É provavel que ao final o mal vença. As democracias se diferenciarão entre as mais frágeis, que perecerão antes, e as mais fortes, que sobreviverão um pouco. Mas é provável que o mal vença. Porque o mal não desiste nunca.
Em 1964 o mal nos ameaçou. Houve um esforço gigante à época, que provavelmente nunca mais se repetirá, para livrar-nos do mal. Doce ilusão. O mal continuou trabalhando, na clandestinidade, nas universidades, nas escolas, no operariado, na imprensa, criaram um mito. E já estão quase prontos para tentar o bote novamente. A democracia resistirá? Mesmo que resita, o mal continuará trabalhando, e tentará novamente. Infinitas vezes. A democracia não resistirá para sempre. O mal não desiste nunca.
Agora pela manhã eu lia o jornal El Heraldo de Honduras. Aquele povo acaba de viver uma história épica. Ao tirar o mal da presidência despertaram a ira do resto do planeta. Pequeninos, resistiram, e venceram. Mas estarão dispostos a fazer o mesmo esforço novamente? E novamente? E novamente? O mal não desiste nunca. Li no El Heraldo que os Zelaystas já declaram que vão interromper os protestos de rua. Sua meta agora é trabalhar para vencer as eleições de 2014, mudar a constitução, e implantar o bolivarianismo. O mal não desiste nunca. Já a sociedade não resiste para sempre...
sábado, 5 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário