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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mais um dia de combate

Começo mais um dia de combate de idéias ao bolivarianismo, e novamente começo falando de Honduras.

Pelas informações que temos, os simpatizantes de Zelaya, que são menos de 30% da população, estão nas ruas fazendo a sua parte: gritando, quebrando, saqueando, roubando e produzindo cadáveres para serem expostos na CNN em espanhol.

Eu não gosto de bolivariano, mas reconheço que ao fazerem sua parte estão deixando o governo constitucional contra as cordas. é bastante possível que Zelaya seja reinstalado no poder de forma incondicional, incluindo o cancelamento das próximas eleições. Honduras mergulhará assim na ditadura bolivariana.

Mas o ponto deste post é outro - onde estão os 70% de hondurenhos que apóiam a democracia? Estão escondidinhos em casa, tremendo de medo. É em cima de gente assim que os bolivarianos vão passando a patrola.

Não é um fenômeno só hondurenho. No Brasil acontece a mesma coisa. Tem um monte de gente que não gosta de Lula e não concorda com seus métodos. Aí falamos - gente, vamos fazer uma manifestação de rua. Não aparece ninguém.

Covardes nunca foram respeitados em lugar nenhum da história, e não é agora que serão. Se os bolivarianos, mesmo defendendo a causa errada, vão às ruas e dão a cara prá bater, a eles caberá a vitória.

Por fim, uma questão:

- O que é mais importante estrategicamente para o projeto do Foro de São Paulo - deter o poder em Honduras ou deter o poder do maior país da américa latina (nós)?

A resposta parece óbvia.

Aí vem a segunda pergunta - alguém acredita que o Foro de São Paulo vai abrir mão do poder no Brasil por causa de eleição?

Mais um detalhe - Lula foi fundador do Foro de São Paulo, junto com Fidel Castro. Os outros, Chavez, Evo, Correa, só chegaram ao Foro muitos anos depois.

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