Pesquisar este blog

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Greve dos bancários

Todo o ano os bancários fazem greve (como agora), e todo ano eu bato na greve aqui no blog. Sou contra greves em geral, não somente contra greve de bancários. Critico mais os grevistas bancários porque são os que mais me atrapalham.

Há dois anos uma bancária grevista acessou o blog e travamos um embate de idéias durante uns dois dias.

A grevista dizia algo como “fiz pós-graduação, falo inglês, o banco tem que me valorizar mais”. Ou seja, no conceito da grevista não importa se pós-graduação e inglês são necessários para o cargo que ocupa no banco. O que importa é que fez o curso e, portanto, o banco tem que pagar. Não passa pela cabeça da grevista procurar uma colocação melhor no mercado agora que ela está mais capacitada. E por que não passa? Porque no fundo ela sabe que é uma incapaz.

Dizem que podemos enganar muita gente, mas não podemos enganar a si próprios e o momento da hora da verdade é quando nos olhamos no espelho. Fico imaginando como são as conversas de Lula com seu reflexo...

Mas, enfim, vimos num mercado cheio de oportunidades, com salários para todo o gosto e uma penca de executivos que ganham mais de R$1 milhão por ano. Se porventura eu fosse um grevista, ao enfrentar meu reflexo no espelho não teria como esconder que não estaria olhando para o semblante de um fracassado. Sim, porque se eu acreditasse no meu taco eu iria à luta, ao invés de ficar fazendo greve. Iria buscar no mercado alguém que pagasse o que valho, se meu empregador atual fosse cego para perceber o meu valor.

André Esteves tem 43 anos de idade e patrimônio superior a 3 bilhões de dólares. Começou em 1989 como estagiário do departamento de TI do Banco Pactual. Nunca precisou fazer greve para alcançar seus objetivos, alcançou-os com sua capacidade profissional. Fosse um grevista, como seus colegas bancários, e talvez estivesse hoje como um gerente de agência, vivendo de salário.

O fundador da Datasul, Miguel Habuab, era funcionário do departamento de TI de uma empresa, se não me engano do grupo Brasmotor. Foi mandado embora. Se tivesse o típico perfil do grevista anual, ficaria choramingando pelos cantos, se dizendo injustiçado, e procurando advogado trabalhista. Mas Miguel aproveitou a oportunidade, criou a Datasul e ficou milionário.

E assim é a história de vida de tantos. Os capazes seguem adiante e alcançam objetivos de vida. Os incapazes ficam pelo caminho,fazendo greve por 1% a mais no salário e uma cesta básica. E são a massa de manobra dos sindicalistas, estes sim espertos, vivendo no bem bom propiciado pelo imposto sindical.

Nenhum comentário:

Postar um comentário