Capitalismo débil

O estado Brasileiro é contra o empreendedor. Sempre foi. Desde sempre. A história do maior empreendedor Brasileiro - Visconde de Mauá - é uma história de perseguição permanente do estado a alguém que tentava produzir e gerar riqueza.

Os empreendedores, ignorantes, parecem não perceber isto, e a cada nova rodada de eleições abrem seus cofres e seus talões de cheques para financiar as campanhas de indivíduos que, após sentados em suas cadeiras, irão imediatamente se voltar contra aqueles que lhes financiaram. E este ciclo se repete desde sempre.

Com a chegada do PT ao poder tivemos a união entre um estado tradicionalmente anti-empreendedor e a mentalidade comunista.

Como não podem destruir o capitalismo pela via revolucionária (por mais que seu ídolo seja Fidel), tentam destruir por outras vias. Não conseguem destruir o capitalismo Brasileiro (pelo menos não conseguiram ainda), mas atrapalham. Como atrapalham a vida de quem comete o pecado capital de tentar empreender no Brasil.

E quais são as vias de destruição?

- Carga tributária - impossível de pagar e, ao mesmo tempo, ter que competir com produtos Chinês vendido no Brasil. Uma boa quantidade de empreendedores sustentam seus negócios na base da sonegação, e se acham espertos. Não percebem que com a informatização o abraço da morte da receita federal está apertando. É só uma questão de tempo.

- Burocracia - preciso comentar?

- Regulação - esta é a via mais moderna de destruição do capitalismo. A pretexto de atender ao "interesse público", as exigências sobre as empresas crescem diariamente. São absurdas, são desnecessárias em sua maioria, e possuem o objetivo exclusivo de atrapalhar e enfraquecer os empreendimentos privados. São difícieis de questionar, pois se um empreendedor questiona uma determinada norma, de partida já aparenta ser alguém que quer descumprir a lei.

Há outras vias de ataque ao capitalismo - legislação trabalhista, ambientalismo, movimentos sociais.

Some-se a isto um judiciário formado por juízes que nunca produziram nada em suas vidas, e temos o cenário de altíssima periculosidade sobre o qual se sustenta, debilmente, o capitlaismo Brasileiro.

Dilma? Serra? Marina? Com nenhum dêles este cenário vai mudar. São todos ferozes opositores do capitlalismo. Aliás, não há na cena política Brasileira atual ninguém com relevância para mudar este cenário.

E os empreendedores?

Enquanto escrevo este texto, correm até Dilma, Serra e Marina com seus talões de cheques.