência, assistência e seguro-desemprego. Essas despesas foram puxadas por reajustes do salário mínimo e iniciativas como o programa Bolsa Família. Em 2000, gastava-se com assistência social e amparo aos trabalhadores 4,2% das receitas, pouco mais da metade das verbas da saúde. No ano passado, o percentual destinado aos dois setores chegou a 7,9%."
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Que líder!
Acordei e, sem sono, liguei a televisão para ver o que estava passando. Na tela apareceu a imagem de um líder da oposição. O líder comentava a idéia petista de criar um novo imposto. O líder dizia o seguinte:
“Chega de imposto! O Brasil já tem imposto demais. O povo brasileiro não agüenta mais pagar imposto. O que falta em Brasília são vergonha na cara, honestidade e competência. Parem de roubar e sobrará dinheiro para a saúde, sem precisar criar imposto novo. E se não possuem capacidade para administrar o país com o dinheiro disponível, reconheçam sua incompetência e entreguem o poder a quem sabe fazer, a quem pode administrar sem precisar arrancar mais dinheiro de um povo que já luta com sacrifício para chegar ao fim de cada mês com as contas em dia. Não queiram transferir para o povo o preço da sua incompetência.”
Emocionado, comecei a bater palmas. Foi quando minha esposa me sacudiu assustada, perguntado o que estava acontecendo. Eu estava sonhando.
“Chega de imposto! O Brasil já tem imposto demais. O povo brasileiro não agüenta mais pagar imposto. O que falta em Brasília são vergonha na cara, honestidade e competência. Parem de roubar e sobrará dinheiro para a saúde, sem precisar criar imposto novo. E se não possuem capacidade para administrar o país com o dinheiro disponível, reconheçam sua incompetência e entreguem o poder a quem sabe fazer, a quem pode administrar sem precisar arrancar mais dinheiro de um povo que já luta com sacrifício para chegar ao fim de cada mês com as contas em dia. Não queiram transferir para o povo o preço da sua incompetência.”
Emocionado, comecei a bater palmas. Foi quando minha esposa me sacudiu assustada, perguntado o que estava acontecendo. Eu estava sonhando.
Imprensa ocidental
Hoje Israel é a Geni da vez.
Mas em breve, muito em breve, Ahmadinejad será senhor de armas nucleares, e começará a fazer exigências em relação ao ocidente todo.
Nossa imprensa ocidental estampará em manchetes: "Atendam as exigências, pela paz".
E novas exigências virão.
Onde eu já vi isto mesmo? Ah, foi na Europa, em 1938...
Mas em breve, muito em breve, Ahmadinejad será senhor de armas nucleares, e começará a fazer exigências em relação ao ocidente todo.
Nossa imprensa ocidental estampará em manchetes: "Atendam as exigências, pela paz".
E novas exigências virão.
Onde eu já vi isto mesmo? Ah, foi na Europa, em 1938...
Direitos Humanos...
Notícia da Veja.com:
"Os abusos de crianças por sacerdotes católicos incluem atos semelhantes à tortura e ao tratamento desumano e degradante, criticou a Anistia Internacional nesta segunda-feira. "Os abusos de milhares de crianças irlandesas podem ser o maior atentado contra os direitos humanos na história deste país", enfatizou o diretor-executivo da Anistia, Colm O'Gorman.
"As crianças foram torturadas. Foram tratadas brutalmente: espancadas, esfomeadas e abusadas. Houve pouca justiça para essas vítimas", declarou o diretor. "Aqueles que não cumpriram com suas obrigações como tutores, criados, clérigos, policiais e membros de ordens religiosas reconheceram sua responsabilidade", acrescentou."
Comento: justíssima a crítica. Os padres que molestam crianças devem ser tratados como vermes que são.
O que espanta é que a Anistia Internacional não dê um pio sobre a situação de crianças nas mãos de clérigos muçulmanos e das mulheres em geral em países muçulmanos.
Será que para a Anistia Internacional os habitantes de países muçulmanos são menos humanos que os demais?
Ou a Anistia Internacional é apenas um antro de esquerdistas que enxerga a Igreja Católica como inimiga e o Islamismo como aliado incriticável?
"Os abusos de crianças por sacerdotes católicos incluem atos semelhantes à tortura e ao tratamento desumano e degradante, criticou a Anistia Internacional nesta segunda-feira. "Os abusos de milhares de crianças irlandesas podem ser o maior atentado contra os direitos humanos na história deste país", enfatizou o diretor-executivo da Anistia, Colm O'Gorman.
"As crianças foram torturadas. Foram tratadas brutalmente: espancadas, esfomeadas e abusadas. Houve pouca justiça para essas vítimas", declarou o diretor. "Aqueles que não cumpriram com suas obrigações como tutores, criados, clérigos, policiais e membros de ordens religiosas reconheceram sua responsabilidade", acrescentou."
Comento: justíssima a crítica. Os padres que molestam crianças devem ser tratados como vermes que são.
O que espanta é que a Anistia Internacional não dê um pio sobre a situação de crianças nas mãos de clérigos muçulmanos e das mulheres em geral em países muçulmanos.
Será que para a Anistia Internacional os habitantes de países muçulmanos são menos humanos que os demais?
Ou a Anistia Internacional é apenas um antro de esquerdistas que enxerga a Igreja Católica como inimiga e o Islamismo como aliado incriticável?
"Eu garanto"
Vejam a notícia do side da Veja.com. Comentarei na sequência.
"Embora a Câmara dos Deputados tenha rejeitado, na última quarta-feira, o projeto de um novo imposto para financiar a saúde, o Planalto se mantém confiante na criação do tributo. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, garante: “Haverá um novo imposto para a saúde”. A expectativa do governo é de que o projeto seja aprovado no ano que vem.
Responsável por mediar as conversas entre Planalto e Congresso, Ideli afirma que ainda possui "muitos baldes de saliva para gastar" na tentativa de unir a base aliada do governo – mas reconhece que a crise financeira internacional vai atrapalhar os planos da Presidência de ver o imposto criado ainda em 2011."
Comento: como Ideli pode "garantir" a criação de algo que independe dela, já que ela não é membro do congresso e não votará nesta questão? Ideli sabe que num país de analfabetos, que brincam de democracia, a única coisa que a separa da aprovação da criação do tal novo imposto é acertar o preço de deputados e senadores.
Funciona mais ou menos assim: alguns deputados e senadores escolhidos permanecem defendendo a criação do novo imposto para manter o assunto vivo na imprensa. Enquanto isto, a maioria dos deputados e senadores dão declarações contrárias à criação do novo imposto, mas não declarações definitivas, que lhes comprometam futuramente com um voto contrário. São declarações na linha do "acho que o momento não é o mais adequado", ou "antes de propor um novo imposto o governo deve avaliar melhor o orçamento e ver se não é possível cortar despesas".
Enquanto isso, nos bastidores, Ideli (a que garante) vai negociando com nossos briosos congressistas: uma emenda aqui, um cargo ali, um contrato com estatal lá e, de repente, há número suficiente para a tão sonhada aprovação.
O único fator que em nenhum momento estará sobre a mesa de negociações será o interesse público, afinal, nossa democracia é de faz de conta, não é representativa. Os congressistas são representantes de si mesmos e, no máximo, de interesses de corporações.
Em alguns momentos já pensei algo na linha do "como empresários, os financiadores de campanha, não usam sua força para barrar a criação de impostos?". A resposta é simples: para os maiores a grana do imposto retorna com sobra, na forma de contratos com estatais, financiamentos do BNDES, ou redução do IPI...Mesmo os menores não pagarão a nova carga tributária, afinal impostos são repassados para os preços. quem paga, no fim das contas, é o povo consumidor, aquele mesmo que nem sabe o significado da palavra tributo, tem certeza que imposto é algo que somente os ricos pagam, e brinca de democracia no dia da eleição.
Eu garanto!
"Embora a Câmara dos Deputados tenha rejeitado, na última quarta-feira, o projeto de um novo imposto para financiar a saúde, o Planalto se mantém confiante na criação do tributo. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, garante: “Haverá um novo imposto para a saúde”. A expectativa do governo é de que o projeto seja aprovado no ano que vem.
Responsável por mediar as conversas entre Planalto e Congresso, Ideli afirma que ainda possui "muitos baldes de saliva para gastar" na tentativa de unir a base aliada do governo – mas reconhece que a crise financeira internacional vai atrapalhar os planos da Presidência de ver o imposto criado ainda em 2011."
Comento: como Ideli pode "garantir" a criação de algo que independe dela, já que ela não é membro do congresso e não votará nesta questão? Ideli sabe que num país de analfabetos, que brincam de democracia, a única coisa que a separa da aprovação da criação do tal novo imposto é acertar o preço de deputados e senadores.
Funciona mais ou menos assim: alguns deputados e senadores escolhidos permanecem defendendo a criação do novo imposto para manter o assunto vivo na imprensa. Enquanto isto, a maioria dos deputados e senadores dão declarações contrárias à criação do novo imposto, mas não declarações definitivas, que lhes comprometam futuramente com um voto contrário. São declarações na linha do "acho que o momento não é o mais adequado", ou "antes de propor um novo imposto o governo deve avaliar melhor o orçamento e ver se não é possível cortar despesas".
Enquanto isso, nos bastidores, Ideli (a que garante) vai negociando com nossos briosos congressistas: uma emenda aqui, um cargo ali, um contrato com estatal lá e, de repente, há número suficiente para a tão sonhada aprovação.
O único fator que em nenhum momento estará sobre a mesa de negociações será o interesse público, afinal, nossa democracia é de faz de conta, não é representativa. Os congressistas são representantes de si mesmos e, no máximo, de interesses de corporações.
Em alguns momentos já pensei algo na linha do "como empresários, os financiadores de campanha, não usam sua força para barrar a criação de impostos?". A resposta é simples: para os maiores a grana do imposto retorna com sobra, na forma de contratos com estatais, financiamentos do BNDES, ou redução do IPI...Mesmo os menores não pagarão a nova carga tributária, afinal impostos são repassados para os preços. quem paga, no fim das contas, é o povo consumidor, aquele mesmo que nem sabe o significado da palavra tributo, tem certeza que imposto é algo que somente os ricos pagam, e brinca de democracia no dia da eleição.
Eu garanto!
Fantasmas
Há monstros que não limitam seu poder de destruição ao seu tempo de vida biológica. Mesmo depois de mortos seguem provocando miséria, fome, mortes, infelicidade.
Peron, por exemplo - morreu em 1974, mas toda a vez que parece que a Argentina vai tomar rumo sacam Peron da cartola para que ela permaneça na pobreza.
Li na Veja desta semana que há uma grande onda maoísta na China. Mao foi um dos maiores assassinos da história da humanidade, um ser que só veio ao mundo para produzir cadáveres e desgraças. Pois bem, quando a China caminha a passos largos para ser tornar a maior economia do mundo, tiram Mao da cartola. No que isso vai dar, não sei.
Aqui no Brasil temos Getúlio Vargas. Nossa legislação trabalhista é uma das piores do planeta. Por um lado, tira a competitividade da economia brasileira e extermina empregos. Por outro lado faz com que cerca de 50% da força de trabalho do país trabalhe na informalidade. Mas é só alguém falar sobre a possibilidade de modernizá-la que já sacam Getúlio Vargas da cartola para que tudo fique como está.
Mas isto ainda não é nada - um futuro fantasma, chamado Lula, vai nos assombrar muito, muito mais, por muitas gerações, nos mantendo ancorados no subdesenvolvimento.
Peron, por exemplo - morreu em 1974, mas toda a vez que parece que a Argentina vai tomar rumo sacam Peron da cartola para que ela permaneça na pobreza.
Li na Veja desta semana que há uma grande onda maoísta na China. Mao foi um dos maiores assassinos da história da humanidade, um ser que só veio ao mundo para produzir cadáveres e desgraças. Pois bem, quando a China caminha a passos largos para ser tornar a maior economia do mundo, tiram Mao da cartola. No que isso vai dar, não sei.
Aqui no Brasil temos Getúlio Vargas. Nossa legislação trabalhista é uma das piores do planeta. Por um lado, tira a competitividade da economia brasileira e extermina empregos. Por outro lado faz com que cerca de 50% da força de trabalho do país trabalhe na informalidade. Mas é só alguém falar sobre a possibilidade de modernizá-la que já sacam Getúlio Vargas da cartola para que tudo fique como está.
Mas isto ainda não é nada - um futuro fantasma, chamado Lula, vai nos assombrar muito, muito mais, por muitas gerações, nos mantendo ancorados no subdesenvolvimento.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
De Ron Prosor
"No clássico de Lewis Carroll, "Alice no País das Maravilhas", a heroína cai em uma toca de coelho onde encontra um mundo confuso de fantasias. Se estivesse escrevendo essa mesma história hoje, Carroll poderia ter colocado Alice na 66 ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, onde o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, busca o reconhecimento da ONU para um Estado Palestino. Se Alice ficou perplexa com o Chapeleiro Louco ou a Rainha de Copas, seria interessante ver a reação da jovem diante da ação de um presidente, cujo mandato expirou há muito tempo, pedindo a criação de um Estado em um território que ele mesmo tem medo de visitar certas áreas. A confusão da personagem seria agravada ao descobrir que muitos dos países que fazem parte da Organização estão felizes em ceder a essa fantasia."
Contra o preconceito
No Brasil todo o cidadão cujo posicionamento político é à direita é vítima de preconceito e constrangimento, em qualquer lugar em que manifeste seu pensamento. Na escola, na roda do bar, na empresa, onde estiver.
A programação televisiva, de ficção ou não, é ofensiva e desrespeitosa aos cidadãos de direita.
Vivemos em plena sociedade direitofóbica.
Entendo que a OAB, tão combativa em relação à homofobia, deveria imediatamente passar a se preocupar também com este preconceito que é muito mais ostensivo na sociedade – a direitofobia.
Congresso nacional, movimentos de diretos humanos e Supremo Trapalhão Federal fingem não ver a direitofobia.
Precisamos combater este preconceito, precisamos de uma sociedade mais plural, mais tolerante em relação ao diferente. Chega de preconceito.
A programação televisiva, de ficção ou não, é ofensiva e desrespeitosa aos cidadãos de direita.
Vivemos em plena sociedade direitofóbica.
Entendo que a OAB, tão combativa em relação à homofobia, deveria imediatamente passar a se preocupar também com este preconceito que é muito mais ostensivo na sociedade – a direitofobia.
Congresso nacional, movimentos de diretos humanos e Supremo Trapalhão Federal fingem não ver a direitofobia.
Precisamos combater este preconceito, precisamos de uma sociedade mais plural, mais tolerante em relação ao diferente. Chega de preconceito.
Outros tempos
Em 1993, na CPI dos anões do orçamento, o então deputado João Alves, sem saber explicar seu patrimônio, afirmou que havia ganho mais de 300 vezes na loteria, com a ajuda de Deus. Hoje sabemos que João Alves era apenas um tolo e aprendiz de corrupto. Ele perdeu o mandato e os direitos políticos.
E se fosse hoje?
Primeiro, não haveria CPI.
Segundo, se houvesse, os integrantes da base aliada tomariam todos os cargos e anulariam a CPI.
Se não anulassem, o deputado João Alves declararia que as acusações eram mentirosas e visavam atingir não ele mas, sim, a presidente Dilma, da qual seria fiel aliado. Diria que as mentiras eram proferidas por membros da elite e da mídia golpista, que não se conformavam com a melhoria na qualidade de vida do povo.
João Alves deixaria o prédio do congresso em triunfo, e seria carregado nos ombros por aliados, estudantes e jornalistas até o Palácio do Planalto, onde seria recebido pela presidente Dilma e condecorado com a Ordem do Cruzeiro do Sul.
Outros tempos...
E se fosse hoje?
Primeiro, não haveria CPI.
Segundo, se houvesse, os integrantes da base aliada tomariam todos os cargos e anulariam a CPI.
Se não anulassem, o deputado João Alves declararia que as acusações eram mentirosas e visavam atingir não ele mas, sim, a presidente Dilma, da qual seria fiel aliado. Diria que as mentiras eram proferidas por membros da elite e da mídia golpista, que não se conformavam com a melhoria na qualidade de vida do povo.
João Alves deixaria o prédio do congresso em triunfo, e seria carregado nos ombros por aliados, estudantes e jornalistas até o Palácio do Planalto, onde seria recebido pela presidente Dilma e condecorado com a Ordem do Cruzeiro do Sul.
Outros tempos...
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Mais uma do trapalhão mor da república
Da Veja.com:
"Não foi só a base governista que viveu momentos de tensão antes da votação da Comissão da Verdade, na noite desta quarta-feira. PSDB e DEM também saíram com sequelas da complexa negociação para a aprovação do texto.
Nos dois dias que antecederam a votação, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso telefonou para o líder tucano na Câmara, Duarte Nogueira (SP), e pediu que a bancada garantisse a aprovação da medida. Duarte, pressionado, deu à liderança do governo a palavra de que o partido apoiaria o projeto. Mas a postura irritou parte da bancada, que queria ter sido consultada.
Deputados mais antigos, como Alfredo Kaefer (PR) e Eduardo Azeredo (MG), se queixaram da atitude de Nogueira. Alguns parlamentares consideraram a intervenção de FHC inoportuna. Os deputados tucanos exigiam que o acordo para a votação incluísse alterações no texto – o que acabou acontecendo em cima da hora.
Ao saber do acordo firmado por Duarte Nogueira, o líder do DEM, ACM Neto (BA), também ficou insatisfeito. Ele planejava uma atuação conjunta da oposição para estender o debate e alterar a proposta. Depois que o PSDB prometeu aprovar o projeto, o democrata argumentou que seria forçado a seguir o mesmo caminho."
Comento - a vaidade impede o trapalhão mor da república de pensar. Dilma, com todas as suas deficiências, soube anular o trapalhão mor melhor do que Lula. Bastou elogiá-lo.
"Não foi só a base governista que viveu momentos de tensão antes da votação da Comissão da Verdade, na noite desta quarta-feira. PSDB e DEM também saíram com sequelas da complexa negociação para a aprovação do texto.
Nos dois dias que antecederam a votação, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso telefonou para o líder tucano na Câmara, Duarte Nogueira (SP), e pediu que a bancada garantisse a aprovação da medida. Duarte, pressionado, deu à liderança do governo a palavra de que o partido apoiaria o projeto. Mas a postura irritou parte da bancada, que queria ter sido consultada.
Deputados mais antigos, como Alfredo Kaefer (PR) e Eduardo Azeredo (MG), se queixaram da atitude de Nogueira. Alguns parlamentares consideraram a intervenção de FHC inoportuna. Os deputados tucanos exigiam que o acordo para a votação incluísse alterações no texto – o que acabou acontecendo em cima da hora.
Ao saber do acordo firmado por Duarte Nogueira, o líder do DEM, ACM Neto (BA), também ficou insatisfeito. Ele planejava uma atuação conjunta da oposição para estender o debate e alterar a proposta. Depois que o PSDB prometeu aprovar o projeto, o democrata argumentou que seria forçado a seguir o mesmo caminho."
Comento - a vaidade impede o trapalhão mor da república de pensar. Dilma, com todas as suas deficiências, soube anular o trapalhão mor melhor do que Lula. Bastou elogiá-lo.
Patético
As cotações do dólar e do Euro estão explodindo. O que mudou na economia brasileira para justificar a fuga de capitais? Nada. Aliás, não ocorreu nada (na minha opinião) que justificasse a migração de capitais para o Brasil. Não tinha porque vir, não têm porque fugir.
Nossa economia, sem mão de obra qualificada, sem honestidade, sem poder público eficiente, sem investimento, sem infra-estrutura, sem carga tributária e trabalhista racional, seum segurança jurídica é tão de ficção hoje quanto era ontem, ou no ano passado.
E para onde fogem os capitais? Para o dólar, que nada mais é do que papel pintado, e para o euro, moeda cuja própria existência está ameaçada em função dos desdobramentos da crise européia.
Patético.
O mundo ficou pequeno demais, senhores. Não tem mais para onde fugir. Não restou porto seguro.
Nossa economia, sem mão de obra qualificada, sem honestidade, sem poder público eficiente, sem investimento, sem infra-estrutura, sem carga tributária e trabalhista racional, seum segurança jurídica é tão de ficção hoje quanto era ontem, ou no ano passado.
E para onde fogem os capitais? Para o dólar, que nada mais é do que papel pintado, e para o euro, moeda cuja própria existência está ameaçada em função dos desdobramentos da crise européia.
Patético.
O mundo ficou pequeno demais, senhores. Não tem mais para onde fugir. Não restou porto seguro.
O dono do Brasil
(Ai, Papai do Céu...)
Do Augusto Nunes:
A reforma política de Lula é um balaio de vigarices que torna o país mais primitivo
"Nove meses depois de deixar o Palácio do Planalto, o ex-presidente Lula apareceu no Palácio do Jaburu, nesta quarta-feira, para combinar com a base alugada como deve ser feita a reforma política que não fez em oito anos. Se pensasse nas próximas gerações, teria comandado já nos primeiros meses de governo a implantação de mudanças que tornariam o Brasil mais moderno e o mundo político menos cafajeste. Como só pensa nas próximas eleições, preferiu piorar o que já era péssimo para atender aos próprios interesses. Acertou-se com os 300 picaretas que pareciam incomodá-lo nos tempos de deputado, ampliou assustadoramente a bancada dos vigaristas, virou parceiro dos pastores do atraso e esqueceu a reforma prometida durante a campanha.
Continua o mesmo, informou neste 21 de setembro a reportagem do site de VEJA sobre a reunião matutina na residência oficial do vice Michel Temer. A pedido do ex-presidente, lá estavam líderes do PMDB que podem ajudá-lo a remover as pedras no caminho do entendimento com o PT. Uma delas é a fórmula que deve reger as eleições parlamentares. O PT prefere o voto em lista fechada ─ malandragem que permite à cúpula da seita decidir quem será deputado. O PMDB defende o “distritão”, uma deformação marota do voto distrital forjada para eternizar o poder dos coronéis de grotão. Embora distintas, as duas patifarias são filhas da mesma abjeção resumida na frase decorada por 10 em 10 prontuários disfarçados de pais-da-pátria: numa eleição, só é feio perder.
Todos perseguem um objetivo comum: prorrogar o prazo de validade da era do primitivismo. É natural que Lula seja o escolhido para ofender o país que presta com outro balaio de vigarices. Ninguém melhor que o inventor do Brasil Maravilha para apadrinhar uma reforma política que não reforme nada."
Do Augusto Nunes:
A reforma política de Lula é um balaio de vigarices que torna o país mais primitivo
"Nove meses depois de deixar o Palácio do Planalto, o ex-presidente Lula apareceu no Palácio do Jaburu, nesta quarta-feira, para combinar com a base alugada como deve ser feita a reforma política que não fez em oito anos. Se pensasse nas próximas gerações, teria comandado já nos primeiros meses de governo a implantação de mudanças que tornariam o Brasil mais moderno e o mundo político menos cafajeste. Como só pensa nas próximas eleições, preferiu piorar o que já era péssimo para atender aos próprios interesses. Acertou-se com os 300 picaretas que pareciam incomodá-lo nos tempos de deputado, ampliou assustadoramente a bancada dos vigaristas, virou parceiro dos pastores do atraso e esqueceu a reforma prometida durante a campanha.
Continua o mesmo, informou neste 21 de setembro a reportagem do site de VEJA sobre a reunião matutina na residência oficial do vice Michel Temer. A pedido do ex-presidente, lá estavam líderes do PMDB que podem ajudá-lo a remover as pedras no caminho do entendimento com o PT. Uma delas é a fórmula que deve reger as eleições parlamentares. O PT prefere o voto em lista fechada ─ malandragem que permite à cúpula da seita decidir quem será deputado. O PMDB defende o “distritão”, uma deformação marota do voto distrital forjada para eternizar o poder dos coronéis de grotão. Embora distintas, as duas patifarias são filhas da mesma abjeção resumida na frase decorada por 10 em 10 prontuários disfarçados de pais-da-pátria: numa eleição, só é feio perder.
Todos perseguem um objetivo comum: prorrogar o prazo de validade da era do primitivismo. É natural que Lula seja o escolhido para ofender o país que presta com outro balaio de vigarices. Ninguém melhor que o inventor do Brasil Maravilha para apadrinhar uma reforma política que não reforme nada."
Código florestal
Ontem tive reunião com holandeses. Em meio à conversa, que não tinha nada a ver com ecologia, vinham algumas afirmações como "temos que ser verdes" ou "não é possível que governos ainda permitam o corte de árvores".
Interessante afirmações como estas na boca de um povo (Europeu) que praticamente extinguiu a sua cobertura florestal. Hipócritas.
Mas, lá pelas tantas, eles comentaram que "o governo brasileiro está querendo aprovar uma lei para acabar com as florestas no Brasil. Bem, esta á a visão que as ONGs européias e americanas, financiadas pelos ineficientes produtores rurais desses locais, faz chegar ao público europeu e americano, para que eles pressionem seus governos, para que pressinem o governo brasileiro contra o´novo código florestal, para que não tenham mais que concorrer com a inconveniente produtividade rural brasileira.
Interessante afirmações como estas na boca de um povo (Europeu) que praticamente extinguiu a sua cobertura florestal. Hipócritas.
Mas, lá pelas tantas, eles comentaram que "o governo brasileiro está querendo aprovar uma lei para acabar com as florestas no Brasil. Bem, esta á a visão que as ONGs européias e americanas, financiadas pelos ineficientes produtores rurais desses locais, faz chegar ao público europeu e americano, para que eles pressionem seus governos, para que pressinem o governo brasileiro contra o´novo código florestal, para que não tenham mais que concorrer com a inconveniente produtividade rural brasileira.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Socorro Papai do Céu!
Papai do Céu,
Desde a infância, até a idade adulta, tenho perseverado para ser uma pessoa honesta, com retidão mnoral, justo, trabalhador e cumpridor dos meus deveres e responsabilidades. Sempre hajo para tentar melhorar não só a minha condição de vida, mas, também, a condição de vida daqueles que me cercam. Pago meus impostos em dia, auxilio financeiramente outras pessoas para que concluam seus estudos, e nunca peço nada a ninguém. Neste momento em que o Senhor parece ter virado as costas para o nosso País, faço esta oração para lhe pedir uma coisa - olhai por mim e permiti que alguma graça aconteça na minha vida para que eu possa deixar este País para trás. Que eu possa ir para bem longe daqui. E livrai-me do PT. Amém.
Do Coturno Noturno:
"A maioria da população brasileira (57%) gostaria que a presidente Dilma Rousseff desistisse de tentar uma reeleição para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se candidatasse em seu lugar. Apenas 29% preferem que Dilma busque um novo mandato em 2014. Esse é um dos principais resultados de pesquisa do Instituto Análise, que entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 5 e 11 deste mês, em cem municípios de todas as regiões do país. A pesquisa mostra como, depois de oito meses de governo Dilma, a boa lembrança de Lula e sua administração predomina a avaliação do eleitorado e pode influenciar o tabuleiro político e eleitoral."
Desde a infância, até a idade adulta, tenho perseverado para ser uma pessoa honesta, com retidão mnoral, justo, trabalhador e cumpridor dos meus deveres e responsabilidades. Sempre hajo para tentar melhorar não só a minha condição de vida, mas, também, a condição de vida daqueles que me cercam. Pago meus impostos em dia, auxilio financeiramente outras pessoas para que concluam seus estudos, e nunca peço nada a ninguém. Neste momento em que o Senhor parece ter virado as costas para o nosso País, faço esta oração para lhe pedir uma coisa - olhai por mim e permiti que alguma graça aconteça na minha vida para que eu possa deixar este País para trás. Que eu possa ir para bem longe daqui. E livrai-me do PT. Amém.
Do Coturno Noturno:
"A maioria da população brasileira (57%) gostaria que a presidente Dilma Rousseff desistisse de tentar uma reeleição para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se candidatasse em seu lugar. Apenas 29% preferem que Dilma busque um novo mandato em 2014. Esse é um dos principais resultados de pesquisa do Instituto Análise, que entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 5 e 11 deste mês, em cem municípios de todas as regiões do país. A pesquisa mostra como, depois de oito meses de governo Dilma, a boa lembrança de Lula e sua administração predomina a avaliação do eleitorado e pode influenciar o tabuleiro político e eleitoral."
Supremo Trapalhão Federal
Jogamos na loteria toda a semana. Mais do que o desejo de ficar milionário, tenho o desejo de ir embora do Brasil, o que só poderia se realizar com um prêmio de loteria. Estou cansado deste país, desta mediocridade, do petismo, do esquerdismo, da programação televisiva imbecilizante, da insegurança, da preguiça, do trânsito, da corrupção, ds opiniões dos famosos.
Lembro do "Brasil, Ame-o ou Deixe-o!" do regime militar. Pois é, já cheguei na fase do "deixe-o", mas ... e a grana para deixá-lo?
Não tenho poder nenhum de mudar a realidade do país. E não consigo amá-lo como está.
Minha bronca de hoje é novamente em relação ao STF. Já escrevi que o Supremo se transformou numa corte de trapalhões. Só que ao invés de serem engraçados, são tristes, pois suas trapalhadas produzem efeitos na vida real.
Decisões recentes do supremo:
- Expulsaram os produtores de arroz da Raposa Serra do Sol, mesmo que tivéssem título de propriedade regular há mais de 100 anos. Pior, foi o governo federal que os estimulou a ir para lá décadas atrás, para povoar a região. Após a decisão dos trapalhões a região se afundou na miséria e os índios viraram mendigos no entorno das cidades;
- Casamento gay é constitucional, nesse caso indo contra o que está expressamente escrito na constituição, e tomando o lugar do Congresso;
- Marcha da maconha não é apologia ao crime.
Os supremos trapalhões também não viram nenhuma irregularidade na campanha eleitoral petista de 2010.
Acabo de ler sobre mais uma trapalhada no site da Veja. Comento: nos crimes contra a vida há a modalidade dolosa (com intenção) e a modalidade culposa (sem intenção). Há uma modalidade intermediária, que é o dolo eventual. É para aqueles casos em que o autor não tem a intenção, mas assume o risco de. Esta modalidade se aplica, por exemplo, para os crimes de trânsito em que o motorista estava bêbado. Não teve intenção de matar, mas ao beber e dirigir assumiu o risco de matar, de forma que responde por dolo eventual onde a pena é maior do que no caso de homicídio meramente culposo. Pois bem, o trapalhão Luiz Fux (primeiro trapalhão nomeado pela Dilma) acaba de julgar que a bebedeira não é suficiente para caracterizar o dolo eventual. Desta forma, os assassinos pinguços devem responder apenas por homicídio culposo.
Isto num país em que morrem 50 mil pessoas por ano em acidentes de trânsito.
Com mais 3 anos de Dilma e 8 de Lula pela frente (no mínimo), a situação no Supremo Trapalhão Federal só vai piorar, pelo menos pelos próximos 11 anos. Até lá estarei com 53 anos.
Não aguento mais.
Lembro do "Brasil, Ame-o ou Deixe-o!" do regime militar. Pois é, já cheguei na fase do "deixe-o", mas ... e a grana para deixá-lo?
Não tenho poder nenhum de mudar a realidade do país. E não consigo amá-lo como está.
Minha bronca de hoje é novamente em relação ao STF. Já escrevi que o Supremo se transformou numa corte de trapalhões. Só que ao invés de serem engraçados, são tristes, pois suas trapalhadas produzem efeitos na vida real.
Decisões recentes do supremo:
- Expulsaram os produtores de arroz da Raposa Serra do Sol, mesmo que tivéssem título de propriedade regular há mais de 100 anos. Pior, foi o governo federal que os estimulou a ir para lá décadas atrás, para povoar a região. Após a decisão dos trapalhões a região se afundou na miséria e os índios viraram mendigos no entorno das cidades;
- Casamento gay é constitucional, nesse caso indo contra o que está expressamente escrito na constituição, e tomando o lugar do Congresso;
- Marcha da maconha não é apologia ao crime.
Os supremos trapalhões também não viram nenhuma irregularidade na campanha eleitoral petista de 2010.
Acabo de ler sobre mais uma trapalhada no site da Veja. Comento: nos crimes contra a vida há a modalidade dolosa (com intenção) e a modalidade culposa (sem intenção). Há uma modalidade intermediária, que é o dolo eventual. É para aqueles casos em que o autor não tem a intenção, mas assume o risco de. Esta modalidade se aplica, por exemplo, para os crimes de trânsito em que o motorista estava bêbado. Não teve intenção de matar, mas ao beber e dirigir assumiu o risco de matar, de forma que responde por dolo eventual onde a pena é maior do que no caso de homicídio meramente culposo. Pois bem, o trapalhão Luiz Fux (primeiro trapalhão nomeado pela Dilma) acaba de julgar que a bebedeira não é suficiente para caracterizar o dolo eventual. Desta forma, os assassinos pinguços devem responder apenas por homicídio culposo.
Isto num país em que morrem 50 mil pessoas por ano em acidentes de trânsito.
Com mais 3 anos de Dilma e 8 de Lula pela frente (no mínimo), a situação no Supremo Trapalhão Federal só vai piorar, pelo menos pelos próximos 11 anos. Até lá estarei com 53 anos.
Não aguento mais.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Ainda a copa
A última estimativa do Augusto Nunes é de R$130 bilhões a serem gastos para a Copa. Eu acredito que passará fácil de R$200 bilhões.
O governo não tem este dinheiro. Se fossem R$20 bilhões o governo não teria.
Como será pago então? Com endividamento público.
O governo emite títulos de dívida para captar recursos. Você, leitor otário, faz sacrifícios pessoais para acumular alguma poupança, e aplica seu dinheiro no banco. O banco pega o seu dinheiro e compra os títulos do governo. Em resumo - você paga a conta da copa.
A partir daí haverá dois caminhos possíveis:
a) Você, seus filhos e seus netos trabalharão para pagar impostos para permitir que o governo honre esta dívida; ou
b) Em 2015 Lula, já em seu terceiro mandato, com 325% de popularidade, declarará o seguinte - "a dívida é impagável" e aplicará o calote. Você, leitor otário, ficará com um título público na mão, o qual valerá menos que um papel higiênico usado.
O governo não tem este dinheiro. Se fossem R$20 bilhões o governo não teria.
Como será pago então? Com endividamento público.
O governo emite títulos de dívida para captar recursos. Você, leitor otário, faz sacrifícios pessoais para acumular alguma poupança, e aplica seu dinheiro no banco. O banco pega o seu dinheiro e compra os títulos do governo. Em resumo - você paga a conta da copa.
A partir daí haverá dois caminhos possíveis:
a) Você, seus filhos e seus netos trabalharão para pagar impostos para permitir que o governo honre esta dívida; ou
b) Em 2015 Lula, já em seu terceiro mandato, com 325% de popularidade, declarará o seguinte - "a dívida é impagável" e aplicará o calote. Você, leitor otário, ficará com um título público na mão, o qual valerá menos que um papel higiênico usado.
Deus mudou de nacionalidade?
Senhores, escrever, falar, argumentar, berrar de nada adianta, pois mudar esta realidade que aí está colocada está além das nossas forças. estamos condenados.
Escrevemos, então, como forma de alívio da nossa pressão interna e para deixar um registro para o futuro (se houver futuro) do que aconteceu com o Brasil do século XXI. Seria mais ou menos como um alemão escrevendo em 1934: “isso não vai dar certo”. Ou como um russo escrevendo em 1918: “isso não vai dar certo”. Ou como um Cubano escrevendo em 1960: “isso não vai dar certo”. Nenhum desses escritos teria mudado o que veio depois, serviriam apenas como registro histórico.
Administrar não é tarefa fácil, não é para qualquer um. Alguns podem interpretar esta afirmação como “preconceito”, já que acusar o adversário de preconceituoso virou uma forma padrão de desqualificar todas as afirmações que são contrárias ao discurso esquerdista. Mas é verdade. Qualquer atividade exige algumas qualidades, qualidades estas que funcionam como um filtro para quem pode ocupar determinada posição. Não é qualquer um que pode ser futebolista. Não é qualquer um que pode ser tenista. Não é qualquer um que pode ser soldado (a maior parte dos seres humanos fugiria ao primeiro tiro). E não é qualquer um que pode ser administrador.
Esquerdistas ignoram isso, entregam a administração de seus regimes a incapazes, e afundam todos os países que governam.
Administrar exige talentos, entre eles o talento para tomar decisões. É incrível como a maioria das pessoas possui pavor (mesmo que inconsciente) de decidir. Até na vida familiar – homens se omitem deixando todas as decisões para as mulheres, essas se omitem deixando as decisões para os filhos, e estes acabam dominando as famílias.
Pouquíssimos são os ocupantes de cargo público executivo no Brasil que possuem capacidade de decidir. Isto significa que a grande maioria não poderia estar onde estão. Coisas da democracia...
Além de capacidade de decidir um bom administrador precisa acertar a maior parte de suas decisões, já que acertar tudo é impossível.
Também é preciso inteligência, uma razoável compreensão da realidade que lhe cerca, memória (para não repetir erros), ponderação, raciocínio rápido, entre outros fatores.
Imagine, então, para ser presidente da república, para tomar as decisões mais importantes para o presente e o futuro de 200 milhões de pessoas, a capacidade que é necessária. Mas o país é grande, não morre de um dia para o outro, e vai sobrevivendo aos incapazes na presidência. O preço da incompetência vai aparecendo em falta de segurança, falta de saúde, falta de educação, falta de futuro, mas quem está preocupado com essas trivialidades?
Agora, entre todos os incapazes que já ocuparam a presidência da república, Dilma merecerá um lugar de destaque. Talvez não só no Brasil, mas, quem sabe, um destaque mundial. Seria mais um para a nossa coleção. Poderíamos passar a dizer que temos o maior estádio do mundo, o maior rio do mundo, a maior floresta do mundo, e a mais incapaz presidente do mundo. Brasil il il!
Desde 1997 eu participo no processo de recrutamento de pessoas, e não recrutaria a candidata Dilma para nenhum cargo, em nenhuma empresa. Não consegue manter uma conversa lógica, não consegue concluir um raciocínio, não consegue lembrar o último livro que leu, nem sequer o CD que adquiriu há poucos minutos e mente sobre o currículo.
Leiam este trecho da coluna de Celso Arnaldo:
“Os repórteres que a esperam à porta do hotel devem ter sido informados por seus colegas que, no caminho, ela dera uma parada numa livraria – programa obrigatório para a insaciável devoradora de livros que, antes de degustá-los, se deleita com seus aromas, como uma enófila/bibliófila. Se para Vinícius de Moraes o uísque era o cachorro engarrafado, tal a fidelidade canina que tinha para com o scotch, para Dilma os livros são o Nego impresso em papel.
– Presidenta, dá uma palavrinha aqui com a gente, grita uma jornalista.
Não estava no protocolo, mas, sob o ponto de vista do “meu chinelo de minha humildade” que ela declarou calçar antes daquela célebre entrevista em que defendeu a convocação de Neymar e Ganso para a Copa de 2010, o que custa um pit stop para a grande estrela da AG da ONU, capa da última edição da revista Newsweek, onde foi chamada de “Dilma Dinamite” (Dynamite Dilma)?
A passagem pela livraria é o assunto que abre a palavrinha à imprensa. O que fez Dilma desviar-se de seu trajeto de volta ao hotel? Naturalmente um livro muito importante, seminal – se bem que, no caso de Dilma, mais de cabeceira do que de cabeça.
– Que livro a senhora comprou?, vai indagando uma repórter antes mesmo de a presidente chegar ao spot da imprensa.
A presidente ganha um ar meio assustado, mas logo se recupera do impacto da pergunta. Naquela caminhada de metros, a passos propositalmente lentos, antes de responder à pergunta inesperada, de sopetão, o pesadelo de um ano atrás deve ter passado por sua cabeça: ainda na campanha, Marcelo Branco, o guru virtual, a fez gravar um vídeo onde uma falsa repórter da equipe digital perguntava à candidata intelectual, contraponto do apedeuta Lula, acerca do último livro que tinha lido. Dilma disfarçou, dizendo que estava pensando na novela das 8 para tentar lembrar o nome do livro, até que uma assessora lhe soprou ao ouvido, mas ela não entendeu direito. Ainda levou alguns segundos para processar: “As, as, as, as brasas!” E ainda puseram o vídeo no You tube!!.
“Agora, eles não me pegam”, deve ter pensado Dilma, à porta do Waldorf:
— Não comprei livro, não. Eu comprei um CD…
O problema é que ela também não lembra o nome do CD comprado há minutos. A sorte é que CD, ao contrário de livros, não precisa ser citado com título e autor. Basta o autor. Mas nem isso… Meu Deus, vai começar tudo de novo:
– Cumé que chama a moça do meu CD?, indaga Dilma aos atônitos assessores, incluindo dois ministros, Fernando Pimentel e Antonio Patriota.
– Seu CD que você comprou lá?, indaga ao fundo uma voz que parece a do embaixador Patriota, especialista em colocar algodão entre louças e salvar a pátria
– Ô, já esqueci, viu, o nome do CD – lamenta Dilma
– Tem um CD que tá aqui, sugere Pimentel.
E Dilma, durona, como sempre:
– Não, o seu é esse. O meu não é o seu – conclui a presidente, com a mesma lógica irrepreensível que pretende levar à Assembleia Geral da ONU para reafirmar que o Brasil é um país assertivo, seja lá o que isso seja.
Alguém – parece Patriota de novo – enfim elucida o enigma sobre “a moça do meu CD”;
– Stacey Kent
– Stacey Kent, repete Dilma, triunfal, mas sem esclarecer, mesmo porque não lhe foi perguntado, como conseguiu localizar, escolher e comprar esse CD, especificamente, sem saber o nome da moça, aliás uma bela cantora de jazz da nova geração.
Sorte é que nenhum repórter quis saber que CD de Stacey Kent ela tinha comprado. Se fosse “Breakfast On The Morning Tram” (indicado ao Grammy em 2007), possivelmente Dilma perderia a reunião de quarta-feira tentando lembrar e depois pronunciar o título.”
Como há coisas que só a democracia permite, esta cidadã foi eleita presidente da república. Deve ser caso único mundial. Como o esquerdismo domina a imprensa e a academia ocidentais, esta cidadã está na capa da Newsweek desta semana e seu antecessor coleciona títulos de doutor Honoris Causa...
Se Deus era Brasileiro, parece que deixou de ser...
Escrevemos, então, como forma de alívio da nossa pressão interna e para deixar um registro para o futuro (se houver futuro) do que aconteceu com o Brasil do século XXI. Seria mais ou menos como um alemão escrevendo em 1934: “isso não vai dar certo”. Ou como um russo escrevendo em 1918: “isso não vai dar certo”. Ou como um Cubano escrevendo em 1960: “isso não vai dar certo”. Nenhum desses escritos teria mudado o que veio depois, serviriam apenas como registro histórico.
Administrar não é tarefa fácil, não é para qualquer um. Alguns podem interpretar esta afirmação como “preconceito”, já que acusar o adversário de preconceituoso virou uma forma padrão de desqualificar todas as afirmações que são contrárias ao discurso esquerdista. Mas é verdade. Qualquer atividade exige algumas qualidades, qualidades estas que funcionam como um filtro para quem pode ocupar determinada posição. Não é qualquer um que pode ser futebolista. Não é qualquer um que pode ser tenista. Não é qualquer um que pode ser soldado (a maior parte dos seres humanos fugiria ao primeiro tiro). E não é qualquer um que pode ser administrador.
Esquerdistas ignoram isso, entregam a administração de seus regimes a incapazes, e afundam todos os países que governam.
Administrar exige talentos, entre eles o talento para tomar decisões. É incrível como a maioria das pessoas possui pavor (mesmo que inconsciente) de decidir. Até na vida familiar – homens se omitem deixando todas as decisões para as mulheres, essas se omitem deixando as decisões para os filhos, e estes acabam dominando as famílias.
Pouquíssimos são os ocupantes de cargo público executivo no Brasil que possuem capacidade de decidir. Isto significa que a grande maioria não poderia estar onde estão. Coisas da democracia...
Além de capacidade de decidir um bom administrador precisa acertar a maior parte de suas decisões, já que acertar tudo é impossível.
Também é preciso inteligência, uma razoável compreensão da realidade que lhe cerca, memória (para não repetir erros), ponderação, raciocínio rápido, entre outros fatores.
Imagine, então, para ser presidente da república, para tomar as decisões mais importantes para o presente e o futuro de 200 milhões de pessoas, a capacidade que é necessária. Mas o país é grande, não morre de um dia para o outro, e vai sobrevivendo aos incapazes na presidência. O preço da incompetência vai aparecendo em falta de segurança, falta de saúde, falta de educação, falta de futuro, mas quem está preocupado com essas trivialidades?
Agora, entre todos os incapazes que já ocuparam a presidência da república, Dilma merecerá um lugar de destaque. Talvez não só no Brasil, mas, quem sabe, um destaque mundial. Seria mais um para a nossa coleção. Poderíamos passar a dizer que temos o maior estádio do mundo, o maior rio do mundo, a maior floresta do mundo, e a mais incapaz presidente do mundo. Brasil il il!
Desde 1997 eu participo no processo de recrutamento de pessoas, e não recrutaria a candidata Dilma para nenhum cargo, em nenhuma empresa. Não consegue manter uma conversa lógica, não consegue concluir um raciocínio, não consegue lembrar o último livro que leu, nem sequer o CD que adquiriu há poucos minutos e mente sobre o currículo.
Leiam este trecho da coluna de Celso Arnaldo:
“Os repórteres que a esperam à porta do hotel devem ter sido informados por seus colegas que, no caminho, ela dera uma parada numa livraria – programa obrigatório para a insaciável devoradora de livros que, antes de degustá-los, se deleita com seus aromas, como uma enófila/bibliófila. Se para Vinícius de Moraes o uísque era o cachorro engarrafado, tal a fidelidade canina que tinha para com o scotch, para Dilma os livros são o Nego impresso em papel.
– Presidenta, dá uma palavrinha aqui com a gente, grita uma jornalista.
Não estava no protocolo, mas, sob o ponto de vista do “meu chinelo de minha humildade” que ela declarou calçar antes daquela célebre entrevista em que defendeu a convocação de Neymar e Ganso para a Copa de 2010, o que custa um pit stop para a grande estrela da AG da ONU, capa da última edição da revista Newsweek, onde foi chamada de “Dilma Dinamite” (Dynamite Dilma)?
A passagem pela livraria é o assunto que abre a palavrinha à imprensa. O que fez Dilma desviar-se de seu trajeto de volta ao hotel? Naturalmente um livro muito importante, seminal – se bem que, no caso de Dilma, mais de cabeceira do que de cabeça.
– Que livro a senhora comprou?, vai indagando uma repórter antes mesmo de a presidente chegar ao spot da imprensa.
A presidente ganha um ar meio assustado, mas logo se recupera do impacto da pergunta. Naquela caminhada de metros, a passos propositalmente lentos, antes de responder à pergunta inesperada, de sopetão, o pesadelo de um ano atrás deve ter passado por sua cabeça: ainda na campanha, Marcelo Branco, o guru virtual, a fez gravar um vídeo onde uma falsa repórter da equipe digital perguntava à candidata intelectual, contraponto do apedeuta Lula, acerca do último livro que tinha lido. Dilma disfarçou, dizendo que estava pensando na novela das 8 para tentar lembrar o nome do livro, até que uma assessora lhe soprou ao ouvido, mas ela não entendeu direito. Ainda levou alguns segundos para processar: “As, as, as, as brasas!” E ainda puseram o vídeo no You tube!!.
“Agora, eles não me pegam”, deve ter pensado Dilma, à porta do Waldorf:
— Não comprei livro, não. Eu comprei um CD…
O problema é que ela também não lembra o nome do CD comprado há minutos. A sorte é que CD, ao contrário de livros, não precisa ser citado com título e autor. Basta o autor. Mas nem isso… Meu Deus, vai começar tudo de novo:
– Cumé que chama a moça do meu CD?, indaga Dilma aos atônitos assessores, incluindo dois ministros, Fernando Pimentel e Antonio Patriota.
– Seu CD que você comprou lá?, indaga ao fundo uma voz que parece a do embaixador Patriota, especialista em colocar algodão entre louças e salvar a pátria
– Ô, já esqueci, viu, o nome do CD – lamenta Dilma
– Tem um CD que tá aqui, sugere Pimentel.
E Dilma, durona, como sempre:
– Não, o seu é esse. O meu não é o seu – conclui a presidente, com a mesma lógica irrepreensível que pretende levar à Assembleia Geral da ONU para reafirmar que o Brasil é um país assertivo, seja lá o que isso seja.
Alguém – parece Patriota de novo – enfim elucida o enigma sobre “a moça do meu CD”;
– Stacey Kent
– Stacey Kent, repete Dilma, triunfal, mas sem esclarecer, mesmo porque não lhe foi perguntado, como conseguiu localizar, escolher e comprar esse CD, especificamente, sem saber o nome da moça, aliás uma bela cantora de jazz da nova geração.
Sorte é que nenhum repórter quis saber que CD de Stacey Kent ela tinha comprado. Se fosse “Breakfast On The Morning Tram” (indicado ao Grammy em 2007), possivelmente Dilma perderia a reunião de quarta-feira tentando lembrar e depois pronunciar o título.”
Como há coisas que só a democracia permite, esta cidadã foi eleita presidente da república. Deve ser caso único mundial. Como o esquerdismo domina a imprensa e a academia ocidentais, esta cidadã está na capa da Newsweek desta semana e seu antecessor coleciona títulos de doutor Honoris Causa...
Se Deus era Brasileiro, parece que deixou de ser...
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Fanatismo que cega
Não sou fanático por nenhum partido político. Sou fanático por algumas idéias, mas elas não são representadas por nenhum dos partidos existentes.
Mas sou fanático pelo Internacional (time de futebol), então vou tentar fazer uma analogia, que não é a melhor, mas que é a possível no meu caso.
Como torcedor fanático do Internacional tenho por inimigo o Grêmio e, por conseqüência, os gremistas...Adoro más notícias sobre o Grêmio, adoro saber quando perdem, quando não conseguem contratar, quando estão sem dinheiro para pagar as contas, quando seus bons jogadores (quando existem...) vão embora, etc. Quanto pior a notícia, mais feliz ela me deixa.
Agora imaginemos que fosse ocorrer um grande evento colorado que, no entender dos torcedores do Inter, iria causar muita humilhação ao Grêmio e “provar” a nossa superioridade. Eu apoiaria a idéia entusiasticamente, claro. Mas logo na sequência ficaríamos sabendo que iria rolar a maior roubalheira no tal evento, prejudicando o clube, suas finanças, seu presente e seu futuro, e fazendo a alegria de alguns dirigentes e empresários corruptos. E que os torcedores do clube teriam que passar anos fazendo vaquinhas para tentar reequilibrar as finanças.
Imediatamente eu me posicionaria contra tal evento. Ponto. Questão óbvia e de lógica elementar. Não sou palhaço e meu dinheiro não é capim.
Há muitos simpatizantes petistas que trabalham e pagam impostos. Sim, se não houvesse eles não seriam eleitos. Pois bem, mesmos esses quando confrontados com as previsões de que copa e olimpíada serão os eventos da roubalheira do dinheiro público parecem não ficar nenhum pouco tristes, pelo contrário. Apóiam com mais convicção. Unem-se aos empreiteiros que receberão os bilhões de verbas públicas em seu incondicional apoio à realização do evento. E sempre com cara de esperto e de deboche. Não interessa se eles, enquanto contribuintes, pagarão a conta da roubalheira. Não interessa se estão condenando filhos e netos a trabalharem para pagar por décadas a conta da roubalheira. E não basta ser a favor criticamente. É preciso ser a favor cegamente. E sempre de forma debochada.
É o fanatismo que cega. Beira a loucura, e é perigoso.
É mais ou menos assim: o simpatizante petista está andando pela rua quando é abordado por um assaltante armado. Assustado, a vítima simpatizante tenta explicar – “só tenho R$20 na carteira”. Então o assaltante se identifica como dirigente petista e, com a mão que não está segurando a arma, apresenta a carteirinha do partido. Imediatamente o simpatizante diz – “bem, aqui comigo só tenho R$20, mas se for comigo ao banco posso pegar mais, posso pegar da conta da minha mulher também, e lá em casa tenho algum dinheiro guardado sob o colchão”.
Mas sou fanático pelo Internacional (time de futebol), então vou tentar fazer uma analogia, que não é a melhor, mas que é a possível no meu caso.
Como torcedor fanático do Internacional tenho por inimigo o Grêmio e, por conseqüência, os gremistas...Adoro más notícias sobre o Grêmio, adoro saber quando perdem, quando não conseguem contratar, quando estão sem dinheiro para pagar as contas, quando seus bons jogadores (quando existem...) vão embora, etc. Quanto pior a notícia, mais feliz ela me deixa.
Agora imaginemos que fosse ocorrer um grande evento colorado que, no entender dos torcedores do Inter, iria causar muita humilhação ao Grêmio e “provar” a nossa superioridade. Eu apoiaria a idéia entusiasticamente, claro. Mas logo na sequência ficaríamos sabendo que iria rolar a maior roubalheira no tal evento, prejudicando o clube, suas finanças, seu presente e seu futuro, e fazendo a alegria de alguns dirigentes e empresários corruptos. E que os torcedores do clube teriam que passar anos fazendo vaquinhas para tentar reequilibrar as finanças.
Imediatamente eu me posicionaria contra tal evento. Ponto. Questão óbvia e de lógica elementar. Não sou palhaço e meu dinheiro não é capim.
Há muitos simpatizantes petistas que trabalham e pagam impostos. Sim, se não houvesse eles não seriam eleitos. Pois bem, mesmos esses quando confrontados com as previsões de que copa e olimpíada serão os eventos da roubalheira do dinheiro público parecem não ficar nenhum pouco tristes, pelo contrário. Apóiam com mais convicção. Unem-se aos empreiteiros que receberão os bilhões de verbas públicas em seu incondicional apoio à realização do evento. E sempre com cara de esperto e de deboche. Não interessa se eles, enquanto contribuintes, pagarão a conta da roubalheira. Não interessa se estão condenando filhos e netos a trabalharem para pagar por décadas a conta da roubalheira. E não basta ser a favor criticamente. É preciso ser a favor cegamente. E sempre de forma debochada.
É o fanatismo que cega. Beira a loucura, e é perigoso.
É mais ou menos assim: o simpatizante petista está andando pela rua quando é abordado por um assaltante armado. Assustado, a vítima simpatizante tenta explicar – “só tenho R$20 na carteira”. Então o assaltante se identifica como dirigente petista e, com a mão que não está segurando a arma, apresenta a carteirinha do partido. Imediatamente o simpatizante diz – “bem, aqui comigo só tenho R$20, mas se for comigo ao banco posso pegar mais, posso pegar da conta da minha mulher também, e lá em casa tenho algum dinheiro guardado sob o colchão”.
Ai, ai
Estou ficando sem títulos para comentar as patifarias petistas, razão do "Ai, ai" que vai acima.
Mas vamos ao que interessa - eu sou radicalmente contra a realização de uma copa do mundo no Brasil. Primeiro deveríamos investir (não apenas gastar) em saúde, educação e segurança. Com esses itens resolvidos, poderíamos então pensar em sediar um evento desta natureza.
Além disso, o Brasil vive um momento de profunda crise ética, e as obras da copa serão a oportunidade perfeita para quadrilehiros fazerem fortunas.
Mas ... parece que a maioria dos brasileiros aprovam o tal evento. Bem, se aprovam até Lula...
Enfim, pessoas inteligentes, não-petistas, que conheço, aprovam a copa porque, segundo essas pessoas, ajudará a resolver problemas de infra-estrutura que temos. Argumento: "mas será tudo feito a toque de caixa, e com muito superfaturamento". Mas meus conhecidos estão impermeáveis ao argumento, para eles o importante é que as obras serão feitas.
Tenho uma triste notícia para eles - muitas obras não serão nem feitas. Pior, talvez comecem (para justificar a roubalheira) e, como não estarão prontas até a copa, sua conclusão será abandonada após o evento. Neste caso teremos a seguinte situação: os corruptos ficam satisfeitos, mas a obra nunca existirá para beneficiar a população.
Quem diz isso? Eu? Não, quem diz isso é a ministra do planejamento do governo Dilma:
"A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, defendeu nesta segunda-feira, em encontro com o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que as obras de mobilidade urbana necessárias para as cidades que acolherão os jogos da Copa do Mundo não são essenciais para a realização dos jogos. A ministra afirmou que as licitações para essas obras estão saindo apenas agora, para serem iniciadas no ano que vem. Segundo ela, tais obras não são fundamentais para a Copa. “O governo considera essencial para a operacionalização dos jogos as obras em estádios, portos, aeroportos e rede hoteleira. As obras de mobilidade urbana são legado, mas não são fundamentais. Posso decretar um feriado em São Paulo no dia do jogo e garantir que não tenha trânsito”, justificou a ministra."
A ministra deu o sinal - as obras de mobilidade urbana (metrô, etc.) não estarão prontas até a copa. Provavelmente não estarão prontas nunca. O problema de trânsito será resolvido com a decretação de feriado. Será mais ou menos assim: "parem de trabalhar, parem de produzir porque hoje jogarão na sua cidade Gabão e Zãmbia e não pode ter trabalhador na rua, atrapalhando".
Se a imprensa não fosse petista, se a imprensa ainda fosse como aquela que atuava até 31/12/2002, uma afirmação de imcompetência deste tamanho poderia, quem sabe, derrubar o governo. Como o governo é PT e a imprensa é companheira, tudo será tratado dentro da normalidade, e a normalidade no Brasil é o aplauso permanente.
Mas vamos ao que interessa - eu sou radicalmente contra a realização de uma copa do mundo no Brasil. Primeiro deveríamos investir (não apenas gastar) em saúde, educação e segurança. Com esses itens resolvidos, poderíamos então pensar em sediar um evento desta natureza.
Além disso, o Brasil vive um momento de profunda crise ética, e as obras da copa serão a oportunidade perfeita para quadrilehiros fazerem fortunas.
Mas ... parece que a maioria dos brasileiros aprovam o tal evento. Bem, se aprovam até Lula...
Enfim, pessoas inteligentes, não-petistas, que conheço, aprovam a copa porque, segundo essas pessoas, ajudará a resolver problemas de infra-estrutura que temos. Argumento: "mas será tudo feito a toque de caixa, e com muito superfaturamento". Mas meus conhecidos estão impermeáveis ao argumento, para eles o importante é que as obras serão feitas.
Tenho uma triste notícia para eles - muitas obras não serão nem feitas. Pior, talvez comecem (para justificar a roubalheira) e, como não estarão prontas até a copa, sua conclusão será abandonada após o evento. Neste caso teremos a seguinte situação: os corruptos ficam satisfeitos, mas a obra nunca existirá para beneficiar a população.
Quem diz isso? Eu? Não, quem diz isso é a ministra do planejamento do governo Dilma:
"A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, defendeu nesta segunda-feira, em encontro com o Grupo de Líderes Empresariais (Lide), que as obras de mobilidade urbana necessárias para as cidades que acolherão os jogos da Copa do Mundo não são essenciais para a realização dos jogos. A ministra afirmou que as licitações para essas obras estão saindo apenas agora, para serem iniciadas no ano que vem. Segundo ela, tais obras não são fundamentais para a Copa. “O governo considera essencial para a operacionalização dos jogos as obras em estádios, portos, aeroportos e rede hoteleira. As obras de mobilidade urbana são legado, mas não são fundamentais. Posso decretar um feriado em São Paulo no dia do jogo e garantir que não tenha trânsito”, justificou a ministra."
A ministra deu o sinal - as obras de mobilidade urbana (metrô, etc.) não estarão prontas até a copa. Provavelmente não estarão prontas nunca. O problema de trânsito será resolvido com a decretação de feriado. Será mais ou menos assim: "parem de trabalhar, parem de produzir porque hoje jogarão na sua cidade Gabão e Zãmbia e não pode ter trabalhador na rua, atrapalhando".
Se a imprensa não fosse petista, se a imprensa ainda fosse como aquela que atuava até 31/12/2002, uma afirmação de imcompetência deste tamanho poderia, quem sabe, derrubar o governo. Como o governo é PT e a imprensa é companheira, tudo será tratado dentro da normalidade, e a normalidade no Brasil é o aplauso permanente.
Ditadura nazista
Terminei recentemente de ler o livro A Era da Catástrofe Social e, entre os assuntos tratados, o autor faz uma análise de como o regime nazista foi se consolidando, como foi se transformando em ditadura, com apoio da população culta da Alemanha, e de forma quase indolor.
Alguns fatores:
- Durante o início do governo nazista houve significativas melhoras econômicas, e o nível de desemprego caiu muito;
- À medida em que sucessos iam acontecendo o partido nazista ia deixando claro que eles eram a favor do bem estar da população, e que queriam fazer mais, mas que as regras democráticas acabavam entravando a ação dos nazistas. Quando finalmente se chegou à ditadura, ela foi consensual, aprovada pela população;
- Nos primeiros anos o regime nazista não incomodava a população em geral. O regime agia com brutalidade contra judeus e comunistas, mas não incomodava o cidadão alemão comum. Este tocava a sua vida sem ser importunado. Exceto, claro, se o cidadão comum ousasse pensar fora do nazismo...
Este ambiente lembra o de algum outro país?
Alguns fatores:
- Durante o início do governo nazista houve significativas melhoras econômicas, e o nível de desemprego caiu muito;
- À medida em que sucessos iam acontecendo o partido nazista ia deixando claro que eles eram a favor do bem estar da população, e que queriam fazer mais, mas que as regras democráticas acabavam entravando a ação dos nazistas. Quando finalmente se chegou à ditadura, ela foi consensual, aprovada pela população;
- Nos primeiros anos o regime nazista não incomodava a população em geral. O regime agia com brutalidade contra judeus e comunistas, mas não incomodava o cidadão alemão comum. Este tocava a sua vida sem ser importunado. Exceto, claro, se o cidadão comum ousasse pensar fora do nazismo...
Este ambiente lembra o de algum outro país?
Do Marco Antonio Villa, sobre o malandro e o panaca
"São evidentes as diferenças e a qualidade da ação entre governo e oposição. Basta observar os movimentos dos dois últimos ex-presidentes. Lula sabe muito bem o que quer. Não para de articular um só minuto. E não perde oportunidade para atacar a oposição. Do lado da oposição, Fernando Henrique Cardoso parece que vive em outro mundo. Confundiu um elogio meramente protocolar da presidente Dilma com uma revisão ideológica do seu governo por parte dos petistas (que em momento algum foi realizada). Extasiado, não parou de elogiar a presidente e os "esforços" para combater a corrupção. Ou seja, um está atuando ativamente no presente para impor a qualquer preço o seu projeto, o outro está preocupado com o futuro, de como ficará o seu retrato na História."
Do Marco Antoni Villa, sobre a ditadura petista
"Vivemos num ambiente despolitizado. E isso é adequado ao projeto petista de permanecer décadas no poder. Logo vai completar a primeira. E o partido já está fazendo de tudo (e sabemos o que significa esse "de tudo") para tornar esse plano viável. A figura do ex-presidente Lula é central para cimentar as alianças políticas e empresariais. Afinal, todos sabem que sem Lula o projeto cai por terra. Somente ele consegue dar coerência a uma base política tão heterodoxa, que vai de Paulo Maluf ao MST. Mas para isso, muito mais que o discurso, é indispensável manter uma taxa de crescimento que permita concessões aos mais variados setores sociais, conforme o seu poder de barganha. E aí é que mora o grande desafio do governo, e não na tímida oposição."
Do Marco antonio Villa, sobre a oposição
"Do lado propriamente oposicionista, continua a triste batalha dostoievskiana. O ódio entre os seus principais líderes deixaria enrubescido o patriarca da família Karamazov. A disputa interna fratricida paralisa qualquer ação. Não há projetos partidários. É uma espécie de cada um por si. E todos se acham espertos. Atualmente, a maior das espertezas é buscar apoio do governo para ampliar o seu poder na oposição. Algo no terreno do fantástico e fadado, obviamente, ao fracasso. Contudo, durante algumas semanas, dá ao líder oposicionista uma aura de sagacidade."
O milagre da multiplicação
A Veja desta semana está imperdível, principalmente pela entrevista das páginas amarelas.
Uma das reportanges da edição é sobre a revolta dos vizinhos de condomínio em relação ao morador Ronaldinho Gaúcho e suas festas que avançam pela madrugada.
Ronaldinho mora num condomínio de casas na Barra. A casa em que mora, avaliada em R$8 milhões, é alugada. Ronaldinho promove baladas com som alto, que vão até o sol nascer. Celulares a câmeras são confiscados na entrada da casa, levando nossa curiosidade a ficar imaginando o que ocorre nessas festas...
Os vizinhos, que querem dormir, estão revoltados e desejam expulsar Ronaldinho de lá.
Ao ler a matéria ficamos sabendo que os vizinhos são juízes e promotores.
Esta informação me parece ser o ponto principal, mas não foi explorada pela matéria.
Ronaldinho ganha R$1,5 milhão mensais de salários, fora contratos, patrocínios, publicidade, e fora o rendimento do patrimônio que ele já acumulou.
Juízes e promotores ganham quanto? R$15 mil mensais? R$20 mil mensais?
Como alguém nesta faixa de renda consegue morar no mesmo condomínio que Ronaldinho?
Dos R$15 ou R$20 mil mensais ainda tem que subtrair o imposto de renda, a escola das crianças, as roupas, os jantares, as viagens de férias, os móveis...
É o verdadeiro milagre da multiplicação. Veja não se interessa em entender melhor o milagre?
Uma das reportanges da edição é sobre a revolta dos vizinhos de condomínio em relação ao morador Ronaldinho Gaúcho e suas festas que avançam pela madrugada.
Ronaldinho mora num condomínio de casas na Barra. A casa em que mora, avaliada em R$8 milhões, é alugada. Ronaldinho promove baladas com som alto, que vão até o sol nascer. Celulares a câmeras são confiscados na entrada da casa, levando nossa curiosidade a ficar imaginando o que ocorre nessas festas...
Os vizinhos, que querem dormir, estão revoltados e desejam expulsar Ronaldinho de lá.
Ao ler a matéria ficamos sabendo que os vizinhos são juízes e promotores.
Esta informação me parece ser o ponto principal, mas não foi explorada pela matéria.
Ronaldinho ganha R$1,5 milhão mensais de salários, fora contratos, patrocínios, publicidade, e fora o rendimento do patrimônio que ele já acumulou.
Juízes e promotores ganham quanto? R$15 mil mensais? R$20 mil mensais?
Como alguém nesta faixa de renda consegue morar no mesmo condomínio que Ronaldinho?
Dos R$15 ou R$20 mil mensais ainda tem que subtrair o imposto de renda, a escola das crianças, as roupas, os jantares, as viagens de férias, os móveis...
É o verdadeiro milagre da multiplicação. Veja não se interessa em entender melhor o milagre?
sábado, 17 de setembro de 2011
Cavalcantis e Cavalgados
Antes das eleições de 2010 um amigo insistiu para que eu me candidatasse a deputado federal, acreditando que eu poderia representar uma renovação no pensamento e na atitude política. Tal amigo até se ofereceu para trabalhar na campanha.
A idéia, contudo, era impossível de consecução prática, pelos seguintes principais fatores:
- Meu sustento vem do meu trabalho, não poderia parar de trabalhar para me dedicar a fazer campanha eleitoral. A menos que tivesse uma fonte de renda que não dependesse do meu trabalho;
- O custo para eleger um desconhecido, como eu, seria de pelo menos uns R$5 milhões. Eu não tenho esta quantia disponível. Se tivesse, ao invés de torrá-la numa campanha eleitoral eu preferiria gastá-la morando na Polinésia Francesa. Portanto, teria que arrecadar esta grana junto a terceiros;
- Como a probabilidade de eu ser eleito era pequena, eu teria que prometer mundos e fundos (vantagens) a quem ousasse financiar minha campanha. Eu já estaria vendido antes mesmo de ser eleito.
O Brasil migrou de um regime militar para uma democracia de faz de conta. A cada 2 anos a massa ignorante comparece às urnas para votar em pessoas que ela não sabe quem são, para elegê-las para cargos cujas atividades ela ignora. Passado o dia da eleição a massa ignorante só voltará a se preocupar com isto dali a 24 meses.
Neste sistema de faz de conta o exercício da política ficou limitado às seguintes categorias:
- Milionários, que podem torrar dinheiro em campanha;
- Herdeiros de caciques políticos, que se elegem usando o nome dos pais;
- Celebridades (artistas, jornalistas, esportistas);
- Pessoas ligadas a movimento de massas (sindicatos, estudantes, etc.);
- Vendidos (candidatos laranjas);
- Velhos caciques políticos;
- Protegidos de caciques políticos.
Em suma, uma aristocracia perfeita e acabada, à qual eu e você, leitor, jamais teremos acesso. Nem nossos filhos, nem nossos netos.
A democracia de faz de conta, na forma em que está estruturada no Brasil, existe para delinear muito bem quem é cavalcanti e quem é cavalgado, e erguer um muro intransponível entre essas duas categorias.
Políticos, partidos, grandes empresários e imprensa atuam diuturnamente para que tudo continue como está.
Os cavalgados comparecem às urnas a cada 24 meses para fazer seu papel no circo da democracia brasileira.
Mas o PT não está satisfeito, ele quer mais. E propõe as seguintes alterações:
- Financiamento público de campanha, ou seja, mais dinheiro para os que já estão lá;
- Voto em lista. Se é para a democracia ser de faz de conta de repente até é melhor mesmo que o eleitor sequer saiba o nome de quem está votando. Fica mais transparente se tratar de democracia de faz de conta.
Propostas para melhorar o sistema? Há, entre elas o voto distrital.
Chance de alguma proposta para melhorar ser aprovada? NENHUMA, pois as mudanças serão votadas por aqueles que se beneficiam do sistema.
A idéia, contudo, era impossível de consecução prática, pelos seguintes principais fatores:
- Meu sustento vem do meu trabalho, não poderia parar de trabalhar para me dedicar a fazer campanha eleitoral. A menos que tivesse uma fonte de renda que não dependesse do meu trabalho;
- O custo para eleger um desconhecido, como eu, seria de pelo menos uns R$5 milhões. Eu não tenho esta quantia disponível. Se tivesse, ao invés de torrá-la numa campanha eleitoral eu preferiria gastá-la morando na Polinésia Francesa. Portanto, teria que arrecadar esta grana junto a terceiros;
- Como a probabilidade de eu ser eleito era pequena, eu teria que prometer mundos e fundos (vantagens) a quem ousasse financiar minha campanha. Eu já estaria vendido antes mesmo de ser eleito.
O Brasil migrou de um regime militar para uma democracia de faz de conta. A cada 2 anos a massa ignorante comparece às urnas para votar em pessoas que ela não sabe quem são, para elegê-las para cargos cujas atividades ela ignora. Passado o dia da eleição a massa ignorante só voltará a se preocupar com isto dali a 24 meses.
Neste sistema de faz de conta o exercício da política ficou limitado às seguintes categorias:
- Milionários, que podem torrar dinheiro em campanha;
- Herdeiros de caciques políticos, que se elegem usando o nome dos pais;
- Celebridades (artistas, jornalistas, esportistas);
- Pessoas ligadas a movimento de massas (sindicatos, estudantes, etc.);
- Vendidos (candidatos laranjas);
- Velhos caciques políticos;
- Protegidos de caciques políticos.
Em suma, uma aristocracia perfeita e acabada, à qual eu e você, leitor, jamais teremos acesso. Nem nossos filhos, nem nossos netos.
A democracia de faz de conta, na forma em que está estruturada no Brasil, existe para delinear muito bem quem é cavalcanti e quem é cavalgado, e erguer um muro intransponível entre essas duas categorias.
Políticos, partidos, grandes empresários e imprensa atuam diuturnamente para que tudo continue como está.
Os cavalgados comparecem às urnas a cada 24 meses para fazer seu papel no circo da democracia brasileira.
Mas o PT não está satisfeito, ele quer mais. E propõe as seguintes alterações:
- Financiamento público de campanha, ou seja, mais dinheiro para os que já estão lá;
- Voto em lista. Se é para a democracia ser de faz de conta de repente até é melhor mesmo que o eleitor sequer saiba o nome de quem está votando. Fica mais transparente se tratar de democracia de faz de conta.
Propostas para melhorar o sistema? Há, entre elas o voto distrital.
Chance de alguma proposta para melhorar ser aprovada? NENHUMA, pois as mudanças serão votadas por aqueles que se beneficiam do sistema.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Do Celso Arnaldo
"O novo ministro do Turismo se chama Gastão – homenagem sem graça ao país da piada pronta. Nem o mais fanático leitor de jornais, daqueles que devoram editais, obituários e classificados, jamais encontrou, nos últimos 20 anos, a mais remota referência a seu nome ou figura num rodapé de página– muito menos no mesmo parágrafo da palavra Turismo."
Recordar é viver
Retornava agora do almoço e, ao passar em frente a uma loja de operadora de celular ouvi as moças gritando: “Chip da Claro de graça!!!”.
Recordei-me de uma história – na época da telefonia estatal eu era um dos milhões de brasileiros que não tinham condições de ter um telefone celular. Naquela época um celular pendurado no cinto era símbolo de status. Enfim, mesmo sem ter condições de ter um, entrei na fila de espera por um celular, e coloquei minha avó também. Algum tempo depois, 1995 se minha memória não falha, eu vendi o meu lugar e o dela na fila por R$1.200 cada. Isso mesmo, vendi apenas o lugar na fila, não o telefone. A valor de hoje deveria dar uns R$2.500 para cada lugar na fila.
Contudo, o PT, quase toda a imprensa, intelectuais e até boa parte do povão que pega o chip de graça na Claro acham que a privatização da telefonia foi um crime.
Recordei-me de uma história – na época da telefonia estatal eu era um dos milhões de brasileiros que não tinham condições de ter um telefone celular. Naquela época um celular pendurado no cinto era símbolo de status. Enfim, mesmo sem ter condições de ter um, entrei na fila de espera por um celular, e coloquei minha avó também. Algum tempo depois, 1995 se minha memória não falha, eu vendi o meu lugar e o dela na fila por R$1.200 cada. Isso mesmo, vendi apenas o lugar na fila, não o telefone. A valor de hoje deveria dar uns R$2.500 para cada lugar na fila.
Contudo, o PT, quase toda a imprensa, intelectuais e até boa parte do povão que pega o chip de graça na Claro acham que a privatização da telefonia foi um crime.
Do Coturno Noturno
"O cronograma da roubalheira da Copa está perfeito: tudo está atrasado. Quanto mais atrasado, menos eficiente o controle. Licitações terão que ser aceleradas, obras tocadas à noite e aos finais de semana, gerando fabulosos aditivos, a corrupção comendo solta em todos os níveis do estado brasileiro. Não pensem que o atraso é fruto de incompetência. O atraso é a grande estratégia para permitir o maior esquema de corrupção da história deste país."
Imprensa ocidental
Alguns de nós que ainda conseguem pensar (poucos) ficam surpresos com o fato de a quase totalidade da imprensa brasileira ter se transformado numa grande Voz do Brasil, que apenas repete o discurso oficial e cobre de elogios os petistas e aliados.
Gabriel Chalita é do PSDB? A imprensa o qualifica como um idiota que só escreve bobagens (com o que eu concordo). Muda de lado e passa a integrar a base aliada do petismo? Imediatamente a imprensa passa a tratá-lo como alguém que realmente tem algo a dizer, um profundo pensador.
Silvio Berlusconi? A imprensa brasileira somente o desqualifica em todas as suas reportagens. Aí ele vem ao Brasil durante a campanha e diz achar que Dilma vencerá. Pronto, instantaneamente se converte, para a imprensa, num visionário. Passada a eleição, volta a ser o idiota de sempre.
Mas não deveríamos estar surpresos com esta postura, afinal o domínio da imprensa ocidental pela esquerda vem de longe. Por exemplo - Hitler sempre foi Hitler, a única coisa que mudou é que com o passar dos anos ele progressivamente passou da teoria à prática. Pois bem, em 1939 Alemanha e União Soviética celebraram um famoso pacto. Hitler passou, mesmo que momentaneamente, a ser aliado de Stalin. Stalin, então, disparou a ordem para a imprensa ocidental - Hitler não poderia ser tratado como um monstro, a imprensa deveria pegar leve com ele.
A partir de então a imprensa ocidental passou a ter um comportamento bipolar, dividida entre cumprir as ordens do chefe e reportar as atrocidades de Hitler.
Em 1941 Hitler finalmente rasgou o pacto e invadiu a URSS. Naquele momento Stalin mudou a ordem, e determinou à imprensa ocidental que passasse a retratar Hitler como um monstro. Comando dado, comando cumprido. A imprensa passou a mostrar o verdadeiro Hitler - um monstro, e transformou o nazismo em ideologia inadmissível.
Pena que a mesma imprensa capacho sempre mostrou o monstro Stalin como um humanista que só pensava no bem do povo, e nunca colocou o comunismo no mesmo nível de monstruosidade do nazismo.
Gabriel Chalita é do PSDB? A imprensa o qualifica como um idiota que só escreve bobagens (com o que eu concordo). Muda de lado e passa a integrar a base aliada do petismo? Imediatamente a imprensa passa a tratá-lo como alguém que realmente tem algo a dizer, um profundo pensador.
Silvio Berlusconi? A imprensa brasileira somente o desqualifica em todas as suas reportagens. Aí ele vem ao Brasil durante a campanha e diz achar que Dilma vencerá. Pronto, instantaneamente se converte, para a imprensa, num visionário. Passada a eleição, volta a ser o idiota de sempre.
Mas não deveríamos estar surpresos com esta postura, afinal o domínio da imprensa ocidental pela esquerda vem de longe. Por exemplo - Hitler sempre foi Hitler, a única coisa que mudou é que com o passar dos anos ele progressivamente passou da teoria à prática. Pois bem, em 1939 Alemanha e União Soviética celebraram um famoso pacto. Hitler passou, mesmo que momentaneamente, a ser aliado de Stalin. Stalin, então, disparou a ordem para a imprensa ocidental - Hitler não poderia ser tratado como um monstro, a imprensa deveria pegar leve com ele.
A partir de então a imprensa ocidental passou a ter um comportamento bipolar, dividida entre cumprir as ordens do chefe e reportar as atrocidades de Hitler.
Em 1941 Hitler finalmente rasgou o pacto e invadiu a URSS. Naquele momento Stalin mudou a ordem, e determinou à imprensa ocidental que passasse a retratar Hitler como um monstro. Comando dado, comando cumprido. A imprensa passou a mostrar o verdadeiro Hitler - um monstro, e transformou o nazismo em ideologia inadmissível.
Pena que a mesma imprensa capacho sempre mostrou o monstro Stalin como um humanista que só pensava no bem do povo, e nunca colocou o comunismo no mesmo nível de monstruosidade do nazismo.
Do Reinaldo Azevedo
"O que pensavam, de fato, aqueles “progressistas” todos sobre o operariado, gente com a qual eu convivia, que havia me dado boa parte da minha memória afetiva? Como aqueles “amigos do povo” veriam, por exemplo, o meu pai operário, suas unhas tingidas de graxa e sua ignorância revolucionária? “Povo”? As esquerdas jamais se interessaram de verdade pelos homens e mulheres que há. Eles são meros coadjuvantes de uma narrativa protagonizada pela elite revolucionária em nome do “homem a haver”. E, para que se construa esse novo tempo, tudo é, então, permitido. Aqueles esquerdistas com os quais convivi dos 14 aos 21 anos eram os herdeiros, intelectuais ao menos, do Lênin que mandara fechar a Assembléia em 1918 porque teria se transformado em instrumento dos reacionários.
O chefão homicida do golpe bolchevique abusou como quis da teoria marxista, mas não neste particular: a concepção de que uma elite intelectual deve conduzir uma classe que nem mesmo tem consciência de seu papel revolucionário é um dos pilares demoníacos do marxismo. O “demônio” entra aqui como uma metáfora. Recorro à imagem porque aí está a justificação do mal — de qualquer mal. Este homem que se define por tudo o que não sabe e por tudo o que não é se torna mero instrumento do ente de razão que vai conduzir a luta: o partido — que será a correia que fará girar o motor da história."
O chefão homicida do golpe bolchevique abusou como quis da teoria marxista, mas não neste particular: a concepção de que uma elite intelectual deve conduzir uma classe que nem mesmo tem consciência de seu papel revolucionário é um dos pilares demoníacos do marxismo. O “demônio” entra aqui como uma metáfora. Recorro à imagem porque aí está a justificação do mal — de qualquer mal. Este homem que se define por tudo o que não sabe e por tudo o que não é se torna mero instrumento do ente de razão que vai conduzir a luta: o partido — que será a correia que fará girar o motor da história."
Papa denunciado
Existe neste momento uma onda mundial de denúncias criminais contra o Papa na corte internacional, em função da sua atuação em relação aos casos de pedofilia envolvendo padres.
Questiono apenas o seguinte - quantos minutos de vida teria qualquer um que ousasse denunciar na corte internacional um importante líder religioso muçulmano?
Questiono apenas o seguinte - quantos minutos de vida teria qualquer um que ousasse denunciar na corte internacional um importante líder religioso muçulmano?
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Ministério do Turismo
Mudanças ocorreram no Ministério do Turismo - saiu o Ministro João Ninguém e entrou o Ministro Zé Ninguém. Agora vai...
Eu conversava ontem com um empresário Espanhol das Ilhas Canárias, e ele me informva que as ilhas recebem anualmente cerca de 13 milhões de turistas. O Brasil todo recebe menos da metade deste número. Detalhe - a extensão territorial das Ilhas Canárias equivale à da região metropolitana de uma capital média do Brasil.
O tal Ministério do Turismo serve apenas como cabide de empregos para companheiros e companheiros dos companheiros. Não tem utilidade prática.
Eu conversava ontem com um empresário Espanhol das Ilhas Canárias, e ele me informva que as ilhas recebem anualmente cerca de 13 milhões de turistas. O Brasil todo recebe menos da metade deste número. Detalhe - a extensão territorial das Ilhas Canárias equivale à da região metropolitana de uma capital média do Brasil.
O tal Ministério do Turismo serve apenas como cabide de empregos para companheiros e companheiros dos companheiros. Não tem utilidade prática.
Voto distrital
Sou simpatizante do voto distrital pelo simples fato de que é um sistema utilizado em democracias mais consolidadas. Mas não sou um estudioso do assunto.
Agora, qualquer dúvida que eu pudesse ter em relação ao sistema, evaporou a partir do momento em que percebo o PT mobilizando todo o seu rolo compressor (que inclui a imprensa vendida) para matar a idéia.
Se é ruim para o PT, é bom para o Brasil.
Agora sou mais um soldado da causa - voto distrital neles!
Agora, qualquer dúvida que eu pudesse ter em relação ao sistema, evaporou a partir do momento em que percebo o PT mobilizando todo o seu rolo compressor (que inclui a imprensa vendida) para matar a idéia.
Se é ruim para o PT, é bom para o Brasil.
Agora sou mais um soldado da causa - voto distrital neles!
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Abre-te sésamo
Em Ali Babá, o acesso à caverna do tesouro se dava através das palavras mágicas: “abre-te sésamo”.
No Brasil do PT o acesso ao cofre público se dá através das palavras mágicas: “sou de esquerda”.
Por exemplo, é um jornalista decadente e desempregado? Declare-se de esquerda e pronto, a verba estatal começa a fluir para você montar seu próprio blog. Patrão nunca mais.
É dono de um jornal que não vende porque ninguém lê? Declare-se de esquerda e os departamentos de marketing das estatais começarão a te ligar para comprar espaço publicitário no seu jornal.
É um empresário bilionário que precisa de uma grana barata do BNDES? Declare-se de esquerda e o céu será o limite.
É um artista que não tem grana para bancar aquela peça que ninguém vai assistir? Declare-se de esquerda e marque audiência no ministério da cultura. Sugiro levar carro forte para não sair de lá desprevenido.
É dono de um grande grupo de comunicação, que possui empresas em outras áreas, as quais precisam ser viabilizada$? Declare-se de esquerda e, em breve, suas empresas serão contratadas pelo governo. Sem licitação.
É um político tradicional, daqueles que nunca trabalharam na vida, mas ficou milionário? Estão pegando no seu pé? Declare-se de esquerda e pronto. A partir daí todos os seus desvios serão perdoados, pois cometidos “pelo bem do povo”.
É um autor fracassado e ninguém lembra que você existe? Declare-se de esquerda e logo os órgãos públicos vão começar a contratar as suas palestras.
No Brasil do PT o acesso ao cofre público se dá através das palavras mágicas: “sou de esquerda”.
Por exemplo, é um jornalista decadente e desempregado? Declare-se de esquerda e pronto, a verba estatal começa a fluir para você montar seu próprio blog. Patrão nunca mais.
É dono de um jornal que não vende porque ninguém lê? Declare-se de esquerda e os departamentos de marketing das estatais começarão a te ligar para comprar espaço publicitário no seu jornal.
É um empresário bilionário que precisa de uma grana barata do BNDES? Declare-se de esquerda e o céu será o limite.
É um artista que não tem grana para bancar aquela peça que ninguém vai assistir? Declare-se de esquerda e marque audiência no ministério da cultura. Sugiro levar carro forte para não sair de lá desprevenido.
É dono de um grande grupo de comunicação, que possui empresas em outras áreas, as quais precisam ser viabilizada$? Declare-se de esquerda e, em breve, suas empresas serão contratadas pelo governo. Sem licitação.
É um político tradicional, daqueles que nunca trabalharam na vida, mas ficou milionário? Estão pegando no seu pé? Declare-se de esquerda e pronto. A partir daí todos os seus desvios serão perdoados, pois cometidos “pelo bem do povo”.
É um autor fracassado e ninguém lembra que você existe? Declare-se de esquerda e logo os órgãos públicos vão começar a contratar as suas palestras.
Esfacelamento
Qualquer um que se dê ao trabalho de analisar honestamente o Brasil atual não terá como fugir de uma conclusão – o país está se esfacelando.
Indústria de transformação – estagnada há três anos, segundo pesquisa recente. Neste caso, a estagnação ainda é uma boa notícia, pois com a crescente transferência de produção para China e outros países esta estagnação está com os dias contados.
Endividamento público – explosivo.
Endividamento das famílias – bate recordes sucessivos.
Infra-estrutura – o que temos, altamente sucateado, ainda é basicamente dos governos militares.
Educação – jovens brasileiros já são reiterados campeões dos últimos lugares em todos os comparativos internacionais. Não somos o país do futebol, somos o país da ignorância. Neste quesito sim, somos imbatíveis.
Moralidade pública – a corrupção foi institucionalizada.
Imprensa – si hay gobierno, soy a favor (desde o dia em que o PT passou a ser governo...).
Contas públicas – cada vez mais desequilibradas, afinal não sai barato agradar a companheirada toda.
Carga tributária e previdenciária – impede a vida de quem pretende trabalhar e produzir por aqui. E querem criar mais imposto.
Saúde pública – de tão destruída, milhões fugiram para a saúde privada (planos de saúde), a qual começa a ficar com cara de saúde pública.
Judiciário – cada vez mais atua como órgão auxiliar do governo petista, e esquece que é um poder independente.
Congresso – atualmente existe apenas para cobrar para aprovar tudo o que o governo deseja. Transformou-se em pedágio.
Produção agrícola – se Marina Silva tiver sucesso, vamos importar comida de onde? A que preço?
Competitividade das empresas – a grana barata do BNDES é atraída para os empresários companheiros. Aos demais, a Lei.
Capacidade – a pessoa que ocupa interinamente a presidência da república não consegue concluir um raciocínio sequer. Nenhum. E (quase) ninguém vê nada de errado nisto.
Verdade – o partido do poder faz da mentira a sua bíblia.
Legalidade – para o PT, legal é o que os petistas querem que seja. O que está escrito é irrelevante.
Planos para o futuro – que futuro?
Indústria de transformação – estagnada há três anos, segundo pesquisa recente. Neste caso, a estagnação ainda é uma boa notícia, pois com a crescente transferência de produção para China e outros países esta estagnação está com os dias contados.
Endividamento público – explosivo.
Endividamento das famílias – bate recordes sucessivos.
Infra-estrutura – o que temos, altamente sucateado, ainda é basicamente dos governos militares.
Educação – jovens brasileiros já são reiterados campeões dos últimos lugares em todos os comparativos internacionais. Não somos o país do futebol, somos o país da ignorância. Neste quesito sim, somos imbatíveis.
Moralidade pública – a corrupção foi institucionalizada.
Imprensa – si hay gobierno, soy a favor (desde o dia em que o PT passou a ser governo...).
Contas públicas – cada vez mais desequilibradas, afinal não sai barato agradar a companheirada toda.
Carga tributária e previdenciária – impede a vida de quem pretende trabalhar e produzir por aqui. E querem criar mais imposto.
Saúde pública – de tão destruída, milhões fugiram para a saúde privada (planos de saúde), a qual começa a ficar com cara de saúde pública.
Judiciário – cada vez mais atua como órgão auxiliar do governo petista, e esquece que é um poder independente.
Congresso – atualmente existe apenas para cobrar para aprovar tudo o que o governo deseja. Transformou-se em pedágio.
Produção agrícola – se Marina Silva tiver sucesso, vamos importar comida de onde? A que preço?
Competitividade das empresas – a grana barata do BNDES é atraída para os empresários companheiros. Aos demais, a Lei.
Capacidade – a pessoa que ocupa interinamente a presidência da república não consegue concluir um raciocínio sequer. Nenhum. E (quase) ninguém vê nada de errado nisto.
Verdade – o partido do poder faz da mentira a sua bíblia.
Legalidade – para o PT, legal é o que os petistas querem que seja. O que está escrito é irrelevante.
Planos para o futuro – que futuro?
Jornaleco$ Comuni$ta$
Nesta categoria poderíamos incluir boa parte da imprensa brasileira. Como todo bom comuna, adoram uma grana. Desta forma, poderiam ser chamados tanto de comuni$ta$ quanto de dinheiri$ta$, e em ambas as variantes estariam bem representados.
Mas me refiro especificamente a jornalecos sem expressão e sem circulação, que só são mantidos vivos graças ao nosso dinheiro, transferidos para o bolso de seus proprietários via propaganda estatal. Qual sentido faz a Caixa Federal ou a Petrobrás anunciarem num jornal que ninguém lê?
O interessante é que em quase todas as bancas de jornal esses jornalecos sem leitor são pendurados do lado de fora, ou mantidos em evidência logo na entrada da banca. Não sei a explicação para isto. Já pensei em questionar o jornaleiro onde compro minhas revistas sobre isso, e se ele é comunista, situação na qual eu pediria as revistas de graça. Como sei que isto poderá acabar em briga, tenho me segurado e não faço a pergunta.
Mas, enfim, a manchete de capa de um desses jornalecos é a seguinte: “Um novo imposto para acabar com o caos na saúde”. É o jornaleco fazendo seu trabalho, transmitir os desejos do governo como se fossem “notícia”. Se referem, claro, à nova CPMF que a estelionatária eleitoral pretende criar. Fingem ignorar que a CPMF existiu até dezembro de 2007 e a saúde pública era tão ruim quanto.
Pergunto: o que falta para a saúde pública no Brasil?
a. Dinheiro
b. Competência
c. Honestidade
d. b e c estão corretas
Escolha sua alternativa.
Mas me refiro especificamente a jornalecos sem expressão e sem circulação, que só são mantidos vivos graças ao nosso dinheiro, transferidos para o bolso de seus proprietários via propaganda estatal. Qual sentido faz a Caixa Federal ou a Petrobrás anunciarem num jornal que ninguém lê?
O interessante é que em quase todas as bancas de jornal esses jornalecos sem leitor são pendurados do lado de fora, ou mantidos em evidência logo na entrada da banca. Não sei a explicação para isto. Já pensei em questionar o jornaleiro onde compro minhas revistas sobre isso, e se ele é comunista, situação na qual eu pediria as revistas de graça. Como sei que isto poderá acabar em briga, tenho me segurado e não faço a pergunta.
Mas, enfim, a manchete de capa de um desses jornalecos é a seguinte: “Um novo imposto para acabar com o caos na saúde”. É o jornaleco fazendo seu trabalho, transmitir os desejos do governo como se fossem “notícia”. Se referem, claro, à nova CPMF que a estelionatária eleitoral pretende criar. Fingem ignorar que a CPMF existiu até dezembro de 2007 e a saúde pública era tão ruim quanto.
Pergunto: o que falta para a saúde pública no Brasil?
a. Dinheiro
b. Competência
c. Honestidade
d. b e c estão corretas
Escolha sua alternativa.
Stalin X Lula
Segundo seus assessores mais próximos, quando Hitler invadiu a Alemanha Stalin, farejando a derrota, ficou depressivo, se escondeu em casa, e fugia de situações que lhe obrigassem a tomar decisões, deixando as responsabilidades para os outros. Segundo o comandante militar soviético, Marechal Jukov, Stalin parecia uma galinha molhada. Mas, segundo o mesmo Jukov, tão logo o exército vermelho deu sinais de que poderia vencer a guerra Stalin voltou para o centro do palco, cantando como um galo.
Lula, quando veio a público o escândalo do mensalão, farejou a derrota, ficou depressivo, e desapareceu (só deu entrevista (armada) em Paris, a uma estagiária). Parecia uma galinha molhada. No entanto, tão logo percebeu que a imprensa não faria em relação ao escândalo nem 1% do estardalhaço que havia feito com Collor, e que a “oposição” era de mentirinha, Lula voltou para o centro do palco como um galo. E até hoje canta como o dono do terreiro.
Lula, quando veio a público o escândalo do mensalão, farejou a derrota, ficou depressivo, e desapareceu (só deu entrevista (armada) em Paris, a uma estagiária). Parecia uma galinha molhada. No entanto, tão logo percebeu que a imprensa não faria em relação ao escândalo nem 1% do estardalhaço que havia feito com Collor, e que a “oposição” era de mentirinha, Lula voltou para o centro do palco como um galo. E até hoje canta como o dono do terreiro.
Marina X Serra
Marina Silva não possui cargo público. No entanto, está sempre em evidência, atua com peso contra o agronegócio brasileiro, defendendo interesses do agronegócio internacional, faz uma pressão imensa contra a produção de alimentos no Brasil, sendo que ela, falando sozinha, chega a ser quase tão forte quanto todo o congresso nacional.
Serra, ex-ministro, ex-prefeito, ex-governador, o homem com 44 milhões de votos, é um invisível. Não aparece, não possui influência nenhuma, não possui relevância, ninguém sabe suas opiniões sobre as questões importantes e, se existem tais opiniões, não fazem nenhuma diferença no debate.
Como pode tanta diferença entre os dois? É culpa de quem?
Serra, ex-ministro, ex-prefeito, ex-governador, o homem com 44 milhões de votos, é um invisível. Não aparece, não possui influência nenhuma, não possui relevância, ninguém sabe suas opiniões sobre as questões importantes e, se existem tais opiniões, não fazem nenhuma diferença no debate.
Como pode tanta diferença entre os dois? É culpa de quem?
Tara
Esquerdista tem tara por produzir fome.
No Brasil, se não conseguem pelo comunismo (ainda), tentam produzir fome criando reservas indígenas e fazendo pressão contra o código florestal.
Nós, os panacas, somos as passivas vítimas dos tarados.
No Brasil, se não conseguem pelo comunismo (ainda), tentam produzir fome criando reservas indígenas e fazendo pressão contra o código florestal.
Nós, os panacas, somos as passivas vítimas dos tarados.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Exterminadores
Se há uma coisa na qual os esquerdistas são bons é em exterminar. A história demontra que onde eles mandaram exterminaram adversários, liberdades, empresas, produção, renda, alimentação, vidas, esperanças, perspectivas, emprego, cidadania futuro.
Lya Luft escreveu o seguinte sobre a educação petista brasileira na última Veja:
"Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos."
O exemplo acima pode se enquadrar em várias categorias: extermínio de futuro, de esperança, de emprego, de cidadania, de perspectiva, de vidas. O freguês pode escolher a categoria que preferir.
Mostrando que há um pouco de suicida na natureza brasileira, os nossos esquerdistas gozam de altos índices de aprovação.
Lya Luft escreveu o seguinte sobre a educação petista brasileira na última Veja:
"Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos."
O exemplo acima pode se enquadrar em várias categorias: extermínio de futuro, de esperança, de emprego, de cidadania, de perspectiva, de vidas. O freguês pode escolher a categoria que preferir.
Mostrando que há um pouco de suicida na natureza brasileira, os nossos esquerdistas gozam de altos índices de aprovação.
Nem ele aguenta mais
Na Veja desta semana há uma nota na coluna do Lauro Jardim sob o título "bateu o desânimo". Não vi nenhuma repercussão sobre esta nota. Talvez a não-reação seja a atitude natural de um povo que já se acostumou a ver a sua juventude ocupar os últimos lugares em todos os comparativos internacionais que são feitos.
Mas a referida nota fala sobre o desânimo de Bernardinho, que pretende deixar a seleção de volei após a olimpíada de 2012. Segundo a nota, Bernardinho desanimou em função do seguinte: a) Os jogadores mais velhos já ganharam tudo que era possível, e Bernardinho não consegue incentivá-los a manter o mesmo ritmo de treino (compreensível), b) Bernardinho não consegue fazer os mais jovens treinarem no ritmo que precisa para ser campeão (estarrecedor).
Fico imaginando onde estaria o Brasil se tivéssemos uns 30 Bernardinhos espalhados em posições estratégicas, como presidência da república, presidência do congresso e presidência do judiciário. Provavelmente teríamos padrão de vida suíço e ritmo de crescimento chinês.
Pois é, nem ele consegue mais estimular a moçada brasileira a fazer os sacrifícios que são necessários para atingir os objetivos. Enquanto isso, na China...
Mas a referida nota fala sobre o desânimo de Bernardinho, que pretende deixar a seleção de volei após a olimpíada de 2012. Segundo a nota, Bernardinho desanimou em função do seguinte: a) Os jogadores mais velhos já ganharam tudo que era possível, e Bernardinho não consegue incentivá-los a manter o mesmo ritmo de treino (compreensível), b) Bernardinho não consegue fazer os mais jovens treinarem no ritmo que precisa para ser campeão (estarrecedor).
Fico imaginando onde estaria o Brasil se tivéssemos uns 30 Bernardinhos espalhados em posições estratégicas, como presidência da república, presidência do congresso e presidência do judiciário. Provavelmente teríamos padrão de vida suíço e ritmo de crescimento chinês.
Pois é, nem ele consegue mais estimular a moçada brasileira a fazer os sacrifícios que são necessários para atingir os objetivos. Enquanto isso, na China...
Do Lenilton Morato
"Na cultura e na tradição gaúcha, existem dois eventos que são muito comemorados nas estâncias (fazendas): a marcação e a castração do gado. No primeiro, o ferro em brasa com as iniciais do dono do rebanho queima o couro da rês para que todos saibam a quem ela pertence. No segundo, retiram-se os culhões dos touros, que passam a ser chamados de bois, com o objetivo de torná-los mais mansos e de engorda mais rápida, preparando-os para o abate. Os indivíduos que possuem características de boa performance e genética são poupados da castração para que se tornem reprodutores, garantindo ao proprietário melhores exemplares para o abate.
Dentro da sistemática da esquerda, ocorre algo semelhante. Indivíduos são marcados e castrados com a ideologia do partido. A marca, entretanto, só é perceptível quando a infeliz criatura abre a boca para repetir o batido discurso revolucionário, em apoio cego a toda forma de dominação intelectual, cultural, moral e religiosa. A castração ocorre quando, ao observar potenciais opositores, a esquerda trata logo de capar as lideranças, seja através de perseguição ideológica, seja pela utilização de cargos em estatais para retirar dos opositores a vontade de lutar pelo que acreditam. Assim, tal qual nas estâncias gaúchas, o gado fica sob controle, esperando a hora do abate.
Dentro dos quartéis não é diferente. Mesmo antes da chamada redemocratização, a esquerda foi progressivamente marcando sargentos, oficiais e comandantes para que abraçassem o seu ideal de "um mundo novo é possível". Progressivamente, a geração de militares nascidos e formados após a retomada do poder pelos partidos políticos foi sendo trabalhada para acreditar que o passado seria esquecido e que a anistia seria realmente para todos. Como coelhos, os cidadãos fardados foram caindo na armadilha. Foram marcados em sua mente, em sua alma para serem apolíticos, sem opinião ideológica formada. E pouco a pouco foram esquecendo os porquês da necessidade do movimento de 31 de março de 1964 e seu posterior enrijecimento. Passaram a acreditar na história contada por aqueles que perderam a batalha militar, mas venceram a guerra cultural.
Aos poucos oficiais de alta patente que ousaram tentar manter viva a história daqueles conturbados anos, o partido tratou logo de castrá-los. Retirando o comando de muitos, enviando para a reserva outros tantos; a regra do jogo ficou muito clara: aqueles que se posicionarem a favor da Revolução Democrática de 1964 não poderiam ascender aos postos mais elevados da hierarquia militar. E caso já os tivessem galgados, seriam castrados, ou seja, destituídos de seus grandes comandos e retirados para a inatividade. Assim, foi sendo minada a resistência militar aos mandos e desmandos da esquerda, ao mesmo tempo que promoveu-se o acovardamento dos comandantes. A moeda de troca? Cargos, dinheiros, e uma "boquinha" numa estatal como a Petrobrás ou a Vale. A esquerda tem, enfim, o seu rebanho fardado.
O ápice, porém não desfecho, deste processo pode ser observados em duas decisões recentes: a da POUPEX em não mais patrocinar o periódico INCONFIDÊNCIA e a do Comando do Exército em retirar do calendário, as comemorações alusivas à Revolução Democrática de 31 de Março de 1964. Além de não divulgar de maneira clara esta decisão para a tropa, fica evidente o acovardamento moral de nossas Forças Armadas diante desta manifestação clara de tentar forjar ainda mais a história. De olho em seus vencimentos , para não serem ejtados da vida militar e com possibilidade de arrumar um carguinho nas diversas empresas, agências, secretarias e ministérios do governo, os comandantes militares deixam de defender a história de seu país, deixam de lutar pela verdade dos fatos daqueles anos tão distorcidos pela historiografia oficial da academia.
Cada vez mais rapidamente, as nossas Forças Armadas vão fazendo parte do grande rebanho esquerdista. São tratados como gados, marcados e castrados, para depois serem abatidos. Não levantam a voz em defesa de seus ideais. Não mexem uma pena para tentar resistir a esta sem-vergonhice socialista. Entregam suas almas ao partido. Quebram o sagrado juramento de lutarem em defesa da HONRA da Pátria, tão maculada por aqueles que hoje governam o país. Apenas baixam a cabeça e repetem o mantra: sim senhor (a).
Ignoram completamente que estão sendo vítimas de um processo que os levará à sua destruição. Em breve, os outrora defensores da democracia e da liberdade de 1964 serão acusados de torturadores, assassinos e genocidas pelos próprios militares. Estes simplesmente ignoram o mundo a seu redor, limitando-se à rotina de batalhas fictícias contra um inimigo imaginário, enquanto o verdadeiro os governa e comanda.
O triste e preocupante é saber que a cada geração de novos generais a ignorância acerca das forças que atuam no mundo e no Brasil é cada vez maior. Não conseguem enxergar além daquilo que foram programados, além do que permite a marca ideológica imposta pela esquerda, mesmo quando eles sequer se dão conta que a possuem, como gados.
Os que reagem são castrados. Consequentemente, não deixam novas descendências. E o rebanho segue engordando, cada vez mais pronto para o abate."
Dentro da sistemática da esquerda, ocorre algo semelhante. Indivíduos são marcados e castrados com a ideologia do partido. A marca, entretanto, só é perceptível quando a infeliz criatura abre a boca para repetir o batido discurso revolucionário, em apoio cego a toda forma de dominação intelectual, cultural, moral e religiosa. A castração ocorre quando, ao observar potenciais opositores, a esquerda trata logo de capar as lideranças, seja através de perseguição ideológica, seja pela utilização de cargos em estatais para retirar dos opositores a vontade de lutar pelo que acreditam. Assim, tal qual nas estâncias gaúchas, o gado fica sob controle, esperando a hora do abate.
Dentro dos quartéis não é diferente. Mesmo antes da chamada redemocratização, a esquerda foi progressivamente marcando sargentos, oficiais e comandantes para que abraçassem o seu ideal de "um mundo novo é possível". Progressivamente, a geração de militares nascidos e formados após a retomada do poder pelos partidos políticos foi sendo trabalhada para acreditar que o passado seria esquecido e que a anistia seria realmente para todos. Como coelhos, os cidadãos fardados foram caindo na armadilha. Foram marcados em sua mente, em sua alma para serem apolíticos, sem opinião ideológica formada. E pouco a pouco foram esquecendo os porquês da necessidade do movimento de 31 de março de 1964 e seu posterior enrijecimento. Passaram a acreditar na história contada por aqueles que perderam a batalha militar, mas venceram a guerra cultural.
Aos poucos oficiais de alta patente que ousaram tentar manter viva a história daqueles conturbados anos, o partido tratou logo de castrá-los. Retirando o comando de muitos, enviando para a reserva outros tantos; a regra do jogo ficou muito clara: aqueles que se posicionarem a favor da Revolução Democrática de 1964 não poderiam ascender aos postos mais elevados da hierarquia militar. E caso já os tivessem galgados, seriam castrados, ou seja, destituídos de seus grandes comandos e retirados para a inatividade. Assim, foi sendo minada a resistência militar aos mandos e desmandos da esquerda, ao mesmo tempo que promoveu-se o acovardamento dos comandantes. A moeda de troca? Cargos, dinheiros, e uma "boquinha" numa estatal como a Petrobrás ou a Vale. A esquerda tem, enfim, o seu rebanho fardado.
O ápice, porém não desfecho, deste processo pode ser observados em duas decisões recentes: a da POUPEX em não mais patrocinar o periódico INCONFIDÊNCIA e a do Comando do Exército em retirar do calendário, as comemorações alusivas à Revolução Democrática de 31 de Março de 1964. Além de não divulgar de maneira clara esta decisão para a tropa, fica evidente o acovardamento moral de nossas Forças Armadas diante desta manifestação clara de tentar forjar ainda mais a história. De olho em seus vencimentos , para não serem ejtados da vida militar e com possibilidade de arrumar um carguinho nas diversas empresas, agências, secretarias e ministérios do governo, os comandantes militares deixam de defender a história de seu país, deixam de lutar pela verdade dos fatos daqueles anos tão distorcidos pela historiografia oficial da academia.
Cada vez mais rapidamente, as nossas Forças Armadas vão fazendo parte do grande rebanho esquerdista. São tratados como gados, marcados e castrados, para depois serem abatidos. Não levantam a voz em defesa de seus ideais. Não mexem uma pena para tentar resistir a esta sem-vergonhice socialista. Entregam suas almas ao partido. Quebram o sagrado juramento de lutarem em defesa da HONRA da Pátria, tão maculada por aqueles que hoje governam o país. Apenas baixam a cabeça e repetem o mantra: sim senhor (a).
Ignoram completamente que estão sendo vítimas de um processo que os levará à sua destruição. Em breve, os outrora defensores da democracia e da liberdade de 1964 serão acusados de torturadores, assassinos e genocidas pelos próprios militares. Estes simplesmente ignoram o mundo a seu redor, limitando-se à rotina de batalhas fictícias contra um inimigo imaginário, enquanto o verdadeiro os governa e comanda.
O triste e preocupante é saber que a cada geração de novos generais a ignorância acerca das forças que atuam no mundo e no Brasil é cada vez maior. Não conseguem enxergar além daquilo que foram programados, além do que permite a marca ideológica imposta pela esquerda, mesmo quando eles sequer se dão conta que a possuem, como gados.
Os que reagem são castrados. Consequentemente, não deixam novas descendências. E o rebanho segue engordando, cada vez mais pronto para o abate."
De saco cheio de esperar o fim do mundo
Desde criança ouço algo na linha de: "o fim do mundo vai começar pelo oriente médio".
Como árabes e Israelenses vivem se ameaçando, como a maior parte do petróleo do mundo está lá, e como há armas nucleares na parada, afirmações como esta ganham credibilidade.
Não é fácil viver à sombra desta ameaça, apenas esperando, sem saber exatamente quando será o início do fim do mundo. Será amanhã? Será em 2012? Será daqui 50 anos e, então, já não estarei aqui para ver?
Que saco.
Recentemente ocorreram algumas mudanças que contribuiram, em minha opinião, para fragilizar ainda mais o já frágil equilíbrio da região:
- Com omissão americana os fanáticos islâmicos do Egito derrubaram o governo laico. O Egito era até então um aliado de Israel. Agora é mais um inimigo;
- Com omissão do resto do mundo, os iranianos, que não escondem desejar destruir Israel, estão a um passo de ter sua bomba atômica;
- A Turquia, membro da OTAN e até então há única democracia em país islâmico, teve seu governo tomado (democraticamente) pelo fundamentalismo islâmico. De aliado de Israel, já rompeu relações e ameaça enviar navios de guerra.
E eu, pelo menos, fico aqui acompanhando os fatos e roendo as unhas, aguardando pelo tal início do fim do mundo. Será amanhã? Será em 2012? Será daqui 50 anos?
Isto não é vida. Estou cansado.
Quero mais é que a Turquia cumpra as ameaças e envie os navios de guerra, e que Israel e nações islâmicas partam de uma vez por todas para o tudo ou nada.
Chega de ameaças e jogos de cena. Chega de postergar algo que sabemos inevitável no longo prazo. Chega de ficar na expectativa do fim do mundo. Se for para acabar, que acabe de uma vez.
Como árabes e Israelenses vivem se ameaçando, como a maior parte do petróleo do mundo está lá, e como há armas nucleares na parada, afirmações como esta ganham credibilidade.
Não é fácil viver à sombra desta ameaça, apenas esperando, sem saber exatamente quando será o início do fim do mundo. Será amanhã? Será em 2012? Será daqui 50 anos e, então, já não estarei aqui para ver?
Que saco.
Recentemente ocorreram algumas mudanças que contribuiram, em minha opinião, para fragilizar ainda mais o já frágil equilíbrio da região:
- Com omissão americana os fanáticos islâmicos do Egito derrubaram o governo laico. O Egito era até então um aliado de Israel. Agora é mais um inimigo;
- Com omissão do resto do mundo, os iranianos, que não escondem desejar destruir Israel, estão a um passo de ter sua bomba atômica;
- A Turquia, membro da OTAN e até então há única democracia em país islâmico, teve seu governo tomado (democraticamente) pelo fundamentalismo islâmico. De aliado de Israel, já rompeu relações e ameaça enviar navios de guerra.
E eu, pelo menos, fico aqui acompanhando os fatos e roendo as unhas, aguardando pelo tal início do fim do mundo. Será amanhã? Será em 2012? Será daqui 50 anos?
Isto não é vida. Estou cansado.
Quero mais é que a Turquia cumpra as ameaças e envie os navios de guerra, e que Israel e nações islâmicas partam de uma vez por todas para o tudo ou nada.
Chega de ameaças e jogos de cena. Chega de postergar algo que sabemos inevitável no longo prazo. Chega de ficar na expectativa do fim do mundo. Se for para acabar, que acabe de uma vez.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Do Augusto Nunes
"“A Dilma precisa concluir o raciocínio”, disse Lula em maio de 2010, um tanto confuso com as primeiras apresentações no palanque da sucessora que escolhera. O caso é bem mais grave, registrou um post aqui publicado. Só pode ser concluído o que começa, e o neurônio solitário é incapaz de articular um raciocínio lógico. Desde a primeira frase pronunciada em público, todas as falas de Dilma Rousseff escancararam a mistura de indigência intelectual e ausência de raciocínio lógico. Desde o primeiro dia, a coluna denunciou a fraude forjada para vender como executiva superdotada uma formidável mediocridade.
É provável que Lula nem saiba disso. Ele não conseguiria enxergar diferenças entre um Franklin Roosevelt e um Evo Morales. É compreensível que o rebanho engula o embuste sem engasgos. Os devotos da seita engoliram até José Sarney fantasiado de homem incomum. É natural que milhões de eleitores façam de conta que estão entendendo: eles não sabem o que fazem também por não compreenderem o que ouvem. O espantoso é o comportamento dos jornalistas, sobretudo dos que já lidavam com política e políticos quando a Era da Mediocridade ainda era apenas um brilho no olhar dos fundadores do PT. O que houve com profissionais que antes precisavam de poucos segundos para reconhecer cretinos fundamentais ou mentes brilhantes?
Se dirigissem um telejornal, eles reprovariam Dilma Rousseff no primeiro minuto do teste de vídeo. Se comandassem uma redação, ela perderia na primeira linha do texto a disputa pela vaga de estagiária. Como entender o comportamento abúlico, cúmplice, pusilânime de profissionais que escrevem bem e se expressam com clareza? Por que não reagem com estranheza ao palavrório indecifrável? Por que não pedem à entrevistada que explique melhor o que tentou dizer? O enigma é mais perturbador que o palavrório sem pé nem cabeça."
É provável que Lula nem saiba disso. Ele não conseguiria enxergar diferenças entre um Franklin Roosevelt e um Evo Morales. É compreensível que o rebanho engula o embuste sem engasgos. Os devotos da seita engoliram até José Sarney fantasiado de homem incomum. É natural que milhões de eleitores façam de conta que estão entendendo: eles não sabem o que fazem também por não compreenderem o que ouvem. O espantoso é o comportamento dos jornalistas, sobretudo dos que já lidavam com política e políticos quando a Era da Mediocridade ainda era apenas um brilho no olhar dos fundadores do PT. O que houve com profissionais que antes precisavam de poucos segundos para reconhecer cretinos fundamentais ou mentes brilhantes?
Se dirigissem um telejornal, eles reprovariam Dilma Rousseff no primeiro minuto do teste de vídeo. Se comandassem uma redação, ela perderia na primeira linha do texto a disputa pela vaga de estagiária. Como entender o comportamento abúlico, cúmplice, pusilânime de profissionais que escrevem bem e se expressam com clareza? Por que não reagem com estranheza ao palavrório indecifrável? Por que não pedem à entrevistada que explique melhor o que tentou dizer? O enigma é mais perturbador que o palavrório sem pé nem cabeça."
A repartição das partes - Flagrante
Tenho escrito sobre a importância da adequada repartição da grana para a manutenção da satisfação geral entre aqueles que trabalham pela máfia, ou que simplesmente apoiam a sua existência e preservação. A repartição das partes entre os partícipes ocorre por diversas formas e caminhos. Uma delas está apresentada abaixo, em texto da Veja.com:
"Pelas comemorações dos 47 anos, o IPEA contratou o escritor Ariano Suassuna para dar uma palestra amanhã à tarde sobre o tema Cultura e Desenvolvimento. As duas horas de aula previstas vão ocorrer no auditório do instituto em Brasília. Suassuna foi contratado sem exigência de licitação por 18 000 reais. Ou seja: 9 000 reais a hora-palestra ou ainda mais de um salário mínimo a cada 4 minutos de fala. A justificativa: trata-se de “profissional consagrado pela crítica especializada”."
"Pelas comemorações dos 47 anos, o IPEA contratou o escritor Ariano Suassuna para dar uma palestra amanhã à tarde sobre o tema Cultura e Desenvolvimento. As duas horas de aula previstas vão ocorrer no auditório do instituto em Brasília. Suassuna foi contratado sem exigência de licitação por 18 000 reais. Ou seja: 9 000 reais a hora-palestra ou ainda mais de um salário mínimo a cada 4 minutos de fala. A justificativa: trata-se de “profissional consagrado pela crítica especializada”."
Exclusivo
O blog teve acesso à agenda de um dia de trabalho de um oficial das forças armadas:
8h Chegar ao quartel e ler e mails de piadinhas enviados pelos amigos
9h Cafezinho
10h Truco
11h Reclamar do soldo
12h Almoço em casa
13h Repouso
14h Repouso
15h Retorno ao quartel com cara de bolacha/cafezinho para despertar
16h Reclamar do soldo
16:30h Esse dia não passa...
17h Fim do expediente, ir para casa
18h Contar quanto tempo falta para a reforma
19h Passear com o poodle
20h Assistir ao Jornal Nacional para saber (quase) tudo o que meus heróis petistas fizeram durante o dia.
8h Chegar ao quartel e ler e mails de piadinhas enviados pelos amigos
9h Cafezinho
10h Truco
11h Reclamar do soldo
12h Almoço em casa
13h Repouso
14h Repouso
15h Retorno ao quartel com cara de bolacha/cafezinho para despertar
16h Reclamar do soldo
16:30h Esse dia não passa...
17h Fim do expediente, ir para casa
18h Contar quanto tempo falta para a reforma
19h Passear com o poodle
20h Assistir ao Jornal Nacional para saber (quase) tudo o que meus heróis petistas fizeram durante o dia.
Forças armadas Brasileiras
Parece que nas forças armadas tudo encolhe: o orçamento, o contingente, a dignidade.
Mas uma coisa, pelo menos, não encolhe, pelo contrário, não pára de crescer: as panças dos militares ociosos.
O máximo de exercício físico a que se submetem é o bater de palmas sempre que passa um petista.
Mas uma coisa, pelo menos, não encolhe, pelo contrário, não pára de crescer: as panças dos militares ociosos.
O máximo de exercício físico a que se submetem é o bater de palmas sempre que passa um petista.
Crime e cúmplices
Copa e olimpíada servirão basicamente para uma coisa - aumentar o número de empresários brasileiros na lista de bilionários da Forbes. Sim, somente empresários, uma vez que os políticos bilionários não colocarão toda a grana em seu próprio nome.
Para pagar esta conta, nós e a gerações futuras trabalharemos por décadas, pagando uma carga tributária extorsiva.
Aquele seu filho ou neto que ainda nem nasceu, já nascerá condenado - condenado a trabalhar para pagar a conta da roubalheira.
Copa e olimpíada significam um crime - contra o presente e, pior, contra o futuro. Contra aqueles que ainda nem nasceram e, portanto, não podem se manifestar.
Nós que estamos aqui e compreendemos a extensão deste crime, mas nada fazemos, somos os cúmplices. Nós, cúmplices por covardia, conformismo ou preguiça, não enriqueceremos com este esquema. Mas nossos filhos e netos cobrarão explicações de nós no futuro: "como vocês deixaram isto acontecer?".
Somos indignos deles.
Para pagar esta conta, nós e a gerações futuras trabalharemos por décadas, pagando uma carga tributária extorsiva.
Aquele seu filho ou neto que ainda nem nasceu, já nascerá condenado - condenado a trabalhar para pagar a conta da roubalheira.
Copa e olimpíada significam um crime - contra o presente e, pior, contra o futuro. Contra aqueles que ainda nem nasceram e, portanto, não podem se manifestar.
Nós que estamos aqui e compreendemos a extensão deste crime, mas nada fazemos, somos os cúmplices. Nós, cúmplices por covardia, conformismo ou preguiça, não enriqueceremos com este esquema. Mas nossos filhos e netos cobrarão explicações de nós no futuro: "como vocês deixaram isto acontecer?".
Somos indignos deles.
Uma verdade
Sergio Cabral, o garoto propaganda da CPMF, é uma máquina de produzir asneiras. Mas em meio a tanta asneira ele acabou falando uma verdade. Ele disse o seguinte: "aqueles que derrubaram a CPMF perderam as eleições". É verdade.
Como poderíamos interpretar esta verdade?
a) O Brasileiro gosta de pagar imposto e não vota em quem reduz a carga tributária; ou
b) O brasileiro não acompanha nem compreende nada do que acontece na esfera federal, não sabe quem é quem, quem faz o que, não sabe nem o significado da palavra "tributo" e, num oceano de ignorância como este, a nossa democracia é de faz de conta.
Escolham a sua opção.
Como poderíamos interpretar esta verdade?
a) O Brasileiro gosta de pagar imposto e não vota em quem reduz a carga tributária; ou
b) O brasileiro não acompanha nem compreende nada do que acontece na esfera federal, não sabe quem é quem, quem faz o que, não sabe nem o significado da palavra "tributo" e, num oceano de ignorância como este, a nossa democracia é de faz de conta.
Escolham a sua opção.
domingo, 11 de setembro de 2011
Os principais erros de Collor
Collor cometeu dois grandes erros, que levaram à sua queda:
- Não se filiou ao PT;
- Errou feio na repartição da grana, deixando muita gente de fora e insatisfeita.
Como estes erros Collor passou de chefão da sua própria máfia a mero soldado da máfia dos outros.
- Não se filiou ao PT;
- Errou feio na repartição da grana, deixando muita gente de fora e insatisfeita.
Como estes erros Collor passou de chefão da sua própria máfia a mero soldado da máfia dos outros.
sábado, 10 de setembro de 2011
A máfia no poder
Os leitores sabem como funciona a máfia. O dinheiro para sustentar o esquema parte de fontes determinadas, geralmente pequenos e médios empresários que tentam sobreviver e precisam pagar pelo direito de manter seus negócios abertos. A partir do momento em que a grana subtraída do pobre coitado entra no esquema, há uma grande repartição de partes. Cada um recebe a sua parte, e o grosso chega ao bolso do poderoso chefão. Funciona assim para que todos fiquem satisfeitos e sigam trabalhando pela Máfia.
Já viram esquema similar a este em outro lugar?
Exato, a máfia petista domina o poder no Brasil. Os pobres diabos que alimentam o esquema insaciável somos nós, e a extorsão se dá sob a forma de impostos. Depois que o dinheiro entra no esquema, há a divisão das partes: a parte da base aliada, a parte dos jornalistas, a parte das empresas de comunicação, a parte dos artistas (Lei Rouanet), a parte dos sindicatos, da UNE, do MST, e o grosso acaba no bolso dos poderosos chefões.
Já viram esquema similar a este em outro lugar?
Exato, a máfia petista domina o poder no Brasil. Os pobres diabos que alimentam o esquema insaciável somos nós, e a extorsão se dá sob a forma de impostos. Depois que o dinheiro entra no esquema, há a divisão das partes: a parte da base aliada, a parte dos jornalistas, a parte das empresas de comunicação, a parte dos artistas (Lei Rouanet), a parte dos sindicatos, da UNE, do MST, e o grosso acaba no bolso dos poderosos chefões.
Tem ou não tem?
A presidente, em flagrante estelionato eleitoral, diz agora que sem a nova CPMF não haverá dinheiro suficiente para a saúde.
Pergunto:
- Se não há dinheiro para a saúde, como é que há para bancar estádios para a Copa?
- Se não há dinheiro para a saúde, como é que há para as obras da olimpíada?
- Se não há dinheiro para a saúde, como é que há para o inútil trem bala?
- Se não há dinheiro para a saúde, como é que há para emprestar para o Abílio Diniz?
- Se não há dinheiro para a saúde, como é que não falta para a roubalheira da companheirada?
Alguma coisa está errada nesta conta...
Pergunto:
- Se não há dinheiro para a saúde, como é que há para bancar estádios para a Copa?
- Se não há dinheiro para a saúde, como é que há para as obras da olimpíada?
- Se não há dinheiro para a saúde, como é que há para o inútil trem bala?
- Se não há dinheiro para a saúde, como é que há para emprestar para o Abílio Diniz?
- Se não há dinheiro para a saúde, como é que não falta para a roubalheira da companheirada?
Alguma coisa está errada nesta conta...
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
País rico é...
...País que pode se dar ao luxo de jogar dinheiro no lixo:
"O BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 396,5 milhões para construção da Arena das Dunas, em Natal (RN), que será uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Os recursos equivalem a 75% do valor total do projeto, de acordo com teto estabelecido pelo programa BNDES ProCopa Arenas. O empréstimo foi tomado pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) Arena das Dunas Concessão e Eventos S/A (ADCE), controlada pelo grupo OAS."
"O BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 396,5 milhões para construção da Arena das Dunas, em Natal (RN), que será uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Os recursos equivalem a 75% do valor total do projeto, de acordo com teto estabelecido pelo programa BNDES ProCopa Arenas. O empréstimo foi tomado pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) Arena das Dunas Concessão e Eventos S/A (ADCE), controlada pelo grupo OAS."
Americanos preservando suas florestas
Americanos e Europeus, comandando a Marina Silva, tentam impor ao Brasil um código florestal que, na prática, inviabilizaria a produção agropecuária por aqui, liberando os agricultores de lá da pressão competitiva do nosso produto agropecuário. A Marina Silva, a soldo dos gringos, atua como instrumento desta tentativa de empobrecimento do Brasil.
Vejam nas imagens abaixo como os americanos eram preocupados em preservar suas florestas, de forma que têm muita moral para vir aqui ditar regra. Só a imprensa cai na conversa deles e da Marina Silva.
Vejam nas imagens abaixo como os americanos eram preocupados em preservar suas florestas, de forma que têm muita moral para vir aqui ditar regra. Só a imprensa cai na conversa deles e da Marina Silva.
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