Enfrentar esquerdistas não é fácil, desde sempre. Quando eles partem para cima de alguém é para aniquilação total. Há infinitos casos que exemplificam isto. No Rio Grande do Sul há um caso bem educativo:
Uma das maiores lideranças do estado nos anos 20 e 30 era Flores da Cunha. Foi um dos líderes da revolução de 30, que colocou o esquerdista populista Getulio Vargas na presidência da república.
Em 1932, durante a revolução constitucionalista, Flores da Cunha negou apoio a São Paulo, e com este gesto garantiu a permanência de Getulio no poder.
Flores da Cunha era governador do Rio Grande do Sul quando Getulio lhe informou que planejava o golpe do estado novo. Flores da Cunha manifestou sua oposição ao golpe.
Getulio deu o golpe, assumiu poderes absolutos, e partiu então para a aniquilação do antigo companheiro de batalhas. Primeiro o destituiu do governo do estado, depois o prendeu, humilhou, e por fim o envio para o exílio no Uruguai, onde era perseguido por agentes secretos, impedido de sair de Montevideo, de se corresponder, etc.
Mas não bastava destruir o homem, era preciso destruir a sua imagem. E para tanto a imprensa foi utilizada para divulgar todo o tipo de absurdos a respeito de alguém que até então era idolatrado.
No anivesário de 90 anos de mai pai um outro senhor de muita idade comentava: "o Flores da Cunha roubava obras de arte do palácio para vender e pagar suas dívidas de jogo".
70 anos após os fatos, o processo de destruição moral de Flores da Cunha ainda está vivo na cabeça dos mais antigos, e não há nada que os convença de que isto era mentira.
É no que dá bater de frente com esquerdista.
PS. para a esquerda, e para a imprensa com seus permanentes "novos fatos", existiram apenas dois exilados no Uruguai: os esquerdistas Brizola e João Goulart (ambos milionários fazendeiros...).
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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