Como todos viram, segunda-feira o senador Collor... deu um cala a boca no senador Simon, que discursava pela renúncia de Sarney.
Somente o governo Lula poderia produzir uma cena dessas - Collor ressurge das cinzas, santificado pelo apoio a Lula, e parte para cima do senador que supostamente simboliza a ética no congresso.
Esta é a transformação que Lula prometeu para o Brasil, e cumpriu.
Mas o objetivo deste texto é afirmar que Simon mereceu o ocorrido, e merece o melancólico fim de carreira política que terá daqui para a frente.
Vocês sabem aquelas camisetas que o jogador Kaká usa para exibir para a televisão quando faz gols? "Eu pertenço a Jesus", "Jesus acima de tudo", e outras do gênero.
Pois bem, Simon também usa, só que nas suas aparece "Lula" no lugar de "Jesus". E Simon não exibe para a torcida.
Para a torcida é um independente. Mas a alma é vermelha, e lulista desde criancinha. Ou desde que tinha uns 60 anos...
Então, de forma sempre dissimulada, acabou contribuindo para construir o Brasil que aí está. E como prêmio por seu "trabalho" recebeu um dedo na cara do senador Collor.
Merecido.
Pessoas como Lula e Collor já concluiram que está tudo dominado e, portanto, não precisam mais da dissimulação dos "Simons". Os "Simons" não são mais necessários ao projeto de transformação política de Lula.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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