Na Veja desta semana há uma nota na coluna do Lauro Jardim sob o título "bateu o desânimo". Não vi nenhuma repercussão sobre esta nota. Talvez a não-reação seja a atitude natural de um povo que já se acostumou a ver a sua juventude ocupar os últimos lugares em todos os comparativos internacionais que são feitos.
Mas a referida nota fala sobre o desânimo de Bernardinho, que pretende deixar a seleção de volei após a olimpíada de 2012. Segundo a nota, Bernardinho desanimou em função do seguinte: a) Os jogadores mais velhos já ganharam tudo que era possível, e Bernardinho não consegue incentivá-los a manter o mesmo ritmo de treino (compreensível), b) Bernardinho não consegue fazer os mais jovens treinarem no ritmo que precisa para ser campeão (estarrecedor).
Fico imaginando onde estaria o Brasil se tivéssemos uns 30 Bernardinhos espalhados em posições estratégicas, como presidência da república, presidência do congresso e presidência do judiciário. Provavelmente teríamos padrão de vida suíço e ritmo de crescimento chinês.
Pois é, nem ele consegue mais estimular a moçada brasileira a fazer os sacrifícios que são necessários para atingir os objetivos. Enquanto isso, na China...
terça-feira, 13 de setembro de 2011
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