Já escrevi aqui que estão acima da lei Brasileira o MST, seus integrantes e Lula. Caberá à sociedade Brasileira decidir se tolera esta situação, e toma o rumo do retorno à selvageria, ou se, ao contrário, decide que a lei é para todos, e toma o caminho do desenvolvimento.
Agora descobri uma outra categoria de pessoas que se julgam acima da lei - os médicos ultra, hiper bem remunerados. Explico:
Um cliente meu sofreu um grave acidente. Em função disso teve que passar vários dias internado num hospital Brasileiro de primeira linha, dos mais famosos que existem. Agora está se recuperando em casa, e, como sou procurador dele, coube a mim fazer o pagamento aos médicos, sendo que todos os médicos envolvidos no processos cobraram valores na casa das dezenas de milhares de reais.
Pois bem, fiz o óbvio que se faz quando se paga valores elevados a pessoa física - fiz a retenção do imposto de renda na fonte.
Pronto, foi o que bastou para os ilustríssimos doutores me ligarem, com as maiores grosserias e agressões, me chamando de "ladrão", alegando que "quem você pensa que é para me descontar imposto?".
Imagino que ninguém paga imposto por prazer. Pagamos, indignados, porquê a lei nos manda pagar. Mas a indignação que eles manifestavam aos gritos no telefone era de outra natureza, era uma indignação de quem realmente acredita que está acima da lei, e que o sistema tributário nacional não lhes é aplicável.
Qualquer assalariado que ganha mil e poucos reais já recebe seu salário líquido de imposto de renda na fonte. E em abril de cada ano, se errar um centavo que seja em sua declaração de imposto de renda, sentirá todo o peso da pata do leão da Receita Federal.
Agora, com estes médicos de elite que ganham R$100.000, R$200.000, ou mais, por mês, parece que o leão é de pelúcia.
Brasil, um país de todos...
sábado, 28 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Cansou de perder leitores?
Faz uns 20 anos que a Folha de São Paulo é um jornal a serviço do PT e do PTismo.
Obviamente, vez por outra sai uma matéria contra os interesses do PT. A primeira denúncia do mensalão foi na Folha. Mas tudo isto com o intuito, aparentemente, de manter uma aura de "jornal isento", de forma a ser mais útil ao PTismo, pois se for definitivamente caracterizada como um Pravda tupiniquim sua credibilidade, e o peso do que afirma, ficaria bastante reduzida.
Como nem todos os leitores são ingênuos, neste período de servilismo ao PTismo a Folha viu sua circulação diária minguar em centenas de milhares de exemplares. De maior jornal do país, ruma para se transformar numa versão diária da revista Carta Capital, que também serve ao PTismo e tem meia-dúzia de leitores.
Agora surge o episódio em que um editorial da Folha tratou o regime militar Brasileiro por "ditabranda". Este fato já foi tratado por vários articulistas.
O interessante é que dois medalhões do PT imeditatamente se revoltaram e mandaram cartas à Folha exigindo a retratação, afinal, faz 20 anos que o jornal está a serviço deles, então, para eles, podem decidir o que o jornal diz e o que não diz.
Pois bem, além de não se retratar, o jornal respondeu com uma áspera crítica aos dois medalhões do PT e isto sim, para mim é o fato novo, estranho, atípico em duas décadas. A resposta áspera aos medalhões do PT é um movimento muito mais relevante do que a expressão "ditabranda".
O que será que aconteceu? Estará a Folha abandonando o servilismo?
Será que a Folha cansou de perder leitores?
Não creio. Acho que foi apenas um lapso que passou desapercebido no processo interno de patrulha.
Obviamente, vez por outra sai uma matéria contra os interesses do PT. A primeira denúncia do mensalão foi na Folha. Mas tudo isto com o intuito, aparentemente, de manter uma aura de "jornal isento", de forma a ser mais útil ao PTismo, pois se for definitivamente caracterizada como um Pravda tupiniquim sua credibilidade, e o peso do que afirma, ficaria bastante reduzida.
Como nem todos os leitores são ingênuos, neste período de servilismo ao PTismo a Folha viu sua circulação diária minguar em centenas de milhares de exemplares. De maior jornal do país, ruma para se transformar numa versão diária da revista Carta Capital, que também serve ao PTismo e tem meia-dúzia de leitores.
Agora surge o episódio em que um editorial da Folha tratou o regime militar Brasileiro por "ditabranda". Este fato já foi tratado por vários articulistas.
O interessante é que dois medalhões do PT imeditatamente se revoltaram e mandaram cartas à Folha exigindo a retratação, afinal, faz 20 anos que o jornal está a serviço deles, então, para eles, podem decidir o que o jornal diz e o que não diz.
Pois bem, além de não se retratar, o jornal respondeu com uma áspera crítica aos dois medalhões do PT e isto sim, para mim é o fato novo, estranho, atípico em duas décadas. A resposta áspera aos medalhões do PT é um movimento muito mais relevante do que a expressão "ditabranda".
O que será que aconteceu? Estará a Folha abandonando o servilismo?
Será que a Folha cansou de perder leitores?
Não creio. Acho que foi apenas um lapso que passou desapercebido no processo interno de patrulha.
Sugestão para reduzir a carga tributária
O Brasil é o país do absurdo, do inominável, da ignorância infinita.
Leio agora manchete do UOL: "Liminar do TRT suspende as demissões na Embraer".
Isto é de um absurdo tão grande que só poderia acontecer numa república de banana, como a nossa.
É claro que uma decisão estapafúrdia como esta não vai se sustentar, e vai ser revertida. Mas isto é o de menos. O absurdo é o TRT pensar que tem este poder divino de suspender demissões, ou de criar dinheiro, pois uma decisão como esta implica em custos, e alguém tem que pagar estes custos.
Ninguém gosta de demitir. É um dos piores momentos da vida de um empresário. Mas como dinheiro não cresce em árvore, vez por outra demissões são necessárias, principalmente em momentos de crise.
Queria perguntar aos juízes do TRT de São Paulo o seguinte - se os senhores acreditam que suas liminares possuem poder de mudar os fatos da vida real, por quê não concedem uma liminar mandando que todas as companhias aéreas do mundo só comprem aviões da Embraer a partir de agora?
Ou então que dêem uma liminar ordenando que a partir de agora dinheiro deverá brotar nos jardins da Embraer, para que a empresa pague a conta da outra liminar.
Eu tenho esta justiça trabalhista do Brasil atravessada na minha garganta. Acredito que muita gente pensa como eu. Na verdade, são comunistas infiltrados no aparato estatal atuando para a destruição do capitalismo. É gente que nunca trabalhou na vida, no sentido de trabalho como produzir algo útil para obter seu sustento. O deles é garantido por lei, cai do céu com crise ou sem crise. E aí se pretendem senhores magnânimos dos "pobres e oprimidos trabalhadores".
Queria ver se conseguíssem seu intento - destruir o capitalismo - quem seriam os otários que iriam trabalhar para pagar o imposto que sustenta esta gente.
Um bom começo seria eliminar a justiça trabalhista, e seu custo absurdo. Com esta economia para os cofres públicos a carga tributária do país poderia cair, e as empresas poderiam demitir menos na crise.
Leio agora manchete do UOL: "Liminar do TRT suspende as demissões na Embraer".
Isto é de um absurdo tão grande que só poderia acontecer numa república de banana, como a nossa.
É claro que uma decisão estapafúrdia como esta não vai se sustentar, e vai ser revertida. Mas isto é o de menos. O absurdo é o TRT pensar que tem este poder divino de suspender demissões, ou de criar dinheiro, pois uma decisão como esta implica em custos, e alguém tem que pagar estes custos.
Ninguém gosta de demitir. É um dos piores momentos da vida de um empresário. Mas como dinheiro não cresce em árvore, vez por outra demissões são necessárias, principalmente em momentos de crise.
Queria perguntar aos juízes do TRT de São Paulo o seguinte - se os senhores acreditam que suas liminares possuem poder de mudar os fatos da vida real, por quê não concedem uma liminar mandando que todas as companhias aéreas do mundo só comprem aviões da Embraer a partir de agora?
Ou então que dêem uma liminar ordenando que a partir de agora dinheiro deverá brotar nos jardins da Embraer, para que a empresa pague a conta da outra liminar.
Eu tenho esta justiça trabalhista do Brasil atravessada na minha garganta. Acredito que muita gente pensa como eu. Na verdade, são comunistas infiltrados no aparato estatal atuando para a destruição do capitalismo. É gente que nunca trabalhou na vida, no sentido de trabalho como produzir algo útil para obter seu sustento. O deles é garantido por lei, cai do céu com crise ou sem crise. E aí se pretendem senhores magnânimos dos "pobres e oprimidos trabalhadores".
Queria ver se conseguíssem seu intento - destruir o capitalismo - quem seriam os otários que iriam trabalhar para pagar o imposto que sustenta esta gente.
Um bom começo seria eliminar a justiça trabalhista, e seu custo absurdo. Com esta economia para os cofres públicos a carga tributária do país poderia cair, e as empresas poderiam demitir menos na crise.
Eureka
Com 30 anos de atraso a Globo descobriu que o MST representa uma ameaça ao direito de propriedade, ao estado de direito e à própria democracia.
Ontem e hoje Alexandre Garcia, no Bom Dia Brasil, bateu pesado no MST e em suas ações.
Ótimo, antes tarde do que nunca. Só tenho um receio – o Bom Dia Brasil “é um oferecimento do Banco do Brasil”, ou seja, logo virá uma ordem do patrocinador para que baixem a bola.
Não existe jornalismo independente com patrocínio estatal.
O crescimento do MST ao longo de 30 anos contou com a tolerância, e até com a simpatia da população urbana. Isto foi uma cretinice dos “urbanos”. Já escrevi aqui as razões pelas quais considero esta simpatia uma cretinice, mas vamos novamente a elas:
- A população urbana tem certeza que os alimentos vêem do supermercado, não da terra. Portanto, dane-se o campo;
- A população urbana, em sua esmagadora maioria, não possui terra, então dane-se se um movimento está tomando o que é dos outros, e não me ameaça. A reação seria bem diferente de o movimento fosse MSA – Movimento dos Sem Apartamento, e se dedicasse a invadir residências urbanas.
A população urbana acha que a vida é só ir ao shopping center. Imagina se Lula, ou algum sucessor seu do PT, se transforma num Pol Pot tropical e remove toda a população urbana para os campos, à força, para trabalhar a terra. Aí vão aprender a dar valor e respeitar o trabalho rural, mas será tarde.
Ontem e hoje Alexandre Garcia, no Bom Dia Brasil, bateu pesado no MST e em suas ações.
Ótimo, antes tarde do que nunca. Só tenho um receio – o Bom Dia Brasil “é um oferecimento do Banco do Brasil”, ou seja, logo virá uma ordem do patrocinador para que baixem a bola.
Não existe jornalismo independente com patrocínio estatal.
O crescimento do MST ao longo de 30 anos contou com a tolerância, e até com a simpatia da população urbana. Isto foi uma cretinice dos “urbanos”. Já escrevi aqui as razões pelas quais considero esta simpatia uma cretinice, mas vamos novamente a elas:
- A população urbana tem certeza que os alimentos vêem do supermercado, não da terra. Portanto, dane-se o campo;
- A população urbana, em sua esmagadora maioria, não possui terra, então dane-se se um movimento está tomando o que é dos outros, e não me ameaça. A reação seria bem diferente de o movimento fosse MSA – Movimento dos Sem Apartamento, e se dedicasse a invadir residências urbanas.
A população urbana acha que a vida é só ir ao shopping center. Imagina se Lula, ou algum sucessor seu do PT, se transforma num Pol Pot tropical e remove toda a população urbana para os campos, à força, para trabalhar a terra. Aí vão aprender a dar valor e respeitar o trabalho rural, mas será tarde.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
A popularidade e as bombas
O Brasil viveu 21 anos sob regime militar, de 1964 a 1985. Hoje falam daquele período como se tivésse sido uma idade das trevas, um período onde os infiéis eram queimados em fogueiras públicas ou subterrâneas.
Não vou aqui fazer a defesa de ditaduras, mas vamos devagar com o andor.
O período militar representou uma das épocas de maior desenvolvimento para o Brasil. Além disso, havia um norte moral, representado pela figura de um General na presidência da república. Não há notícia de que nenhum General Presidente tenha se locupletado do cargo. Não há notícia de que nenhum familiar de General Presidente tenha ficado rico. Todos os Generais entraram e saíram pobres da presidência da república.
Os valores naquele período eram outros: amor à pátria, desenvolvimento econômico, respeito à autoridade, estudo, aprimoramento, trabalho. Bem diferente do Brasil do século XXI, onde os valores são: esperteza, malandragem, corrupção, assistencialismo, ociosidade.
O governo de Lula e do PT pinta e borda, passa por cima das leis, faz o que quer, ataca quem quer, como se fosse um verdadeiro imperador Luis XIV com três séculos de atraso. A justificativa para isto tudo? A tal popularidade de Lula. É como se a popularidade fosse o salvo conduto para o governante fazer o que bem entende, sem ter a oposição direito de criticá-lo, pois é popular (se é que a oposição no Brasil pretende criticar Lula....). Dilma é uma das que defendem implicitamente esta "tese".
Ora, um dos presidentes mais populares da história do Brasil foi o General Emilio Garrastazu Médici. Fez um excelente trabalho no cargo de presidente, e sua popularidade era recorde de norte a sul no Brasil. E o que faziam os esquerdistas na época, Dilma entre eles? Aceitavam tudo que Médici fazia em função de sua popularidade, como querem nos impor hoje? Não senhores, os esquerdistas ignoravam a popularidade de Médici e de suas medidas e partiam para a luta armada, sequestrando, explodindo bombas e matando gente inocente.
Vejam só como a cintura dos esquerdistas é capaz de movimentos acrobáticos - no passado a popularidade de Médici não servia para justificar nada, e partiram para as bombas e assassinatos. Hoje, quase quarenta anos depois, querem nos empurrar garganta abaixo que devemos nos calar, pois Lula é um presidente popular, e a popularidade justificaria todos os seus atos.
E o pior é que muita gente, a oposição e a imprensa incluídas, acredita nessa conversa mole do PT.
Não vou aqui fazer a defesa de ditaduras, mas vamos devagar com o andor.
O período militar representou uma das épocas de maior desenvolvimento para o Brasil. Além disso, havia um norte moral, representado pela figura de um General na presidência da república. Não há notícia de que nenhum General Presidente tenha se locupletado do cargo. Não há notícia de que nenhum familiar de General Presidente tenha ficado rico. Todos os Generais entraram e saíram pobres da presidência da república.
Os valores naquele período eram outros: amor à pátria, desenvolvimento econômico, respeito à autoridade, estudo, aprimoramento, trabalho. Bem diferente do Brasil do século XXI, onde os valores são: esperteza, malandragem, corrupção, assistencialismo, ociosidade.
O governo de Lula e do PT pinta e borda, passa por cima das leis, faz o que quer, ataca quem quer, como se fosse um verdadeiro imperador Luis XIV com três séculos de atraso. A justificativa para isto tudo? A tal popularidade de Lula. É como se a popularidade fosse o salvo conduto para o governante fazer o que bem entende, sem ter a oposição direito de criticá-lo, pois é popular (se é que a oposição no Brasil pretende criticar Lula....). Dilma é uma das que defendem implicitamente esta "tese".
Ora, um dos presidentes mais populares da história do Brasil foi o General Emilio Garrastazu Médici. Fez um excelente trabalho no cargo de presidente, e sua popularidade era recorde de norte a sul no Brasil. E o que faziam os esquerdistas na época, Dilma entre eles? Aceitavam tudo que Médici fazia em função de sua popularidade, como querem nos impor hoje? Não senhores, os esquerdistas ignoravam a popularidade de Médici e de suas medidas e partiam para a luta armada, sequestrando, explodindo bombas e matando gente inocente.
Vejam só como a cintura dos esquerdistas é capaz de movimentos acrobáticos - no passado a popularidade de Médici não servia para justificar nada, e partiram para as bombas e assassinatos. Hoje, quase quarenta anos depois, querem nos empurrar garganta abaixo que devemos nos calar, pois Lula é um presidente popular, e a popularidade justificaria todos os seus atos.
E o pior é que muita gente, a oposição e a imprensa incluídas, acredita nessa conversa mole do PT.
Sem lei, é a selvageria
Parece que Alexandre Garcia anda lendo o meu blog. O que ele comentou no Bom Dia Brasil de hoje é muito similar ao que tenho escrito aqui, tanto no aspecto em que falo que utilizar o boné do MST significa ter um salvo conduto para cometer crimes, assim como quando afirmo que o que chamam de "progressismo" não passa de um retorno à barbárie, retorno a um estágio primordial de selvageria, do qual a humanidade lutou milênios para sair. E a transposição da barbárie para a vida civilizada implicou a criação de leis, e o respeito a elas.
Neste sentido o Brasil vive um momento histórico, uma encruzilhada, um daqueles momentos cuja escolha irá determinar o futuro da nação por muito tempo. Nós, sociedade, teremos que decidir:
- Se o MST de fato está acima da lei, ou se também está submetido à lei, como todos os demais cidadãos Brasileiros, exceto um. Se a sociedade decidir, por ação ou inação, que o MST, e outros afins, estão acima da lei, toda a estrutura de segurança jurídica que sustenta a vida em sociedade estará em xeque.
- Acima falei "à exceção de um". Pois é, a sociedade também deverá decidir, por ação ou inação, se a lei Brasileira se aplica, ou não, a Lula. Por exemplo, se a lei eleitoral vale também para Lula, ou se só vale para os demais candidatos. Se decidir que Lula também está acima da lei, será difícil convencer os demais cidadãos de que obedecer a lei é necessário no processo civilizatório.
Os dois caminhos que se apontam nas escolhas acima são bastante claros: se a lei vale para todos, poderemos ter esperança de seguir no processo civilizatório; já se a lei não valer para alguns, será a formalização da nossa escolha, como sociedade, pelo caminho do retorno ao estado primordial.
Se decidirmos, como sociedade, que a lei não vale para alguns, antropólogos no futuro (muito, muito distante) escreverão como o governo Lula, tendo as instituições e a sociedade como cúmplices, foi o ponto de partida para a desconstrução da sociedade civilizada, com todas os retrocessos que isto implica.
Neste sentido o Brasil vive um momento histórico, uma encruzilhada, um daqueles momentos cuja escolha irá determinar o futuro da nação por muito tempo. Nós, sociedade, teremos que decidir:
- Se o MST de fato está acima da lei, ou se também está submetido à lei, como todos os demais cidadãos Brasileiros, exceto um. Se a sociedade decidir, por ação ou inação, que o MST, e outros afins, estão acima da lei, toda a estrutura de segurança jurídica que sustenta a vida em sociedade estará em xeque.
- Acima falei "à exceção de um". Pois é, a sociedade também deverá decidir, por ação ou inação, se a lei Brasileira se aplica, ou não, a Lula. Por exemplo, se a lei eleitoral vale também para Lula, ou se só vale para os demais candidatos. Se decidir que Lula também está acima da lei, será difícil convencer os demais cidadãos de que obedecer a lei é necessário no processo civilizatório.
Os dois caminhos que se apontam nas escolhas acima são bastante claros: se a lei vale para todos, poderemos ter esperança de seguir no processo civilizatório; já se a lei não valer para alguns, será a formalização da nossa escolha, como sociedade, pelo caminho do retorno ao estado primordial.
Se decidirmos, como sociedade, que a lei não vale para alguns, antropólogos no futuro (muito, muito distante) escreverão como o governo Lula, tendo as instituições e a sociedade como cúmplices, foi o ponto de partida para a desconstrução da sociedade civilizada, com todas os retrocessos que isto implica.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Tarso Genro vai desarmar o MST?
O governo Lula luta há anos para desarmar a população Brasileira.
Até plebiscito sobre o tema já fizeram. Acharam que seria barbada. Levaram uma surra mas, mau perdedores como todos os esquerdistas são, simplesmente ignoraram o resultado do plebiscito e seguiram endurecendo a legislação para criar dificuldades para que cidadãos possam adquirir armas de fogo para sua defesa pessoal.
Mais ou menos assim como Chavez age na Venezuela – só vale plebiscito que dá o resultado que ele quer....
Tarso Genro, o ministro que prende atletas e devolve para Cuba, mas que concede refúgio político para terrorista comunista, é o porta-voz da campanha do desarmamento.
O interessante nisto tudo é que não se vê nenhuma ação do governo para interromper, ou pelo menos reduzir, o fluxo de armas que abastece o crime organizado no Brasil. Crime organizado, aliás, que se abastece de drogas na Bolívia (do aliado do PT Evo Morales) e na Colômbia (onde a produção de drogas é controlada pelas FARC, aliadas do PT).
Será que o governo pretende desarmar a população Brasileira para deixá-la totalmente à mercê do crime organizado fortemente armado, e financiado pelos aliados do PT?
Agora leio que no sábado houve confronto entre seguranças da Fazenda Consulta, em Pernambuco, e integrantes do MST, e neste confronto quatro seguranças da fazenda foram assassinados a bala. Isto ocorreu sábado, dia 21.
Onde está Tarso Genro? Onde está sua campanha pelo desarmamento? A campanha não vale para sem-terra? Tarso Genro não vai mandar a polícia federal ao acampamento do MST recolher as armas de fogo? Não vai, afinal os companheiros do MST lutam pelo mesmo objetivo político de Tarso.
Quatro seguranças foram assassinados. E na imprensa relativo silêncio sobre o caso. Imaginem se quatro sem-terra tivessem morrido no confronto, a imprensa estaria enlouquecida com a morte dos “trabalhadores”, os noticiários estariam tomados por apresentadores e repórteres indignados. Como foram seguranças que morreram, deixa prá lá. Para a imprensa, segurança não é trabalhador.
Até plebiscito sobre o tema já fizeram. Acharam que seria barbada. Levaram uma surra mas, mau perdedores como todos os esquerdistas são, simplesmente ignoraram o resultado do plebiscito e seguiram endurecendo a legislação para criar dificuldades para que cidadãos possam adquirir armas de fogo para sua defesa pessoal.
Mais ou menos assim como Chavez age na Venezuela – só vale plebiscito que dá o resultado que ele quer....
Tarso Genro, o ministro que prende atletas e devolve para Cuba, mas que concede refúgio político para terrorista comunista, é o porta-voz da campanha do desarmamento.
O interessante nisto tudo é que não se vê nenhuma ação do governo para interromper, ou pelo menos reduzir, o fluxo de armas que abastece o crime organizado no Brasil. Crime organizado, aliás, que se abastece de drogas na Bolívia (do aliado do PT Evo Morales) e na Colômbia (onde a produção de drogas é controlada pelas FARC, aliadas do PT).
Será que o governo pretende desarmar a população Brasileira para deixá-la totalmente à mercê do crime organizado fortemente armado, e financiado pelos aliados do PT?
Agora leio que no sábado houve confronto entre seguranças da Fazenda Consulta, em Pernambuco, e integrantes do MST, e neste confronto quatro seguranças da fazenda foram assassinados a bala. Isto ocorreu sábado, dia 21.
Onde está Tarso Genro? Onde está sua campanha pelo desarmamento? A campanha não vale para sem-terra? Tarso Genro não vai mandar a polícia federal ao acampamento do MST recolher as armas de fogo? Não vai, afinal os companheiros do MST lutam pelo mesmo objetivo político de Tarso.
Quatro seguranças foram assassinados. E na imprensa relativo silêncio sobre o caso. Imaginem se quatro sem-terra tivessem morrido no confronto, a imprensa estaria enlouquecida com a morte dos “trabalhadores”, os noticiários estariam tomados por apresentadores e repórteres indignados. Como foram seguranças que morreram, deixa prá lá. Para a imprensa, segurança não é trabalhador.
Jornalismo ou propaganda?
Ufa.
Acabou o carnaval 2009.
Foi um massacre. Os noticiários da Globo só tratavam de carnaval.
No Bom Dia Brasil só faltava os apresentadores estarem fantasiados.
Para o jornalismo da Globo é como se o mundo inteiro tivesse parado nesses quatro dias, como se nada a noticiar estivesse acontecendo, só o carnaval.
A Globo tem um problema histórico de confundir jornalismo com propaganda dos seus produtos. Vejamos alguns casos:
- Em 2000 aconteceu o primeiro campeonato mundial oficial de futebol inter-clubes. Não bastasse ser o primeiro torneio oficial da história, foi realizado no Brasil. Não bastasse tudo isto, o primeiro campeão mundial oficial da história foi o Corinthians, time que domina o noticiário esportivo. Bom, os direitos de transmissão do torneio não pertenciam à Globo, portanto, quem assistia sua programação o noticiário sobre este torneio ocupava pouquíssimos minutos por dia. Agora imaginem se a Globo fosse a detentora dos direitos de transmissão do torneio, o massacre de informações que apareceria em seus noticiários. Em 2008 o mesmo Corinthians chegou à final da Copa do Brasil, que é um torneio muito menos importante que o campeonato mundial. Só que neste caso os direitos de transmissão eram da Globo, então era Corinthians o dia inteiro na telinha...
- Alguns anos atrás a Globo (TV aberta) transmitiu o campeonato mundial de moto-velocidade por algumas temporadas. Pronto, seus noticiários foram tomados por notícias sobre o torneio. Era como se moto-velocidade fosse tão popular no Brasil quanto fórmula 1. Assim que o campeonato deixou de ser transmitido pela TV aberta, o noticiário sobre moto-velocidade praticamente sumiu do ar.
- Por falar em fórmula 1, assistindo os noticiários da Globo ficamos sabendo tudo sobre o campeonato. Mas não ficamos sabendo nada sobre o campeonato de fórmula Indy, pois os direitos de transmissão deste torneio pertencem a outra emissora. Então, para a Globo, é como se não existisse.
- A Globo perdeu para a Record os direitos de transmissão da olimpíada de 2011. Vai ser interessante acompanhar este caso, já li que esportes olímpicos vão desaparecer da programação da Globo à medida em que as olimpíadas se aproximarem.
- A Globo detém os direitos de transmissão do desfile de escolas de samba do Rio e de São Paulo. Então, tome desfile nos noticiários.
Então, trata-se realmente de um caso de propaganda dos seus produtos, disfarçada de jornalismo. Para não falar na questão jornalismo X propaganda do governo Lula...
Acabou o carnaval 2009.
Foi um massacre. Os noticiários da Globo só tratavam de carnaval.
No Bom Dia Brasil só faltava os apresentadores estarem fantasiados.
Para o jornalismo da Globo é como se o mundo inteiro tivesse parado nesses quatro dias, como se nada a noticiar estivesse acontecendo, só o carnaval.
A Globo tem um problema histórico de confundir jornalismo com propaganda dos seus produtos. Vejamos alguns casos:
- Em 2000 aconteceu o primeiro campeonato mundial oficial de futebol inter-clubes. Não bastasse ser o primeiro torneio oficial da história, foi realizado no Brasil. Não bastasse tudo isto, o primeiro campeão mundial oficial da história foi o Corinthians, time que domina o noticiário esportivo. Bom, os direitos de transmissão do torneio não pertenciam à Globo, portanto, quem assistia sua programação o noticiário sobre este torneio ocupava pouquíssimos minutos por dia. Agora imaginem se a Globo fosse a detentora dos direitos de transmissão do torneio, o massacre de informações que apareceria em seus noticiários. Em 2008 o mesmo Corinthians chegou à final da Copa do Brasil, que é um torneio muito menos importante que o campeonato mundial. Só que neste caso os direitos de transmissão eram da Globo, então era Corinthians o dia inteiro na telinha...
- Alguns anos atrás a Globo (TV aberta) transmitiu o campeonato mundial de moto-velocidade por algumas temporadas. Pronto, seus noticiários foram tomados por notícias sobre o torneio. Era como se moto-velocidade fosse tão popular no Brasil quanto fórmula 1. Assim que o campeonato deixou de ser transmitido pela TV aberta, o noticiário sobre moto-velocidade praticamente sumiu do ar.
- Por falar em fórmula 1, assistindo os noticiários da Globo ficamos sabendo tudo sobre o campeonato. Mas não ficamos sabendo nada sobre o campeonato de fórmula Indy, pois os direitos de transmissão deste torneio pertencem a outra emissora. Então, para a Globo, é como se não existisse.
- A Globo perdeu para a Record os direitos de transmissão da olimpíada de 2011. Vai ser interessante acompanhar este caso, já li que esportes olímpicos vão desaparecer da programação da Globo à medida em que as olimpíadas se aproximarem.
- A Globo detém os direitos de transmissão do desfile de escolas de samba do Rio e de São Paulo. Então, tome desfile nos noticiários.
Então, trata-se realmente de um caso de propaganda dos seus produtos, disfarçada de jornalismo. Para não falar na questão jornalismo X propaganda do governo Lula...
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
A reforma agrária é uma falácia
Leio agora na internet que sem-terras de São Paulo promovem o "carnaval vermelho", com invasões em série.
Já estamos acostumados com este filme. Invadirão, destruirão, haverá reintegração de posse (porquê é São Paulo), e nada acontecerá aos criminosos. Partirão impunes para novas invasões, abastecidos com verba pública do governo federal (o nosso dinheiro, para quem não entendeu).
Qualquer pessoa com um mínimo de raciocínio já entendeu que estes baderneiros (sua lideranças) não querem reforma agrária porcaria nenhuma. Querem é impor o "seu" socialismo ao país, e para isto contam com o dinheiro, a simpatia e a garantia de não haver punições do governo federal.
Mas mesmo que pretendessem a tal reforma agrária, que não pretendem, estariam na contra-mão da história.
Em todos os países, repito - todos, onde houve coletivização da terra houve epidemias de fome de proporções avassaladoras.
Ah, mas não querem coletivização, querem ser pequenos proprietários.
De fato a história do Brasil é a história do latifúndio. E acho que historicamente isto foi concentrador de renda, e prejudicial ao nosso desenvolvimento econômico. Países que tiveram no passado uma maior quantidade de pequenas propriedades se desenvolveram melhor economicamente, e cito os Estados Unidos e os países da Europa como exemplos.
Mas os tempos mudaram. O planeta não cresce, mas a população não para de crescer. A pressão na demanda por comida para alimentar cada vez mais gente é absurda, e a mesma quantidade de terra tem que produzir esta comida toda. Nós, que vivemos em cidades, acreditamos que a comida vem do supermercado. Não imaginamos o esforço de produção que há por trás disso, para que possamos ir ao supermercado e encontrar comida na prateleira. As pessoas da cidade não dão o mínimo valor aos produtores do campo, e muitos são até simpatizantes dos sem-terra (até o dia em que surgirem os sem-apartamento para tomarem suas residências...).
A única forma de fazer frente à demanda colossal por comida é a combinação entre produção em larga escala, tecnologia de ponta, produtividade e investimentos maciços. E isto só se viabiliza em grandes propriedades.
Não tem como abastecer o mundo de comida com a visão idílica dos esquerdistas - uma família de agricultores, de enxada na mão. Este tempo já passou.
Mesmo nos países que optaram pelo modelo de pequenas propriedades, que, entendo, foi o mais correto no passado, a situação já chegou ao seguinte ponto: ou as pequenas propriedades estão se transformando em grandes propriedades, ou as pequenas propriedades, totalmente improdutivas, só se mantêm às custas de pesados subsídios dos governos de seus países.
Não tenho dúvida de que se esta história de sem-terra prosperar definitivamente no Brasil, e algum louco resolver liquidar as grandes propriedades rurais, nós, da cidade, vamos nos matar entre nós mesmo por comida, retrocedendo ao estado mais primordial da barbárie. Talvez consigamos até retroceder ao canibalismo.
Isto que é "progressismo".
Já estamos acostumados com este filme. Invadirão, destruirão, haverá reintegração de posse (porquê é São Paulo), e nada acontecerá aos criminosos. Partirão impunes para novas invasões, abastecidos com verba pública do governo federal (o nosso dinheiro, para quem não entendeu).
Qualquer pessoa com um mínimo de raciocínio já entendeu que estes baderneiros (sua lideranças) não querem reforma agrária porcaria nenhuma. Querem é impor o "seu" socialismo ao país, e para isto contam com o dinheiro, a simpatia e a garantia de não haver punições do governo federal.
Mas mesmo que pretendessem a tal reforma agrária, que não pretendem, estariam na contra-mão da história.
Em todos os países, repito - todos, onde houve coletivização da terra houve epidemias de fome de proporções avassaladoras.
Ah, mas não querem coletivização, querem ser pequenos proprietários.
De fato a história do Brasil é a história do latifúndio. E acho que historicamente isto foi concentrador de renda, e prejudicial ao nosso desenvolvimento econômico. Países que tiveram no passado uma maior quantidade de pequenas propriedades se desenvolveram melhor economicamente, e cito os Estados Unidos e os países da Europa como exemplos.
Mas os tempos mudaram. O planeta não cresce, mas a população não para de crescer. A pressão na demanda por comida para alimentar cada vez mais gente é absurda, e a mesma quantidade de terra tem que produzir esta comida toda. Nós, que vivemos em cidades, acreditamos que a comida vem do supermercado. Não imaginamos o esforço de produção que há por trás disso, para que possamos ir ao supermercado e encontrar comida na prateleira. As pessoas da cidade não dão o mínimo valor aos produtores do campo, e muitos são até simpatizantes dos sem-terra (até o dia em que surgirem os sem-apartamento para tomarem suas residências...).
A única forma de fazer frente à demanda colossal por comida é a combinação entre produção em larga escala, tecnologia de ponta, produtividade e investimentos maciços. E isto só se viabiliza em grandes propriedades.
Não tem como abastecer o mundo de comida com a visão idílica dos esquerdistas - uma família de agricultores, de enxada na mão. Este tempo já passou.
Mesmo nos países que optaram pelo modelo de pequenas propriedades, que, entendo, foi o mais correto no passado, a situação já chegou ao seguinte ponto: ou as pequenas propriedades estão se transformando em grandes propriedades, ou as pequenas propriedades, totalmente improdutivas, só se mantêm às custas de pesados subsídios dos governos de seus países.
Não tenho dúvida de que se esta história de sem-terra prosperar definitivamente no Brasil, e algum louco resolver liquidar as grandes propriedades rurais, nós, da cidade, vamos nos matar entre nós mesmo por comida, retrocedendo ao estado mais primordial da barbárie. Talvez consigamos até retroceder ao canibalismo.
Isto que é "progressismo".
Freud neles
Esquerdistas são um caso de psicopatia social. Os regimes que foram e são dominados por eles produzem grande quantidade de mortes e de miséria. E isto encanta os esquerdistas do mundo todo.
Aqui no Brasil, por exemplo, se os esquerdistas encontram uma das fazendas mais produtivas do mundo, como era a Fazenda Itamaraty de Olacir de Moraes, um modelo, com casas para os empregados, escola, carteiras registradas, equipamentos de última geração, etc., ficam furiosos com a "exploração do latifúndio capitalista sobre os pobres trabalhadores".
Mas se esta mesma fazenda é entregue ao MST, como foi, pronta, com toda a infra-estrutura para produção, e se transforma num deserto de famélicos, aí os esquerdistas vibram - é a justiça social.
Se encontram um laboratório de última geração, desenvolvendo sementes que propiciarão que a mesma quantidade de terra produza mais alimentos, para alimentar uma população que não pára de crescer, ficam furiosos e sacam seus slogans de "fora multinacionais".
Mas se encontram o mesmo laboratório depredado pelos sem-terra, ficam felizes, os capitalistas foram escorraçados, e aquele laboratório nada mais produzirá em proveito da produtividade no campo.
Se encontram uma empresa eficiente e lucrativa, como a Vale, que paga centenas de milhões de reais de impostos por ano (para serem desperdiçados pelo governo), ficam furiosos, e os muros das capitais pagam o pato, com pixações de "A Vale é nossa" ou "plebiscito popular pela re-estatização da Vale".
Agora, se encontram a Petrobrás, estatal, à beira da bancarrota, tendo que ser socorrida a todo momento pela Caixa Federal, Banco do Brasil e, agora, pela China (em troca de petróleo no futuro...), ficam felizes - "esta é do povo".
Se um monstro como Hitler, que era anti-comunista, usa os instrumentos da democracia para solapar a democracia, é um ditador maldito, e deve ser combatido e eliminado. Agora, se um "cumpanhero" como Hugo Chavez segue pelo mesmo caminho, é um democrata, e seu país tem "democracia até demais".
Se alguém (como muitos) nasce pobre, luta, se esforça, se sacrifica para estudar, e usa o trabalho para melhorar de vida, atingindo padrão de classe-média alta, não passa de um pelego, de um porco capitalista, esplorador dos seus subordinados.
Agora, se uma pessoa vive apenas de contemplar o céu para saber se chove ou se vai dar praia, enquanto aguarda o dia de receber o bolsa família, é um trabalhador, um orgulho para o Brasil.
Se um militar mata um terrorista comunista, é um assassino, e a lei da anistia deve ser revogada para que ele seja punido. Agora, se um terrorista comunista mata um militar, é um herói e deve receber indenização milionária do governo. Se matar na Itália, também será louvado pelo governo Brasileiro.
Se isto não é caso de psicopatia social, é o que?
Aqui no Brasil, por exemplo, se os esquerdistas encontram uma das fazendas mais produtivas do mundo, como era a Fazenda Itamaraty de Olacir de Moraes, um modelo, com casas para os empregados, escola, carteiras registradas, equipamentos de última geração, etc., ficam furiosos com a "exploração do latifúndio capitalista sobre os pobres trabalhadores".
Mas se esta mesma fazenda é entregue ao MST, como foi, pronta, com toda a infra-estrutura para produção, e se transforma num deserto de famélicos, aí os esquerdistas vibram - é a justiça social.
Se encontram um laboratório de última geração, desenvolvendo sementes que propiciarão que a mesma quantidade de terra produza mais alimentos, para alimentar uma população que não pára de crescer, ficam furiosos e sacam seus slogans de "fora multinacionais".
Mas se encontram o mesmo laboratório depredado pelos sem-terra, ficam felizes, os capitalistas foram escorraçados, e aquele laboratório nada mais produzirá em proveito da produtividade no campo.
Se encontram uma empresa eficiente e lucrativa, como a Vale, que paga centenas de milhões de reais de impostos por ano (para serem desperdiçados pelo governo), ficam furiosos, e os muros das capitais pagam o pato, com pixações de "A Vale é nossa" ou "plebiscito popular pela re-estatização da Vale".
Agora, se encontram a Petrobrás, estatal, à beira da bancarrota, tendo que ser socorrida a todo momento pela Caixa Federal, Banco do Brasil e, agora, pela China (em troca de petróleo no futuro...), ficam felizes - "esta é do povo".
Se um monstro como Hitler, que era anti-comunista, usa os instrumentos da democracia para solapar a democracia, é um ditador maldito, e deve ser combatido e eliminado. Agora, se um "cumpanhero" como Hugo Chavez segue pelo mesmo caminho, é um democrata, e seu país tem "democracia até demais".
Se alguém (como muitos) nasce pobre, luta, se esforça, se sacrifica para estudar, e usa o trabalho para melhorar de vida, atingindo padrão de classe-média alta, não passa de um pelego, de um porco capitalista, esplorador dos seus subordinados.
Agora, se uma pessoa vive apenas de contemplar o céu para saber se chove ou se vai dar praia, enquanto aguarda o dia de receber o bolsa família, é um trabalhador, um orgulho para o Brasil.
Se um militar mata um terrorista comunista, é um assassino, e a lei da anistia deve ser revogada para que ele seja punido. Agora, se um terrorista comunista mata um militar, é um herói e deve receber indenização milionária do governo. Se matar na Itália, também será louvado pelo governo Brasileiro.
Se isto não é caso de psicopatia social, é o que?
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Atingi 100 textos antes de Lula atingir 100% de popularidade!
Este é o centésimo texto postado neste blog, que possui cerca de 50 dias de vida.
Volto a falar sobre a popularidade de Lula. Não tenho dúvida que pelo menos metade da população Brasileira simpatiza com ele, ou é grata pelo bolso família, ou é esquerdista e quer ver o “cumpanhero” se perpetuar no poder.
Não tenho dúvida, e já escrevi isto, que o Presidente Lula é um personagem de ficção, para consumo eleitoral, e como tal é avaliado, ou seja, sua avaliação independe do que acontece, ou deixa de acontecer, no governo do país.
Mas acima de 50% já começo a ficar com o pé atrás.
As pessoas parecem esquecer que ainda ontem, final de 2006, houve eleição presidencial. E que de um eleitorado total de 125.413.979 eleitores Lula fez 58.295.042 votos. Ou seja, 46,3% do eleitorado apto a votar, votou em Lula.
Mas aí vêm as pesquisas CNT/Sensus, divulgadas mensalmente, e revelam que a popularidade de Lula só faz crescer. Na última divulgada estava em 84%, e, neste ritmo, ultrapassará 100% até o fim do mandato de Lula, feito que nem Sadam Hussein conseguiu no Iraque, pois sua popularidade estacionou em 100%.
As pesquisas adquiriram uma aura de infalibilidade. Amigos meus, que querem muito ver outro partido ganhar a eleição de 2010, dizem “não podemos questionar as pesquisas”.
Ora, vivemos num mundo onde podemos questionar tudo: podemos questionar a existência de Deus, podemos questionar a autoridade dos pais, podemos questionar as regras de convívio social. Mas não podemos questionar pesquisas.
O que fizeram as pesquisas para obter esta aura de infalibilidade? Respondo – não fizeram nada. Deve ser a voz grave de Wiliam Bonner anunciando as pesquisas que confere a tal aura de infalibilidade....se ele anunciar um sabão em pó, todos sairão comprando com a certeza de que aquela marca lavará mais branco....
Não realizei pesquisa para escrever este post, mas tenho certeza que se pesquisar um pouco no Google encontrarei listas de casos como os que comento abaixo:
- 1º turno da eleição para governador do Rio Grande do Sul em 2006. Yeda Crusius era a terceira colocada nas pesquisas e, surpresa, foi a primeira nas urnas.
- 2º turno da eleição para governador do Paraná em 2006. A cada pesquisa divulgada crescia a distância de Roberto Requião sobre Osmar Dias. Seria um massacre. Eleitores de Osmar Dias, desanimados, deixaram de votar e foram para a praia. Resultado: Requião ganhou, mas por apenas 10.000 votos de diferença, o que não é nada no universo estatístico. Se os eleitores de Osmar Dias não tivessem ido para a praia, acreditando nas pesquisas, ele seria o governador do estado.
Casos assim se contam aos montes. Os diretores dos institutos de pesquisas sempre têm à mão todas as explicações para estes fiascos, mas o principal fator que joga a favor deles é a memória da população. Uma semana depois da eleição ninguém mais lembra disto, e logo todos acreditam fielmente no que dizem as pesquisas.
Lembro de um caso, e parece que só eu lembro disto, que até hoje me causa estranheza (só a mim): na última pesquisa para presidente da república divulgada em dezembro de 2005 serra aparecia 12 pontos percentuais à frente de Lula num eventual segundo turno. Era o fim do ano do escândalo do mensalão. Seria uma barbada. Começa 2006 e na primeira pesquisa do ano Lula já aparece à frente e, daí por diante, sua diferença só faz crescer. O que ocorreu nos 30 dias de feriados e férias para fazer uma parcela tão significativa da população mudar a opinião a respeito de Lula e mudar a intenção de voto? Nada.
Só um louco como eu para imaginar que poderia ter havido algum acordo entre os principais institutos de pesquisa e o PT para turbinar a campanha de reeleição de Lula. E não há dúvida que pesquisas são um fator de indução de votos.
Voltemos à popularidade de Lula:
Não vou entrar no mérito, vou apenas relatar fatos – ao chegar ao poder Lula montou o maior esquema de corrupção da história deste país, o mensalão. O esquema possuía um operador principal – Marcos Valério.
Marcos Valério era empresário, e possuía um sócio – Clésio Andrade.
Clésio Andrade é presidente da CNT, entidade que mensalmente divulga a pesquisa CNT/Census turbinando a popularidade de Lula.
Sem entrar no mérito da qualidade das pesquisas, vamos apenas mudar a situação um pouco:
Imaginemos que FHC tivesse montado um mega esquema de corrupção em seu primeiro mandato. Que este esquema tivesse um operador principal. Que este operador tivesse um sócio. Que este sócio fosse presidente de uma entidade. E que esta entidade divulgasse pesquisa mensal onde a popularidade de FHC só crescesse. Mesmo que a pesquisa fosse correta, o PT aceitaria bovinamente seus resultados? Ou tomaria as emissoras e as ruas para denunciar a “manipulação de pesquisas com ituito de manter os representantes do neo-liberalismo no poder”? E rapidinho a tal pesquisa estaria desmoralizada.
Volto a falar sobre a popularidade de Lula. Não tenho dúvida que pelo menos metade da população Brasileira simpatiza com ele, ou é grata pelo bolso família, ou é esquerdista e quer ver o “cumpanhero” se perpetuar no poder.
Não tenho dúvida, e já escrevi isto, que o Presidente Lula é um personagem de ficção, para consumo eleitoral, e como tal é avaliado, ou seja, sua avaliação independe do que acontece, ou deixa de acontecer, no governo do país.
Mas acima de 50% já começo a ficar com o pé atrás.
As pessoas parecem esquecer que ainda ontem, final de 2006, houve eleição presidencial. E que de um eleitorado total de 125.413.979 eleitores Lula fez 58.295.042 votos. Ou seja, 46,3% do eleitorado apto a votar, votou em Lula.
Mas aí vêm as pesquisas CNT/Sensus, divulgadas mensalmente, e revelam que a popularidade de Lula só faz crescer. Na última divulgada estava em 84%, e, neste ritmo, ultrapassará 100% até o fim do mandato de Lula, feito que nem Sadam Hussein conseguiu no Iraque, pois sua popularidade estacionou em 100%.
As pesquisas adquiriram uma aura de infalibilidade. Amigos meus, que querem muito ver outro partido ganhar a eleição de 2010, dizem “não podemos questionar as pesquisas”.
Ora, vivemos num mundo onde podemos questionar tudo: podemos questionar a existência de Deus, podemos questionar a autoridade dos pais, podemos questionar as regras de convívio social. Mas não podemos questionar pesquisas.
O que fizeram as pesquisas para obter esta aura de infalibilidade? Respondo – não fizeram nada. Deve ser a voz grave de Wiliam Bonner anunciando as pesquisas que confere a tal aura de infalibilidade....se ele anunciar um sabão em pó, todos sairão comprando com a certeza de que aquela marca lavará mais branco....
Não realizei pesquisa para escrever este post, mas tenho certeza que se pesquisar um pouco no Google encontrarei listas de casos como os que comento abaixo:
- 1º turno da eleição para governador do Rio Grande do Sul em 2006. Yeda Crusius era a terceira colocada nas pesquisas e, surpresa, foi a primeira nas urnas.
- 2º turno da eleição para governador do Paraná em 2006. A cada pesquisa divulgada crescia a distância de Roberto Requião sobre Osmar Dias. Seria um massacre. Eleitores de Osmar Dias, desanimados, deixaram de votar e foram para a praia. Resultado: Requião ganhou, mas por apenas 10.000 votos de diferença, o que não é nada no universo estatístico. Se os eleitores de Osmar Dias não tivessem ido para a praia, acreditando nas pesquisas, ele seria o governador do estado.
Casos assim se contam aos montes. Os diretores dos institutos de pesquisas sempre têm à mão todas as explicações para estes fiascos, mas o principal fator que joga a favor deles é a memória da população. Uma semana depois da eleição ninguém mais lembra disto, e logo todos acreditam fielmente no que dizem as pesquisas.
Lembro de um caso, e parece que só eu lembro disto, que até hoje me causa estranheza (só a mim): na última pesquisa para presidente da república divulgada em dezembro de 2005 serra aparecia 12 pontos percentuais à frente de Lula num eventual segundo turno. Era o fim do ano do escândalo do mensalão. Seria uma barbada. Começa 2006 e na primeira pesquisa do ano Lula já aparece à frente e, daí por diante, sua diferença só faz crescer. O que ocorreu nos 30 dias de feriados e férias para fazer uma parcela tão significativa da população mudar a opinião a respeito de Lula e mudar a intenção de voto? Nada.
Só um louco como eu para imaginar que poderia ter havido algum acordo entre os principais institutos de pesquisa e o PT para turbinar a campanha de reeleição de Lula. E não há dúvida que pesquisas são um fator de indução de votos.
Voltemos à popularidade de Lula:
Não vou entrar no mérito, vou apenas relatar fatos – ao chegar ao poder Lula montou o maior esquema de corrupção da história deste país, o mensalão. O esquema possuía um operador principal – Marcos Valério.
Marcos Valério era empresário, e possuía um sócio – Clésio Andrade.
Clésio Andrade é presidente da CNT, entidade que mensalmente divulga a pesquisa CNT/Census turbinando a popularidade de Lula.
Sem entrar no mérito da qualidade das pesquisas, vamos apenas mudar a situação um pouco:
Imaginemos que FHC tivesse montado um mega esquema de corrupção em seu primeiro mandato. Que este esquema tivesse um operador principal. Que este operador tivesse um sócio. Que este sócio fosse presidente de uma entidade. E que esta entidade divulgasse pesquisa mensal onde a popularidade de FHC só crescesse. Mesmo que a pesquisa fosse correta, o PT aceitaria bovinamente seus resultados? Ou tomaria as emissoras e as ruas para denunciar a “manipulação de pesquisas com ituito de manter os representantes do neo-liberalismo no poder”? E rapidinho a tal pesquisa estaria desmoralizada.
Mais um pouco de história
Seguem mais algumas frases e trechos interessantes do livro “Pós-guerra”, de Tony Judt, sobre a dominação comunista no leste Europeu:
“E, portanto, foi necessário ensinar às pessoas a não pensar e não julgar, induzi-las a ver o que não existia e a defender o oposto do que era óbvio para todos”. Boris Pasternak, Doutor Jivago.
“Stalinismo significa matar o homem interior. A despeito do que dizem os sofistas, a despeito das mentiras dos intelectuais comunistas, essa é a questão básica. O homem interior precisa ser morto para que o decálogo comunista seja alojado na alma.” Alexander Wat.
Pág. 179: “O que aconteceu depois de 1945 foi que a União Soviética assumiu o controle, literalmente, a partir do ponto em que os alemães tinham deixado, anexando a Europa Oriental à economia da URSS, como uma fonte a ser explorada à vontade.”
Pág. 180: “Os motivos que levaram Stalin a reproduzir a sociedade soviética nos estados satélites eram, mais uma vez, bastante simples. Na Europa Oriental do pós-guerra, o desejo generalizado por paz, terra, alimento e um novo começo talvez tenha facilitado o caminho dos comunistas até o poder, mas não era uma garantia de apoio local à política soviética. A preferência por comunistas, em relação a fascistas ou a alguma forma de socialdemocracia, não bastava para se sobreviver à experiência concreta de um domínio comunista.
Stalin precisava assegurar a aliança inabalável dos vizinhos satélites, e só conhecia um meio de fazê-lo. Primeiro, o partido precisava conquistar o monopólio do poder. O partido se tornou o único veículo de mobilidade social, a única fonte de patrocínio, e ministrador da justiça – através do controle exercido sobre os tribunais. Segundo, o partido-estado exercia o monopólio sobre as decisões econômicas.
...as tomadas de controle pelos comunistas foram logo seguidas da imposição de uniformidade econômica em toda a região. Primeiramente, em consonância com a redefinição leninista de “socialismo” como questão de propriedade e não de relações sociais, o estado expropriou grandes empresas de serviços, comércio e indústria, nos casos em que essas ainda não estivessem nas mãos do setor público. Em seguida o estado o estado tomou, tributou ou levou à falência todas as empresas que empregavam mais que cinquenta pessoas.
...
Um dos procedimentos utilizados para eliminação da classe média detentora de propriedade privada no Leste Europeu foi a reforma monetária. O mecanismo se mostrou eficaz na destruição das poupanças financeiras de camponeses e empresários...
Tanto quanto na União Soviética, no Leste Europeu, sob domínio soviético, a classe camponesa estava condenada. Nas zonas rurais as primeiras reformas implementadas no pós-guerra promoveram a distribuição de pequenos lotes de terra a um grande número de agricultores. Porém, ainda que politicamente populares, as reformas apenas exacerbavam na região a antiga crise agrária: investimentos insuficientes em maquinaria e fertilizantes, elevados índices de subemprego e cinco décadas de contínuo declínio de preços de produtos agrícolas. Enquanto não se viram firmemente investidos de poder, os partidos comunistas do Leste Europeu estimularam, ativamente, uma redistribuição ineficiente de terras. Porém, a partir de 1949, com crescente urgência e agressividade, os partidos promoveram a destruição dos “nepmen” e “kulaks” (burgueses e fazendeiros).
...
A natureza irracional, por vezes surreal, das práticas econômicas soviéticas era fielmente reproduzida em todo o bloco.
...
Nesse ínterim, em terras bálticas recém “sovietizadas” a conseqüência da reforma agrária comunista foi uma escassez duradoura e institucionalizada, em países onde até então comida era farta e de baixo custo.”
Importante sempre alertar ao leitor que os trechos acima narram fatos ocorridos no Leste Europeu na década de 1940, e não na América do Sul, século XXI, por mais semelhantes que sejam...
“E, portanto, foi necessário ensinar às pessoas a não pensar e não julgar, induzi-las a ver o que não existia e a defender o oposto do que era óbvio para todos”. Boris Pasternak, Doutor Jivago.
“Stalinismo significa matar o homem interior. A despeito do que dizem os sofistas, a despeito das mentiras dos intelectuais comunistas, essa é a questão básica. O homem interior precisa ser morto para que o decálogo comunista seja alojado na alma.” Alexander Wat.
Pág. 179: “O que aconteceu depois de 1945 foi que a União Soviética assumiu o controle, literalmente, a partir do ponto em que os alemães tinham deixado, anexando a Europa Oriental à economia da URSS, como uma fonte a ser explorada à vontade.”
Pág. 180: “Os motivos que levaram Stalin a reproduzir a sociedade soviética nos estados satélites eram, mais uma vez, bastante simples. Na Europa Oriental do pós-guerra, o desejo generalizado por paz, terra, alimento e um novo começo talvez tenha facilitado o caminho dos comunistas até o poder, mas não era uma garantia de apoio local à política soviética. A preferência por comunistas, em relação a fascistas ou a alguma forma de socialdemocracia, não bastava para se sobreviver à experiência concreta de um domínio comunista.
Stalin precisava assegurar a aliança inabalável dos vizinhos satélites, e só conhecia um meio de fazê-lo. Primeiro, o partido precisava conquistar o monopólio do poder. O partido se tornou o único veículo de mobilidade social, a única fonte de patrocínio, e ministrador da justiça – através do controle exercido sobre os tribunais. Segundo, o partido-estado exercia o monopólio sobre as decisões econômicas.
...as tomadas de controle pelos comunistas foram logo seguidas da imposição de uniformidade econômica em toda a região. Primeiramente, em consonância com a redefinição leninista de “socialismo” como questão de propriedade e não de relações sociais, o estado expropriou grandes empresas de serviços, comércio e indústria, nos casos em que essas ainda não estivessem nas mãos do setor público. Em seguida o estado o estado tomou, tributou ou levou à falência todas as empresas que empregavam mais que cinquenta pessoas.
...
Um dos procedimentos utilizados para eliminação da classe média detentora de propriedade privada no Leste Europeu foi a reforma monetária. O mecanismo se mostrou eficaz na destruição das poupanças financeiras de camponeses e empresários...
Tanto quanto na União Soviética, no Leste Europeu, sob domínio soviético, a classe camponesa estava condenada. Nas zonas rurais as primeiras reformas implementadas no pós-guerra promoveram a distribuição de pequenos lotes de terra a um grande número de agricultores. Porém, ainda que politicamente populares, as reformas apenas exacerbavam na região a antiga crise agrária: investimentos insuficientes em maquinaria e fertilizantes, elevados índices de subemprego e cinco décadas de contínuo declínio de preços de produtos agrícolas. Enquanto não se viram firmemente investidos de poder, os partidos comunistas do Leste Europeu estimularam, ativamente, uma redistribuição ineficiente de terras. Porém, a partir de 1949, com crescente urgência e agressividade, os partidos promoveram a destruição dos “nepmen” e “kulaks” (burgueses e fazendeiros).
...
A natureza irracional, por vezes surreal, das práticas econômicas soviéticas era fielmente reproduzida em todo o bloco.
...
Nesse ínterim, em terras bálticas recém “sovietizadas” a conseqüência da reforma agrária comunista foi uma escassez duradoura e institucionalizada, em países onde até então comida era farta e de baixo custo.”
Importante sempre alertar ao leitor que os trechos acima narram fatos ocorridos no Leste Europeu na década de 1940, e não na América do Sul, século XXI, por mais semelhantes que sejam...
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Eta povinho
Não tenho acompanhado o jornal de Boris Casoy desde que ele foi para a Bandeirantes. O jornal passa num horário em que já estou dormindo.
Mas sempre gostey de Boris Casoy, desde a época do Telejornal Brasil no SBT e, principalmente, durante o primeiro mandato de Lula à frente do Jornal da Record. Boris se manteve isento, dizendo o que tinha que dizer, denunciando o que tinha que denunciar. Enfim, um jornalista de verdade, fazendo o que um jornalista tem que fazer. Como o Brasil é uma república de banana, Boris recebeu de prêmio a demissão da Record, para que a emissora não perdesse patrocínio do Banco do Brasil, e a proximidade com Lula. Talvez Boris tenha sido a primeira vítima do chavismo que o PT tenta implantar no Brasil.
Agora Boris está na Band. Apesar de não conseguir mais assistí-lo pelo horário, imagino que ele continue sendo o grande jornalista que sempre foi, representante de uma espécie em extinção no Brasil.
Leio na internet que ontem o jornal de Boris não foi ao ar porquê o servidor de jornalismo da Band foi atacado por um vírus.
Em seu lugar colocaram um programa escolinha, que é uma cópia da antiga escolinha do professor raimundo, sendo que nesta versão atual Sidnei Magal faz o papel de professor.
Pois bem, a tal escolinha deu 3 vezes a audiência que o jornal apresentado por um dos únicos jornalistas com J maiúsculo dá. 3 vezes.
É, o PT escolheu o país certo para governar. Vai que é tua PT, implanta o chavismo, implanta o que quiser, faz o mensalão II, III. Nada tema, pois a população estará se divertindo com Sidnei Magal.
Mas sempre gostey de Boris Casoy, desde a época do Telejornal Brasil no SBT e, principalmente, durante o primeiro mandato de Lula à frente do Jornal da Record. Boris se manteve isento, dizendo o que tinha que dizer, denunciando o que tinha que denunciar. Enfim, um jornalista de verdade, fazendo o que um jornalista tem que fazer. Como o Brasil é uma república de banana, Boris recebeu de prêmio a demissão da Record, para que a emissora não perdesse patrocínio do Banco do Brasil, e a proximidade com Lula. Talvez Boris tenha sido a primeira vítima do chavismo que o PT tenta implantar no Brasil.
Agora Boris está na Band. Apesar de não conseguir mais assistí-lo pelo horário, imagino que ele continue sendo o grande jornalista que sempre foi, representante de uma espécie em extinção no Brasil.
Leio na internet que ontem o jornal de Boris não foi ao ar porquê o servidor de jornalismo da Band foi atacado por um vírus.
Em seu lugar colocaram um programa escolinha, que é uma cópia da antiga escolinha do professor raimundo, sendo que nesta versão atual Sidnei Magal faz o papel de professor.
Pois bem, a tal escolinha deu 3 vezes a audiência que o jornal apresentado por um dos únicos jornalistas com J maiúsculo dá. 3 vezes.
É, o PT escolheu o país certo para governar. Vai que é tua PT, implanta o chavismo, implanta o que quiser, faz o mensalão II, III. Nada tema, pois a população estará se divertindo com Sidnei Magal.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Existe advocacia em Havana?
Dentro do mais puro Gramscianismo o PT aparelha todas as instituições da sociedade. Nada pode existir fora do partido. Se o PT entender que velório é importante para o partido, vai aparelhar velório. Acredito que até as oposições, o PSDB principalmente (não é Aécio?), estão devidamente aparelhadas pelo PT.
O Brasil se transformou num grande “Matrix”, onde estamos incluídos no projeto de dominação do PT, mesmo quando não sabemos disto.
Neste cenário é inexplicável como a OAB escapou deste aparelhamento durante o primeiro mandato de Lula. Seu presidente à época, o paranaense Roberto Busato, teve uma atuação exemplar, digna do que se esperaria de um presidente da OAB, principalmente durante o escândalo do mensalão.
Imagino as reuniões do PT à época: “puxa, como é que esquecemos a OAB fora do nosso aparelhamento”.
Como o PT não é o PSDB, foram à luta. Deve ter exigido um esforço monumental, arrumar gente ligada ideologicamente ao partido para disputar cargos nas OAB’s estaduais. Em alguns lugares, como Rio de Janeiro, tiveram sucesso. Em outros, como São Paulo, ainda não foi desta vez.
Mas levaram a jóia da coroa, o cargo de presidente nacional da OAB foi para Cesar Brito, comunista de quatro costados, pronto para cumprir as ordens do PT e do chefe Lula.
E a OAB deixou de existir nas questões relevantes do cenário nacional, nos novos escândalos de corrupção que apareceram, na grampolândia que se formou em Brasília. Não se ouve falar em OAB.
A democracia está sendo varrida dos países da América do Sul, e onde está a OAB? Onde está Cesar Brito?
Bem, hoje estava em Cuba, defendendo o fim do embargo econômico. Alías, pelo que li ele estava lá participando de um encontro de advogados trabalhistas. Nada mais apropriado do que um encontro de advogados trabalhistas se realizar em Cuba, pois no Brasil ao menos, a advocacia trabalhista e a justiça trabalhista são importantes armas de ataque e destruição do capitalismo.
Agora quero que o senhor Cesar Brito, e os que puseram ele lá, me explique como é que se exerce a advocacia em Caracas, se o réu for o governo? Como é que se exerce a advocacia em La Paz se os réus forem índios? Como é que se defendem os direitos de um preso político em Havana? Qual o espaço para o exercício da advocacia na Coréia do Norte? Responda Sr. Brito.
O senhor deveria se envergonhar do que está fazendo na presidência da OAB e pedir para sair. Mas um aparatchik nunca larga o osso, não é?
O Brasil se transformou num grande “Matrix”, onde estamos incluídos no projeto de dominação do PT, mesmo quando não sabemos disto.
Neste cenário é inexplicável como a OAB escapou deste aparelhamento durante o primeiro mandato de Lula. Seu presidente à época, o paranaense Roberto Busato, teve uma atuação exemplar, digna do que se esperaria de um presidente da OAB, principalmente durante o escândalo do mensalão.
Imagino as reuniões do PT à época: “puxa, como é que esquecemos a OAB fora do nosso aparelhamento”.
Como o PT não é o PSDB, foram à luta. Deve ter exigido um esforço monumental, arrumar gente ligada ideologicamente ao partido para disputar cargos nas OAB’s estaduais. Em alguns lugares, como Rio de Janeiro, tiveram sucesso. Em outros, como São Paulo, ainda não foi desta vez.
Mas levaram a jóia da coroa, o cargo de presidente nacional da OAB foi para Cesar Brito, comunista de quatro costados, pronto para cumprir as ordens do PT e do chefe Lula.
E a OAB deixou de existir nas questões relevantes do cenário nacional, nos novos escândalos de corrupção que apareceram, na grampolândia que se formou em Brasília. Não se ouve falar em OAB.
A democracia está sendo varrida dos países da América do Sul, e onde está a OAB? Onde está Cesar Brito?
Bem, hoje estava em Cuba, defendendo o fim do embargo econômico. Alías, pelo que li ele estava lá participando de um encontro de advogados trabalhistas. Nada mais apropriado do que um encontro de advogados trabalhistas se realizar em Cuba, pois no Brasil ao menos, a advocacia trabalhista e a justiça trabalhista são importantes armas de ataque e destruição do capitalismo.
Agora quero que o senhor Cesar Brito, e os que puseram ele lá, me explique como é que se exerce a advocacia em Caracas, se o réu for o governo? Como é que se exerce a advocacia em La Paz se os réus forem índios? Como é que se defendem os direitos de um preso político em Havana? Qual o espaço para o exercício da advocacia na Coréia do Norte? Responda Sr. Brito.
O senhor deveria se envergonhar do que está fazendo na presidência da OAB e pedir para sair. Mas um aparatchik nunca larga o osso, não é?
O petróleo é nosso, oops, era
"19/02/2009 13:13
‘BNDES chinês’ financiará pré-sal Uma comitiva da instituição financeira chinesa Development Bank (CDB), visita hoje (19) o Brasil onde discutirá com a Petrobras a negociação da concessão de um empréstimo de US$ 10 bilhões ao financiamento da exploração das reservas de petróleo na camada pré-sal, na Bacia de Santos. O embaixador da China no Brasil, Chen Duqing, disse que o acordo entre a estatal e o CDB poderá constar de um dos memorandos de entendimento que serão assinados entre os dois países durante a visita do vice-presidente Xi Jinping, que trará a comitiva. Segundo maior consumidor de energia do mundo, o país asiático receberia o pagamento por meio da entrega de petróleo. Uma das principais divergências entre as partes diz respeito às taxas de juros que incidirão sobre o financiamento. Claudio Humberto."
Esses comunistas são mesmo complicados. O BNDES, sob comando do governo comunista do Brasil, financia a implantação do comunismo na Venezuela, no Equador, na Bolívia. Aí precisa vir uma banco do governo comunista chinês para financiar os projetos do governo comunista Brasileiro. Tudo doido. Doidos de espertos...
‘BNDES chinês’ financiará pré-sal Uma comitiva da instituição financeira chinesa Development Bank (CDB), visita hoje (19) o Brasil onde discutirá com a Petrobras a negociação da concessão de um empréstimo de US$ 10 bilhões ao financiamento da exploração das reservas de petróleo na camada pré-sal, na Bacia de Santos. O embaixador da China no Brasil, Chen Duqing, disse que o acordo entre a estatal e o CDB poderá constar de um dos memorandos de entendimento que serão assinados entre os dois países durante a visita do vice-presidente Xi Jinping, que trará a comitiva. Segundo maior consumidor de energia do mundo, o país asiático receberia o pagamento por meio da entrega de petróleo. Uma das principais divergências entre as partes diz respeito às taxas de juros que incidirão sobre o financiamento. Claudio Humberto."
Esses comunistas são mesmo complicados. O BNDES, sob comando do governo comunista do Brasil, financia a implantação do comunismo na Venezuela, no Equador, na Bolívia. Aí precisa vir uma banco do governo comunista chinês para financiar os projetos do governo comunista Brasileiro. Tudo doido. Doidos de espertos...
Petrobrás tem novo presidente
Eu não sabia que o personagem de ficção Presidente Lula também preside a Petrobrás. É ele que decide de quem a estatal deve comprar, aonde deve cotar. Funcionários do departamento de compras da Petrobrás - se a função de comprador foi assumida por Lula, entreguem seus cargos.
"Mudança de discurso
Ainda na campanha de 2002, Lula bateu o quanto pode em FHC porque o ex-presidente não privilegiava a indústria nacional nos vultosos contratos da Petrobras. Isso porque, FHC mandava contratar quem cobrasse menos, independentemente da nacionalidade do empresário. Ontem, no entanto, Lula mudou o tom.
Durante a reunião do conselho político, o presidente se disse insatisfeito com os preços "absurdos" que os fornecedores brasileiros têm apresentado para a estatal e avisou que já mandou consultar os preços praticados no exterior. Categórico, garantiu que não ficará refém das fornecedoras nacionais se os valores forem extorsivos.
Por Lauro Jardim"
"Mudança de discurso
Ainda na campanha de 2002, Lula bateu o quanto pode em FHC porque o ex-presidente não privilegiava a indústria nacional nos vultosos contratos da Petrobras. Isso porque, FHC mandava contratar quem cobrasse menos, independentemente da nacionalidade do empresário. Ontem, no entanto, Lula mudou o tom.
Durante a reunião do conselho político, o presidente se disse insatisfeito com os preços "absurdos" que os fornecedores brasileiros têm apresentado para a estatal e avisou que já mandou consultar os preços praticados no exterior. Categórico, garantiu que não ficará refém das fornecedoras nacionais se os valores forem extorsivos.
Por Lauro Jardim"
Mulher de fibra
Vinte anos haviam feito com que eu quase esquecesse, mas hoje lembrei de uma história importante que testemunhei.
Importante porquê mostra que não é de hoje que Yeda Crusius tem fibra, faz o que precisa ser feito, e não tem medo de enfrentar as oposições.
O cenário é a Faculdade de Economia e Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Havia um diretório acadêmico que era, como sempre, dominado pelos estudantes de esquerda. O diretório possuía um bar, dentro do prédio da faculdade.
O bar vivia cheio. Dia e noite as mesas estavam ocupadas por gente que bebia, e matava aulas. Como era uma universidade pública, rasgavam o dinheiro do povo ao dedicar seu tempo a experiências etílicas, e não à aquisição de conhecimentos.
Eis que Yeda assume a chefia do departamento. E o que faz Yeda? Proibe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nas dependências da Faculdade de Economia e Administração.
Foi um Deus nos acuda, mas Yeda foi firme.
Fez o que nunca nenhum antecessor seu tinha tido coragem de fazer.
Importante porquê mostra que não é de hoje que Yeda Crusius tem fibra, faz o que precisa ser feito, e não tem medo de enfrentar as oposições.
O cenário é a Faculdade de Economia e Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Havia um diretório acadêmico que era, como sempre, dominado pelos estudantes de esquerda. O diretório possuía um bar, dentro do prédio da faculdade.
O bar vivia cheio. Dia e noite as mesas estavam ocupadas por gente que bebia, e matava aulas. Como era uma universidade pública, rasgavam o dinheiro do povo ao dedicar seu tempo a experiências etílicas, e não à aquisição de conhecimentos.
Eis que Yeda assume a chefia do departamento. E o que faz Yeda? Proibe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nas dependências da Faculdade de Economia e Administração.
Foi um Deus nos acuda, mas Yeda foi firme.
Fez o que nunca nenhum antecessor seu tinha tido coragem de fazer.
Quem vai informar o povo?
Imaginemos quatro instâncias de influência ou dominação social:
- Televisão;
- Políticos;
- Empresariado;
- Religião.
Televisão:
Uma população imbecilizada interessa para as empresas de televisão, pois dá audiência para qualquer porcaria que seja transmitida, e não exige esforço das emissoras em criação e qualidade.
Políticos:
Uma população imbecilizada interessa aos políticos, pois é este tipo de eleitor que, com seu voto, cria a situação que Jarbas Vasconcellos explicitou em Veja desta semana.
Empresariado:
Uma população imbecilizada interessa ao empresariado, pois as pessoas reagem como autômatos às campanhas de marketing, consumindo sem questionar o que é anunciado, cada vez mais produtos desnecessários e descartáveis.
Religião:
Uma população imbecilizada interessa para as religiões, pois acredita em tudo que o pregador fala, e mais facilmente abre a carteira para pagar o dízimo.
Uma população imbecilizada destrói o presente e condena o futuro da nação. Pode interessar a toda esta gente citada aí acima, mas não interessa ao povo. O problema é o seguinte – quem vai informar o povo disto?
- Televisão;
- Políticos;
- Empresariado;
- Religião.
Televisão:
Uma população imbecilizada interessa para as empresas de televisão, pois dá audiência para qualquer porcaria que seja transmitida, e não exige esforço das emissoras em criação e qualidade.
Políticos:
Uma população imbecilizada interessa aos políticos, pois é este tipo de eleitor que, com seu voto, cria a situação que Jarbas Vasconcellos explicitou em Veja desta semana.
Empresariado:
Uma população imbecilizada interessa ao empresariado, pois as pessoas reagem como autômatos às campanhas de marketing, consumindo sem questionar o que é anunciado, cada vez mais produtos desnecessários e descartáveis.
Religião:
Uma população imbecilizada interessa para as religiões, pois acredita em tudo que o pregador fala, e mais facilmente abre a carteira para pagar o dízimo.
Uma população imbecilizada destrói o presente e condena o futuro da nação. Pode interessar a toda esta gente citada aí acima, mas não interessa ao povo. O problema é o seguinte – quem vai informar o povo disto?
O jagunço
O jagunço é o braço direito do coronel.
Se começa a surgir uma nova liderança, alguém que use os mesmos métodos do coronel para tirar um pedaço do seu curral eleitoral, entra em ação o jagunço.
Seu argumento é o trabuco.
Prende fogo em quem ousou imitar o coronel, e faz adubo.
No Brasil contemporâneo o TSE está assumindo este papel.
Vi Carlos Ayres Brito na televisão, agora pela manhã, afirmando que o tribunal vai ser rígido com todos os governadores que cometeram irregularidades na campanha de 2006, que a cassação de Cássio Cunha Lima foi só o começo.
Pronto, está decretado, no Brasil do século XXI só Lula, o grande coronel nacional, pode comprar eleitores com o Bolsa Família.
Outros que ousarem fazer algo similar enfrentarão o trabuco de Ayres Brito.
Se começa a surgir uma nova liderança, alguém que use os mesmos métodos do coronel para tirar um pedaço do seu curral eleitoral, entra em ação o jagunço.
Seu argumento é o trabuco.
Prende fogo em quem ousou imitar o coronel, e faz adubo.
No Brasil contemporâneo o TSE está assumindo este papel.
Vi Carlos Ayres Brito na televisão, agora pela manhã, afirmando que o tribunal vai ser rígido com todos os governadores que cometeram irregularidades na campanha de 2006, que a cassação de Cássio Cunha Lima foi só o começo.
Pronto, está decretado, no Brasil do século XXI só Lula, o grande coronel nacional, pode comprar eleitores com o Bolsa Família.
Outros que ousarem fazer algo similar enfrentarão o trabuco de Ayres Brito.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Grande Governadora Yeda Crusius
Grande Governadora Yeda Crusius. Todo o dia minha admiração pelo seu trabalho só faz crescer. Até que enfim alguém teve a coragem política de colocar o dedo na ferida.
Governo do RS decide fechar escolas do MST; movimento protesta
Flávio IlhaEspecial para o UOL NotíciasEm Porto Alegre
O governo do Rio Grande do Sul decidiu pôr fim a convênio com sete escolas itinerantes do MST (Movimentos dos Trabalhadores Sem-Terra) no Rio Grande do Sul. Com a decisão, as crianças serão transferidas para a rede pública de ensino a partir do início do ano letivo, em 2 de março.A medida foi tomada, segundo o governo, seguindo uma determinação do Ministério Público Estadual. A Secretaria da Educação informa ainda que não há nenhuma irregularidade na operação das escolas.
O Ministério Público vê na ação do MST mais do que um projeto educacional. "As escolas são células que vão alienando as crianças. É uma maldade o que se faz lá", argumentou o procurador Gilberto Thums.
Governo do RS decide fechar escolas do MST; movimento protesta
Flávio IlhaEspecial para o UOL NotíciasEm Porto Alegre
O governo do Rio Grande do Sul decidiu pôr fim a convênio com sete escolas itinerantes do MST (Movimentos dos Trabalhadores Sem-Terra) no Rio Grande do Sul. Com a decisão, as crianças serão transferidas para a rede pública de ensino a partir do início do ano letivo, em 2 de março.A medida foi tomada, segundo o governo, seguindo uma determinação do Ministério Público Estadual. A Secretaria da Educação informa ainda que não há nenhuma irregularidade na operação das escolas.
O Ministério Público vê na ação do MST mais do que um projeto educacional. "As escolas são células que vão alienando as crianças. É uma maldade o que se faz lá", argumentou o procurador Gilberto Thums.
Si, em João Pessoa
Vi agora, 15:43h, um foto da festa da posse de José Maranhão no governo da Paraíba, em substituição a Cássio Cunha Lima. A foto estava na página de abertura do UOL.
O que me chamou a atenção foi a quantidade de camisas vermelhas cercando José Maranhão, tinha mais gente com camisa vermelha do que em passeatas pelo "Si" em Caracas....
Posso estar paranóico, mas fico sempre atrás dos tais detalhes.
José Maranhão é do PMDB. Provavelmente não é da ala de Jarbas Vasconcellos, deve ser da ala que apóia Lula até o fim (entenda-se "até o fim" como até o dia em que Lula deixar de ter o poder de fazer nomeações e liberar verbas).
Então, na prática o que o TSE fez foi tirar do governo alguém da oposição - PSDB (mesmo que oposição acanhada) e colocar alguém da base de Lula - José Maranhão, cercado pelos "camisas vermelhas".
Sobre o mérito da decisão que cassou Cunha Lima, já falei em outro texto, abaixo - só teria valor se cassassem também Lula, pois ele coordena o maior programa de compra de votos do mundo, nas palavras de Jarbas Vasconcellos. Cassar o peixe pequeno e deixar livre o tubarão é jogo de faz de conta prá torcida ver.
Agora, ao ver o mar de camisas vermelhas cercando José Maranhão já fico imaginando que a ação do TSE não foi apenas jogo de faz de conta, pode ter sido ação deliberada para retirar posições da oposição e aprofundar os tentáculos do lulismo.
Queira Deus que eu esteja vendo coisas...
O que me chamou a atenção foi a quantidade de camisas vermelhas cercando José Maranhão, tinha mais gente com camisa vermelha do que em passeatas pelo "Si" em Caracas....
Posso estar paranóico, mas fico sempre atrás dos tais detalhes.
José Maranhão é do PMDB. Provavelmente não é da ala de Jarbas Vasconcellos, deve ser da ala que apóia Lula até o fim (entenda-se "até o fim" como até o dia em que Lula deixar de ter o poder de fazer nomeações e liberar verbas).
Então, na prática o que o TSE fez foi tirar do governo alguém da oposição - PSDB (mesmo que oposição acanhada) e colocar alguém da base de Lula - José Maranhão, cercado pelos "camisas vermelhas".
Sobre o mérito da decisão que cassou Cunha Lima, já falei em outro texto, abaixo - só teria valor se cassassem também Lula, pois ele coordena o maior programa de compra de votos do mundo, nas palavras de Jarbas Vasconcellos. Cassar o peixe pequeno e deixar livre o tubarão é jogo de faz de conta prá torcida ver.
Agora, ao ver o mar de camisas vermelhas cercando José Maranhão já fico imaginando que a ação do TSE não foi apenas jogo de faz de conta, pode ter sido ação deliberada para retirar posições da oposição e aprofundar os tentáculos do lulismo.
Queira Deus que eu esteja vendo coisas...
Nostradamus
Eugênio Staub, dono da Gradiente, foi um dos apoiadores de primeira hora de Lula entre os empresários.
Isto que é visão de longo prazo.
Hoje, sem operar, a Gradiente vive à espera de um socorro estatal.
Ontem Lula e Staub se reuniram.
BNDES, prepare o caixa...
Isto que é visão de longo prazo.
Hoje, sem operar, a Gradiente vive à espera de um socorro estatal.
Ontem Lula e Staub se reuniram.
BNDES, prepare o caixa...
Ainda a popularidade de Lula
Vou propor uma melhoria do processo de aferição da popularidade do presidente. Já sei que a melhoria não vai ser aceita por ninguém.
- A CNT, de Clésio Andrade, continua divulgando a pesquisa mensal CNT/Census, onde veremos os índices de aprovação de 85%, depois será 90%, 95%, 100%, aí irá para 105%, 110%, e os organizadores da pesquisa explicarão que passou de 100% porquê os estrangeiros residentes no país também apóiam Lula. Quando chegar a 150% explicarão que ET's, sobrevoando o Brasil, também apoiam Lula.
- Paralelamente, Lula comparecerá a um evento em estádio de futebol de capitais do sul e sudeste todo mês, e o sistema de auto-falantes deverá anunciar a sua presença. Mas o acesso aos estádios deverá ser livre, e não restrito a portadores do cartão bolsa-família.
Acredito que o processo sugerido acima nos forneceria uma melhor aferição da popularidade.
- A CNT, de Clésio Andrade, continua divulgando a pesquisa mensal CNT/Census, onde veremos os índices de aprovação de 85%, depois será 90%, 95%, 100%, aí irá para 105%, 110%, e os organizadores da pesquisa explicarão que passou de 100% porquê os estrangeiros residentes no país também apóiam Lula. Quando chegar a 150% explicarão que ET's, sobrevoando o Brasil, também apoiam Lula.
- Paralelamente, Lula comparecerá a um evento em estádio de futebol de capitais do sul e sudeste todo mês, e o sistema de auto-falantes deverá anunciar a sua presença. Mas o acesso aos estádios deverá ser livre, e não restrito a portadores do cartão bolsa-família.
Acredito que o processo sugerido acima nos forneceria uma melhor aferição da popularidade.
Nem Freud explica
Os esquerdistas possuem dois fetiches essenciais:
- A violência;
- O fracasso.
No quesito violência sabemos que o instrumento mais utilizado em regimes dominados pela esquerda é o "paredon". Já foi a guilhotina. Em países grandes submetidos a regimes de esquerda as mortes são contadas em milhões, assassinados pelo regime, ou mortos de fome. Em países menores, como Cuba, as mortes são contadas às centenas de milhares. Para delírio de intelectuais como Sartre, de artistas como Benicio del Toro, e para jornalistas como Ricardo Boechat, que não se constrange em se revelar como admirador do regime Cubano.
O outro fetiche é com o fracasso. Os países governados por regimes de esquerda via de regra fracassam economicamente e geram proliferação de pobreza. E, com isso, obtêm legiões de admiradores mundo afora. Aqui no Brasil, governado por um regime de esquerda que ainda não mostrou os dentes, Celso Amorim é o Ministro das Relações Exteriores com a maior quantidade de fracassos no cargo. E está cada vez mais prestigiado. Agora vejam o caso do Rio Grande do Sul. Como já escrevi, Yeda Crusius é a primeira governadora que efetivamente governa o estado, em pelo menos 50 anos. É a primeira gestão em meio século que produz resultados. Provavelmente a história, daqui 50 anos, transformará sua gestão num case de administração pública, a ser estudado nas universidades. E o que fazem os sindicatos ligados ao PT? Mandam colocar 300 out-doors com a foto de Yeda e a frase: "Este é o retrato do fracasso do RS". Ora, nunca nenhum governador, de partido nenhum, foi alvo desta ira do PT. É que ao tirar o Rio Grande do lamaçal, Yeda tira dos esquerdistas um dos seus fetiches - o fracasso.
O fetiche violência continua garantido pelas ações do MST.
- A violência;
- O fracasso.
No quesito violência sabemos que o instrumento mais utilizado em regimes dominados pela esquerda é o "paredon". Já foi a guilhotina. Em países grandes submetidos a regimes de esquerda as mortes são contadas em milhões, assassinados pelo regime, ou mortos de fome. Em países menores, como Cuba, as mortes são contadas às centenas de milhares. Para delírio de intelectuais como Sartre, de artistas como Benicio del Toro, e para jornalistas como Ricardo Boechat, que não se constrange em se revelar como admirador do regime Cubano.
O outro fetiche é com o fracasso. Os países governados por regimes de esquerda via de regra fracassam economicamente e geram proliferação de pobreza. E, com isso, obtêm legiões de admiradores mundo afora. Aqui no Brasil, governado por um regime de esquerda que ainda não mostrou os dentes, Celso Amorim é o Ministro das Relações Exteriores com a maior quantidade de fracassos no cargo. E está cada vez mais prestigiado. Agora vejam o caso do Rio Grande do Sul. Como já escrevi, Yeda Crusius é a primeira governadora que efetivamente governa o estado, em pelo menos 50 anos. É a primeira gestão em meio século que produz resultados. Provavelmente a história, daqui 50 anos, transformará sua gestão num case de administração pública, a ser estudado nas universidades. E o que fazem os sindicatos ligados ao PT? Mandam colocar 300 out-doors com a foto de Yeda e a frase: "Este é o retrato do fracasso do RS". Ora, nunca nenhum governador, de partido nenhum, foi alvo desta ira do PT. É que ao tirar o Rio Grande do lamaçal, Yeda tira dos esquerdistas um dos seus fetiches - o fracasso.
O fetiche violência continua garantido pelas ações do MST.
O coronel e o faz de conta
Cássio Cunha Lima foi cassado. Acusação – compra de votos através de um programa social do governo.
Não posso falar sobre o caso, pois não tenho informações.
O que posso falar porquê sei, porquê o Senador Jarbas Vasconcellos falou, e porquê boa parte dos Brasileiros também sabe, é que o Bolsa Família é o maior programa público de compra de votos do mundo.
Novas famílias entraram no Bolsa Família inclusive em 2006, ano eleitoral, o que é proibido pela legislação eleitoral, se não me engano.
Mas, como já escrevi, Lula é o primeiro coronel em nível nacional da história deste país.
E está para nascer o juiz eleitoral que vai ter coragem de peitar um coronel.
Vi Carlos Aires Brito falando sobre a cassação de Cunha Lima. Patético, porquê pertence a um tribunal de faz de conta – faz de conta que não vê o desrespeito do coronel Lula à legislação eleitoral.
Não posso falar sobre o caso, pois não tenho informações.
O que posso falar porquê sei, porquê o Senador Jarbas Vasconcellos falou, e porquê boa parte dos Brasileiros também sabe, é que o Bolsa Família é o maior programa público de compra de votos do mundo.
Novas famílias entraram no Bolsa Família inclusive em 2006, ano eleitoral, o que é proibido pela legislação eleitoral, se não me engano.
Mas, como já escrevi, Lula é o primeiro coronel em nível nacional da história deste país.
E está para nascer o juiz eleitoral que vai ter coragem de peitar um coronel.
Vi Carlos Aires Brito falando sobre a cassação de Cunha Lima. Patético, porquê pertence a um tribunal de faz de conta – faz de conta que não vê o desrespeito do coronel Lula à legislação eleitoral.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Política do pão de queijo
Acompanho a política tentando identificar sinais, pequenos, que podem indicar que coisas maiores se escondem nos bastidores.
Por exemplo, quando Arthur Virgilio, logo após a eleição de 2006, onde o PSDB foi derrotado, é convidado para um passeio no aerolula, e sai de lá sem conter seu sorriso de orelha a orelha, isto para mim é um sinal de algo que não cheira bem. Jamais minha confiança em Artgur Virgilio será a mesma de antes do tal passeio.
Tenho acompanhado Aécio Neves com interesse, desde a época que Tancredo Neves o convidou para ser seu assessor, e Aécio deu uma entrevista todo deslumbrado, a bordo de um iate, sem camisa. Tinha 20 e poucos anos.
Tancredo, como se sabe, morreu sem assumir, mas a Aécio, então jovem assessor, foi dado um cargo de confiança no setor de loterias da CEF. Na sequência vieram mandatos de deputado federal, a presidência da câmara, e dois mandatos de governador em Minas.
Leio boas notícias sobre a gestão de Aécio em Minas, mas o que mais vejo de Aécio são notícias nas colunas sociais do Rio de Janeiro, parece que está sempre nas baladas cariocas.
Mas lá vou eu e os tais sinais (que muitas vezes só eu vejo....).
Lembro que ainda durante a campanha de 2002 Aécio e Lula se encontraram num hangar (não me recordo aonde era o hangar). Ao final do encontro, os dois eram só sorrisos, aquele tipo de sorriso que vai além do protocolar.
Aécio fez uma votação espetacular em Minas e Serra, candidato do PSDB a presidente, fez uma votação mediocre em Minas.
O mandato de 2003 a 2006 contempla vários encontros com Lula, encontros reservados diga-se de passagem. Aí vem a campanha de 2006. Aecio faz votação histórica em Minas e, Alckmin, candidato do PSDB a presidente, perde de Lula em Minas.
Isto, no mínimo, é estranho. O raio caiu no mesmo lugar duas vezes.
Tomam posse em 2007 e novamente há uma série de encontros reservados entre Lula e Aécio.
Agora, 2009, vemos Lula e Dilma em plena campanha, e Aécio fazendo o jogo do contra no PSDB. Quer prévias, quer que sejam só em 2010, se não acontecer isto sai do partido, racha o PSDB, conta para o lobo mau, reclama para Lula, enfim.
Disso tudo, fico com uma impressão:
- Lula prometeu algo para Aécio, para 2010 ou, talvez, para 2014, em contra-partida à missão que delegou a Aécio - atrapalhar o PSDB de dentro. Criar problemas, deixar terreno livre para Dilma;
- Pior, Aécio acreditou na promessa de Lula, seja ela qual for, mostrando um grau de ingenuidade incompatível com o cargo de presidente da república.
Hoje li o comentário de um leitor do Reinaldo Azevedo, indignado: "Por quê Aécio não sai do PSDB logo e entra no PT?".
Ora leitor, se Aécio está a serviço de Lula, ele só tem valor dentro do PSDB, criando problemas para o partido. Se sair de lá, perde o valor político.
Por exemplo, quando Arthur Virgilio, logo após a eleição de 2006, onde o PSDB foi derrotado, é convidado para um passeio no aerolula, e sai de lá sem conter seu sorriso de orelha a orelha, isto para mim é um sinal de algo que não cheira bem. Jamais minha confiança em Artgur Virgilio será a mesma de antes do tal passeio.
Tenho acompanhado Aécio Neves com interesse, desde a época que Tancredo Neves o convidou para ser seu assessor, e Aécio deu uma entrevista todo deslumbrado, a bordo de um iate, sem camisa. Tinha 20 e poucos anos.
Tancredo, como se sabe, morreu sem assumir, mas a Aécio, então jovem assessor, foi dado um cargo de confiança no setor de loterias da CEF. Na sequência vieram mandatos de deputado federal, a presidência da câmara, e dois mandatos de governador em Minas.
Leio boas notícias sobre a gestão de Aécio em Minas, mas o que mais vejo de Aécio são notícias nas colunas sociais do Rio de Janeiro, parece que está sempre nas baladas cariocas.
Mas lá vou eu e os tais sinais (que muitas vezes só eu vejo....).
Lembro que ainda durante a campanha de 2002 Aécio e Lula se encontraram num hangar (não me recordo aonde era o hangar). Ao final do encontro, os dois eram só sorrisos, aquele tipo de sorriso que vai além do protocolar.
Aécio fez uma votação espetacular em Minas e Serra, candidato do PSDB a presidente, fez uma votação mediocre em Minas.
O mandato de 2003 a 2006 contempla vários encontros com Lula, encontros reservados diga-se de passagem. Aí vem a campanha de 2006. Aecio faz votação histórica em Minas e, Alckmin, candidato do PSDB a presidente, perde de Lula em Minas.
Isto, no mínimo, é estranho. O raio caiu no mesmo lugar duas vezes.
Tomam posse em 2007 e novamente há uma série de encontros reservados entre Lula e Aécio.
Agora, 2009, vemos Lula e Dilma em plena campanha, e Aécio fazendo o jogo do contra no PSDB. Quer prévias, quer que sejam só em 2010, se não acontecer isto sai do partido, racha o PSDB, conta para o lobo mau, reclama para Lula, enfim.
Disso tudo, fico com uma impressão:
- Lula prometeu algo para Aécio, para 2010 ou, talvez, para 2014, em contra-partida à missão que delegou a Aécio - atrapalhar o PSDB de dentro. Criar problemas, deixar terreno livre para Dilma;
- Pior, Aécio acreditou na promessa de Lula, seja ela qual for, mostrando um grau de ingenuidade incompatível com o cargo de presidente da república.
Hoje li o comentário de um leitor do Reinaldo Azevedo, indignado: "Por quê Aécio não sai do PSDB logo e entra no PT?".
Ora leitor, se Aécio está a serviço de Lula, ele só tem valor dentro do PSDB, criando problemas para o partido. Se sair de lá, perde o valor político.
Ainda vamos voltar para as cavernas
O autor deste blog mantém a sua posição já manifestada em posts anteriores, a sociedade onde "é proibido proibir", onde tudo é permitido, é a selva.
O que os chamados "progressistas" nos trazem como "novo" não é nada além de uma perspectiva de retorno a um estado de barbárie, de onde a humanidade lutou muito para sair.
E este processo de destruição social ocorre perante o delírio entusiástico da imprensa, dos artistas, da elite e da esquerda.
"UMA SOCIEDADE VIRADA DO AVESSO
por Percival Puggina
Todo dia, toda hora, nos defrontamos com o avanço dos males sociais. Violência, perversões, criminalidade, drogas, epidemia de gestações na adolescência exibem a face assustadora de uma sociedade que se extraviou dos limites. Uma sociedade que, por infinitos modos e tecnologias, muito mais deseduca do que educa. Uma sociedade onde o balconista do bar comete delito se vender cigarro a uma menina de 12 anos, mas sai na boa se a levar espontaneamente para a cama.O desastre que descrevo ganhou marco importante com os rebeldes franceses de 1968 e com seu slogan “il est interdit interdire!” – é proibido proibir. Malgrado ser flagrante contradição em termos, a regra ganhou os pensadores “progressistas” da época e se espalhou pela sociedade do Ocidente, atingindo um dos fundamentos da ordem social – o princípio da autoridade. Proibições inibiriam a criatividade. Todo “não” proferido para uma criança mutilaria sua capacidade de ser autônoma. E toda a autoridade restou delegada ao ilusório templo de uma coerência interna, cada vez mais falsa, onde estar de acordo consigo mesmo ganha prioridade em relação a estar de acordo com a verdade, e onde a mera sugestão de que existam verdades é entendida como pura insolência.Todo professor, preocupado com bem educar seus alunos, proclama, agora, a imensa dificuldade de o fazer perante a furiosa indisciplina instalada nas salas de aula. Poucos pais que não tenham chutado o balde de suas responsabilidades deixam de reportar o atrofiamento de sua autoridade e fracassos em suas tentativas de impor limites. Estou falando do mundo e da vida.O que ocorre sob nossas janelas e nos chega pelo noticiário não faz mais do que expressar decorrências de uma mentalidade que primeiro abalou e agora destrói as instituições. Quais instituições? Nada de importante, apenas coisas fora de moda e motivos de troça, assim como família, igreja, poderes de Estado, escola, hierarquias num sentido amplo, bem como tudo que daí deriva: ordens, mandamentos, leis, obrigações, direitos alheios e até mesmo aquele bolorento respeito natural pelos mais velhos. Sem instituições não há autoridade e sem autoridade não se preservam valores.Sou conservador por manter uma inconformidade juvenil perante esse retrato. Diariamente não penso o mundo como quem está saindo, mas como quem está chegando. Sei (e creio que poucos deixam de saber comigo) que o vício é a adesão a hábitos que levam ao mal, e que a virtude, pela calçada oposta, é a adesão a hábitos que conduzem ao bem. Sei que uma sociedade se ergue pela vereda da virtude e desanda pelas avenidas do vício. E sei que o oxigênio da virtude flui pelas instituições, que precisam ser sólidas e, também elas, virtuosas: família, Igreja, Estado, escola e assim por diante. Você já se perguntou por que são os alunos das duas instituições educacionais militares do Estado os mais bem colocados em todas as avaliações de desempenho?Não sem pesar reconheço que este artigo será visto como “careta” e politicamente incorreto, de uma ponta a outra. Com efeito, construímos uma sociedade na qual a virtude se oculta encabulada e o vício ganha posição de relevo; onde aquela fica reservada ao foro mais íntimo e este é proclamado do alto dos telhados. Depois, repete-se o que não me canso de denunciar na área política: totalmente desinteressados das causas, passamos ao xingamento das consequências."
O que os chamados "progressistas" nos trazem como "novo" não é nada além de uma perspectiva de retorno a um estado de barbárie, de onde a humanidade lutou muito para sair.
E este processo de destruição social ocorre perante o delírio entusiástico da imprensa, dos artistas, da elite e da esquerda.
"UMA SOCIEDADE VIRADA DO AVESSO
por Percival Puggina
Todo dia, toda hora, nos defrontamos com o avanço dos males sociais. Violência, perversões, criminalidade, drogas, epidemia de gestações na adolescência exibem a face assustadora de uma sociedade que se extraviou dos limites. Uma sociedade que, por infinitos modos e tecnologias, muito mais deseduca do que educa. Uma sociedade onde o balconista do bar comete delito se vender cigarro a uma menina de 12 anos, mas sai na boa se a levar espontaneamente para a cama.O desastre que descrevo ganhou marco importante com os rebeldes franceses de 1968 e com seu slogan “il est interdit interdire!” – é proibido proibir. Malgrado ser flagrante contradição em termos, a regra ganhou os pensadores “progressistas” da época e se espalhou pela sociedade do Ocidente, atingindo um dos fundamentos da ordem social – o princípio da autoridade. Proibições inibiriam a criatividade. Todo “não” proferido para uma criança mutilaria sua capacidade de ser autônoma. E toda a autoridade restou delegada ao ilusório templo de uma coerência interna, cada vez mais falsa, onde estar de acordo consigo mesmo ganha prioridade em relação a estar de acordo com a verdade, e onde a mera sugestão de que existam verdades é entendida como pura insolência.Todo professor, preocupado com bem educar seus alunos, proclama, agora, a imensa dificuldade de o fazer perante a furiosa indisciplina instalada nas salas de aula. Poucos pais que não tenham chutado o balde de suas responsabilidades deixam de reportar o atrofiamento de sua autoridade e fracassos em suas tentativas de impor limites. Estou falando do mundo e da vida.O que ocorre sob nossas janelas e nos chega pelo noticiário não faz mais do que expressar decorrências de uma mentalidade que primeiro abalou e agora destrói as instituições. Quais instituições? Nada de importante, apenas coisas fora de moda e motivos de troça, assim como família, igreja, poderes de Estado, escola, hierarquias num sentido amplo, bem como tudo que daí deriva: ordens, mandamentos, leis, obrigações, direitos alheios e até mesmo aquele bolorento respeito natural pelos mais velhos. Sem instituições não há autoridade e sem autoridade não se preservam valores.Sou conservador por manter uma inconformidade juvenil perante esse retrato. Diariamente não penso o mundo como quem está saindo, mas como quem está chegando. Sei (e creio que poucos deixam de saber comigo) que o vício é a adesão a hábitos que levam ao mal, e que a virtude, pela calçada oposta, é a adesão a hábitos que conduzem ao bem. Sei que uma sociedade se ergue pela vereda da virtude e desanda pelas avenidas do vício. E sei que o oxigênio da virtude flui pelas instituições, que precisam ser sólidas e, também elas, virtuosas: família, Igreja, Estado, escola e assim por diante. Você já se perguntou por que são os alunos das duas instituições educacionais militares do Estado os mais bem colocados em todas as avaliações de desempenho?Não sem pesar reconheço que este artigo será visto como “careta” e politicamente incorreto, de uma ponta a outra. Com efeito, construímos uma sociedade na qual a virtude se oculta encabulada e o vício ganha posição de relevo; onde aquela fica reservada ao foro mais íntimo e este é proclamado do alto dos telhados. Depois, repete-se o que não me canso de denunciar na área política: totalmente desinteressados das causas, passamos ao xingamento das consequências."
O personagem do personagem
A presidência da república no Brasil é ocupada por um personagem - o Presidente Lula.
Está sendo feito um filme sobre a vida do personagem. No filme, um personagem interpretará o personagem.
O filme está estratégicamente programado para ser lançado em 2010, ano em que o personagem tentará o 3o mandato.
Vi que o filme vai se chamar - "Lula, o Filho do Brasil".
Não pude deixar de pensar em Susanne Von Richtofen.
Está sendo feito um filme sobre a vida do personagem. No filme, um personagem interpretará o personagem.
O filme está estratégicamente programado para ser lançado em 2010, ano em que o personagem tentará o 3o mandato.
Vi que o filme vai se chamar - "Lula, o Filho do Brasil".
Não pude deixar de pensar em Susanne Von Richtofen.
2010
2010 já chegou.
Pelo menos para pessoas pobres do nordeste. Hoje pela manhã vi reportagem no Bom Dia Brasil, onse as consultas em hospotal público eram marcadas para janeiro e fevereiro de 2010.
De fato, nunca antes na história deste país.
Recomendo que estas pessoas aguardem 2010 assistindo televisão e vendo a Ministra Dilma anunciar as obras do PAC.
Pelo menos para pessoas pobres do nordeste. Hoje pela manhã vi reportagem no Bom Dia Brasil, onse as consultas em hospotal público eram marcadas para janeiro e fevereiro de 2010.
De fato, nunca antes na história deste país.
Recomendo que estas pessoas aguardem 2010 assistindo televisão e vendo a Ministra Dilma anunciar as obras do PAC.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Irei para o exílio?
O texto abaixo foi postado no blog do Eduardo Graeff. Àqueles que apreciam o meu blog, aviso - apreciem enquanto o PT não descobre que ele existe.
"Google se curva à censura. E não é só na China. O Blog da Santa, muito conhecido e combativo na oposição ao lulo-petismo, acaba de se mudar para Portugal. Tudo porque alguns leitores reclamaram do conteúdo do blog e a Google, dona do Blogspot, correu para censurar. “Alguns leitores”, quantos? Não se sabe. Quais? É fácil imaginar. Detalhes da censura no endereço antigo da Santa (http://blogdasanta.blogspot.com/ ). A luta continua no endereço novo (http://blogdasanta.blogs.sapo.pt/ ). Mas é claro que muito tráfego vai se perder na mudança. Era o que queriam, está na cara. Não sei se o Blog da Santa é o primeiro ciberexilado brasileiro do governo Lula. Outros virão, receio. Daqui para 2010 a guerra suja vai piorar muito. Se essa turma não tem limites no mundo real, na Internet então… "
"Google se curva à censura. E não é só na China. O Blog da Santa, muito conhecido e combativo na oposição ao lulo-petismo, acaba de se mudar para Portugal. Tudo porque alguns leitores reclamaram do conteúdo do blog e a Google, dona do Blogspot, correu para censurar. “Alguns leitores”, quantos? Não se sabe. Quais? É fácil imaginar. Detalhes da censura no endereço antigo da Santa (http://blogdasanta.blogspot.com/ ). A luta continua no endereço novo (http://blogdasanta.blogs.sapo.pt/ ). Mas é claro que muito tráfego vai se perder na mudança. Era o que queriam, está na cara. Não sei se o Blog da Santa é o primeiro ciberexilado brasileiro do governo Lula. Outros virão, receio. Daqui para 2010 a guerra suja vai piorar muito. Se essa turma não tem limites no mundo real, na Internet então… "
"Índio bom é o índio morto"
Em 1869 o General Sheridan, do exército Americano, fez a afirmação que vai no título deste post. Na época, parcela significativa da opinião pública Americana concordava com ele. Com o passar do tempo, uma afirmação como esta se tornou inaceitável.
Mas por quê escrevo isto?
Porquê temos uma versão tropical da afirmação acima. Seria mais ou menos assim: "Para o PT trabalhador bom é trabalhador pobre."
Se a pessoa permanece pobre, é um trabalhador honesto, explorado, um exemplo, uma vítima do capitalismo, etc., etc. Mesmo que não trabalhe, e que viva só com o que recebe do Bolsa Família.
Agora, se utiliza o trabalho para progredir na vida, para melhorar de vida, para emancipação, se atinge cargos de chefia, se ganha bem ou se, cúmulo do pecado, abre seu próprio negócio, aí vira um explorador capitalista, um sanguessuga, um burguês, um inimigo do povo a ser combatido.
Recomendo ao partido que mude de nome para "Partido dos Trabalhadores Pobres que Podem Ser Usados Como Massa de Manobra Para Conveniência Eleitoral do Nosso Partido. "
Seria bem mais apropriado.
Mas por quê escrevo isto?
Porquê temos uma versão tropical da afirmação acima. Seria mais ou menos assim: "Para o PT trabalhador bom é trabalhador pobre."
Se a pessoa permanece pobre, é um trabalhador honesto, explorado, um exemplo, uma vítima do capitalismo, etc., etc. Mesmo que não trabalhe, e que viva só com o que recebe do Bolsa Família.
Agora, se utiliza o trabalho para progredir na vida, para melhorar de vida, para emancipação, se atinge cargos de chefia, se ganha bem ou se, cúmulo do pecado, abre seu próprio negócio, aí vira um explorador capitalista, um sanguessuga, um burguês, um inimigo do povo a ser combatido.
Recomendo ao partido que mude de nome para "Partido dos Trabalhadores Pobres que Podem Ser Usados Como Massa de Manobra Para Conveniência Eleitoral do Nosso Partido. "
Seria bem mais apropriado.
Jarbas Vasconcellos
A Revista Veja desta semana trás um entrevista estarrecedora com o Senador Jarbas Vasconcellos. O que ele diz é de conhecimento de boa parte da população Brasileira, não é novidade, mas, mesmo assim, é chocante de ler, principalmente vindo de um político.
Ah, Senador Jarbas, nos cruzamos tantas vezes nos corredores do Hotel Blue Tree em Brasília, se soubésse que seu pensamento é tão parecido com o meu poderíamos ter sentado para um "dedinho de prosa".
O que o Senador apresenta, em sua entrevista, são as entranhas de um país institucionalmente falido, acabado, liquidado.
Numa situação de putrefação tão avançada, só vejo dois caminhos possíveis:
1) Ditadura do PT, mesmo que referendada em eleições a cada 4 anos; ou
2) Revolução sangrenta, para zerar a conta e tentar reconstruir o país.
Pode parecer radical o meu posicionamento, mas não consigo ver a população Brasileira reagindo contra este estado de coisas através do voto.
Ah, Senador Jarbas, nos cruzamos tantas vezes nos corredores do Hotel Blue Tree em Brasília, se soubésse que seu pensamento é tão parecido com o meu poderíamos ter sentado para um "dedinho de prosa".
O que o Senador apresenta, em sua entrevista, são as entranhas de um país institucionalmente falido, acabado, liquidado.
Numa situação de putrefação tão avançada, só vejo dois caminhos possíveis:
1) Ditadura do PT, mesmo que referendada em eleições a cada 4 anos; ou
2) Revolução sangrenta, para zerar a conta e tentar reconstruir o país.
Pode parecer radical o meu posicionamento, mas não consigo ver a população Brasileira reagindo contra este estado de coisas através do voto.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
PMDB, PP, PTB e PSDB deveriam ler
Li um livro muito bom - Pós-Guerra, de Tony Judt. O livro narra a história da Europa a partir do fim da 2a guerra mundial, até 2005; Excelente leitura.
Aos poucos colocarei alguns trechos interessantes do livro aqui no blog.
Inicio que um trecho que está nas páginas 146 e 147, e que trata das artimanhas do partido comunista para assumir o poder no países do leste europeu, onde o pensamento comunista era minoria.
"O empecilho mais sério às ambições comunistas eram os partidos socialistas e socialdemocratas locais, que compartilhavam as ambições reformistas do próprio comunismo. Na Europa Central não era fácil acusar socialdemocratas de facismo ou colaboracionismo - os membros desses partidos tinham sido vítimas da repressão, tanto quanto os comunistas. E, até onde existia um eleitorado composto por uma classe operária industrial num leste europeu predominantemente rural, a aliança dessa classe era com o socialismo, não com o comunismo. Por conseguinte, já que os socialistas não seriam facilmente derrotados, os comunistas preferiram a eles se unir.
Ou melhor, optaram por fazer com que os socialistas se unissem a eles. Tratava-se de um venerável procedimento comunista. A tática inicial de Lenin, de 1918 a 1921, tinha sido rachar os partidos socialistas da Europa, separando a esquerda radical em novos movimentos comunistas, e denunciar os demais integrantes como reacionários e retrógrados. Porém, quando ao longo das duas décadas seguintes os partidos comunistas se viram em minoria, Moscou mudou a abordagem, e os comunistas passaram a oferecer aos partidos socialistas (geralmente mais numerosos) a perspectiva de "união" da esquerda - mas sob a égide comunista. Nas circunstâncias da Europa Oriental pós-libertação, para muitos socialistas, a proposta parecia sensata.
Mesmo na Europa Ocidental, alguns integrantes dos partidos socialistas da França e da Itália com tendências de esquerda foram seduzidos pelo apelo comunista, a favor de uma fusão que consolidasse o poder político. Na Europa Oriental, a pressão se mostrou, literalmente, irresistível. O processo começou na zona soviética da Alemanha, onde (numa reunião secreta realizada em Moscou, em fevereiro de 1946) os comunistas deliberaram a favor da fusão com seus "aliados" socialistas, bem mais numerosos. Tal fusão foi consumada dois meses depois, com o nascimento do Partido da Unidade Socialista (era típico dessas fusões que o termo "comunista" fosse evitado pelo novo partido unido). Diversos ex-líderes dos socialdemocratas na Alemanha Oriental mostraram-se favoráveis à fusão e receberam cargos honorários no novo partido, e, subsequentemente, no governo da Alemanha Oriental. Socialistas que protestassem ou se opusessem ao novo partido eram denunciados, expulsos e, no mínimo, expurgados da vida pública ou exilados.
No restante do bloco soviético essas "uniões" entre comunistas e socialistas, com estruturas similares, surgiram um pouco mais tarde, no decorrer de 1948 .... àquela altura os partidos socialistas já haviam rachado, precisamente em torno do problema das fusões, de maneira que, muito antes de desaparecerem, eles já tinham deixado de constituir poderes políticos efetivos em seus respectivos países. E a exemplo da Alemanha, antigos socialdemocratas que ficaram do lado dos comunistas foram devidamente recompensados com títulos vazios...
No Leste Europeu, os socialdemocratas achavam-se numa situação absurda. Socialistas ocidentais os incentivavam a se unir aos comunistas, fosse na crença inocente de que todos se beneficiariam, fosse na esperança de moderar o comportamento comunista. Ainda em 1947 partidos socialistas independentes da Europa Oriental (i.e. socialistas que se recusavam a colaborar com comunistas) erma impedidos de ingressar em organizações socialistas internacionais, sob a alegação de que tais partidos eram um impedimento à aliança das forças "progressistas". Nesse ínterem, em seus próprios países, esses partidos eram submetidos à humilhação e violência. Mesmo depois de aceitarem a proteção comunista, sua situação pouco melhorou...
Depois de dizimar, aprisionar ou cooptar os seus principais opositores, os comunistas sairam-se bem melhor nas eleições de 1947, e dali em diante; mas isso ocorreu também devido aos violentos ataques deferidos contra oponentes que ainda restassem, devido à initimidação nas zonas eleitorais e à contagem de votos escandalosamente fraudulenta. Seguiu-se então a formação de governos nos quais o partido comunista (ou os recém formados "Partido do Trabalhador", ou "Partido da União") passou a ser absolutamente dominante: parceiros de coalizão, se é que existiam, ficavam reduzidos a funções triviais, esvaziadas. Condizendo com essa transição - de coalizões de frente a monopólio comunista de poder - a estratégia soviética, ao longo de 1948 e 1949 reverteu para uma política radical de controle por parte do estado, coletivização, destruição da classe média e expurgo e punição de adversários reais e imaginados."
Que lições podemos tirar do trecho acima?
- O objetivo dos comunistas é sempre o poder, a qualquer custo, mesmo que tenham que se "aliar" com adversários;
- Os "aliados" dos comunistas nunca passam de massa de manobra, a serem descartados assim que não forem mais necessários;
- Se necessário, mudam o nome do partido, tiram a palavra "comunista" e mudam, por exemplo, para "dos trabalhadores";
- Assim que têm o poder consolidado, mostram os dentes.
Seria bom os partidos da base aliada de Lula lerem este livro.
Seria bom Arthur Virgílio ler este livro.
Aos poucos colocarei alguns trechos interessantes do livro aqui no blog.
Inicio que um trecho que está nas páginas 146 e 147, e que trata das artimanhas do partido comunista para assumir o poder no países do leste europeu, onde o pensamento comunista era minoria.
"O empecilho mais sério às ambições comunistas eram os partidos socialistas e socialdemocratas locais, que compartilhavam as ambições reformistas do próprio comunismo. Na Europa Central não era fácil acusar socialdemocratas de facismo ou colaboracionismo - os membros desses partidos tinham sido vítimas da repressão, tanto quanto os comunistas. E, até onde existia um eleitorado composto por uma classe operária industrial num leste europeu predominantemente rural, a aliança dessa classe era com o socialismo, não com o comunismo. Por conseguinte, já que os socialistas não seriam facilmente derrotados, os comunistas preferiram a eles se unir.
Ou melhor, optaram por fazer com que os socialistas se unissem a eles. Tratava-se de um venerável procedimento comunista. A tática inicial de Lenin, de 1918 a 1921, tinha sido rachar os partidos socialistas da Europa, separando a esquerda radical em novos movimentos comunistas, e denunciar os demais integrantes como reacionários e retrógrados. Porém, quando ao longo das duas décadas seguintes os partidos comunistas se viram em minoria, Moscou mudou a abordagem, e os comunistas passaram a oferecer aos partidos socialistas (geralmente mais numerosos) a perspectiva de "união" da esquerda - mas sob a égide comunista. Nas circunstâncias da Europa Oriental pós-libertação, para muitos socialistas, a proposta parecia sensata.
Mesmo na Europa Ocidental, alguns integrantes dos partidos socialistas da França e da Itália com tendências de esquerda foram seduzidos pelo apelo comunista, a favor de uma fusão que consolidasse o poder político. Na Europa Oriental, a pressão se mostrou, literalmente, irresistível. O processo começou na zona soviética da Alemanha, onde (numa reunião secreta realizada em Moscou, em fevereiro de 1946) os comunistas deliberaram a favor da fusão com seus "aliados" socialistas, bem mais numerosos. Tal fusão foi consumada dois meses depois, com o nascimento do Partido da Unidade Socialista (era típico dessas fusões que o termo "comunista" fosse evitado pelo novo partido unido). Diversos ex-líderes dos socialdemocratas na Alemanha Oriental mostraram-se favoráveis à fusão e receberam cargos honorários no novo partido, e, subsequentemente, no governo da Alemanha Oriental. Socialistas que protestassem ou se opusessem ao novo partido eram denunciados, expulsos e, no mínimo, expurgados da vida pública ou exilados.
No restante do bloco soviético essas "uniões" entre comunistas e socialistas, com estruturas similares, surgiram um pouco mais tarde, no decorrer de 1948 .... àquela altura os partidos socialistas já haviam rachado, precisamente em torno do problema das fusões, de maneira que, muito antes de desaparecerem, eles já tinham deixado de constituir poderes políticos efetivos em seus respectivos países. E a exemplo da Alemanha, antigos socialdemocratas que ficaram do lado dos comunistas foram devidamente recompensados com títulos vazios...
No Leste Europeu, os socialdemocratas achavam-se numa situação absurda. Socialistas ocidentais os incentivavam a se unir aos comunistas, fosse na crença inocente de que todos se beneficiariam, fosse na esperança de moderar o comportamento comunista. Ainda em 1947 partidos socialistas independentes da Europa Oriental (i.e. socialistas que se recusavam a colaborar com comunistas) erma impedidos de ingressar em organizações socialistas internacionais, sob a alegação de que tais partidos eram um impedimento à aliança das forças "progressistas". Nesse ínterem, em seus próprios países, esses partidos eram submetidos à humilhação e violência. Mesmo depois de aceitarem a proteção comunista, sua situação pouco melhorou...
Depois de dizimar, aprisionar ou cooptar os seus principais opositores, os comunistas sairam-se bem melhor nas eleições de 1947, e dali em diante; mas isso ocorreu também devido aos violentos ataques deferidos contra oponentes que ainda restassem, devido à initimidação nas zonas eleitorais e à contagem de votos escandalosamente fraudulenta. Seguiu-se então a formação de governos nos quais o partido comunista (ou os recém formados "Partido do Trabalhador", ou "Partido da União") passou a ser absolutamente dominante: parceiros de coalizão, se é que existiam, ficavam reduzidos a funções triviais, esvaziadas. Condizendo com essa transição - de coalizões de frente a monopólio comunista de poder - a estratégia soviética, ao longo de 1948 e 1949 reverteu para uma política radical de controle por parte do estado, coletivização, destruição da classe média e expurgo e punição de adversários reais e imaginados."
Que lições podemos tirar do trecho acima?
- O objetivo dos comunistas é sempre o poder, a qualquer custo, mesmo que tenham que se "aliar" com adversários;
- Os "aliados" dos comunistas nunca passam de massa de manobra, a serem descartados assim que não forem mais necessários;
- Se necessário, mudam o nome do partido, tiram a palavra "comunista" e mudam, por exemplo, para "dos trabalhadores";
- Assim que têm o poder consolidado, mostram os dentes.
Seria bom os partidos da base aliada de Lula lerem este livro.
Seria bom Arthur Virgílio ler este livro.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Grande Editora Abril
Nos anos 70 duas importantes redes de emissoras de televisão foram à bancarrota, a Excelsior e a Tupi.
O governo, militar à época, iniciou o processo para escolha dos dois novos concessionários, para ocupar este espaço. Concorreram a família Bloch (Manchete), Silvio Santos, ou Senor Abravanel, o Jornal do Brasil e a Editora Abril.
O livro Os Irmãos Karamabloch, de Arnaldo Bloch, tráz o seguinte trecho na página 261:
"... em agosto de 1981, o Ministério das Comunicações, sob o comando de Haroldo Correa de Mattos, anunciou os vencedores da concorrência: o editor e gráfico Adolpho Bloch e o apresentador Silvio Santos eram os novos concessionários do limitado clube dos aptos a explorar o espaço da tevê Brasileira. Dos concorrentes derrotados, o Jornal do Brasil, ainda forte, publicara, às vésperas do resultado, a reportagem "Dona Dulce vai às compras", que muito irritara a primeira-dama. Vinha também de uma série de grande sucesso que desbaratara a farsa do atentado no Riocentro, meses antes, desmoralizando o general Figueiredo, que tentou abafar o crime cometido pela linha dura, que não aceitava o processo de redemocratização em curso. O outro concorrente era o Grupo Abril, dos Civita, editores de Veja, por demais poderosos e independentes para levar o troféu."
Vejamos,
O Grupo Bloch era editor da revista Manchete. Como o próprio livro demonstra, em meados de março de 1964 a Manchete era totalmente pró Jango. Já no final do mês, era totalmente pró militares. Assim era a Manchete - "se hay govierno, soy a favor". Foi agraciada com um canal de televisão, que acabou significando a sua ruína financeira, e falência.
Silvio Santos, ou Senor Abravanel, é o empresário que hoje compra espaço em revistas com o propósito exclusivo de puxar o saco de Lula. Também foi julgado como possuindo o perfil adequado, e recebeu seu canal de televisão - o SBT.
O Jornal do Brasil, pelo que vai acima, irritou o governo com duas reportagens, e perdeu a parada.
Já a Editora Abril, e este é o aspecto importante to trecho acima, foi julgada "independente demais" para ter acesso a um canal de televisão. Grande Editora Abril. Lutou pela redemocratização, e hoje é praticamente o único representante da imprensa que ainda se mantém independente do lulismo. A Editora Abril é um orgulho do Brasil.
O governo, militar à época, iniciou o processo para escolha dos dois novos concessionários, para ocupar este espaço. Concorreram a família Bloch (Manchete), Silvio Santos, ou Senor Abravanel, o Jornal do Brasil e a Editora Abril.
O livro Os Irmãos Karamabloch, de Arnaldo Bloch, tráz o seguinte trecho na página 261:
"... em agosto de 1981, o Ministério das Comunicações, sob o comando de Haroldo Correa de Mattos, anunciou os vencedores da concorrência: o editor e gráfico Adolpho Bloch e o apresentador Silvio Santos eram os novos concessionários do limitado clube dos aptos a explorar o espaço da tevê Brasileira. Dos concorrentes derrotados, o Jornal do Brasil, ainda forte, publicara, às vésperas do resultado, a reportagem "Dona Dulce vai às compras", que muito irritara a primeira-dama. Vinha também de uma série de grande sucesso que desbaratara a farsa do atentado no Riocentro, meses antes, desmoralizando o general Figueiredo, que tentou abafar o crime cometido pela linha dura, que não aceitava o processo de redemocratização em curso. O outro concorrente era o Grupo Abril, dos Civita, editores de Veja, por demais poderosos e independentes para levar o troféu."
Vejamos,
O Grupo Bloch era editor da revista Manchete. Como o próprio livro demonstra, em meados de março de 1964 a Manchete era totalmente pró Jango. Já no final do mês, era totalmente pró militares. Assim era a Manchete - "se hay govierno, soy a favor". Foi agraciada com um canal de televisão, que acabou significando a sua ruína financeira, e falência.
Silvio Santos, ou Senor Abravanel, é o empresário que hoje compra espaço em revistas com o propósito exclusivo de puxar o saco de Lula. Também foi julgado como possuindo o perfil adequado, e recebeu seu canal de televisão - o SBT.
O Jornal do Brasil, pelo que vai acima, irritou o governo com duas reportagens, e perdeu a parada.
Já a Editora Abril, e este é o aspecto importante to trecho acima, foi julgada "independente demais" para ter acesso a um canal de televisão. Grande Editora Abril. Lutou pela redemocratização, e hoje é praticamente o único representante da imprensa que ainda se mantém independente do lulismo. A Editora Abril é um orgulho do Brasil.
Tá com medo, fica em casa
Hoje é sábado, deveria me dedicar ao descanso e a pensar em coisas boas. Não deveria ir atrás de notícias sobre política, que só me irritam.
Sou burro, fui dar uma rápida olhada no noticiário político e ... me irritei.
Vejo lá: Serra hesita em lançar candidatura. PSDB hesita.
Ora, senhores, a Presidência da República não é lugar para covardes e hesitantes. Hesitantes não chegam lá. Pode até ser lugar para larápios, ignorantes, incompetentes, mentirosos, mas não para covardes e hesitantes.
Mas Lula não é um exemplo de determinação e de coragem, dirão. Concordo, mas Lula pertence a um partido que atropela, que faz o serviço por ele. Já Serra....
Escrevam aí, do jeito que vai a coisa é Serra 2010 .... para o governo de São Paulo.
E Dilma, ou Lula, na cabeça, quem sabe com Aécio de vice.
Sou burro, fui dar uma rápida olhada no noticiário político e ... me irritei.
Vejo lá: Serra hesita em lançar candidatura. PSDB hesita.
Ora, senhores, a Presidência da República não é lugar para covardes e hesitantes. Hesitantes não chegam lá. Pode até ser lugar para larápios, ignorantes, incompetentes, mentirosos, mas não para covardes e hesitantes.
Mas Lula não é um exemplo de determinação e de coragem, dirão. Concordo, mas Lula pertence a um partido que atropela, que faz o serviço por ele. Já Serra....
Escrevam aí, do jeito que vai a coisa é Serra 2010 .... para o governo de São Paulo.
E Dilma, ou Lula, na cabeça, quem sabe com Aécio de vice.
Quanto vale o Brasil?
Quanto vale a esperança no futuro, o progresso, a prosperidade, a educação de nossos filhos, a evolução social, as conquistas, a construção de uma nação?
Não tem preço.
E quanto vale destruir tudo isto?
R$80,00.
É mais ou menos o que uma família recebe do Bolsa Família.
O Bolsa Família é provavelmente o maior programa de aniquilação de uma nação coordenado por um governo já visto, à exceção dos regimes comunistas.
O Bolsa Família estimula o ócio, desestimula o trabalho. Em diversas regiões do Brasil a mão de obra sumiu. E os que aceitam trabalhar o fazem desde que seja sem registro, para não perderem a bolsa.
O Bolsa Família começa a destruir a esperança de futuro já na infância, pois as crianças crescem vendo que seus pais recebem para não fazer nada. Na última vez que estive no nordeste, em 2006, moradores de lá me falavam que os adolescentes procriam cada vez mais cedo, para que possam se inscrever como nova família no programa, e multiplicar a renda familiar.
O Bolsa Família desestimula tudo aquilo que é fundamental para o país: trabalho, esforço, vontade de progredir, educação, aperfeiçoamento, controle de natalidade.
Tudo isto em troca de apenas uma coisa – a manutenção do PT no poder, pois esta é a única contra-partida esperada dos beneficiários do programa – o voto em Lula, ou em quem ele mandar votar.
Lula no poder não custa apenas o presente, Lula no poder significa matar, também, qualquer esperança de futuro para o país.
Para delírio da imprensa, dos artistas, e de boa parte da elite.
Não tem preço.
E quanto vale destruir tudo isto?
R$80,00.
É mais ou menos o que uma família recebe do Bolsa Família.
O Bolsa Família é provavelmente o maior programa de aniquilação de uma nação coordenado por um governo já visto, à exceção dos regimes comunistas.
O Bolsa Família estimula o ócio, desestimula o trabalho. Em diversas regiões do Brasil a mão de obra sumiu. E os que aceitam trabalhar o fazem desde que seja sem registro, para não perderem a bolsa.
O Bolsa Família começa a destruir a esperança de futuro já na infância, pois as crianças crescem vendo que seus pais recebem para não fazer nada. Na última vez que estive no nordeste, em 2006, moradores de lá me falavam que os adolescentes procriam cada vez mais cedo, para que possam se inscrever como nova família no programa, e multiplicar a renda familiar.
O Bolsa Família desestimula tudo aquilo que é fundamental para o país: trabalho, esforço, vontade de progredir, educação, aperfeiçoamento, controle de natalidade.
Tudo isto em troca de apenas uma coisa – a manutenção do PT no poder, pois esta é a única contra-partida esperada dos beneficiários do programa – o voto em Lula, ou em quem ele mandar votar.
Lula no poder não custa apenas o presente, Lula no poder significa matar, também, qualquer esperança de futuro para o país.
Para delírio da imprensa, dos artistas, e de boa parte da elite.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Em terra de macho, mulher é quem brilha
O Rio Grande do Sul é um estado de extrema importância na federação Brasileira, de relevante atuação na construção da história do país, seja com ações, seja com o envio de migrantes que colonizaram diversas regiões do território nacional.
Estado de passado glorioso, sofre de presente medíocre, resultado de 50 anos de péssimas administrações estaduais, que afundaram as finanças públicas em déficits crescentes, endividamento e incapacidade de investimento.
Ao observar o presente recente do Rio Grande do Sul tinha a impressão de ver um estado condenado à insolvência, ao padecimento econômico, e à perda de relevância econômica.
Eis que surge Yeda Crusius, que nem gaúcha é, e assume o cargo de governadora, primeira mulher na história do Rio Grande a ocupar tal cargo.
Em apenas 24 meses de administração Yeda faz o que ninguém conseguiu fazer em meio século – organiza as finanças do estado, gera superávit nas contas públicas, e devolve a esperança ao futuro do povo gaúcho. Tudo isto em apenas 24 meses.
Vivêssemos a civilização, e uma administradora pública deste calibre seria carregada nos ombros, recebendo todo o reconhecimento dos seus administrados.
Como vivemos na barbárie, seus feitos passam quase em branco, ofuscados pela incrível capacidade que Yeda possui de dizer bobagens. No país da barbárie a manchete é a bobagem que ela fala, e os excelentes resultados de sua administração são a notícia de rodapé.
Me confesso um admirador de Yeda. Um exemplo de administradora pública. E o Brasil precisa de administradores públicos se deseja ter alguma esperança de futuro. Infelizmente somos tão incivilizados que sequer conhecemos o conceito de futuro.
Mas se houvesse alguma dúvida em relação ao talento administrativo e a competência técnica de Yeda, esta dúvida seria eliminada por uma simples razão – o PT odeia Yeda. Quer melhor atestado de qualidade do que este?
Ninguém possui mais inteligência política no Brasil do que o PT, e se eles odeiam alguém é porquê reconhecem neste alguém qualidades de adversário. E partem para as ações de destruição do adversário. Fosse a governadora uma incompetente, e o PT nem se preocuparia com ela.
O PT odeia Aécio? Acredito que não.
O PT odeia Serra? Talvez alguns setores do PT.
Mas o PT unido odeia Yeda, e age em período integral para destruí-la.
Espero que não consigam.
Parabéns governadora Yeda Crusius!
Estado de passado glorioso, sofre de presente medíocre, resultado de 50 anos de péssimas administrações estaduais, que afundaram as finanças públicas em déficits crescentes, endividamento e incapacidade de investimento.
Ao observar o presente recente do Rio Grande do Sul tinha a impressão de ver um estado condenado à insolvência, ao padecimento econômico, e à perda de relevância econômica.
Eis que surge Yeda Crusius, que nem gaúcha é, e assume o cargo de governadora, primeira mulher na história do Rio Grande a ocupar tal cargo.
Em apenas 24 meses de administração Yeda faz o que ninguém conseguiu fazer em meio século – organiza as finanças do estado, gera superávit nas contas públicas, e devolve a esperança ao futuro do povo gaúcho. Tudo isto em apenas 24 meses.
Vivêssemos a civilização, e uma administradora pública deste calibre seria carregada nos ombros, recebendo todo o reconhecimento dos seus administrados.
Como vivemos na barbárie, seus feitos passam quase em branco, ofuscados pela incrível capacidade que Yeda possui de dizer bobagens. No país da barbárie a manchete é a bobagem que ela fala, e os excelentes resultados de sua administração são a notícia de rodapé.
Me confesso um admirador de Yeda. Um exemplo de administradora pública. E o Brasil precisa de administradores públicos se deseja ter alguma esperança de futuro. Infelizmente somos tão incivilizados que sequer conhecemos o conceito de futuro.
Mas se houvesse alguma dúvida em relação ao talento administrativo e a competência técnica de Yeda, esta dúvida seria eliminada por uma simples razão – o PT odeia Yeda. Quer melhor atestado de qualidade do que este?
Ninguém possui mais inteligência política no Brasil do que o PT, e se eles odeiam alguém é porquê reconhecem neste alguém qualidades de adversário. E partem para as ações de destruição do adversário. Fosse a governadora uma incompetente, e o PT nem se preocuparia com ela.
O PT odeia Aécio? Acredito que não.
O PT odeia Serra? Talvez alguns setores do PT.
Mas o PT unido odeia Yeda, e age em período integral para destruí-la.
Espero que não consigam.
Parabéns governadora Yeda Crusius!
Um "bunker" pelo Brasil
Pegando um gancho no que escreveu Reinaldo Azevedo, talvez a maneira de enfrentar a avalanche de falsa propaganda do PAC seja constituir uma comissão de técnicos, supra-partidária, patrocinada por PSDB..., DEM e PPS, para produzir material para imprensa (imprensa adora receber coisa pronta) e conceder entrevista coletiva diária mostrando com dados as farsas do governo federal. Todo dia, tecnicamente. À exaustão. Mas teria que começar agora, não em 2010. Teria efeito? Não sei, mas é melhor do que não fazer nada. Os partidos de oposição farão algo parecido com isto? Duvido.
O boné da impunidade
Uma Brasileira foi cruelmente agredida por skinheads na Suíça. Foi um ato de barbárie, de selvageria, e os agressores devem ser punidos com todos os rigores da lei Suíça.
O governo Brasileiro está histérico – Lula exige explicações do governo Suíço, ministros exigem punições, o ministro dos direitos humanos quer a punição dos agressores.
Estão todos certos. Os agressores devem ser punidos.
Agora mudemos de cenário – Itália – um terrorista mata 4 pessoas e fere outras. A população Italiana, assim como a Brasileira, fica indignada com a crueldade, o governo Italiano fica indignado, assim como o governo Brasileiro. O criminoso é julgado e condenado.
Aí foge para o Brasil, e o que fazem as autoridades Brasileiras? Concedem “refúgio” ao terrorista, para que não possa ser punido no país onde cometeu os crimes.
Então podemos presumir que se os skiheads Suíços fugissem para o Brasil também seriam agraciados com o tal refúgio?
Não, não seriam. E por que não seriam?
Porquê há uma diferença essencial entre os skinheads Suíços e o terrorista Italiano. O terrorista é comunista e cometeu seus crimes em nome do comunismo. Os skinheads Suíços não são comunistas.
Para as autoridades comunistas que infestam o governo Brasileiro, praticar crimes em nome do comunismo é uma excludente de ilicitude para qualquer crime, por mais bárbaro que seja. Qualquer crime.
Se eu, você, roubarmos um chiclete no supermercado, levaremos uns safanões da segurança. Se roubarmos algo de maior valor levaremos uns safanões e, além disso, a polícia será chamada e iremos em cana.
Agora, se saquearmos o mesmo supermercado inteiro usando bonés vermelhos do MST seremos intocáveis. Nada nos acontecerá. Porquê estaremos agindo em nome do comunismo.
O governo Brasileiro está histérico – Lula exige explicações do governo Suíço, ministros exigem punições, o ministro dos direitos humanos quer a punição dos agressores.
Estão todos certos. Os agressores devem ser punidos.
Agora mudemos de cenário – Itália – um terrorista mata 4 pessoas e fere outras. A população Italiana, assim como a Brasileira, fica indignada com a crueldade, o governo Italiano fica indignado, assim como o governo Brasileiro. O criminoso é julgado e condenado.
Aí foge para o Brasil, e o que fazem as autoridades Brasileiras? Concedem “refúgio” ao terrorista, para que não possa ser punido no país onde cometeu os crimes.
Então podemos presumir que se os skiheads Suíços fugissem para o Brasil também seriam agraciados com o tal refúgio?
Não, não seriam. E por que não seriam?
Porquê há uma diferença essencial entre os skinheads Suíços e o terrorista Italiano. O terrorista é comunista e cometeu seus crimes em nome do comunismo. Os skinheads Suíços não são comunistas.
Para as autoridades comunistas que infestam o governo Brasileiro, praticar crimes em nome do comunismo é uma excludente de ilicitude para qualquer crime, por mais bárbaro que seja. Qualquer crime.
Se eu, você, roubarmos um chiclete no supermercado, levaremos uns safanões da segurança. Se roubarmos algo de maior valor levaremos uns safanões e, além disso, a polícia será chamada e iremos em cana.
Agora, se saquearmos o mesmo supermercado inteiro usando bonés vermelhos do MST seremos intocáveis. Nada nos acontecerá. Porquê estaremos agindo em nome do comunismo.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Povo de Sucupira
Leio que o DEM vai ao TSE contra a campanha eleitoral descarada que o personagem Lula está realizando. O DEM faz o que deve, mas vai perder tempo.
A história do Brasil é povoada por coronéis regionais. Homens como ACM, Sarney, Jader, entre tantos, que mandaram (mandam) e desmandaram em seus estados, e nunca teve juíz eleitoral macho o suficiente para por freio na ação dêles.
O personagem Lula é o primeiro coronel nacional, é a evolução do coronelismo. Botou o eleitorado no Bolso Família, manda, desmanda, e está para nascer juíz eleitoral que tenha peito para por freio em suas ações.
Os ditos "progressistas" vibram com Lula no poder, e com seus desmandos. O grande progresso proporcionado pela era do personagem Lula no poder foi a transformação do Brasil numa grande Sucupira.
Lula é Odorico, o José Dirceu Borboleta atua no subterrâneo do poder, e Dilma é quem? Uma das cajazeiras?
A história do Brasil é povoada por coronéis regionais. Homens como ACM, Sarney, Jader, entre tantos, que mandaram (mandam) e desmandaram em seus estados, e nunca teve juíz eleitoral macho o suficiente para por freio na ação dêles.
O personagem Lula é o primeiro coronel nacional, é a evolução do coronelismo. Botou o eleitorado no Bolso Família, manda, desmanda, e está para nascer juíz eleitoral que tenha peito para por freio em suas ações.
Os ditos "progressistas" vibram com Lula no poder, e com seus desmandos. O grande progresso proporcionado pela era do personagem Lula no poder foi a transformação do Brasil numa grande Sucupira.
Lula é Odorico, o José Dirceu Borboleta atua no subterrâneo do poder, e Dilma é quem? Uma das cajazeiras?
Simplicidade voluntária
Já citei o movimento de simplicidade voluntária em outro texto, e outro dia escrevi em texto que trocamos a felicidade por consumismo.
Importante ressaltar que o movimento de simplicidade voluntária nada tem a ver com “pensamento” esquerdista, por uma simples razão – a palavra “voluntária”. No território esquerdista não existe ação voluntária, existe apenas o que o líder, o partido ou o sindicato autorizam ou mandam fazer.
O movimento de simplicidade voluntária visa quebrar a relação ilusória entre felicidade e consumo, e resgatar valores essenciais, atitudes, que efetivamente podem nos fazer mais felizes.
Décadas de ações inteligentes de marketing condicionaram nosso cérebro a vincular nossa felicidade a consumo e, consequentemente, nos levar a consumir mais do que o necessário – o consumismo.
Só somos felizes se tivermos o celular mais moderno, o computador mais potente, a roupa de grife ou o carrão importado.
Nada mais falso.
Consumo não trás felicidade. Primeiro porquê a “felicidade” proporcionada pelo consumo é efêmera, dura alguns segundos, minutos, ou dias no máximo. É como a falsa sensação de felicidade provocada pela droga. Logo teremos que consumir de novo para continuarmos “felizes”. Segundo porquê SEMPRE haverá um celular mais moderno do que o nosso, um computador mais potente, um novo lançamento da grife, ou um carrão mais moderno e bacana. Então, é como a cena do coelho que corre atrás da cenourinha, mas nunca alcança.
O resultado desta falsa ilusão é uma humanidade, e uma juventude, cada vez mais vazia, cada vez mais oca, e um mundo mais imbecilizado e desprovido de felicidade.
Hoje pela manhã vi que diversos jovens de classe média estão virando traficantes de droga, para poder comprar as coisas que desejam e que, acreditam, trarão a sua felicidade. Outros, em universidades, se brutalizam cada vez mais em trotes selvagens para obterem alguns minutos de falsa alegria.
A felicidade verdadeira está nas coisas que não damos mais valor: qualidade de vida (vida saudável), natureza, relação familiar, convívio saudável com amigos. São coisas que, na maioria das vezes, não custam dinheiro, ou custam pouco. E podem dar sentido à nossa vida e nos fazer verdadeiramente felizes.
Importante ressaltar que o movimento de simplicidade voluntária nada tem a ver com “pensamento” esquerdista, por uma simples razão – a palavra “voluntária”. No território esquerdista não existe ação voluntária, existe apenas o que o líder, o partido ou o sindicato autorizam ou mandam fazer.
O movimento de simplicidade voluntária visa quebrar a relação ilusória entre felicidade e consumo, e resgatar valores essenciais, atitudes, que efetivamente podem nos fazer mais felizes.
Décadas de ações inteligentes de marketing condicionaram nosso cérebro a vincular nossa felicidade a consumo e, consequentemente, nos levar a consumir mais do que o necessário – o consumismo.
Só somos felizes se tivermos o celular mais moderno, o computador mais potente, a roupa de grife ou o carrão importado.
Nada mais falso.
Consumo não trás felicidade. Primeiro porquê a “felicidade” proporcionada pelo consumo é efêmera, dura alguns segundos, minutos, ou dias no máximo. É como a falsa sensação de felicidade provocada pela droga. Logo teremos que consumir de novo para continuarmos “felizes”. Segundo porquê SEMPRE haverá um celular mais moderno do que o nosso, um computador mais potente, um novo lançamento da grife, ou um carrão mais moderno e bacana. Então, é como a cena do coelho que corre atrás da cenourinha, mas nunca alcança.
O resultado desta falsa ilusão é uma humanidade, e uma juventude, cada vez mais vazia, cada vez mais oca, e um mundo mais imbecilizado e desprovido de felicidade.
Hoje pela manhã vi que diversos jovens de classe média estão virando traficantes de droga, para poder comprar as coisas que desejam e que, acreditam, trarão a sua felicidade. Outros, em universidades, se brutalizam cada vez mais em trotes selvagens para obterem alguns minutos de falsa alegria.
A felicidade verdadeira está nas coisas que não damos mais valor: qualidade de vida (vida saudável), natureza, relação familiar, convívio saudável com amigos. São coisas que, na maioria das vezes, não custam dinheiro, ou custam pouco. E podem dar sentido à nossa vida e nos fazer verdadeiramente felizes.
Pesos galo
Como escrevi ontem, FHC fez uma constatação bombástica: "Lula está em campanha".
FHC e eu vamos dividir o mesmo quarto no hospital psiquiátrico, pois, como dizem os minitros do STF, abaixo, Lula não está em campanha. E eles são a palavra final no Brasil.
Em seu discurso FHC fez uma ironia - "vou pedir autorização ao TSE para que o PSDB também possa iniciar a campanha".
Reinaldo Azevedo foi certeiro: "Imagine que esta afirmação fosse real, e que o TSE desse a tal permissão, o que o PSDB faria com ela?"
Bom, já que é para imaginar, vou imaginar: com a autorização do TSE o PSDB poderia promover um combate de boxe entre Serra e Aécio. As televisões pagariam milhões pelo direito de transmissão da luta. Nela, Serra e Aécio se socariam até sobrar só um dêles vivo. O sobrevivente seria o candidato do partido a presidente, e usaria os milhões recebidos das redes de televisão para financiar a campanha.
FHC e eu vamos dividir o mesmo quarto no hospital psiquiátrico, pois, como dizem os minitros do STF, abaixo, Lula não está em campanha. E eles são a palavra final no Brasil.
Em seu discurso FHC fez uma ironia - "vou pedir autorização ao TSE para que o PSDB também possa iniciar a campanha".
Reinaldo Azevedo foi certeiro: "Imagine que esta afirmação fosse real, e que o TSE desse a tal permissão, o que o PSDB faria com ela?"
Bom, já que é para imaginar, vou imaginar: com a autorização do TSE o PSDB poderia promover um combate de boxe entre Serra e Aécio. As televisões pagariam milhões pelo direito de transmissão da luta. Nela, Serra e Aécio se socariam até sobrar só um dêles vivo. O sobrevivente seria o candidato do partido a presidente, e usaria os milhões recebidos das redes de televisão para financiar a campanha.
Esquizofrenia
Eu estou louco, me coloquem na camisa de força já. Eu vejo o personagem Lula fazendo campanha todo dia na televisão, para ele e para a personagem Ministra Dilma. Mas é loucura da minha cabeça. Isto não existe. E ver coisas que não existem faz parte do processo de esquizofrenia que se apodera de mim. Fiquem longe de mim, pois posso oferecer perigo.
Na mais alta corte do país, onde estão os homens e mulheres de maior saber jurídico, de maior ponderação, maior senso de justiça, e guardiães da Consitutição, a visão é diferente:
Por Mariângela Gallucci, no Estadão:Não há consenso no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre se o comportamento do presidente Lula representa ou não uma campanha eleitoral antecipada. Um dos ministros disse ontem em caráter reservado que, se Lula fosse prefeito de uma cidade do interior, já poderia ter sido cassado. No entanto, há quem considere no STF que suas atitudes não configuram irregularidades.
Na avaliação desse ministro, o presidente deveria deixar para fazer campanha para Dilma apenas nos meses que antecederão as eleições de 2010. Ele disse que Lula exagera ao levar a ministra para quase todas as inaugurações e viagens que faz pelo Brasil. A única certeza dos ministros ouvidos pelo Estado é que os opositores do presidente deverão levar suas reclamações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao avaliar as queixas, o tribunal terá de traçar regras de comportamento para o presidente e outros políticos que almejam cargos em 2010 ou que já têm seus candidatos prediletos. Segundo um ministro, o TSE é reconhecidamente rígido com prefeitos, um pouco menos com governadores e quase nada com o presidente.
Na mais alta corte do país, onde estão os homens e mulheres de maior saber jurídico, de maior ponderação, maior senso de justiça, e guardiães da Consitutição, a visão é diferente:
Por Mariângela Gallucci, no Estadão:Não há consenso no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre se o comportamento do presidente Lula representa ou não uma campanha eleitoral antecipada. Um dos ministros disse ontem em caráter reservado que, se Lula fosse prefeito de uma cidade do interior, já poderia ter sido cassado. No entanto, há quem considere no STF que suas atitudes não configuram irregularidades.
Na avaliação desse ministro, o presidente deveria deixar para fazer campanha para Dilma apenas nos meses que antecederão as eleições de 2010. Ele disse que Lula exagera ao levar a ministra para quase todas as inaugurações e viagens que faz pelo Brasil. A única certeza dos ministros ouvidos pelo Estado é que os opositores do presidente deverão levar suas reclamações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao avaliar as queixas, o tribunal terá de traçar regras de comportamento para o presidente e outros políticos que almejam cargos em 2010 ou que já têm seus candidatos prediletos. Segundo um ministro, o TSE é reconhecidamente rígido com prefeitos, um pouco menos com governadores e quase nada com o presidente.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Noruega dos trópicos?
Declaração bombástica de FHC: Lula e Dilma estão em campanha e isto contraria a lei eleitoral.
FHC pensa que está aonde? Na Noruega?
Que lei FHC?
O PT rasgou as leis no dia em que chegou ao poder. Só vale lei a favor, e enquanto for a favor.
Se não souber compreender isto, melhor o PSDB nem entrar na disputa. Vamos re-eleger Lula, ou eleger Dilma, por aclamação.
FHC pensa que está aonde? Na Noruega?
Que lei FHC?
O PT rasgou as leis no dia em que chegou ao poder. Só vale lei a favor, e enquanto for a favor.
Se não souber compreender isto, melhor o PSDB nem entrar na disputa. Vamos re-eleger Lula, ou eleger Dilma, por aclamação.
A Comédia Brasil vai continuar
Eu acredito sinceramente que o personagem Presidente Lula não pretende deixar seu papel na comédia Brasil em 2011. Mas ele diz que vai deixar. Como personagem não tem compromisso com a verdade, e sim com o script, o que ele diz, ou deixa de dizer, não vale nada aqui fora, na vida real.
Mas, dizem eles, em 2011 o personagem Presidente Lula deverá ser substituído por outra personagem muito esforçada em seu papel de ficção - a Ministra Dilma. E assim a comédia Brasil se estenderá por mais 4 ou 8 anos, ou indefinidamente com um retorno futuro do atual personagem principal.
O presente ato da comédia Brasil demonstra que atores e produtores não pensam em outra coisa - quem será o personagem principal em 2011. E todo o roteiro está montado neste sentido. Vale tudo - mentiras (se bem que personagem não mente), alianças espúrias, outros milhões de famílias no Bolso, oops, Bolsa Família, rasgar a Lei de responsabilidade fiscal, tudo sob aplausos entusisamados da coadjuvante imprensa.
Do outro lado, do lado dos que pretendem acabar com a comédia Brasil e trazer o país de volta à realidade, não há sequer definição de quem será o candidato. Serra e Aécio dedicam-se à destruição mútua, deixando todo o terreno livre para o fortalecimento da personagem Ministra Dilma. Não há contra-ponto ao PT. Em 2010 Serra ou Aécio terão 6 meses de campanha, ao passo que os fictícios terão feito campanha por 24 meses.
Dá prá ganhar? Dá, mas só por milagre. E milagres acontecem no mundo de ficção, que é o terreno dêles...
Mas, dizem eles, em 2011 o personagem Presidente Lula deverá ser substituído por outra personagem muito esforçada em seu papel de ficção - a Ministra Dilma. E assim a comédia Brasil se estenderá por mais 4 ou 8 anos, ou indefinidamente com um retorno futuro do atual personagem principal.
O presente ato da comédia Brasil demonstra que atores e produtores não pensam em outra coisa - quem será o personagem principal em 2011. E todo o roteiro está montado neste sentido. Vale tudo - mentiras (se bem que personagem não mente), alianças espúrias, outros milhões de famílias no Bolso, oops, Bolsa Família, rasgar a Lei de responsabilidade fiscal, tudo sob aplausos entusisamados da coadjuvante imprensa.
Do outro lado, do lado dos que pretendem acabar com a comédia Brasil e trazer o país de volta à realidade, não há sequer definição de quem será o candidato. Serra e Aécio dedicam-se à destruição mútua, deixando todo o terreno livre para o fortalecimento da personagem Ministra Dilma. Não há contra-ponto ao PT. Em 2010 Serra ou Aécio terão 6 meses de campanha, ao passo que os fictícios terão feito campanha por 24 meses.
Dá prá ganhar? Dá, mas só por milagre. E milagres acontecem no mundo de ficção, que é o terreno dêles...
Pato Donald não mente
As pessoas que ainda preservam um pouco da sua capacidade de raciocinar sabem que via de regra as manifestações do Presidente Lula são inverdades, ou mentiras.
É inverdade quando diz que não sabia de nada, é inverdade quando anuncia projetos, é inverdade quando trata sobre dados estatísticos.
O Presidente Lula mente, acusam poucos.
Não concordo.
Como já disse, o Presidente Lula é um personagem de ficção, e personagens de ficção não mentem, apenas seguem o script.
Errados estão os Brasileiros que decidiram colocar um personagem de ficção na Presidência da República. Se tivessem eleito Pato Donald, não seria diferente. Aí acusariam – “Pato Donald mente”. Errado, Pato Donald só segue o que diz o roteiro.
E a imprensa, não deveria alertar o povo Brasileiro para as mentiras?
A imprensa real deveria, mas no Brasil a imprensa optou por se engajar no projeto de ficção presidencial, e seu roteiro determina apenas que exalte a figura do personagem principal.
É inverdade quando diz que não sabia de nada, é inverdade quando anuncia projetos, é inverdade quando trata sobre dados estatísticos.
O Presidente Lula mente, acusam poucos.
Não concordo.
Como já disse, o Presidente Lula é um personagem de ficção, e personagens de ficção não mentem, apenas seguem o script.
Errados estão os Brasileiros que decidiram colocar um personagem de ficção na Presidência da República. Se tivessem eleito Pato Donald, não seria diferente. Aí acusariam – “Pato Donald mente”. Errado, Pato Donald só segue o que diz o roteiro.
E a imprensa, não deveria alertar o povo Brasileiro para as mentiras?
A imprensa real deveria, mas no Brasil a imprensa optou por se engajar no projeto de ficção presidencial, e seu roteiro determina apenas que exalte a figura do personagem principal.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Tio Sam na seleção canarinho
Lula anunciou o PAC de R$500 bulhões. Todo mundo sabe que o governo Brasileiro é quebrado, mas mesmo assim, o PAC ganhou as manchetes. Passaram dois anos, quase nada foi feito, e o governo relançou o PAC - R$1 trilhão. E tome manchete de novo. Pobre país.
Os EUA sempre foram diferentes do Brasil em tudo, e o resultado desta diferença foi perceptível - país mais rico do mundo X economia mediocre de terceiro mundo. Ao optar por trilhar o caminho Obama a população dos EUA decidiu que chegara a hora de se "latino-americanizar". Eles querem ser o Brasil, ou a Argentina, chega de ser um país rico, organizado, com segurança, educação, etc. Os Americanos agora querem samba, futebol e tango. Obama não está decepcionando - com o governo Americano completamente quebrado (há anos) anunciou um pacote de US$800 bilhões, que surgirão do etéreo. O tal pacote foi aprovado hoje, mas Obama está preocupado com as manchetes de amanhã. Então hoje mesmo já anunciou outro pacote - US$1,5 trilhão.
Notaram alguma semelhança entre os dois parágrafos acima?
Os EUA sempre foram diferentes do Brasil em tudo, e o resultado desta diferença foi perceptível - país mais rico do mundo X economia mediocre de terceiro mundo. Ao optar por trilhar o caminho Obama a população dos EUA decidiu que chegara a hora de se "latino-americanizar". Eles querem ser o Brasil, ou a Argentina, chega de ser um país rico, organizado, com segurança, educação, etc. Os Americanos agora querem samba, futebol e tango. Obama não está decepcionando - com o governo Americano completamente quebrado (há anos) anunciou um pacote de US$800 bilhões, que surgirão do etéreo. O tal pacote foi aprovado hoje, mas Obama está preocupado com as manchetes de amanhã. Então hoje mesmo já anunciou outro pacote - US$1,5 trilhão.
Notaram alguma semelhança entre os dois parágrafos acima?
O que houve com o Sr. Spock?
Ontem à noite, mexendo em alguns objetos que lembravam a infância, me transportei por alguns minutos aos anos 70, início dos anos 80, e lembrei de como imaginávamos o futuro naquela época.
Naqueles anos o futuro se iniciaria no ano 2000. E como seria este futuro?
Ninguém sabia exatamente como, mas seria tecnológico, e a tecnologia estaria a favor da felicidade dos seres humanos. Seria uma época de paz e prosperidade, usaríamos roupas prateadas, carros seriam substituídos por foguetes e naves, a lua seria colônia de férias, e viagens interplanetárias seriam tão comuns quanto ir de uma cidade a outra.
Reportagens da imprensa, em revistas como Fatos & Fotos, nos asseguravam – seria assim, e mostravam os dados que comprovavam isto.
Pois bem, já estamos perto de completar a primeira década do “futuro”, e já temos uma idéia de como está sendo. Nem em nossos piores pesadelos poderíamos imaginar o que de fato aconteceu com o futuro:
Jamais poderíamos imaginar que viveríamos a era do assistencialismo, do populismo, do esmolismo, do pobrismo, do derrotismo, do coitadismo, do cotismo, do vandalismo. Jamais poderíamos imaginar que seríamos governados por um personagem de ficção, com 85% de popularidade – o Presidente Lula. Jamais poderíamos imaginar que a qualidade de vida seria substituída pelo sedentarismo, que a paz de espírito seria substituída pelo stress, que o trabalho seria substituído pela neurose, e que a felicidade seria substituída pelo consumismo. Jamais poderíamos imaginar que em pleno século XXI nos transformaríamos em tigrões atrás de cachorras, e em cachorras atrás de tigrões, no ritmo do pancadão do momento. Jamais imaginaríamos que o certo viraria errado, e que o errado viraria certo, e que na era do PT o crime compensaria.
Os foguetes e naves não vieram, continuamos usando carros, a diferença é que não servem mais para transporte, pois o trânsito parou.
As viagens interplanetárias são coisa que só o cinema consegue realizar, e não temos mais capacidade sequer de ir à lua.
As roupas prateadas não vieram. Ao contrário, usa-se cada vez menos roupa.
A tecnologia não veio a serviço do ser-humano. Veio para eliminar empregos, e para transformar a vida em algo frenético, onde qualquer bobagem passou a ser urgente.
Paz? Prosperidade?
Como éramos ingênuos...
E o futuro do “futuro”, como será? Como será o mundo em 20, 30 anos?
Vou me atrever a fazer previsões:
- Face a degradação da humanidade o futuro será dominado pelos povos que dão mais valor à força do que ao direito – Russos, Chineses e Árabes;
- A expectativa de vida que vem crescendo, começará um movimento inverso, em função do sedentarismo e dos problemas cardíacos;
- A tecnologia eliminará a privacidade, transformando nossas vidas num grande Big Brother;
- Super população, fome, sede, guerras, pobreza;
- Poluição;
- Governos populistas da América Latina deixarão um rastro de destruição moral e material que lançará o continente no fundo do poço do desenvolvimento, e lá permanecerá por gerações.
Chega!
Espero estar tão errado em minhas previsões quanto estava 30 anos atrás.
Naqueles anos o futuro se iniciaria no ano 2000. E como seria este futuro?
Ninguém sabia exatamente como, mas seria tecnológico, e a tecnologia estaria a favor da felicidade dos seres humanos. Seria uma época de paz e prosperidade, usaríamos roupas prateadas, carros seriam substituídos por foguetes e naves, a lua seria colônia de férias, e viagens interplanetárias seriam tão comuns quanto ir de uma cidade a outra.
Reportagens da imprensa, em revistas como Fatos & Fotos, nos asseguravam – seria assim, e mostravam os dados que comprovavam isto.
Pois bem, já estamos perto de completar a primeira década do “futuro”, e já temos uma idéia de como está sendo. Nem em nossos piores pesadelos poderíamos imaginar o que de fato aconteceu com o futuro:
Jamais poderíamos imaginar que viveríamos a era do assistencialismo, do populismo, do esmolismo, do pobrismo, do derrotismo, do coitadismo, do cotismo, do vandalismo. Jamais poderíamos imaginar que seríamos governados por um personagem de ficção, com 85% de popularidade – o Presidente Lula. Jamais poderíamos imaginar que a qualidade de vida seria substituída pelo sedentarismo, que a paz de espírito seria substituída pelo stress, que o trabalho seria substituído pela neurose, e que a felicidade seria substituída pelo consumismo. Jamais poderíamos imaginar que em pleno século XXI nos transformaríamos em tigrões atrás de cachorras, e em cachorras atrás de tigrões, no ritmo do pancadão do momento. Jamais imaginaríamos que o certo viraria errado, e que o errado viraria certo, e que na era do PT o crime compensaria.
Os foguetes e naves não vieram, continuamos usando carros, a diferença é que não servem mais para transporte, pois o trânsito parou.
As viagens interplanetárias são coisa que só o cinema consegue realizar, e não temos mais capacidade sequer de ir à lua.
As roupas prateadas não vieram. Ao contrário, usa-se cada vez menos roupa.
A tecnologia não veio a serviço do ser-humano. Veio para eliminar empregos, e para transformar a vida em algo frenético, onde qualquer bobagem passou a ser urgente.
Paz? Prosperidade?
Como éramos ingênuos...
E o futuro do “futuro”, como será? Como será o mundo em 20, 30 anos?
Vou me atrever a fazer previsões:
- Face a degradação da humanidade o futuro será dominado pelos povos que dão mais valor à força do que ao direito – Russos, Chineses e Árabes;
- A expectativa de vida que vem crescendo, começará um movimento inverso, em função do sedentarismo e dos problemas cardíacos;
- A tecnologia eliminará a privacidade, transformando nossas vidas num grande Big Brother;
- Super população, fome, sede, guerras, pobreza;
- Poluição;
- Governos populistas da América Latina deixarão um rastro de destruição moral e material que lançará o continente no fundo do poço do desenvolvimento, e lá permanecerá por gerações.
Chega!
Espero estar tão errado em minhas previsões quanto estava 30 anos atrás.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
A lógica perversa que nos condena
Carlos Lacerda foi um expoente do pensamento conservador e anti-esquerdista no Brasil.
Pena que nenhum político tenha a capacidade de resgatar o pensamento de Carlos Lacerda e construir um partido conservador a partir dele.
Lacerda teve apenas uma oportunidade de ocupar o poder executivo – foi à frente do governo do Estado da Guanabara.
E fez uma administração revolucionária (no bom sentido), indo contra a lógica que dominou a política Brasileira desde sempre. Infelizmente, o Brasil não estava preparado para Carlos Lacerda.
Vejamos um pouco de Lacerda no trecho do livro “Lacerda na Guanabara”, de Maurício Dominguez Perez. Para quem não sabe, o PT daquela época era o PTB.
“Lacerda procurou formar uma máquina política despolitizada, com princípios, normas e procedimentos completamente alheios aos aplicados pelo PTB até então. Característica e objetivo dessa máquina era a modernização administrativa, implementando um sistema racional, meritório, e portanto impessoal, ao mesmo tempo que o seu estilo personalista eclipsava e absorvia o esforço daqueles que, lançados e ligados a ele, se destacavam no governo. Conseguiu fazer com que a máquina administrativa desemperrasse e produzisse obras, mas essa relação de desempenho, que em certo grau era percebida e valorizada por uma classe média, onde já se localizava seu eleitorado, não era percebida pelas classes mais baixas. Isso porque não era feito um trabalho no sentido de sensibilizar esse segmento e sobretudo porque as lideranças petebistas, retiradas do controle da administração pública, mas mantendo intactas suas estruturas de relacionamento com as bases, conseguiam apropriar-se de algumas melhorias realizadas nesses locais ou então abafavam-nas atiçando o discurso de Lacerda como “assassino de Getúlio” ou de “matador de mendigos”. Em resumo, o método que Lacerda adotara era eficiente para a gestão do estado, mas completamente incapaz de mudar ou deter uma lógica política que fazia um trabalho capilar e oferecia pequenas gratificações a curto prazo. Ante um estado que instalava uma rede de esgoto havia um político que prometia uma bica d’água na favela, um cabo eleitoral para garantir um retorno em votos em troca de um emprego numa repartição pública.”
Ao final de um mandato de realizações e transformações Lacerda não conseguiu sequer eleger seu sucessor.
E todos sabem o que aconteceu com o Rio de Janeiro.
Pena que nenhum político tenha a capacidade de resgatar o pensamento de Carlos Lacerda e construir um partido conservador a partir dele.
Lacerda teve apenas uma oportunidade de ocupar o poder executivo – foi à frente do governo do Estado da Guanabara.
E fez uma administração revolucionária (no bom sentido), indo contra a lógica que dominou a política Brasileira desde sempre. Infelizmente, o Brasil não estava preparado para Carlos Lacerda.
Vejamos um pouco de Lacerda no trecho do livro “Lacerda na Guanabara”, de Maurício Dominguez Perez. Para quem não sabe, o PT daquela época era o PTB.
“Lacerda procurou formar uma máquina política despolitizada, com princípios, normas e procedimentos completamente alheios aos aplicados pelo PTB até então. Característica e objetivo dessa máquina era a modernização administrativa, implementando um sistema racional, meritório, e portanto impessoal, ao mesmo tempo que o seu estilo personalista eclipsava e absorvia o esforço daqueles que, lançados e ligados a ele, se destacavam no governo. Conseguiu fazer com que a máquina administrativa desemperrasse e produzisse obras, mas essa relação de desempenho, que em certo grau era percebida e valorizada por uma classe média, onde já se localizava seu eleitorado, não era percebida pelas classes mais baixas. Isso porque não era feito um trabalho no sentido de sensibilizar esse segmento e sobretudo porque as lideranças petebistas, retiradas do controle da administração pública, mas mantendo intactas suas estruturas de relacionamento com as bases, conseguiam apropriar-se de algumas melhorias realizadas nesses locais ou então abafavam-nas atiçando o discurso de Lacerda como “assassino de Getúlio” ou de “matador de mendigos”. Em resumo, o método que Lacerda adotara era eficiente para a gestão do estado, mas completamente incapaz de mudar ou deter uma lógica política que fazia um trabalho capilar e oferecia pequenas gratificações a curto prazo. Ante um estado que instalava uma rede de esgoto havia um político que prometia uma bica d’água na favela, um cabo eleitoral para garantir um retorno em votos em troca de um emprego numa repartição pública.”
Ao final de um mandato de realizações e transformações Lacerda não conseguiu sequer eleger seu sucessor.
E todos sabem o que aconteceu com o Rio de Janeiro.
Outro personagem de ficção
Tenho escrito sobre o personagem de ficção Presidente Lula, que governa o Brasil.
Estou lendo o livro A Corte do Czar Vermelho, e não é que me deparei com outro personagem de ficção – Stalin.
Vejamos este trecho do livro:
“Ele era uma criação de si mesmo. Um homem que inventa seu nome, data de nascimento, nacionalidade, educação e seu passado inteiro, a fim de mudar a história e desempenhar o papel de líder, provavelmente acabará numa instituição mental, a não ser que abrace, por vontade, sorte e habilidade, o movimento e o momento que podem inverter a ordem natural das coisas. Stalin foi um homem assim.”
Estou lendo o livro A Corte do Czar Vermelho, e não é que me deparei com outro personagem de ficção – Stalin.
Vejamos este trecho do livro:
“Ele era uma criação de si mesmo. Um homem que inventa seu nome, data de nascimento, nacionalidade, educação e seu passado inteiro, a fim de mudar a história e desempenhar o papel de líder, provavelmente acabará numa instituição mental, a não ser que abrace, por vontade, sorte e habilidade, o movimento e o momento que podem inverter a ordem natural das coisas. Stalin foi um homem assim.”
A verdade está lá fora
Neste fim de semana assisti DVD’s que a Globo lançou com quadros antigos do saudoso programa Os Trapalhões, com imagens dos anos 70 e 80.
Muito divertido, mas o mais interessante para mim não foi a graça dos quadros.
Foi ver como o programa era politicamente incorreto. Como o mundo era politicamente incorreto. Que saudade.
Atualmente vivemos presos sob a ditadura do politicamente correto, e assistir um programa antigo é como ter a possibilidade de, por alguns momentos, espiar fora da prisão e ver a vida lá fora.
Obrigado Trapalhões.
Muito divertido, mas o mais interessante para mim não foi a graça dos quadros.
Foi ver como o programa era politicamente incorreto. Como o mundo era politicamente incorreto. Que saudade.
Atualmente vivemos presos sob a ditadura do politicamente correto, e assistir um programa antigo é como ter a possibilidade de, por alguns momentos, espiar fora da prisão e ver a vida lá fora.
Obrigado Trapalhões.
Carnê do Baú em Cuba?
Já escrevi aqui sobre a propaganda que o SBT publicou na Veja da semana passada, puxando o saco de Lula como nunca antes na história deste país.
Para minha surpresa, encontrei a mesma propaganda na Exame desta semana. E olha que acho que o público da Exame não é o mesmo público do SBT.
Gastar dinheiro em propaganda para atingir pessoas que não representam seu público demonstra que o objetivo principal da propaganda não é aumentar a audiência do SBT mas, sim, puxar o saco de Lula.
Refletindo sobre isto me veio à mente a resposta que Silvio Santos deu numa entrevista em 1987 (posso estar enganado em relação ao ano). Não lembro textualmente de suas palavras, pois já são mais de 20 anos, mas lembro do conteúdo.
A pergunta era algo como: “o senhor não tem medo que o Brasil possa se transformar num país comunista?”.
A resposta, em palavras não textuais, dizia: “se amanhã de manhã eu acordar e me informarem que o comunismo tomou o poder no Brasil eu vou perguntar quem é o novo líder, vou me aproximar do sujeito, e vou descobrir um jeito de continuar me dando bem, mesmo no comunismo”.
Para minha surpresa, encontrei a mesma propaganda na Exame desta semana. E olha que acho que o público da Exame não é o mesmo público do SBT.
Gastar dinheiro em propaganda para atingir pessoas que não representam seu público demonstra que o objetivo principal da propaganda não é aumentar a audiência do SBT mas, sim, puxar o saco de Lula.
Refletindo sobre isto me veio à mente a resposta que Silvio Santos deu numa entrevista em 1987 (posso estar enganado em relação ao ano). Não lembro textualmente de suas palavras, pois já são mais de 20 anos, mas lembro do conteúdo.
A pergunta era algo como: “o senhor não tem medo que o Brasil possa se transformar num país comunista?”.
A resposta, em palavras não textuais, dizia: “se amanhã de manhã eu acordar e me informarem que o comunismo tomou o poder no Brasil eu vou perguntar quem é o novo líder, vou me aproximar do sujeito, e vou descobrir um jeito de continuar me dando bem, mesmo no comunismo”.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Paradoxo
O mundo é um lugar muito doido.
Vejam os esquerdistas, de tempos em tempo fazem um expurgo e mandam os companheiros para o paredão. Os fuzilados são substituídos por novos companheiros, os quais têm apenas uma certeza – sua hora chegará. Mas mesmo assim, aceitam os cargos.
No livro Código da Vida, de Saulo Ramos, é possível ver como Fidel Castro deixou todas as pistas possíveis para que o exército Boliviano localizasse e matasse Che Guevara na selva. Companheirão.
Nós, conservadores, não agimos assim. Podemos até ter desentendimentos, romper relações, mas não enviamos nossos amigos para o paredão.
Eles matam os companheiros, nós não matamos.
Mas enquanto vivos, a situação é completamente oposta.
Um esquerdista nunca abandona um companheiro. Não faltou abrigo para os esquerdistas que deixaram o Brasil durante o regime militar. O governo do personagem de ficção Presidente Lula arrumou vaga para toda a companheirada. Tarso Genro prefere comprometer as relações internacionais do Brasil, a ter que enviar para a prisão o companheiro Cesare Battisti. Aliás, enquanto estava solto no Brasil, Cesare Battisti recebia 9.000 euros de mesada dos companheiros da Europa, para viver confortavelmente. Agora que está preso, companheiros pagam seus advogados. O padre Medina das FARC veio morar no Brasil para pregar a revolução. O governo Lula não teve dúvida, arrumou uma boca estatal para a companheira do padre.
E nós, conservadores, como agimos?
Um símbolo do pensamento conservador é Olavo de Carvalho. Podemos concordar ou discordar do que ele escreve, mas trata-se de um símbolo, sem dúvida.
Alguém envia mesada de 9.000 euros para ele?
Não, Olavo é condenado a viver fazendo apelos por doações em seu site, para que possa continuar vivendo e produzindo textos. Abandonado.
Eles se matam entre si, nós não nos matamos.
Nós abandonamos os nossos, eles não abandonam os deles.
Vejam os esquerdistas, de tempos em tempo fazem um expurgo e mandam os companheiros para o paredão. Os fuzilados são substituídos por novos companheiros, os quais têm apenas uma certeza – sua hora chegará. Mas mesmo assim, aceitam os cargos.
No livro Código da Vida, de Saulo Ramos, é possível ver como Fidel Castro deixou todas as pistas possíveis para que o exército Boliviano localizasse e matasse Che Guevara na selva. Companheirão.
Nós, conservadores, não agimos assim. Podemos até ter desentendimentos, romper relações, mas não enviamos nossos amigos para o paredão.
Eles matam os companheiros, nós não matamos.
Mas enquanto vivos, a situação é completamente oposta.
Um esquerdista nunca abandona um companheiro. Não faltou abrigo para os esquerdistas que deixaram o Brasil durante o regime militar. O governo do personagem de ficção Presidente Lula arrumou vaga para toda a companheirada. Tarso Genro prefere comprometer as relações internacionais do Brasil, a ter que enviar para a prisão o companheiro Cesare Battisti. Aliás, enquanto estava solto no Brasil, Cesare Battisti recebia 9.000 euros de mesada dos companheiros da Europa, para viver confortavelmente. Agora que está preso, companheiros pagam seus advogados. O padre Medina das FARC veio morar no Brasil para pregar a revolução. O governo Lula não teve dúvida, arrumou uma boca estatal para a companheira do padre.
E nós, conservadores, como agimos?
Um símbolo do pensamento conservador é Olavo de Carvalho. Podemos concordar ou discordar do que ele escreve, mas trata-se de um símbolo, sem dúvida.
Alguém envia mesada de 9.000 euros para ele?
Não, Olavo é condenado a viver fazendo apelos por doações em seu site, para que possa continuar vivendo e produzindo textos. Abandonado.
Eles se matam entre si, nós não nos matamos.
Nós abandonamos os nossos, eles não abandonam os deles.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Revolucionário é ser conservador
Arnaldo Jabor iniciou sua carreira de comentarista em meados dos anos 90, em virtude de dificuldades financeiras, conforme consta no livro 3.000 Dias no Bunker.
Revelou-se uma grata surpresa, inteligente, irônico, era sempre bom ler ou ouvir Jabor.
Veio a era Lula e Jabor permaneceu com uma das exceções inteligentes na imprensa.
Ocorre que a era Lula, era da ficção misturada com realidade, transformou muito a imprensa, para pior. Jabor se segurou, segurou, mas decidiu aderir. Se não escancaradamente ao Lulismo, pelo menos ao bobajol que atualmente domina o país.
E para recuperar o terreno perdido, está se esforçando, produzindo bobagem em cima de bobagem.
Hoje pela manhã, na CBN, ele falou sobre questões que envolvem a Igreja Católica, sobre as quais não possuo conhecimento suficiente para escrever, mas, de quebra, aproveitou para falar mal dos conservadores e, por tabela, elogiar os reformadores.
Como seria o mundo se fosse entregue a pessoas como Jabor? Não quero nem imaginar.
Jabor, ser reformador, transgressor é fácil. Qualquer animal da natureza é transgressor – anda pelado, faz sexo com quem quiser, e só respeita a lei do mais forte. Talvez esta seja a sociedade ideal para Jabor – a selva.
Revolucionário é ser conservador, porquê para criar e respeitar regras é preciso sair da selva e aderir à civilização.
Revelou-se uma grata surpresa, inteligente, irônico, era sempre bom ler ou ouvir Jabor.
Veio a era Lula e Jabor permaneceu com uma das exceções inteligentes na imprensa.
Ocorre que a era Lula, era da ficção misturada com realidade, transformou muito a imprensa, para pior. Jabor se segurou, segurou, mas decidiu aderir. Se não escancaradamente ao Lulismo, pelo menos ao bobajol que atualmente domina o país.
E para recuperar o terreno perdido, está se esforçando, produzindo bobagem em cima de bobagem.
Hoje pela manhã, na CBN, ele falou sobre questões que envolvem a Igreja Católica, sobre as quais não possuo conhecimento suficiente para escrever, mas, de quebra, aproveitou para falar mal dos conservadores e, por tabela, elogiar os reformadores.
Como seria o mundo se fosse entregue a pessoas como Jabor? Não quero nem imaginar.
Jabor, ser reformador, transgressor é fácil. Qualquer animal da natureza é transgressor – anda pelado, faz sexo com quem quiser, e só respeita a lei do mais forte. Talvez esta seja a sociedade ideal para Jabor – a selva.
Revolucionário é ser conservador, porquê para criar e respeitar regras é preciso sair da selva e aderir à civilização.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Um jornalista não gostou
Um jornalista não gostou do teor de um comentário que postei no blog do Reinaldo Azevedo, que foi menos pesado do que o post abaixo. Tal jornalista falava de algumas ratazanas existentes na profissão, mas que os bons jornalistas levarão a profissão adiante. E que ele tem orgulho da profissão.
Acredito sim que ainda haja bons jornalistas (Reinaldo Azevedo é um dêles), e espero que você (comentarista do meu comentário) esteja certo, que os bons prevaleçam ao final.
Quando escrevo, falo sobre a média da profissão. E os bons atualmente não têm força nem para definir a linha editorial dos seus veículos. Vejamos:
Se uma notícia for mais ou menos verdade, mas for favorável a Lula, ganhará manchete. Se uma notícia for verdade, mas for muito desfavorável a Lula, será ignorada por parte da imprensa, e outra parte a colocará em meio a assuntos irrelevantes, sem destaque.
Se uma notícia for mais ou menos verdade, mas for favorável a Obama, ganhará manchete. Se uma notícia for verdade, mas desfavorável a Obama, será ignorada aqui no Brasil.
Se uma notícia for mentira, mas favorável ao Hamas, ganhará manchete no Brasil. Se for verdade, mas favorável a Israel, será ignorada no Brasil, ou publicada entre as irrelevâncias.
Uma imprensa dessas não merece meu respeito.
Acredito sim que ainda haja bons jornalistas (Reinaldo Azevedo é um dêles), e espero que você (comentarista do meu comentário) esteja certo, que os bons prevaleçam ao final.
Quando escrevo, falo sobre a média da profissão. E os bons atualmente não têm força nem para definir a linha editorial dos seus veículos. Vejamos:
Se uma notícia for mais ou menos verdade, mas for favorável a Lula, ganhará manchete. Se uma notícia for verdade, mas for muito desfavorável a Lula, será ignorada por parte da imprensa, e outra parte a colocará em meio a assuntos irrelevantes, sem destaque.
Se uma notícia for mais ou menos verdade, mas for favorável a Obama, ganhará manchete. Se uma notícia for verdade, mas desfavorável a Obama, será ignorada aqui no Brasil.
Se uma notícia for mentira, mas favorável ao Hamas, ganhará manchete no Brasil. Se for verdade, mas favorável a Israel, será ignorada no Brasil, ou publicada entre as irrelevâncias.
Uma imprensa dessas não merece meu respeito.
Profissão em extinção
A tecnologia vai eliminado profissões como nunca antes na história deste planeta.
Atividades que estávamos acostumados a conviver ou realizar vão desaparecendo, e sendo substituídas por máquinas, computadores, internet. Em tese tudo o que não precisa de criatividade humana pode ser realizado por máquinas/computadores.
É preocupante. Já imagino o dia em que um computador tomará o meu lugar aqui no escritório.
Mas antes que a minha profissão acabe, outra profissão já optou pela auto-extinção no Brasil – a profissão de jornalista. E não tem nada a ver com tecnologia.
Os jornalistas embarcaram com tudo no folhetim ficcional do personagem Presidente Lula. Deixaram de ser jornalistas e se transformaram em atores coadjuvantes, cujo tarefa se resume a noticiar os feitos do ator principal.
Se um dia o personagem deixar o poder, e acabar o folhetim, a profissão de jornalista terá que ser reinventada. Do zero.
Atividades que estávamos acostumados a conviver ou realizar vão desaparecendo, e sendo substituídas por máquinas, computadores, internet. Em tese tudo o que não precisa de criatividade humana pode ser realizado por máquinas/computadores.
É preocupante. Já imagino o dia em que um computador tomará o meu lugar aqui no escritório.
Mas antes que a minha profissão acabe, outra profissão já optou pela auto-extinção no Brasil – a profissão de jornalista. E não tem nada a ver com tecnologia.
Os jornalistas embarcaram com tudo no folhetim ficcional do personagem Presidente Lula. Deixaram de ser jornalistas e se transformaram em atores coadjuvantes, cujo tarefa se resume a noticiar os feitos do ator principal.
Se um dia o personagem deixar o poder, e acabar o folhetim, a profissão de jornalista terá que ser reinventada. Do zero.
Semelhança
Leio que acessores de Obama estão caindo como moscas em função de corrupção, de problemas tributários não explicados, etc. Até o governador de Illinois já sofreu impeachment depois que Obama foi eleito.
Me lembra um outro país, ao sul do equador, onde acessores também caem como moscas, mas o chefe nunca sabe de nada.
Me lembra um outro país, ao sul do equador, onde acessores também caem como moscas, mas o chefe nunca sabe de nada.
Silvio Santos já tentou
No post abaixo escrevo que o Brasil conseguiu um feito inédito - juntar ficção e realidade. Juntou o personagem de ficção Lula à realidade do cargo de presidente da república. E com isso conseguiu o folhetim perfeito.
Isto havia sido tentado antes. Em 1989 o personagem de ficção Silvio Santos, criado pelo empresário Senor Abravanel, se candidatou à presidência da República. Na época sua candidatura foi anulada pelo judiciário com voto decisivo do Ministro Francisco Rezek. Com o personagem Silvio Santos fora da corrida, Collor venceu, e premiou Francisco Rezek com o cargo de Ministro das Relações Exteriores.
Isto havia sido tentado antes. Em 1989 o personagem de ficção Silvio Santos, criado pelo empresário Senor Abravanel, se candidatou à presidência da República. Na época sua candidatura foi anulada pelo judiciário com voto decisivo do Ministro Francisco Rezek. Com o personagem Silvio Santos fora da corrida, Collor venceu, e premiou Francisco Rezek com o cargo de Ministro das Relações Exteriores.
Lula é um fenômeno de mídia
Respeito profundamente as opiniões de Reinaldo Azevedo. Sou admirador mesmo. Houvesse uma meia-dúzia de “reinaldos” e o Brasil já seria um país melhor.
Em seu blog hoje Reinaldo diz que erram os que afirmam que Lula é um fenômeno de mídia. Com todo o respeito, vou me permitir discordar.
Lula é um fenômeno de mídia, e o é porque o Lula que vemos na televisão é um personagem de ficção. Personagem este cuidadosamente construído desde o final da década de 1970, mas mesmo assim, de ficção. Só existe na mídia, e a mídia o alimenta, e se alimenta dele, numa espécie de simbiose.
É como um mocinho de filme de faroeste, valente, que enfrenta todos os inimigos em nome da justiça, ou como um herói de romance pelo qual nos apaixonamos. Só existem na tela ou na página do livro.
O caso de Lula é único porque misturou ficção com realidade. Nos EUA havia uma série de televisão de sucesso chamada The West Wing. Nela o ator Martin Sheen interpretava com muito realismo o papel de presidente. Muitos espectadores, encantados com sua justiça e heroísmo, deveriam até imaginar – “ah, se ele fosse mesmo o presidente”.
O Brasil foi além dos EUA. Juntou num só programa a ficção com o reality show. O nosso Martin Sheen efetivamente assumiu o cargo de presidente da república. E todo o dia a televisão e os jornais nos mostram as suas aventuras. É como uma novela de oito anos, ou mais, mais longa que O Direito de Nascer....
Como num bom folhetim, tudo precisa de dinâmica, os assuntos não podem cansar. Então Lula está sempre se movimentando, sempre viajando, e sempre anunciando suas ações, que nunca passam de anúncios. O herói vai catalisando todos os sucessos, e ao mesmo tempo afastando de si todos os fracassos. O personagem presidente Lula só acerta, só pensa no bem do próximo. Quando há um erro é culpa dos outros e ele não sabia de nada. Anuncia a transposição do São Francisco (como diz Reinaldo). Aí o assunto cansa, a audiência começa a cair, e logo Lula anuncia o PAC. Aí o assunto cansa, a audiência começa a cair, e Lula anuncia o pré-sal. Aí o assunto cansa, a audiência começa a cair, e Lula anuncia o PAC de novo, e assim infinitamente.
A massa, encantada, assiste diariamente a este folhetim sem perceber que está assistindo ... um folhetim. Fantástico. Nunca um autor ou diretor da Globo teve uma idéia tão genial.
Mas para concluir este texto, e reiterar porque eu me incluo entre os que afirmam que Lula é um fenômeno de mídia – porque é um personagem, e como personagem não possui existência real, substância física, sua existência se dá apenas no âmbito da mídia. Como Sinhozinho Malta, Viúva Porcina ou Odorico Paraguassu.
Em seu blog hoje Reinaldo diz que erram os que afirmam que Lula é um fenômeno de mídia. Com todo o respeito, vou me permitir discordar.
Lula é um fenômeno de mídia, e o é porque o Lula que vemos na televisão é um personagem de ficção. Personagem este cuidadosamente construído desde o final da década de 1970, mas mesmo assim, de ficção. Só existe na mídia, e a mídia o alimenta, e se alimenta dele, numa espécie de simbiose.
É como um mocinho de filme de faroeste, valente, que enfrenta todos os inimigos em nome da justiça, ou como um herói de romance pelo qual nos apaixonamos. Só existem na tela ou na página do livro.
O caso de Lula é único porque misturou ficção com realidade. Nos EUA havia uma série de televisão de sucesso chamada The West Wing. Nela o ator Martin Sheen interpretava com muito realismo o papel de presidente. Muitos espectadores, encantados com sua justiça e heroísmo, deveriam até imaginar – “ah, se ele fosse mesmo o presidente”.
O Brasil foi além dos EUA. Juntou num só programa a ficção com o reality show. O nosso Martin Sheen efetivamente assumiu o cargo de presidente da república. E todo o dia a televisão e os jornais nos mostram as suas aventuras. É como uma novela de oito anos, ou mais, mais longa que O Direito de Nascer....
Como num bom folhetim, tudo precisa de dinâmica, os assuntos não podem cansar. Então Lula está sempre se movimentando, sempre viajando, e sempre anunciando suas ações, que nunca passam de anúncios. O herói vai catalisando todos os sucessos, e ao mesmo tempo afastando de si todos os fracassos. O personagem presidente Lula só acerta, só pensa no bem do próximo. Quando há um erro é culpa dos outros e ele não sabia de nada. Anuncia a transposição do São Francisco (como diz Reinaldo). Aí o assunto cansa, a audiência começa a cair, e logo Lula anuncia o PAC. Aí o assunto cansa, a audiência começa a cair, e Lula anuncia o pré-sal. Aí o assunto cansa, a audiência começa a cair, e Lula anuncia o PAC de novo, e assim infinitamente.
A massa, encantada, assiste diariamente a este folhetim sem perceber que está assistindo ... um folhetim. Fantástico. Nunca um autor ou diretor da Globo teve uma idéia tão genial.
Mas para concluir este texto, e reiterar porque eu me incluo entre os que afirmam que Lula é um fenômeno de mídia – porque é um personagem, e como personagem não possui existência real, substância física, sua existência se dá apenas no âmbito da mídia. Como Sinhozinho Malta, Viúva Porcina ou Odorico Paraguassu.
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