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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Greve dos bancários

Já é tradicional, todo ano ocorre a greve dos bancários, desde meados da década de 80.

Naquela época os bancários eram realmente uma categoria importante. Lembro de greves terríveis, em 1986 ou 1987, onde por vários dias ninguém pagava nem recebia nada. O dinheiro não circulava, e só os caloteiros se beneficiavam.

Só que a automação bancária veio para mudar isto. O número de empregados em bancos atualmente é uma fração do que era na década de 80. E greve de banco não causa mais transtorno ao país, pois continuamos realizando nossas transações por internet e caixa eletrônico.

O caminhão de som dos grevistas está passando na frente do meu escritório. O discurso, como sempre, é de ódio. "Vamos acabar com esses banqueiros sanguinários".

Senhores bancários, tenho uma triste notícia - seu emprego está em extinção. Se a quantidade de bancários hoje já é muito menor do que foi no passado, será menor ainda no futuro. À medida em que a geração de pessoas que precisa ser atendida por humanos nos bancos for definitivamente substituída pela geração que faz tudo por internet e caixa eletrônico, adeus agências bancárias como as conhecemos hoje. Eu mesmo, vou ao banco 4 ou 5 vezes por ano, quando preciso fazer um saque de maior valor. E é só.

No futuro breve, até o dinheiro deverá ser substituído por meio eletrônico.

Portanto, se eu fosse bancário, ao invés de ficar berrando ódio aqui na frente do escritório, estaria atualizando meu currículo e procurando emprego.

Há, também, uma triste notícia para os banqueiros, financiadores de campanha de Lula - assim que o bolivarianismo estiver mais fortalecido no país, seus bancos serão "nacionalizados".

Portanto, se eu fosse banqueiro, ao invés de ficar financiando campanha do PT, eu estaria atualizando meu currículo e procurando emprego.

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