Vivemos na plenitude a cultura do descartável. Tudo, ou quase, se tornou descartável.
Nossas roupas são descartáveis.
Nossos produtos eletrônicos são descartáveis.
Nossas amizades são descartáveis.
Nossos amores são descartáveis.
Nossos empregos são descartáveis.
Parece até que nossos valores também são descartáveis.
Neste contexto as modas, as "ondas", também são descartáveis. O que é bacana hoje, amanhã já é careta.
Acredito que o que resta disto são pessoas cada vez mais vazias.
Até filmes são descartáveis. Outro dia o estardalhaço era sobre 2012. Agora ninguém mais fala sobre ele, o assunto é Avatar. Até a semana que vem, quando será esqueccido.
Os escândalos também se tornaram descartáveis. Alguém lembra do escândalo do governador Arruda?
Bobagens proferidas em série por Lula também são descartáveis. Ninguém lembra da bobagem de ontem, assim como amanhã ninguém lembrará da bobagem de hoje.
Bons tempos em que havia alguma estabilidade no mundo. Em que se produzia um E o Vento Levou, e 70 anos depois continuava sendo um clássico.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
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