Desde criança ouço algo na linha de: "o fim do mundo vai começar pelo oriente médio".
Como árabes e Israelenses vivem se ameaçando, como a maior parte do petróleo do mundo está lá, e como há armas nucleares na parada, afirmações como esta ganham credibilidade.
Não é fácil viver à sombra desta ameaça, apenas esperando, sem saber exatamente quando será o início do fim do mundo. Será amanhã? Será em 2012? Será daqui 50 anos e, então, já não estarei aqui para ver?
Que saco.
Recentemente ocorreram algumas mudanças que contribuiram, em minha opinião, para fragilizar ainda mais o já frágil equilíbrio da região:
- Com omissão americana os fanáticos islâmicos do Egito derrubaram o governo laico. O Egito era até então um aliado de Israel. Agora é mais um inimigo;
- Com omissão do resto do mundo, os iranianos, que não escondem desejar destruir Israel, estão a um passo de ter sua bomba atômica;
- A Turquia, membro da OTAN e até então há única democracia em país islâmico, teve seu governo tomado (democraticamente) pelo fundamentalismo islâmico. De aliado de Israel, já rompeu relações e ameaça enviar navios de guerra.
E eu, pelo menos, fico aqui acompanhando os fatos e roendo as unhas, aguardando pelo tal início do fim do mundo. Será amanhã? Será em 2012? Será daqui 50 anos?
Isto não é vida. Estou cansado.
Quero mais é que a Turquia cumpra as ameaças e envie os navios de guerra, e que Israel e nações islâmicas partam de uma vez por todas para o tudo ou nada.
Chega de ameaças e jogos de cena. Chega de postergar algo que sabemos inevitável no longo prazo. Chega de ficar na expectativa do fim do mundo. Se for para acabar, que acabe de uma vez.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
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