É uma bobagem, mas vem reforçar o comprometimento do governo Obama com a "revolução bolivariana" no continente - o governo americando acaba de suspender a concessão de vistos para cidadãos hondurenhos. Vale a partir de amanhã. Nenhum hondurenho vai morrer por ter que ficar sem ir aos EUA. Visto não é um gênero de primeira necessidade. Mas é mais um passo dos governo americano para aumentar a pressão pelo retorno do bolivariano Zelaya ao poder. O governo constitucional de Honduras resiste, surpreendendemente.
Como Reinaldo Azevedo já falou à exaustão, Obama não deu um pio sobre a fraude elitoral no Irã, nem sobre os cidadãos que eram abatidos nas ruas. Obama não dá um pio sobre a perseguição que as milícias chavistas fazem aos opositores na venezuela.
Mas Obama não aceita que um bolivariano seja retirado democraticamente do poder em Honduras, para preservar a democracia no país.
Eu sou um admirador dos EUA desde muito tempo. Gosto do país, gosto do povo, admiro a economia, gosto de viajar para lá, e brigo com quem vier falar mal de americano perto de mim.
Mas se realmente Obama representa de alguma forma o povo americano, minha admiração pelo país acabou.
Eu aind acredito que a eleição de Obama representa apenas a imbecilidade que domina aquele povo, e não uma mudança nos seus valores essenciais. Se houver resistência a Obama, estou certo. Se não, estou errado.
Os EUA sempre foram a minha opção de back up, para o caso de as coisas apertarem por aqui. Por enquanto, estou sem back up.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
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