Anos atrás estourou a "bomba" na imprensa mundial: "imagens confirmam tortura de presos em Abu Ghraib".
Fui ver as tais fotos. Não sou especialista em prisão nem em torturas, mas as fotos deixavam claro que pelo menos naqueles casos fotografados se tratava de recrutas maluquetes se diverdindo ao fazer malvadezas com os presos. É errado? É. Mas, pelo menos no caso das imagens não era o Estado Americano torturando presos para obter informações. O erro do Estado Americano foi permitir que pessoas sem condições psicológicas para tal função fossem colocadas como carcerários. Deu no que deu.
As fotos eram todas coreografadas. Nunca participei de uma sessão de tortura, mas imagino que em tais sessões ninguém se preocupa em fazer coreografia para a câmera.
A imprensa, obviamente, ignorou esta interpretação. Assim como ignorou a constituição de Honduras ou os foguetes do Hamas. A imprensa, como sabemos, está a serviço daqueles que têm desprezo pela democracia, aversão à liberdade e ódio à economia de mercado.
Mas por que escrevo sobre isto agora?
Porque as imagens divuilgadas sobre o caso Arruda são tão cômicas e coreogrrafadas que fica um grande cheiro de armação no ar. Pessoalmente, não acredito em armação neste caso, acho que o esquema de corrupção existiu mesmo. Mas sempre que vejo imagem coreografada demais fico com uma pontinha de dúvida. A vida real nunca é coreografada.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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