Arnaldo Jabor iniciou sua carreira de comentarista em meados dos anos 90, em virtude de dificuldades financeiras, conforme consta no livro 3.000 Dias no Bunker.
Revelou-se uma grata surpresa, inteligente, irônico, era sempre bom ler ou ouvir Jabor.
Veio a era Lula e Jabor permaneceu com uma das exceções inteligentes na imprensa.
Ocorre que a era Lula, era da ficção misturada com realidade, transformou muito a imprensa, para pior. Jabor se segurou, segurou, mas decidiu aderir. Se não escancaradamente ao Lulismo, pelo menos ao bobajol que atualmente domina o país.
E para recuperar o terreno perdido, está se esforçando, produzindo bobagem em cima de bobagem.
Hoje pela manhã, na CBN, ele falou sobre questões que envolvem a Igreja Católica, sobre as quais não possuo conhecimento suficiente para escrever, mas, de quebra, aproveitou para falar mal dos conservadores e, por tabela, elogiar os reformadores.
Como seria o mundo se fosse entregue a pessoas como Jabor? Não quero nem imaginar.
Jabor, ser reformador, transgressor é fácil. Qualquer animal da natureza é transgressor – anda pelado, faz sexo com quem quiser, e só respeita a lei do mais forte. Talvez esta seja a sociedade ideal para Jabor – a selva.
Revolucionário é ser conservador, porquê para criar e respeitar regras é preciso sair da selva e aderir à civilização.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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O Jabor é um desses intelectuais orgânicos imprescindíveis à causa revolucionária. Com seu jeito característico de cupim, vai detonando a madeira do conservadorismo que, diga-se de passagem, anda macia para os ataques desse espécie de termitídeos. Parece que está em extinção aquela qualidade de madeira que resistia à voracidade dos cupins
ResponderExcluirPois é. Então ele próprio deve usar bastante oléo de péroba para esconder a sua cara de pau. Dêem uma olhada no youtube nos comentários dele a respeito das eleições presidenciais de 2003 proibidos de serem veiculados pelo TSE. Se ele não é cara de pau é pelo menos puxa-saco das elites.
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