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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Supremo Trapalhão Federal

Jogamos na loteria toda a semana. Mais do que o desejo de ficar milionário, tenho o desejo de ir embora do Brasil, o que só poderia se realizar com um prêmio de loteria. Estou cansado deste país, desta mediocridade, do petismo, do esquerdismo, da programação televisiva imbecilizante, da insegurança, da preguiça, do trânsito, da corrupção, ds opiniões dos famosos.

Lembro do "Brasil, Ame-o ou Deixe-o!" do regime militar. Pois é, já cheguei na fase do "deixe-o", mas ... e a grana para deixá-lo?

Não tenho poder nenhum de mudar a realidade do país. E não consigo amá-lo como está.

Minha bronca de hoje é novamente em relação ao STF. Já escrevi que o Supremo se transformou numa corte de trapalhões. Só que ao invés de serem engraçados, são tristes, pois suas trapalhadas produzem efeitos na vida real.

Decisões recentes do supremo:

- Expulsaram os produtores de arroz da Raposa Serra do Sol, mesmo que tivéssem título de propriedade regular há mais de 100 anos. Pior, foi o governo federal que os estimulou a ir para lá décadas atrás, para povoar a região. Após a decisão dos trapalhões a região se afundou na miséria e os índios viraram mendigos no entorno das cidades;

- Casamento gay é constitucional, nesse caso indo contra o que está expressamente escrito na constituição, e tomando o lugar do Congresso;

- Marcha da maconha não é apologia ao crime.

Os supremos trapalhões também não viram nenhuma irregularidade na campanha eleitoral petista de 2010.

Acabo de ler sobre mais uma trapalhada no site da Veja. Comento: nos crimes contra a vida há a modalidade dolosa (com intenção) e a modalidade culposa (sem intenção). Há uma modalidade intermediária, que é o dolo eventual. É para aqueles casos em que o autor não tem a intenção, mas assume o risco de. Esta modalidade se aplica, por exemplo, para os crimes de trânsito em que o motorista estava bêbado. Não teve intenção de matar, mas ao beber e dirigir assumiu o risco de matar, de forma que responde por dolo eventual onde a pena é maior do que no caso de homicídio meramente culposo. Pois bem, o trapalhão Luiz Fux (primeiro trapalhão nomeado pela Dilma) acaba de julgar que a bebedeira não é suficiente para caracterizar o dolo eventual. Desta forma, os assassinos pinguços devem responder apenas por homicídio culposo.

Isto num país em que morrem 50 mil pessoas por ano em acidentes de trânsito.

Com mais 3 anos de Dilma e 8 de Lula pela frente (no mínimo), a situação no Supremo Trapalhão Federal só vai piorar, pelo menos pelos próximos 11 anos. Até lá estarei com 53 anos.

Não aguento mais.

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