Em 1993, na CPI dos anões do orçamento, o então deputado João Alves, sem saber explicar seu patrimônio, afirmou que havia ganho mais de 300 vezes na loteria, com a ajuda de Deus. Hoje sabemos que João Alves era apenas um tolo e aprendiz de corrupto. Ele perdeu o mandato e os direitos políticos.
E se fosse hoje?
Primeiro, não haveria CPI.
Segundo, se houvesse, os integrantes da base aliada tomariam todos os cargos e anulariam a CPI.
Se não anulassem, o deputado João Alves declararia que as acusações eram mentirosas e visavam atingir não ele mas, sim, a presidente Dilma, da qual seria fiel aliado. Diria que as mentiras eram proferidas por membros da elite e da mídia golpista, que não se conformavam com a melhoria na qualidade de vida do povo.
João Alves deixaria o prédio do congresso em triunfo, e seria carregado nos ombros por aliados, estudantes e jornalistas até o Palácio do Planalto, onde seria recebido pela presidente Dilma e condecorado com a Ordem do Cruzeiro do Sul.
Outros tempos...
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
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