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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A popularidade e as bombas

O Brasil viveu 21 anos sob regime militar, de 1964 a 1985. Hoje falam daquele período como se tivésse sido uma idade das trevas, um período onde os infiéis eram queimados em fogueiras públicas ou subterrâneas.

Não vou aqui fazer a defesa de ditaduras, mas vamos devagar com o andor.

O período militar representou uma das épocas de maior desenvolvimento para o Brasil. Além disso, havia um norte moral, representado pela figura de um General na presidência da república. Não há notícia de que nenhum General Presidente tenha se locupletado do cargo. Não há notícia de que nenhum familiar de General Presidente tenha ficado rico. Todos os Generais entraram e saíram pobres da presidência da república.

Os valores naquele período eram outros: amor à pátria, desenvolvimento econômico, respeito à autoridade, estudo, aprimoramento, trabalho. Bem diferente do Brasil do século XXI, onde os valores são: esperteza, malandragem, corrupção, assistencialismo, ociosidade.

O governo de Lula e do PT pinta e borda, passa por cima das leis, faz o que quer, ataca quem quer, como se fosse um verdadeiro imperador Luis XIV com três séculos de atraso. A justificativa para isto tudo? A tal popularidade de Lula. É como se a popularidade fosse o salvo conduto para o governante fazer o que bem entende, sem ter a oposição direito de criticá-lo, pois é popular (se é que a oposição no Brasil pretende criticar Lula....). Dilma é uma das que defendem implicitamente esta "tese".

Ora, um dos presidentes mais populares da história do Brasil foi o General Emilio Garrastazu Médici. Fez um excelente trabalho no cargo de presidente, e sua popularidade era recorde de norte a sul no Brasil. E o que faziam os esquerdistas na época, Dilma entre eles? Aceitavam tudo que Médici fazia em função de sua popularidade, como querem nos impor hoje? Não senhores, os esquerdistas ignoravam a popularidade de Médici e de suas medidas e partiam para a luta armada, sequestrando, explodindo bombas e matando gente inocente.

Vejam só como a cintura dos esquerdistas é capaz de movimentos acrobáticos - no passado a popularidade de Médici não servia para justificar nada, e partiram para as bombas e assassinatos. Hoje, quase quarenta anos depois, querem nos empurrar garganta abaixo que devemos nos calar, pois Lula é um presidente popular, e a popularidade justificaria todos os seus atos.

E o pior é que muita gente, a oposição e a imprensa incluídas, acredita nessa conversa mole do PT.

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