Tenho acompanhado no blog do Reinaldo Azevedo as tentativas do secretário de educação de São Paulo de destruir a educação pública naquele estado. Este tal secretário, cujo nome é impossível memorizar, deve ser um petralha de carteirinha. Ou seja, para ter uma figura dessas à frente da educação o povo paulista não precisava ter votado em Alckmin, poderia ter votado em Mercadante. daria no mesmo.
Mas o que pensa o governador sobre a educação pública? Eu não sei. O governador vaza um comentário aqui, um comentário ali, mas, com clareza, não sei o que pensa Geraldo Alckmin sobre a educação pública. E olha que ele está no terceiro mandato como governador e já foi candidato a presidente.
Pensando bem, eu não sei o que Alckmin pensa sobre assunto relevante nenhum. Também não sei o que pensa Beto Richa, ou Aécio Neves.
São típicos políticos do PSDB, o partido que nada pensa, e nem sabe a sua razão de existir (contrata pesquisas para tentar descobrir isto, na esperança que os outros lhe forneçam uma razão para a sua existência).
Eu particularmente detesto o PSDB e seus quadros. Só voto neste partido como última alternativa, e nem sempre é uma decisão fácil, tanto que me programei para estar fora do país no segundo turno da eleição de 2010.
Mudando de assunto, vamos a um exemplo prático de como a oposição perde um opositor de verdade, à medida em que deixam de ser opositores para trabalhar para partidos de bananas. Me refiro ao Coronel do Coturno Noturno, sobre o qual já falei ontem. O trecho abaixo é do blog dele:
"Se a legislação permite que seja fundado um novo partido e que para ele migrem políticos eleitos pelo voto do povo e não por siglas partidárias, é justo que a este partido sejam garantidos os mesmos direitos dos outros, por lei. Desta forma, é ponto pacífico que o PSD terá fundo partidário, tempo de TV e espaços físicos no Congresso, na proporção das suas bancadas. É o ônus a ser pago pelos partidos que hoje são menores do que eram naqueles idos tempos de 2010."
Não entro no mérito da questão de fundo partidário e de temp de TV. Meu ponto é sobre a afirmação falsa do Coronel, de que os políticos são eleitos pelo povo, quando é sabido que a quase totalidade da câmara federal é eleita pela legenda. Ao fundamentar seus raciocínios em argumentos falsos o Coronel (outrora um excelente opositor) passa a se equiparar aos petralhas. É o preço que se paga ao trocar sua liberdade de opinião pelo salário do partido.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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