Faz uns 20 anos que a Folha de São Paulo é um jornal a serviço do PT e do PTismo.
Obviamente, vez por outra sai uma matéria contra os interesses do PT. A primeira denúncia do mensalão foi na Folha. Mas tudo isto com o intuito, aparentemente, de manter uma aura de "jornal isento", de forma a ser mais útil ao PTismo, pois se for definitivamente caracterizada como um Pravda tupiniquim sua credibilidade, e o peso do que afirma, ficaria bastante reduzida.
Como nem todos os leitores são ingênuos, neste período de servilismo ao PTismo a Folha viu sua circulação diária minguar em centenas de milhares de exemplares. De maior jornal do país, ruma para se transformar numa versão diária da revista Carta Capital, que também serve ao PTismo e tem meia-dúzia de leitores.
Agora surge o episódio em que um editorial da Folha tratou o regime militar Brasileiro por "ditabranda". Este fato já foi tratado por vários articulistas.
O interessante é que dois medalhões do PT imeditatamente se revoltaram e mandaram cartas à Folha exigindo a retratação, afinal, faz 20 anos que o jornal está a serviço deles, então, para eles, podem decidir o que o jornal diz e o que não diz.
Pois bem, além de não se retratar, o jornal respondeu com uma áspera crítica aos dois medalhões do PT e isto sim, para mim é o fato novo, estranho, atípico em duas décadas. A resposta áspera aos medalhões do PT é um movimento muito mais relevante do que a expressão "ditabranda".
O que será que aconteceu? Estará a Folha abandonando o servilismo?
Será que a Folha cansou de perder leitores?
Não creio. Acho que foi apenas um lapso que passou desapercebido no processo interno de patrulha.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
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