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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Redução de jornada de trabalho

Mais uma vez acompanho pela imprensa a discussão sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil.

Como sempre, de um lado estão os líderes sindicais e seus sofismas e sua falsa lógica (a mesma utilizada por Lula), e, de outro lado, federações e associações empresariais, com sua tradicional pobreza de argumentos.

No meio, para decidir a questão, o congresso nacional, com seus congressistas que pensam da seguinte forma - quem financia a campanha são os empresários, mas como são uns idiotas, dá para fazê-los de "geni", que continuarão financiando. Por outro lado, a votação da redução de jornada, mesmo que custe caro ao país no médio e longo prazo, é uma tremenda jogada de marketing com a "massa", garantindo muitos votos em 2010.

Então...

Na verdade, o argumento deve ser bem simples, mas mesmo simples está acima da capacidade média de compreensão argumentativa da maioria dos empresários:

- Hoje o mundo está interligado. Um produto consumido no Brasil pode ser produzido aqui, ou em qualquer lugar so planeta. Não vivemos mais no país economicamente fechado em que vivíamos até 1989. Se o custo de produção sobre por aqui (e a redução de jornada é um fator de aumento de custo), o mesmo produto passa imediatamente a ser produzido na China, no Arzebaijão, onde quer que seja mais barato.

E a produção e os empregos migram para o exterior, ficando aqui apenas o consumo.

Acabaremos nos transformando numa versão pobre dos Estados Unidos, onde nada se produz, e tudo se importa.

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