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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Paradoxo

O mundo é um lugar muito doido.

Vejam os esquerdistas, de tempos em tempo fazem um expurgo e mandam os companheiros para o paredão. Os fuzilados são substituídos por novos companheiros, os quais têm apenas uma certeza – sua hora chegará. Mas mesmo assim, aceitam os cargos.

No livro Código da Vida, de Saulo Ramos, é possível ver como Fidel Castro deixou todas as pistas possíveis para que o exército Boliviano localizasse e matasse Che Guevara na selva. Companheirão.

Nós, conservadores, não agimos assim. Podemos até ter desentendimentos, romper relações, mas não enviamos nossos amigos para o paredão.

Eles matam os companheiros, nós não matamos.

Mas enquanto vivos, a situação é completamente oposta.

Um esquerdista nunca abandona um companheiro. Não faltou abrigo para os esquerdistas que deixaram o Brasil durante o regime militar. O governo do personagem de ficção Presidente Lula arrumou vaga para toda a companheirada. Tarso Genro prefere comprometer as relações internacionais do Brasil, a ter que enviar para a prisão o companheiro Cesare Battisti. Aliás, enquanto estava solto no Brasil, Cesare Battisti recebia 9.000 euros de mesada dos companheiros da Europa, para viver confortavelmente. Agora que está preso, companheiros pagam seus advogados. O padre Medina das FARC veio morar no Brasil para pregar a revolução. O governo Lula não teve dúvida, arrumou uma boca estatal para a companheira do padre.

E nós, conservadores, como agimos?

Um símbolo do pensamento conservador é Olavo de Carvalho. Podemos concordar ou discordar do que ele escreve, mas trata-se de um símbolo, sem dúvida.

Alguém envia mesada de 9.000 euros para ele?

Não, Olavo é condenado a viver fazendo apelos por doações em seu site, para que possa continuar vivendo e produzindo textos. Abandonado.

Eles se matam entre si, nós não nos matamos.
Nós abandonamos os nossos, eles não abandonam os deles.

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