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sábado, 5 de dezembro de 2009

Napoleão de hospício

O Brasil é como um barco à deriva, que segue ao sabor dos ventos, ou para ao sabor das calmarias. Ao invés de determinar o próprio rumo, permite que seja determinado pelas forças da natureza, ou pelas conjunturas internacionais.

Não assumimos o leme do nosso próprio destino. E não fazemos isto ao não investirmos em educação, infra-estrutura, honestidade, trabalho, estabilidade e racionalidade legislativa, razoabilidade tributária, etc.
As nações que adotam esta postura sucumbem, enquanto nós vamos sobrevivendo, pois somos um gigante de terras e recursos naturais.

Mesmo sem rumo, parece que somos a bola da vez no cenário econômico. E credito isto mais à estupidez dos gringos do que aos nossos méritos. Sim, porque só estúpidos colocam dinheiro numa terra sem lei. Mas os gringos querem colocar seus dólares aqui. Cabe a nós receber a grana e tentar aproveitá-la de forma a fortalecer o nosso desenvolvimento.

Pois é exatamente neste momento que o maluco beleza, digo, que o presidente Lula resolve afrontar o mundo desenvolvido para defender o Irã nuclear.

Lula já foi inofensivo, já foi cômico, engraçado. Aí uns milhões de piadistas acharam que o país era um circo e o elegeram para presidente. Talvez estivessem certos...

Mas uma vez no poder, com a mídia no bolso, Lula perdeu limites. E há apenas dois locais destinados a abrigar seres desprovidos de limites – cadeia ou hospício, nenhum deles aplicável ao presidente mais popular da história deste mundo.

Aqueles por aqui que pensam estão condenados a assistir o espetáculo protagonizado pelo presidente-celebridade-popular-inquestionável no palco dos horrores.

Se a estupidez dos gringos não for infinita, perceberão que o Brasil não é um lugar para ser levado a sério. Pode ser um lugar para se divertir com samba e futebol, mas não para investir.

E mais uma vez o bonde da história seguirá em frente, enquanto permaneceremos na estação.

Mas não há problema. Em 2010 os bolsa-família-dependentes votarão em quem o artista mandar.

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