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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Novo imposto para a saúde

O imposto para a saúde já existe. É o plano de saúde privado que somos obrigados a pagar para não morrer na fila do SUS. Caso a "garantia" de Ideli Salvati se cumpra, e um novo imposto seja criado em 2012, será o segundo imposto para a saúde. Depois virão o terceiro, o quarto...

Agora, vejam na notícia abaixo como este governo é safado, e como os brasileiros de classe média são otários. Segundo a notícia, da Falha, os recursos da saúde vêm sendo progressivamente drenados para o bolsa família. Sim, o bolsa família rende votos, a saúde não. A saúde rende apenas mais impostos.

A notícia:

"Por Gustavo Patu, na Folha:

A saúde perdeu espaço no Orçamento da União ao longo dos últimos dez anos, enquanto o governo federal preferiu priorizar, na área social, a expansão dos programas de transferência direta de renda para as famílias. Um levantamento da evolução dos gastos sociais ajuda a entender por que entidades e parlamentares defendem reservar para a saúde 10% das receitas da União, como previa projeto aprovado no Senado em 2008, modificado pelos deputados em votação na semana passada. Conforme a Folha noticiou ontem, 43 dos 81 senadores dizem apoiar a retomada da proposta original. Se utilizados os critérios do texto, a fatia orçamentária do setor caiu de 8%, em 2000, para 6,8% no ano passado -equivalentes a R$ 60,6 bilhões, segundo dados do Tesouro Nacional. Para manter a mesma participação de dez anos antes, o gasto deveria ter chegado a R$ 71,2 bilhões em 2010. Para atingir o patamar previsto na proposta aprovada pelos senadores, a R$ 89 bilhões.

BOLSA FAMÍLIA

No período, fica clara a opção pelos programas de renda que dividem com a saúde os recursos da seguridade social, caso de Previdência, assistência e seguro-desemprego. Essas despesas foram puxadas por reajustes do salário mínimo e iniciativas como o programa Bolsa Família. Em 2000, gastava-se com assistência social e amparo aos trabalhadores 4,2% das receitas, pouco mais da metade das verbas da saúde. No ano passado, o percentual destinado aos dois setores chegou a 7,9%
."

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