“Barbárie”, “Selvageria”, “Reação imediata e forte”, “guerra”.
Palavras ou expressões ditas ou pensadas por Celso Amorim em situações como a agressão a uma Brasileira na Suíça ou o golpe contra Zelaya em Honduras.
Em ambas as situações a reação de Amorim foi ideológica. Na primeira, a agressão contra a Brasileira, era a chance de criar um fato de ricos (suíços) contra pobres (brasileiros), ou uma situação que demonstraria que a Europa ocidental representa a barbáries, enquanto nós, brasileiros, representamos a civilização. No segundo caso, a vítima era um companheiro bolivariano.
Em ambos os casos Amorim quebrou a cara. No caso da Brasileira as tais agressões não existiram, ela se auto-aplicou os ferimentos. No caso de Zelaya, o golpista era ele.
Aliás, desde o primeiro dia no cargo de chanceler do Brasil Amorim agiu ideologicamente. E até o momento mantém uma performance de 100%. 100% de fracassos...
Na noite da véspera de Natal um grupo de 81 Brasileiros (não apenas 1) foi atacado a golpe de facões por centenas de quilombolas no Suriname. Os informes são desencontrados. O número de Brasileiros agredidos poderia ser maior. Há boatos de mortos, e de que o governo do Suriname teria ocultado os cadáveres para minimizar o problema. Enfim, um verdadeiro horror, que mostra bem como está o estágio de desenvolvimento na civilização neste início de século XXI (aquele que seria o século das viagens inter-galáticas...).
A situação do Suriname representa um conflito de pobres contra pobres. Então, por este lado, não pode ser explorado ideologicamente por Amorim. Pela ideologia bolivariana, pobres são bonzinhos, não fazem maldades. Por outro lado, do lado agressor estão quilombolas. No projeto de implantação da ditadura bolivariana no continente, quilombolas são companheiros úteis. Vejam no caso Brasileiro, onde com a colaboração companheira do judiciário os bolivarianos pretendem acabar com o agronegócio e transferir todas as terras para o MST, para índios e para descendentes de quilombolas.
Então, ideologicamente, o evento é inútil. Pelo contrário, o evento até joga contra convicções bolivarianas. Então, o que faz o governo Brasileiro? Parte com tudo para cima do governo do Suriname, assim como partiu para cima dos governos Suíço e Hondurenho?
Não, o comportamento do governo Brasileiro neste caso pode ser captado através da declaração abaixo, de Amorim:
“No Cairo, o chanceler Celso Amorim foi cauteloso. "Estamos no processo de entender o que se passou. Temos contado com o apoio das autoridades surinamesas e precisamos ver o que acontece no longo prazo. Essas situações são complexas," afirmou. Segundo o chanceler, o presidente Lula "está acompanhando pessoalmente" o assunto. Amorim admitiu que não conhecia o caso específico do Suriname, mas disse que tensões são comuns nessas circunstâncias. "Numa situação em que há comunidades fortes estrangeiras e uma atividade do tipo garimpo, não é a primeira vez que isso acontece", lembrou.“
E a imprensa companheira, como age?
De acordo com as ordens companheiras....
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
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