Lendo a edição de 2008 do livro Mercado Financeiro de Eduardo Fortuna observo que em alguns momentos ainda se refere à CPMF, e seu impacto em operações financeiras.
Em 2008 não havia mais CPMF, então me pergunto - seria uma falha na revisão do texto do livro, ou clarividência do autor, já que a CPMF está pronta para voltar, com novo nome?
Aliás, sobre CPMF me recordo que havia alguma pressão social pela sua extinção em dezembro de 2007. Agora, quando seu retorno é proposto com o nome de CSS, não se vê movimento nenhum na sociedade.
Em dezembro de 2007, dois dias após a derrubada da CPMF no senado, tive a sorte de sentar num restaurante em São Paulo numa mesa ao lado da senadora Katia Abreu e de Jorge Bornhausen. Katia Abreu havia sido a relatora do projeto e uma das líderes da extinção do tributo, ao passo que Bornhausen havia cuidado da articulação nos bastidores. Conversei com a senadora (Bornhausen não deu conversa, deve se julgar acima dos mortais) e, entre outras coisas, ela disse o seguinte - "pode escrever, propostas de aumento ou criação de impostos não serão aprovadas pelo senado."
Agora que o governo está a ponto de emplacar a nova CPMF na calada do dia (sic), vou enviar um e mail para a senadora, lembrando desta nossa conversa...
sábado, 29 de agosto de 2009
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